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Tuesday, February 27, 2018

Joãozinho e Zezinho: os padres cantores que desafinam na defesa da CNBB e da Teologia da Libertação.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
Leio aqui uma nota do padre Joãozinho, intitulada “Seguidores ou perseguidores?”, que trata da avalanche de denúncias contra a CNBB, mas sobretudo aponta o dedo para o autor de maior destaque delas, Bernardo Pires Küster.
O padre Joãozinho, curiosamente, é o mesmo que há poucas semanas tentou sem sucesso higienizar e legitimar a Teologia da Libertação diante do espetáculo horrendo que escandalizou o país e o mundo realizado pela militância comunista na 14ª Intereclesial das CEB’s – denúncia feita em mais um trabalho primoroso de Bernardo Küster. Escrevi um comentário a respeito da defesa que o padre Joãozinho fez da nefasta Teologia da Libertação, o simulacro de teologia que é arma de um esquema de poder criminoso para sorrateiramente assaltar a Santa Igreja Católica; no entanto, o mesmo sacerdote que prega a “fraternidade” e a “conversa entre irmãos”, nunca me respondeu [1].
Mas, voltemos à notinha “Seguidores ou perseguidores?”. O padre Joãozinho fala de “ataques orquestrados” contra a Igreja Católica, “de modo especial” contra a CNBB. Hoje em dia, mesmo o católico mais relaxado, sabe perfeitamente que a CNBB não é “a” Igreja. Será possível que um padre não sabe disso? Não vamos tomar pela má-fé. Talvez o Cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, possa ensinar alguma coisinha para o padre Joãozinho: [...] “não devemos nos esquecer que as conferências episcopais não possuem base teológica e não fazem parte da estrutura indispensável da Igreja, assim como querida por Cristo, têm somente uma função prática e concreta” (A fé em crise?”, p. 40). O mesmo Ratzinger, agora como Papa Bento XVI, falou diretamente aos prelados da CNBB, alertando: [...] “a Conferência Episcopal” [...] “deve, porém, evitar de colocar-se como uma realidade paralela ou substitutiva do ministério de cada um dos Bispos, ou seja, não mudando a sua relação com a respectiva igreja particular e com o colégio episcopal, nem constituindo um intermediário entre o Bispo e a Sé de Pedro” [2]. O Cardeal Raymond Burke também é esclarecedor: “a Conferência Episcopal” [...] “pode criar um sentimento de falsa unidade, que consiste em estar sempre de acordo horizontalmente, superficialmente, mas as rachaduras aparecem quando se aborda questões fundamentais” [...] “no Juízo Final, comparecerei diante do Senhor, e não diante da Conferência Episcopal” (Cf. “Esperanza para el mundo”). Para ser mais direto, vamos recordar o saudoso Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, repreendido pela CNBB por denunciar o abortismo comuno-petista – a mesma CNBB que o padre Joãozinho agora defende, e por conta das mesmas denúncias, agora levantadas por Bernardo Küster. Dom Bergonzini afirmou: “A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os Bispos” [3].
Parece suficiente para o padre Joãozinho aprender de uma vez por todas que a CNBB não é “a” Igreja Católica, não é sequer representativa de todos os Bispos e muito menos uma estrutura indispensável da Santa Igreja. E, claro, não é a “Mãe” do padre Joãozinho.
Muito bem. Diante das graves denúncias levantadas por Bernardo Küster, o padre cantor não queria ver o “pau quebrar”, preferia uma conversa a portas fechadas. Não é difícil recolher testemunhos – eu mesmo posso indicar para o padre, se ele tiver interesse em saber – de católicos e grupos que levaram denúncias do mesmo tipo aos seus Bispos e à própria CNBB, sem que qualquer providência fosse tomada. Mas, o padre Joãozinho deveria se atentar para um dado muito importante: as denúncias são de tamanha gravidade que já não dizem respeito somente aos “irmãos” – elas podem ter se tornado caso de justiça e de polícia.
Agora, será que a norma de conduta do padre Joãozinho se aplica a ele mesmo? Por exemplo, ele chamou Bernardo Küster para uma conversa a portas fechadas, entre “irmãos”? Parece que não. Pelo contrário. O padre Joãozinho tratou logo de acusar o vídeo produzido de ser “super e maldosamente” editado, que “coloca algumas inverdades... como se fosse uma gota de veneno”; ele afirma que Bernardo é um “comunicador venenoso nos argumentos e no sotaque”, que “mistura cinismo com ironia”, e até coloca sob suspeita a coragem dele. Ora, o padre Joãozinho faz todas essas acusações, mas não aponta uma só das “inverdades” do vídeo ou um único argumento “venenoso”. Ele não apresenta nada, nada, nada. Não me vem à mente outra coisa senão a estratégia leninista: “xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”. É uma atitude tão baixa que, sem uma única contestação objetiva, a nota do padre Joãozinho torna-se insulto gratuito, uma peça para manchar reputações.
Enfim, é escabroso ver um padre que, como todo católico, tem um compromisso com a Verdade, tentar - no mínimo - mantê-la a portas fechadas. O vídeo produzido por Bernardo Küster apresenta um amontoado de provas, documentos, os próprios agentes confessando as suas iniciativas e ações. Diante disso, o padre Joãozinho diz: “não” – e acusa. Não tem jeito, padre, está exposto, para que qualquer um possa ver com os próprios olhos.  
II.
Primeiro o padre Joãozinho, agora o padre Zezinho, que trata do vídeo em que Bernardo Pires Küster apresenta graves denúncias contra a CNBB [4].
Não pretendo sugerir nenhuma reação, mas me parece que, todo aquele que assistiu com atenção ao vídeo do Bernardo, ao ler a nota do padre, acaba se perguntando: “do que o padre está falando?” É uma coisa escabrosa. O padre Zezinho afirma que Bernardo “não está aceitando a liderança dos bispos da CNBB” e que, milhares de leigos, seduzidos pelo seu “discurso bem articulado”, o aceitam como “nova liderança”, caminhando todos para uma “cisão”, pois “os bispos da CNBB não lhes servem e não mais o representam” [5]. É a mesma conversa mole de que a CNBB representa todos os Bispos do Brasil e que a Conferência seria a própria Igreja Católica. Uma mentira, sim, mentira, pois não é mais concebível que um padre, e um padre que no texto diz estar dando a sua “catequese”, não saiba disso; uma mentira que pode ser desmascarada por autênticos pronunciamentos catequéticos de Bispos, Cardeais e do Papa [6].
Agora, santa paciência... Onde o padre Zezinho viu Bernardo Küster autoproclamar-se “novo líder leigo” e manifestar minimamente a pretensão de substituir a “liderança” dos Bispos ou da CNBB? Será que o padre assistiu ao mesmo vídeo que eu? Porque, no que eu assisti, o próprio Bernardo faz questão de alertar que não está acusando todos os Bispos da CNBB.
E mais. E aqui um elemento importante. O padre Zezinho analisa todo um contexto em termos de “esquerda” e “direita”. Uma análise que dá margem para a especulação de que ela seja produto de uma mente já contaminada pela “politização da fé” – sintoma que o padre Zezinho já manifestou em outra oportunidade, na qual tentou desacreditar as denúncias contra o assalto promovido pelos comunistas e seus “apóstolos” da Teologia da Libertação dentro da Igreja [7]. Ora, um molequinho que frequenta o catecismo para a primeira Comunhão, e que assiste ao vídeo do Bernardo Küster, é capaz de perceber que as denúncias ali não foram apresentadas para simplesmente condenar a “esquerda” e exigir dos Bispos posições de “direita” – como supõe o padre Zezinho. As denúncias foram apresentadas para exigir da CNBB fidelidade à Santa Igreja Católica. Ponto.    
É isso. No mais, o leitor que tente descobrir sobre o que o padre Zezinho está falando.
ANEXO.
O contexto das denúncias contra a militância comunista na recente 14ª Intereclesial das CEB’s tem gerado várias reações. Uma delas é a do padre Joãozinho, que parece tentar resguardar a Teologia da Libertação – um simulacro de teologia criado para enganar os católicos, perverter o Evangelho e assaltar sorrateiramente a Santa Igreja, promovendo dentro Dela o criminoso esquema de poder comunista [8].
A fundamentação do padre Joãozinho é em certos pontos pertinente. Ele cita a Carta de São João Paulo II aos Bispos da CNBB, na qual o Pontífice enaltece a “necessidade” e “utilidade” de uma certa “teologia da libertação”, uma em que as suas elaborações sejam “CONSONANTES e COERENTES com os ENSINAMENTOS DO EVANGELHO, da TRADIÇÃO VIVA e do PERENE MAGISTÉRIO DA IGREJA”, que deve estar em “estreita conexão” com a “REFLEXÃO TEOLÓGICA INICIADA COM OS GRANDES PADRES E DOUTORES, COM O MAGISTÉRIO ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO”. Ele cita os documentos da Congregação para a Doutrina da Fé: o “Libertatis nuntius”, de 1985, e que desmonta a Teologia da Libertação; e o “Libertatis conscientia”, de 1986, que aborda a “liberdade cristã e a libertação” – lançando as bases para a elaboração do que seria uma legítima Teologia da Libertação, e que o padre Joãozinho coloca “para todos os efeitos a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO oficial da Igreja”.
O padre menciona inclusive as correções feitas pelo chamado “pai” da Teologia da Libertação, Gustavo Gutierrez, em sua obra. Porém, um parêntese: as tais “correções” estão limitadas a uma introdução ao livro; mas o conteúdo essencial permanece praticamente o mesmo, inclusive o elogio à análise marxista – no mais, ele amplia a perspectiva de “libertação” para a teologia negra, feminista, indigenista, etc., e que, não é preciso muito para perceber, escondem as metamorfoses do chamado “marxismo cultural”.
Retomando, o padre Joãozinho reformula até mesmo o slogan da Teologia da Libertação – “opção preferencial pelos pobres” -, colocando “pobre” no singular para determinar a centralidade de Jesus, pois ele é o “pobre”, uma vez que se trata de uma opção teológica, não sociológica.
Muito bem. É preciso, contudo, fazer uma pergunta bastante simples: é esta a Teologia da Libertação – aparentemente purificada de sua base marxista e sócio-política – que é “pregada” nas CEB’s? Resposta: claro que não! Trata-se do mesmo simulacro de teologia criado para ser arma na luta – luta! – pelo poder.
O esforço de sustentar a Teologia da Libertação na base de reformulações conceituais incorre no erro de tomá-la como uma legítima elaboração intelectual. Não! A Teologia da Libertação é antes de tudo um movimento de agentes políticos comprometidos com um ideal de poder. Tanto que os militantes e os seus pastores comunistas não estão nem aí para as reformulações do padre Joãozinho ou as “purificações” do Vaticano. O que interessa mesmo é a única, autêntica – e comunista - Teologia da Libertação.
REFERÊNCIAS.
[1]. O comentário segue como ANEXO. Link para o original [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/969868949828384] e publicação “CEB’s: mais uma Intereclesial comunista”, XVI [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/cebs-mais-uma-intereclesial-comunista.html].
[2] Cf. “Discurso do Papa Bento XVI aos prelados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Regional Centro Oeste) em visita ‘ad limina apostolorum’”, 15 de novembro de 2010 [https://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2010/november/documents/hf_ben-xvi_spe_20101115_ad-limina-brasile.html].
[3]. Cf. “Bispo de Guarulhos diz que não recuará em mobilização contra Dilma”. Folha de São Paulo, 23 de julho de 2010 [http://www1.folha.uol.com.br/poder/2010/07/771435-bispo-de-guarulhos-diz-que-nao-recuara-em-mobilizacao-contra-dilma.shtml].
[5]. Idem.

Sunday, February 25, 2018

A CNBB e a desastrada tentativa de explicar o injustificável.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
Em “nota de esclarecimento sobre a utilização de recursos do Fundo Nacional de Solidariedade”, a CNBB tenta explicar que “não financiou projeto algum de ‘ONGs abortistas’” [1].
A Conferência dos Bispos afirma que recursos do Fundo não foram destinados para a ABONG – uma associação abortista –, mas para a “Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil”. No entanto, a própria CNBB aponta que a “Plataforma” indicou a ABONG, como uma de suas entidades signatárias, para o recebimento dos recursos. Não é preciso fazer muito esforço para concluir que, se a ABONG foi indicada, é porque tem protagonismo na “Plataforma” – protagonismo exibido no lançamento do Marco Regulatório sancionado pela ex-Presidente da República, a abortista Dilma Rousseff [2], e agora no registro do “Fundo Nacional de Solidariedade” da CNBB.
Contudo, mais que conclusão, é possível ir para a verificação objetiva, constatando no próprio site da Plataforma que a ABONG integra o seu comitê principal, e na companhia do MST – da gangue de guerrilha comuno-petista do Foro de São Paulo [3]. Uma pergunta simplesmente retórica: é este mesmo comitê que irá administrar os R$ 40.500,00 da Campanha da Fraternidade 2017, repassados pela CNBB?
Ademais. Uma vez que o “Marco Regulatório” trata da participação de ONG’s que supostamente representariam a “sociedade civil” na promoção de políticas públicas, não é difícil imaginar o tipo de política pública que certamente irá propor uma de suas “protagonistas” e integrantes – a ABONG - que afirma abertamente querer a “legalização do aborto” [4].
Enfim, vamos encurtar a conversa. O mero vínculo com uma associação abortista é por si só abominável. Fato é que os sindicalistas da CNBB foram pegos com as calças nas mãos e agora estão pelados tentando explicar o injustificável: o repasse do dinheiro suado dos católicos de bom coração para organizações que contrariam os princípios da Santa Igreja, comprometidos com o aborto, com o assassinato de crianças inocentes, e com o terrorismo comunista.
II.
A CNBB publicou no seu site uma matéria sobre as chamadas “fake news”, considerando que “tem sido vítima de frequentes boatos, manipulações da informação e notícias truncadas” [5].
Para orientar os católicos, a Conferência dos Bispos chama a atenção para uma das características das tais “notícias falsas”: “boa parte da produção deste conteúdo é de baixa qualidade” [6].
Ora, não consta que a estética e a aparência exterior sejam critérios de avaliação da veracidade de uma informação. Uma alegação dessas seria no mínimo estranha, considerando a Verdade que nasceu em um estábulo ou que, espancada, colocou-se diante do juiz romano que indagou: “Que é a verdade?” (Jo. 18, 38). Uma alegação realmente estranha para uma entidade que tem o dever de proclamar e defender essa mesma Verdade.
E mais. Com o seu critério estético, a CNBB denuncia “alguns sites, blogs e canais de vídeos”, mas com o mesmo critério parece desprezar todos aqueles jornaizinhos paroquianos, que pecam na sua apresentação, que são de “baixa qualidade” realmente, mas carregam a Verdade não só no propósito da Evangelização, também no da proteção e defesa da Santa Igreja Católica contra os seus inimigos – o que dizer da modesta e precária revista de São Maximiliano Maria Kolbe, “O Cavaleiro da Imaculada”, que denunciava as tramas e maquinações da seita satânica da Maçonaria? Maximiliano Kolbe, o simples frade franciscano que é o patrono da imprensa.
Para concluir, é interessante observar que a CNBB cita como exemplo de “fake news” uma suposta “modificação” na fala do presidente da Conferência sobre as eleições deste ano – fato de segundo plano e que qualquer bobalhão pode analisar e tirar as suas próprias conclusões. No entanto, a CNBB não menciona como “fake news” aquilo que realmente chamou a atenção e escandalizou os católicos: o repasse de recursos da Campanha da Fraternidade para organizações abortistas e quadrilhas comunistas. A CNBB reservou este vínculo abominável para uma “nota de esclarecimento”, na qual tenta explicar o injustificável e termina sendo uma confissão pública de que a Conferência tem mesmo vínculos com grupos abortistas e gangues comunistas [7].
III.
Trata-se de uma curiosidade. Uma das denúncias – entre inúmeras outras - que sempre pesou contra o MST é o fato de que o grupo de guerrilha comunista estrategicamente não tem personalidade jurídica. Com isso, os sem-terra conseguem inibir - ou dificultar – as demandas judiciais que cobram a responsabilização do movimento por suas iniciativas e ações. Por exemplo, o emprego de recursos públicos em atividades criminosas.
Muito bem. Na “nota de esclarecimento sobre a utilização de recursos do Fundo Nacional de Solidariedade”, a CNBB afirma que a ABONG – uma associação abortista - aparece nos seus registros somente por que a “Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil” não possui CNPJ, isto é, não tem personalidade jurídica. Por causa disso, a Plataforma recorre a entidades signatárias, no caso a ABONG, “para assinar a parceria com o Fundo Nacional de Solidariedade”. A CNBB, então, conclui: “O financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG” [8].
E aqui vem a curiosidade inicial: por que a Plataforma, assim como o MST, não tem personalidade jurídica? No caso de uma ação judicial, - por exemplo, um católico indignado, que queira a sua doação de volta, entendendo que ela foi empregada contra a Santa Igreja - quem vai responder pelo dinheiro que a CNBB repassou para a Plataforma?
Por fim, mais um dado na equação: o MST, o movimento comunista dos sem-terra que também não tem personalidade jurídica, é membro – junto com a ABONG – do comitê principal da “Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil” [9].
No intuito de se explicar, a CNBB parece se complicar cada vez mais [10].
REFERÊNCIAS.
[4]. Cf. Idem.
[5]. Cf. “Fala de presidente da CNBB é alvo de falsas notícias”. CNBB, 21 de fevereiro de 2018 [http://cnbb.net.br/fala-de-presidente-da-cnbb-e-alvo-de-falsas-noticias/].
[6]. Idem.

Sunday, February 18, 2018

Campanha da Fraternidade 2018: mais uma iniciativa de “inspiração” comunista da CNBB.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
A CNBB promoveu hoje a abertura oficial da Campanha da Fraternidade. Não é segredo para mais ninguém que, ao longo dos anos, a Conferência dos Bispos e suas campanhas têm sido uma base de promoção das bandeiras comunistas e, claro, dos seus grupos e agentes políticos. A Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é “fraternidade e superação da violência”, permanece fiel à regra.
Na coletiva de imprensa, estavam na mesa principal a presidente do STF, a ministra Carmén Lúcia, e o deputado federal Alessandro Molon, o ex-petista que faz sua carreira política enganando os católicos com os embustes da Teologia da Libertação e disfarçando o seu coração vermelho com o verde do partido de Marina Silva, a destrambelhada “rainha da selva” que também é ex-PT.
A respeito das eleições deste ano, o presidente da CNBB, o Cardeal Sérgio da Rocha, observou: “É lamentável que se apresente soluções para superar a violência recorrendo a mais violência. A Igreja, é claro, nessas eleições, como sempre faz, estará orientando os próprios eleitores, mas ajudando a formar consciência. Nós queremos candidatos comprometidos com a justiça social e a paz. Não [queremos] candidatos que promovam ainda mais a violência” [1]. Embora com aparência de neutralidade, trata-se de uma declaração óbvia contra Jair Bolsonaro, que pretende facilitar o porte de armas.
Bom, não custa lembrar que a CNBB não é “A” Igreja Católica, e não tem entre as suas atribuições a autoridade para representá-La em questões políticas. No Brasil, o que se tem visto, há tempos, é justamente o contrário, uma Conferência de Bispos que engana os católicos e trai a Santa Igreja para favorecer as tramas políticas comunistas. Portanto, continue cumprindo o seu dever de ir à Santa Missa, mas não apoie, não dê o seu precioso e suado dinheiro para mais esta Campanha da Fraternidade. A Santa Igreja não é contra o porte de armas [2]. Já a causa pacifista da “paz” – com desarmamento, correntes de mãos dadas e pombas brancas – conta há anos com o suporte e o patrocínio dos comunistas [3].
II.
Padres apresentam a autêntica posição da Santa Igreja Católica sobre a “legítima defesa” e deixam à mostra a falsidade da Campanha da Fraternidade 2018 e do pacifismo desarmamentista da CNBB, pregado sob a inspiração do Marxismo e do Comunismo.
Assista.
(*) Programa Ecclesiae, Rede Século 21.
III.
O PAPA PAULO VI CONTRA O PACIFISMO DESARMAMENTISTA DA CNBB E DE SUA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018.
[...] “a Paz não pode basear-se numa falsa retórica de palavras, bem aceites, em geral, porque correspondem às profundas e genuínas aspirações dos homens, mas que podem também servir, e infelizmente algumas vezes já serviram; para dissimular o vazio de um verdadeiro espírito e de reais intenções de Paz, quando não até, PARA ENCOBRIR SENTIMENTOS E AÇÕES DE OPRESSÃO, ou INTERESSES PARTIDÁRIOS”. [...] “Não, PAZ NÃO É PACIFISMO”.
Papa Paulo VI, 01 de janeiro de 1968, “Dia Mundial da Paz”.
IV.
“O que deveria ser a Campanha da Fraternidade 2018”.
Bernardo Pires Küster.
V.
“Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt. 7, 16). Trata-se de um critério precioso para avaliar o despropósito da Campanha da Fraternidade 2018, da CNBB.
Desde que eu me entendo por gente, e lá se vão mais de três décadas, é predominante a pregação da “paz” com discursos e manifestações tresloucadas com pombas brancas e esparadrapo na boca, um pacifismo com o objetivo de desarmar a população civil.
Quais foram os “frutos” dessa “catequização” que ultrapassa em muito a minha idade? Eles estão aí para quem quiser ver: o aumento monstruoso da criminalidade. Não é apenas o crescimento da bandidagem no bairro, mas um fortalecimento do crime organizado, que tomou não só o controle das armas, mas passou a ter um poder de fogo infinitamente superior ao das forças policiais.
Ora, não por acaso, os maiores pregadores do pacifismo desarmamentista – a turminha que idealiza o “mundo maravilhoso” construído na “paz” comunista - são aliados e sócios das principais facções do país e do continente, do Comando Vermelho, PCC, e das FARC, que domina o mercado das drogas. O bandido é “romantizado”, “vítima da sociedade” – claro, da “luta de classes” marxista –, e os “direitos humanos” do assassino e do estuprador são sacrossantos. Tudo para a construção – não de um “mundo maravilhoso” – mas do Império do Crime Comunista, que conta com as “bençãos” dos seus “apóstolos” da Teologia da Libertação e com a contribuição de campanhas como a que promove agora a CNBB, assaltada pelos mesmos delinquentes para ser transformada em simples organização de apoio. Um Sindicato de Bispos Comunistas comprometido – não com a orientação dos católicos e com a Santa Igreja – mas com um totalitário esquema de poder.
VI.
Que lindeza... Por favor, diga-me se o entusiasmo do PT com a pacifista e desarmamentista Campanha da Fraternidade 2018 é mera “coincidência” ou simples “compatibilidade de ideias”.
A CNBB – que ao longo dos anos parece mais um Sindicato de Bispos Comunistas – arrancou elogios da presidente do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleise Hoffmann, e do seu comparsa de facção criminosa, o também senador Lindbergh Farias.
VII.
No dia 08 de fevereiro, às vésperas do Carnaval, “líderes religiosos” se reuniram com a bancada do PT no senado para discutir a situação do país [4].
Os tais “líderes” fizeram ali a típica “análise de conjuntura” que, todo abobado sabe, trata-se de pregação comunista sobre o contexto político. Para que não reste dúvida a respeito do teor da reunião, estavam lá a mastigada e cuspida tese do “golpe” e a “perseguição” contra o bandido Lula.
O “encontro ecumênico” não poderia ter outro viés, uma vez que foi conduzido sobretudo pelo CONIC, um “Conselho Nacional de Igrejas Cristãs” que tem vasto currículo de militância comuno-petista e raízes na nefasta Teologia da Libertação [5]. Dom Teodoro Mendes Tavares é tesoureiro da entidade e participou da reunião.
A CNBB também é parte do tal Conselho de seitas, e foi representada justamente pelo seu assessor político, o padre Paulo Renato de Campos (Cf. imagem sobreposta). A intervenção dele pode ser assistida em um vídeo do encontro que foi disponibilizado pela página “PT no Senado”, no Facebook [6].
Paulo Renato levantou a bandeira da “ética”. Quem tem boa memória vai se lembrar que foi essa a bandeira com a qual o PT enganou os brasileiros e conquistou o poder. Paulo Renato colocou em pauta a Campanha da Fraternidade 2018 [-25:16], acompanhado do padre Luis Fernando da Silva, que na Secretaria geral da Conferência dos Bispos cuida da própria Campanha da Fraternidade e da – veja só – Evangelização. O “padre” concluiu a sua participação abrindo novamente as portas da CNBB e confessando, na presença da presidente do Partido dos Trabalhadores, que “a senadora Gleise já é de casa” [-23:30].
O alinhamento da Campanha da Fraternidade e da Conferência dos Bispos com as iniciativas políticas comunistas lideradas pelo PT está ai obscenamente exposto. Uma traição monstruosa contra os católicos e contra a Santa Igreja. Só não vê quem não quer e bate o pé.
PS. O “presbítero” Daniel do Amaral, da seita “Presbiteriana Unida”, expõe abertamente o “plano de ação” para este ano eleitoral: “estar resgatando um tipo de pregação política” nas igrejas para combater “um determinado tipo de candidatura” [-29:00]. Uma referência óbvia à candidatura de Jair Bolsonaro, contra quem o presidente da CNBB também se levantou na recente abertura oficial da Campanha da Fraternidade [7].
VIII.
Está aí um autêntico “pregador” da pacifista e desarmamentista Campanha da Fraternidade 2018 da CNBB: João – o “padreco do PT”.
O deputado federal mineiro que engana os católicos com as picaretagens e distorções da Teologia da Libertação; que tem um compromisso “sacramental” maior que o com a Santa Igreja - que ele contraria em todos os seus princípios e orientações – um pacto com o esquema criminoso de poder comunista.  
Para quem ainda não conhece o “padreco do PT” - que mesmo sob impedimento ainda participa de Celebrações Eucarísticas na CNBB ( nota II [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/joao-vida-dupla-improbidade.html]) – leia [8].
IX.
Ora, este “brioso” pacifista bem que poderia se juntar à Campanha da Fraternidade 2018, uma vez que ele prega para os quatro cantos do mundo o mesmo tipo de “paz” idealizado pela CNBB. Ademais, há uma comunhão íntima na “catequização” que há décadas a Conferência dos Bispos promove no Brasil: não foi o seu irmão, o psicopata sanguinário Fidel Castro que disse “a Teologia da Libertação é mais importante para a revolução marxista na América Latina”?
Com a afinidade entre o herdeiro da ditadura cubana e a Campanha da Fraternidade 2018, o lema da campanha da CNBB deveria ser corrigido: “NO COMUNISMO somos todos irmãos”.
X.
Espero que ainda esteja bem fresquinha na memória das pessoas a arruaça comunista que escandalizou o país e o mundo na 14ª Intereclesial das CEB’s, em Londrina [9]. Pois é, o evento grotesco foi patrocinado com o dinheiro da Campanha da Fraternidade de 2017. Dinheiro que a imensa maioria dos católicos doou de bom coração sem fazer a menor ideia de que ele seria empregado para trair a sua Santa Igreja e para financiar as maquinações políticas de uma gangue de comunistas “ungida” por seus “apóstolos” da Teologia da Libertação.
(*) Fonte da imagem. CNBB [http://fns.cnbb.org.br/fundo/informativo/index]. Consultar “Cronograma e projetos aprovados”, 1ª. Reunião. 01/06/2017 [...].
XI.
A CNBB tem o deve de explicar para os católicos por que o dinheiro da Campanha da Fraternidade 2017 – que no tema escabroso dos “biomas brasileiros” incluía também a “defesa da vida” – patrocinou um projeto da Abong, uma associação abortista de ONG’s comprometida com o assassinato em massa de crianças inocentes [10].
É vergonhoso...
(*) Link para a imagem: (*) Fonte da imagem. CNBB [http://fns.cnbb.org.br/fundo/informativo/index]. Consultar “Cronograma e projetos aprovados”, 3ª. Reunião. 22/09/2017 [...].
REFERÊNCIAS.
[2]. Cf. Livro “The Politically Incorrect Guide to Catholicism”, John Zmirak [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/973520566129889].
[3]. Cf. “Crítica do ‘Christian Peace Conference’” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/critica-do-christian-peace-conference.html].
[5]. Cf. “Uma Campanha da Fraternidade fiel à ‘tradição’”. Anexo. “Conselho de seitas defende Dilma” [sobre o CONIC] [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/02/uma-campanha-da-fraternidade-fiel.html].
[6]. Cf. [https://www.facebook.com/PTnoSenado/videos/1575882872489876/]. A intervenção do padre Paulo Renato pode ser assistida a partir do tempo [-26:27].
[8]. BRAGA, Bruno. O "padreco do PT", a ideologia de gênero LGBT-gayzista e o centenário de Fátima" [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/a.190586071090013.1073741828.184797238335563/835568153258465/?type=3&theater]; "João: totalitarismo comuno-globalista da ONU, Teologia da Libertação, sacrilégio, guerrilha comunista e o centenário de Fátima" [http://b-braga.blogspot.com.br/2017/02/joao-totalitarismo-comuno-globalista-da.html]; “Os 'padres' que absolveram Dilma" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/os-padres-que-absolveram-dilma.html]; "João - 'vida dupla', improbidade administrativa e guerrilha rural dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/joao-vida-dupla-improbidade.html]; "CDHM: 'Padre' do PT comanda 'trincheira' comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/cdhm-padre-do-pt-comanda-trincheira.html]; "Mariana: 'movimentos populares' e 'trincheira' comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/mariana-movimentos-populares-e.html].
[9]. Cf. “CEB’s: mais uma Intereclesial comunista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/cebs-mais-uma-intereclesial-comunista.html].
[10]. Sobre a Abong, cf. “Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil” para legalizar o ASSASSINATO DE CRIANÇAS [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/marco-regulatorio-das-organizacoes-da.html].

Sunday, February 11, 2018

CEB’s: mais uma Intereclesial comunista.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
Introdução.
- Vídeos. Bernardo Pires Küster
“PT E A IGREJA – A ‘NOVA’ ESTRATÉGIA DA ESQUERDA”.
A defesa do bandido psicopata do PT: Os parasitas comunistas e a traição contra a Santa Igreja Católica promovida pelos “apóstolos” da nefasta Teologia da Libertação [1].
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“NOVAS EVIDÊNCIAS E ANÁLISE DO PT NA IGREJA”.
Mais um vídeo sobre o 14º Intereclesial de CEB’s, evento realizado pelos parasitas comunistas e traidores da Santa Igreja Católica – com as “bençãos” dos “apóstolos” da nefasta Teologia da Libertação – para salvar o esquema de poder criminoso do PT e do Foro de São Paulo.
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DOSSIÊ FREI BETTO – O “PAPA” DAS CEB’S.
A “estrela” do 14º Interclesial das Comunidades Eclesiais de Base, que escandalizou o Brasil e o mundo por trair a Santa Igreja Católica para enaltecer a ideologia satânica comunista e os seus “ícones” – como Lula.
Frei Betto, terrorista durante o Regime Militar. Um dos fundadores do PT, facção criminosa disfarçada de partido político que saqueou – e continua saqueando – o país. Foi assessor especial do ex-Presidente Luiz Inácio – chefe da quadrilha comuno-petista – e um dos principais articuladores para a criação do Foro de São Paulo, sendo ele mesmo dirigente da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista e que foi beneficiada diretamente pelo assalto promovido pela gangue comuno-petista no Brasil.
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Mais um excelente vídeo da série de denúncias contra a ostensiva militância comunista dentro das CEB’s e da Santa Igreja Católica.
Bernardo Pires Küster, muito obrigado pela menção e, os meus parabéns pelo belo e corajoso trabalho, que tem todo o meu apoio e solidariedade.
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NOTAS.
Bruno Braga.
I.
Leio, no “Portal das CEB’s”, uma nota de “apoio” e “solidariedade” ao Arcebispo de Londrina por conta das denúncias que exibiram para o Brasil e para o mundo o espetáculo comunista grotesco que foi o 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base [2]. Confira a imagem [3].
A nota foi redigida pelo “frei” Gilvander Moreira. Para os que não o conhecem, na foto sobreposta, ele aparece com bonezinho do MST e tudo, e com uma bandeira do movimento como pano de fundo, celebra um ritual em um acampamento da gangue de sem-terra. Gilvander é um famoso agitador da Pastoral da Terra em Minas Gerais, “apóstolo” da Teologia da Libertação que parasita a Santa Igreja para distorcer o Evangelho, enganar os católicos e promover o esquema de poder criminoso comunista [4].
Basta não ser cego para ver que o “Portal das CEB’s” ainda coloca em destaque um artigo do “Frei” Betto, convidado de honra do Intereclesial de traição contra a Igreja Católica. Muito bem. Se os desembargadores do TRF4 demonstraram – novamente – que o ex-Presidente é não só um bandido, mas chefe de uma facção criminosa que saqueou o país, então, “Frei” Betto também precisa ser investigado, pois é amigo íntimo de Lula e foi seu “assessor especial” na Presidência da República. Betto, um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, organização criminosa fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista. 
II.
Para os que ainda suspeitam das denúncias que escandalizaram o mundo, para os que as recusam como farsa ou alucinação, eis aqui o próprio Frei Betto – “estrela” do 14º Intereclesial das CEB’s – confessando ao seu falecido patrão, o psicopata sanguinário Fidel Castro, que as Comunidades Eclesiais de Base seriam ocupadas e, nelas, os católicos seriam enganados com as distorções da Teologia da Libertação para disseminar o esquema de poder criminoso comunista:
"Então, hoje há um número infinito de Comunidades Eclesiais de Base em toda a América Latina; no Brasil existem cerca de 100 mil Comunidades Eclesiais de Base, que são grupos de cristãos, operários, campesinos, marginalizados, nas quais se reúne perto de três milhões de pessoas" [...] "Não é fácil convencer um operário, ou um campesino, de que deve lutar pelo socialismo, mas é muito fácil dizer o seguinte: 'Olha, homem, nós cremos em um só Deus'" [...] "Fidel y la Religión". Conversaciones com Frei Betto. Oficina de Publicaciones del Consejo de Estado: La Havana (1985). pp. 282-283.
III.
Os que criticam as denúncias contra o 14º Intereclesial das CEB’s, ou os que fecham os olhos para um escândalo que está exposto na sua indecência para qualquer um ver – entre eles, padres e Bispo que vergonhosamente afirmam que é tudo mentira e falsidade -, contrariam um alerta dado por um santo da Igreja Católica que, há décadas, já estava ciente do gravíssimo problema criado pela quadrilha comunista no Brasil:
“Ser eclesiais é sua marca original e seu modo de existir e operar. Formam-se em comunidades orgânicas para melhor serem Igreja. E a base a que se referem é de caráter nitidamente ECLESIAL e NÃO SOCIOLÓGICO OU OUTRO. Sublinho também esta eclesialidade porque o perigo de atenuar essa dimensão, se não deixá-la desaparecer em benefício de outras, não é nem irreal nem remoto, antes é sempre atual. É PARTICULARMENTE INSISTENTE O RISCO DE INTROMISSÃO DO POLÍTICO. Esta intromissão pode dar-se na própria gênese e formação das Comunidades, que se congregariam NÃO A PARTIR DE UMA VISÃO DE IGREJA, MAS COM CRITÉRIOS E OBJETIVOS DE IDEOLOGIA POLÍTICA. Tal intromissão porém, pode dar-se também sob a forma de INSTRUMENTALIZAÇÃO POLÍTICA DE COMUNIDADES que haviam nascido em perspectiva eclesial” (os destaques são meus).
SÃO JOÃO PAULO II.
“Mensagem do Papa João Paulo II aos líderes das Comunidades de Base do Brasil”.
IV.
Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, esteve presente na 14ª Intereclesial das CEB’s – evento que escandalizou o Brasil e o mundo por causa da militância ostensiva e obscena em favor do esquema de poder criminoso comunista que assaltou o país [5].
Infelizmente, não fico espantado, uma vez que a gangue comuno-petista atua de forma livre e solta sob os olhos de Dom Geraldo [6]. O padre João – deputado federal da facção PT – inclusive ministra aulas sobre “Fé e Política” em uma parceria com a Arquidiocese de Mariana. Uma tristeza...
De qualquer forma, a participação de Dom Geraldo na grotesca 14ª Intereclesial das CEB’s é uma oportunidade para que, ele, o Bispo responsável pelas almas de um imenso rebanho, explique o grau de comprometimento que tem com a militância comunista.
*
Eis aqui a “delegação” que teria acompanhado o Arcebispo, preparada pelo coordenador arquidiocesano de pastoral, o padre Geraldo Martins – um entusiasta das Comunidades Eclesiais de Base que, além de ostentar sua camiseta das CEB’s em Celebração Eucarística, anunciou a realização da grotesca Intereclesial em Londrina, reivindicando uma “revitalização” dos ninhos da nefasta Teologia da Libertação na “nossa Arquidiocese” (Cf.  “CEBs e pobreza na cidade” [http://www.arqmariana.com.br/noticia/1385/cebs-e-pobreza-na-cidade]).
Os “delegados” devem uma explicação à Arquidiocese e a cada uma de suas regionais sobre a participação e o tipo de compromisso que tiveram com a arruaça promovida pela militância comunista na 14ª Intereclesial das CEB’s. 
 V.
Eis ai, mais uma iniciativa do entusiasta e defensor da escabrosa 14ª Intereclesial das CEB’s [7]. E ele nem esconde ou disfarça. “Frei” Gilvander promove um ritual de catequização comunista, chamado por ele mesmo em seu canal de “celebração da Teologia da Libertação”. Ritual celebrado em Belo Horizonte, em uma “ocupação” de sem-teto que traz o nome do “patrono da educação brasileira” - “Paulo Freire” – o comunista e também apóstolo da Teologia da Libertação responsável por emburrecer gerações e gerações de estudantes e professores. 
Gilvander estava acompanhado do Frei Eustáquio e do padre Paulo Gabriel.
VI.
COMUNIDADES DE BASE ESTÃO SENDO USADAS PARA FIM POLÍTICO, denuncia Bernardo Küster.
- CEB’s: um ninho da nefasta Teologia da Libertação para consagrar o esquema de poder criminoso comunista.
VII.
Um dado importante para compreender não só o recente e escandaloso evento de militância comunista em Londrina (PR) – a 14ª Intereclesial das CEB’s – mas o problema em um nível mais amplo, como o do “Encontro Mundial de Movimentos Populares”, promovido pelo Papa Francisco (*):
CEBs FORAM RESGATADAS POR JORGE MARIO BERGOGLIO, EM 2007, NO DOCUMENTO DE APARECIDA.
[...] “Uma das tônicas de Jorge Mario Bergoglio, em várias de suas posições, ainda enquanto arcebispo de Buenos Aires (em contraponto ao pensamento de muitos prelados), é a de que “a realidade é mais importante do que a ideia,  pois esta não passa de uma interpretação daquela”1. E esse conceito ele quis imprimir no DOCUMENTO DE APARECIDA, cuja publicação acabou sendo autorizada, por Bento XVI, em 29 de junho de 2007, depois de várias alterações feitas no texto original, mudanças estas suprimidas, mas depois retomadas por Bergoglio durante seu pontificado. Por exemplo: A REVALORIZAÇÃO DAS CHAMADAS ‘COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE’, TÃO DEFENDIDAS PELA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, resgatadas pelo Documento de Aparecida: ‘QUEREMOS DECIDIDAMENTE REAFIRMAR E DAR NOVO IMPULSO À VIDA E MISSÃO PROFÉTICA E SANTIFICADORA DAS CEBs”. [...]
Leia: “CEBs foram resgatadas por Jorge Mario Bergoglio, em 2007, no Documento de Aparecida”. Hermes Rodrigues Nery, “Frates in unum”, 01 de fevereiro de 2018 [https://fratresinunum.com/2018/02/01/cebs-foram-resgatadas-por-jorge-mario-bergoglio-em-2007-no-documento-de-aparecida/].
(*) Cf. “Francisco: a cruz, a foice e o martelo” [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/francisco-cruz-foice-e-o-martelo.html].
VIII.
Para os que, diante do escândalo da 14ª Intereclesial das CEB’s, ainda se recusam a reconhecer a relação íntima das Comunidades Eclesiais de Base com a promoção do esquema de poder criminoso comunista do PT e do Foro de São Paulo, eis aqui uma mensagem enviada pelo então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes da 11ª Intereclesial das CEB’s, em 2005. Trata-se de uma autêntica confissão pública:
“Queridos companheiros e companheiras das Comunidades Eclesiais de Base. [...] Compreendo a importância desta reunião, como representantes das raízes das mais populares e mais comprometidas em nosso país. [...] Vocês sabem bem O QUANTO ME SÃO CARAS AS CEB’S, e COMO EU RECONHEÇO O PAPEL QUE AS COMUNIDADES DE BASE DESEMPENHARAM na resistência à ditadura militar, na formação dos Movimentos Populares, em apoio ao movimento sindical e, EM PARTICULAR, AO PT. Eu acredito que a relação entre fé e compromisso social, entre fé e política, tenha produzido frutos de grande valor para o nosso povo. [...] Deus abençoe a sua luta!”
Carta do Presidente Lula aos participantes do 11º Encontro Intereclesial das CEBs, in “ADITAL”, Brasil, 21 de julho de 2005. APUD LOREDO DE IZCUE, Julio. “Teologia da Libertação”: Um salva-vidas de chumbo para os pobres. Instituto Plínio Corrêa de Oliveira: São Paulo, 2016. pp. 342-343.
IX.
Está escandalizado com a denúncia do Cardeal Zen? A de que o Vaticano está vendendo a Igreja na China para o regime comunista? Ora, a 14ª Intereclesial das CEB’s mostra claramente que, no Brasil, certos Bispos e sacerdotes – com a colaboração da CNBB – também venderam suas paróquias e dioceses, e o imenso rebanho de católicos confiado à sua proteção, a um criminoso esquema de poder comunista liderado pelo PT. Quando é que uma “Lava Jato” vai passar a limpo este triste episódio de traição contra a Santa Igreja Católica? Talvez não seja mera coincidência o fato de a operação ter começado em Londrina, a capital do Paraná que abrigou a escabrosa Intereclesial comunista das CEB’s que chocou o país e o mundo.
X.
Trata-se apenas de uma recordação. Há exatamente quatro anos, denunciei na página do facebook da minha paróquia o mesmo evento das CEB’s que hoje escandaliza o Brasil e o mundo. Naquela oportunidade, o padre Euder Canuto – então administrador da página, e hoje Diretor da Comunidade de Filosofia do Seminário São José, em Mariana (Arquidiocese – MG) – não só apagou as minhas denúncias como repreendeu-me publicamente. Em uma conversa privada por causa do episódio, ele insistiu em negar todas as evidências, inclusive documentais (os que tiverem disposição podem ler a reconstituição dessa história: “Intereclesial SOCIALISTA-COMUNISTA – uma conversa com o padre [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/intereclesial-socialista-comunista-uma.html]).
Não pretendo aqui denunciar o padre Euder Canuto, de forma alguma. Pareceu-me, naquele momento, uma pessoa com boas intenções, embora de uma inocência não isenta de consequências e formada nas bases da Teologia da Libertação.
Recordo o episódio hoje e, quatro anos depois, o escândalo gerado pelo 14º Intereclesial das CEB’s acaba por mostrar quem estava certo. Não, não é pura e simples autoglorificação, mas uma forma de dizer que o problema pode estar na sua paróquia, mesmo em uma cidade do interior do estado, escondido sob os mais belos pretextos e até disseminado por pessoas de bom coração. E o escândalo provocado pela militância comunista no recente evento das Comunidades Eclesiais de Base é uma oportunidade primorosa para denunciá-lo – para o bem da Santa Igreja Católica. 
PS. Mais ou menos na mesma época, enviei uma denúncia formal para o pároco do mesmo Santuário da Piedade, o padre Geovane Luís da Silva, agora Bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, sobre a presença de militantes petistas, que estavam utilizando a paróquia para os seus interesses políticos – sobretudo para pregar a nefasta proposta de reforma política comuno-petista da CNBB (NOTA DE ESCLARECIMENTO / E que envolve mais uma vez o padre Euder Canuto [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/nota-de-esclarecimento.html]). Desconheço se, por este motivo, ele tomou alguma providência mais enérgica.
XI.
A militância comunista ostensiva da 14ª Intereclesial das CEB’s me fez recordar o alerta dado pela Santíssima Virgem Maria em Cimbres, Pernambuco, entre 1936 e 1937: “Falo tão claramente nesta terra; é porque acho no povo pouca crença. Quero bem a Terra da Santa Cruz, por isso ando procurando e procuro a salvação de todo o meu povo Brasileiro! Procuro conversão dos pecadores. SE NÃO REZAREM E NÃO FIZEREM PENITÊNCIA, O COMUNISMO VIRÁ AO BRASIL”. [...] (“O Diário do Silêncio” – Box / “Diário de Frei Estevão Rottger”. Edição comemorativa ao Ano Mariano, 2017, p. 61).
Mas, vendo a reação dos leigos diante do escândalo, levantando-se na defesa da Santa Igreja Católica, enquanto padres e Bispos fecham os olhos ou insistem vergonhosamente que as denúncias são mentirosas e falsas, também me fez lembrar de uma mensagem de Nossa Senhora, agora, em Belo Horizonte, em 1997: “Em Fátima [onde pediu a Consagração da Rússia para evitar que ela espalhasse os seus “erros” pelo mundo, entre eles, o comunismo] falei a uma leiga, para os Papas, e eles não acreditaram; agora, falo a um leigo, para os leigos. No livro que o Céu lhe permite agora, afirme com veemência esse terceiro segredo, que também foi o de Fátima. Jesus está de retorno à Igreja, e agora serão vocês, leigos, que irão recepcioná-lo. Ele preparou a festa, e o banquete está pronto para ser servido; convidou a Igreja, eles não compareceram à festa; agora, Ele convida os aleijados e os coxos, isto é, vocês. Compareçam à festa que Ele lhes proporcionará!” (LOPES, Raymundo. O grande acontecimento que se avizinha! In: LEMBI, Francisco. O Terceiro Segredo: A Vinda de Jesus. Belo Horizonte: Magnificat, 2005. p. 9-12).
XII.
Se você até agora torce o nariz sem acreditar na invasão comunista exposta pela 14ª Intereclesial das CEB’s, assista então a Missa celebrada por ocasião de um ano de falecimento de Marisa Letícia. A celebração, realizada ontem (sábado, 03), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (São Bernardo – SP), é uma amostra triste, mas didática, sobre como a Teologia da Libertação é capaz de politizar a fé e promover o comunismo.
Dom Angélico Sândalo Bernardino, que presidiu a Missa, distorceu o Evangelho para pregar a “luta de classes” na homilia, denunciou o tal “golpe” e colocou a ex-Primeira-dama como vítima da “conspiração”; declarou-se solidário a Lula e afirmou que Jesus conta com a luta e a resistência do chefe da facção do PT e fundador do Foro de São Paulo.
É um espetáculo de perversões, blasfêmias e até sacrilégios, com comunistas, abortistas, promotores da ideologia de gênero LGBT-gayzista, etc., recebendo o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo na Santa Eucaristia. Claro, no final, não poderia faltar o comício do ex-Presidente condenado à prisão.
O vídeo da Missa pode ser acessado na própria página de Lula no facebook: [https://www.facebook.com/Lula/videos/1582454728490188/].
XIII.
Todos sabiam que 2018 seria um ano em que, na política, seria travada uma guerra atroz. Contudo, a 14ª Intereclesial das CEB’s e as celebrações sacrílegas por ocasião de um ano de falecimento da ex-Primeira-dama comuno-petista deixam claro que há uma batalha não meramente política, porém, mais profunda e decisiva. Trata-se de uma guerra espiritual, travada inclusive no interior da própria Santa Igreja, entre os fiéis a Nosso Senhor Jesus Cristo e à Tradição Apostólica e uma quadrilha de delinquentes que, com a colaboração de traidores e “idiotas úteis”, enganaram os católicos e os venderam a um criminoso e satânico esquema de poder comunista.
Delírio e exagero? Lembre-se da denúncia feita por um santo da Igreja, o Papa Pio X, contra os modernistas, os promotores da “síntese de todas as heresias”, herdada pelos “apóstolos” da nefasta Teologia da Libertação e da “Patria Grande” comunista idealizada por Lula e seus sequazes da facção PT e do Foro de São Paulo:
"E o que exige que sem demora falemos, é antes de tudo que OS FAUTORES DO ERRO já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear, SE OCULTAM NO PRÓPRIO SEIO DA IGREJA, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos.
"Aludimos, Veneráveis Irmãos, a muitos MEMBROS DO LAICATO CATÓLICO e também, coisa ainda mais para lastimar, a NÃO POUCOS DO CLERO que, FINGINDO AMOR À IGREJA e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, EMBEBIDOS ANTES DAS TEORIAS ENVENENADAS DOS INIMIGOS DA IGREJA, BLASONAM, POSTERGANDO TODO O COMEDIMENTO, DE REFORMADORES DA MESMA IGREJA; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, SEM POUPAREM SEQUER A MESMA PESSOA DO DIVINO REDENTOR QUE, COM AUDÁCIA SACRÍLEGA, REBAIXAM À CRAVEIRA DE UM PURO E SIMPLES HOMEM.
"Pasmem, embora homens de tal casta, que NÓS OS PONHAMOS NO NÚMERO DOS INIMIGOS DA IGREJA; não poderá porém, pasmar com razão quem quer que, postas de lado as intenções de que só Deus é juiz, se aplique a examinar as doutrinas e o modo de falar e de agir de que lançam eles mão. NÃO SE AFASTARÁ, PORTANTO, DA VERDADE QUEM OS TIVER COMO OS MAIS PERIGOSOS INIMIGOS DA IGREJA. Estes, em verdade, como dissemos, NÃO JÁ FORA, MAS DENTRO DA IGREJA, TRAMAM SEUS PERNICIOSOS CONSELHOS; E POR ISTO, É POR ASSIM DIZER NAS PRÓPRIAS VEIAS E ENTRANHAS DELA QUE SE ACHA O PERIGO, TANTO MAIS RUINOSO QUANTO MAIS INTIMAMENTE ELES A CONHECEM. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que meneiam eles o machado.
[...]
São Pio X.
in "Carta Encíclica PASCENDI DOMINICI GREGIS", 08 de setembro de 1907
XIV.
Como ainda tem gente minimizando as denúncias contra a 14ª Intereclesial das CEB’s e subestimando a importância da Teologia da Libertação para o perverso plano comunista de corromper a Santa Igreja Católica, vamos a mais algumas considerações para, quem sabe, com a graça de Deus, a pessoa tome tino de uma vez por todas.
Em 1965, em Havana, Fidel Castro deixou muito claro: “A teologia da libertação é mais importante para a revolução marxista na América Latina” [8]. O falecido psicopata sanguinário foi um dos principais disseminadores do simulacro de teologia criado para enganar os católicos, politizar a fé e sorrateiramente utilizar a Santa Igreja para promover o criminoso esquema de poder comunista [9].
Frei Betto – estrela da Intereclesial das CEB’s, coroinha de Fidel Castro e notório “apóstolo” da Teologia da Libertação – declarou abertamente: “o socialismo [comunismo] é apenas uma fase do Reino de Deus” [...] “Hoje para nós, construir as bases para o socialismo é a melhor mediação histórica e a alternativa concreta que mais nos aproxima do Reino de Deus” [10].
Leonardo Boff – outro “ícone” da Teologia da Libertação – explica a relação entre a teologia comunista e as CEB’s, as Comunidades Eclesiais de Base: “Existe uma conexão muito estreita entre o fenômeno das comunidades eclesiais de base e a teologia da libertação. Não se pode concebê-las separadamente. As comunidades eclesiais de base e a teologia da libertação são dois momentos de um mesmo processo de mobilização popular. As comunidades eclesiais de base são a teologia da libertação posta em prática, e a teologia da libertação é a teoria dessa prática” [11]
Para concluir, é interessante recordar o “tour” que, em 1985, os “apóstolos” da Teologia da Libertação - Betto, Boff e seu irmão Clodovis – fizeram àqueles regimes que, na mente doentia deles, representavam a materialização do “reino de deus” que pregam com os embustes da teologia comunista: Cuba, União Soviética e China – verdadeiros matadouros de cristãos!
Clodovis declarou: [...] “o Reino de Deus está nas estruturas cubanas”. Na União Soviética – acompanhado dos “apóstolos” do Foro de São Paulo [12] –, afirmou: “Encontramos valores do Reino no socialismo real soviético”. [...] “O Espírito Santo mostra a sua presença nos processos revolucionários de libertação, como a revolução bolchevique de 1917” (no mesmo ano, em Fátima, a Santíssima Virgem Maria alertou o mundo para a os perigos da revolução comunista). Na China, Betto elogiou a “vida modesta e estrita” dos chineses sob o regime socialista [comunista] [13].
Basta. Parece o suficiente para quem tem pelo menos dois miolos na cabeça constatar o propósito da militância na Intereclesial e o papel da Teologia da Libertação e das CEB’s na promoção do esquema criminoso de poder arquitetado pela quadrilha de comunista que assaltou – não só a Santa Igreja Católica – mas o país.
XV.
Na nota anterior – para tratar ainda do evento grotesco da Intereclesial comunista das CEB’s - citei a importância que Fidel Castro dava à Teologia da Libertação para a estabelecer, em parceria com Lula e por meio do Foro de São Paulo, a tão sonhada “Patria Grande” comunista: ““A teologia da libertação é mais importante para a revolução marxista na América Latina”.
A assertiva do sanguinário psicopata cubano trouxe-me à memória novamente as aparições de Nossa Senhora em Belo Horizonte (MG). A Santíssima Virgem Maria, que revelou: “No raiar da aurora destes novos tempos, o meu Coração materno se volta para a América Latina, pois desejo salvá-la desta catástrofe da falta de fé. Esta é a razão porque tanto me manifesto na América e, agora, especialmente no Brasil” [...] “Na América é minha intenção evitar uma iminente guerra religiosa fratricida. Abram as igrejas à prática do Rosário, sucedam-no ou precedam-no de Missa, deixem o leigo rezar e chamar sobre si o Espírito Santo”. / “CONSAGREM A AMÉRICA AO MEU CORAÇÃO IMACULADO. Usem dos leigos” [...] “salvem a América Latina da apostasia do terceiro milênio. Levem este meu apelo à hierarquia eclesiástica latino-americana e façam uma barreira ao fétido vento proveniente de uma Europa apodrecida pelo pecado da dessacralização. DESEJO SALVAR A IGREJA NO BRASIL, PARA QUE SE ESTENDA A LUZ DO ESPÍRITO SANTO A TODA A AMÉRICA LATINA”. / “Não esmoreçam diante da indiferença comandada por interesses mundanos e UMA DISTORCIDA TEOLOGIA INTERESSEIRA” [...] PERDENDO SEU PRECIOSO TEMPO EM BATALHAS SOCIAIS QUE PODERIAM SER RESOLVIDAS VIVENDO O EVANGELHO” [14].
Não é preciso muito para reconhecer que a “distorcida teologia interesseira”, centrada em “batalhas sociais”, como a “luta de classes” e outros conflitos e divisões, é uma referência à Teologia da Libertação, uma arma nefasta na promoção de um esquema de poder criminoso e satânico que ameaça a América Latina: a “Patria Grande” comunista.
Em 1999, Jesus teria dito ao vidente de Belo Horizonte: “Minha santa Mãe sofre com o desenrolar desenfreado do materialismo no mundo e com a maneira como A MINHA IGREJA caminha em seu continente, dando DEMASIADA VAZÃO AO SOCIAL E ESQUECENDO A ESPIRITUALIDADE CALCADA NA ORAÇÃO. Vocês nunca acharão o caminho para solucionar estes problemas, SE TIVEREM DIANTE DE SI APENAS FÓRMULAS HUMANAS, POLÍTICAS E SOCIAIS. Esquecem que Eu sou o caminho, a verdade e a vida. A pedido de minha Mãe, desejo derramar minha misericórdia sobre os atos humanos da minha Igreja, para que o demônio não os domine. Caso contrário, serão imprevisíveis os trágicos acontecimentos decorrentes deste procedimento. / “Levantei levemente o rosto e perguntei: / - “Como posso, Jesus, evitar o sofrimento de Sua Santa Mãe? / - “Você foi alertado por ela acerca das dificuldades e de tudo quanto iria passar. Agora lhe peço: eleve o pensamento ao Pai, coloque-se diante de mim, sem cogitar em qualquer solução humana. Que o Espírito Santo desça sobre você e lhe dê forças para oferecer sua vida a fim de que O SEU CONTINENTE ENCONTRE UM CAMINHO ATRAVÉS DA ORAÇÃO E NÃO DE UMA POLÍTICA INTERESSEIRA E PSEUDO-ESPIRITUALIZADA. Se isto não acontecer, a minha Igreja na América Latina será em breve um palco de guerra fratricida. Somente Eu sou o caminho, a verdade e a vida” [15].
Muito bem. Que as pessoas questionem a autenticidade das revelações, é perfeitamente natural. Contudo, é inegável que elas descrevem exatamente a realidade da Santa Igreja Católica no Brasil e na América Latina, e os efeitos devastadores da infiltração nela da politização da fé – promovida sobretudo pela Teologia da Libertação e pelos seus tresloucados “apóstolos”.
XVI.
O contexto das denúncias contra a militância comunista na recente 14ª Intereclesial das CEB’s tem gerado várias reações. Uma delas é a do padre Joãozinho, que parece tentar resguardar a Teologia da Libertação – um simulacro de teologia criado para enganar os católicos, perverter o Evangelho e assaltar sorrateiramente a Santa Igreja, promovendo dentro Dela o criminoso esquema de poder comunista [16].
A fundamentação do padre Joãozinho é em certos pontos pertinente. Ele cita a Carta de São João Paulo II aos Bispos da CNBB, na qual o Pontífice enaltece a “necessidade” e “utilidade” de uma certa “teologia da libertação”, uma em que as suas elaborações sejam “CONSONANTES e COERENTES com os ENSINAMENTOS DO EVANGELHO, da TRADIÇÃO VIVA e do PERENE MAGISTÉRIO DA IGREJA”, que deve estar em “estreita conexão” com a “REFLEXÃO TEOLÓGICA INICIADA COM OS GRANDES PADRES E DOUTORES, COM O MAGISTÉRIO ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO”. Ele cita os documentos da Congregação para a Doutrina da Fé: o “Libertatis nuntius”, de 1985, e que desmonta a Teologia da Libertação; e o “Libertatis conscientia”, de 1986, que aborda a “liberdade cristã e a libertação” – lançando as bases para a elaboração do que seria uma legítima Teologia da Libertação, e que o padre Joãozinho coloca “para todos os efeitos a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO oficial da Igreja”.
O padre menciona inclusive as correções feitas pelo chamado “pai” da Teologia da Libertação, Gustavo Gutierrez, em sua obra. Porém, um parêntese: as tais “correções” estão limitadas a uma introdução ao livro; mas o conteúdo essencial permanece praticamente o mesmo, inclusive o elogio à análise marxista – no mais, ele amplia a perspectiva de “libertação” para a teologia negra, feminista, indigenista, etc., e que, não é preciso muito para perceber, escondem as metamorfoses do chamado “marxismo cultural”.
Retomando, o padre Joãozinho reformula até mesmo o slogan da Teologia da Libertação – “opção preferencial pelos pobres” -, colocando “pobre” no singular para determinar a centralidade de Jesus, pois ele é o “pobre”, uma vez que se trata de uma opção teológica, não sociológica.
Muito bem. É preciso, contudo, fazer uma pergunta bastante simples: é esta a Teologia da Libertação – aparentemente purificada de sua base marxista e sócio-política – que é “pregada” nas CEB’s? Resposta: claro que não! Trata-se do mesmo simulacro de teologia criado para ser arma na luta – luta! – pelo poder.
O esforço de sustentar a Teologia da Libertação na base de reformulações conceituais incorre no erro de tomá-la como uma legítima elaboração intelectual. Não! A Teologia da Libertação é antes de tudo um movimento de agentes políticos comprometidos com um ideal de poder. Tanto que os militantes e os seus pastores comunistas não estão nem ai para as reformulações do padre Joãozinho ou as “purificações” do Vaticano. O que interessa mesmo é a única, autêntica – e comunista - Teologia da Libertação.
XVII,
Eu não sei se foi realmente o padre Zezinho que escreveu o comentário [17]. Mas, seja lá quem o redigiu, vale a pena considerá-lo, pois ele inegavelmente tenta desacreditar as denúncias contra o assalto promovido pelos comunistas e seus “apóstolos” da Teologia da Libertação dentro da Santa Igreja Católica.
Ora, não é uma simples questão de “expulsar” os comunistas. O certo é que eles não deveriam nem ter entrado dentro da Igreja. É sempre importante recordar que envolvimento com o Comunismo, trabalhar para os seus partidos e aliados – para o PT, inclusive – estabelece de imediato a possibilidade de excomunhão automática (“latae sententiae”) [18].
O padre Zezinho afirma que “eles decidem quem é comunista!”. O “eles” – sem nenhuma referência de carne e osso - é pura abstração. E acusando de cara o juízo arbitrário de um produto da imaginação – o “eles” –, o padre Zezinho não cogita nem mesmo a hipótese de que a própria conduta pública dos agentes pode perfeitamente oferecer elementos que caracterizam o compromisso com o comunismo. O evento grotesco das CEB’s exibiu de forma indecorosa esses elementos. 
O padre Zezinho diz que o tal “eles” acusa de comunista mesmo “se o padre tenha 50 anos de sacerdócio e tenha escrito 300 obras de catequese”. Bom, não sei a quem o padre se refere; contudo, o tempo de sacerdócio e o número de obras publicadas não são “excludentes de ilicitude”. É perfeitamente possível apresentar-se como “padre” durante 50 anos e escrever 300 obras de “catequese” sendo, ao mesmo tempo, comunista.
Para concluir, o padre Zezinho incorre no erro de “partidarizar” as denúncias, e até acusa o tal “eles” de serem “zelotas”. Não! As denúncias – as que assumiram o protagonismo na repercussão – não estão fundadas na comparação com as pregações e ensinamentos de supostos “gurus”, mas com as Verdades e as determinações da própria Santa Igreja Católica. Neste quadro, fica claro que os comunistas – por conta de sua militância ostensiva e conduta pública, julgadas pelas Verdades e determinações da Santa Igreja – devem, ou se converter de uma vez por todas, ou realmente – para utilizar os termos do padre Zezinho – serem “detonados” e “expulsos”.
XVIII.
Para quem ainda não assistiu, o Arcebispo de Curitiba também se esforçou, se esforçou, coitado, para colocar em descrédito as denúncias contra a 14ª Intereclesial das CEB’s [19]. Dom Peruzzo disse que só resolveu se pronunciar depois que a poeira mais ou menos abaixou. Bom, teria sido melhor que tivesse aguardado um pouco mais para não se enrolar com tantos equívocos.
Um deles refere-se ao “pobre”. Não é preciso explicar muito para notar que nem todo mundo que pronuncia a palavra “pobre” fala realmente do pobre, daquela pessoa de carne e osso com suas carências e necessidades. Na Teologia da Libertação – e nas pregações da Intereclesial das CEB’s – “pobre” é uma categoria sociológica, e está inserido em uma chave de motivação política completamente contrária aos princípios da Santa Igreja Católica: ele é um dos protagonistas da disparatada “luta de classes”. O falseamento do conceito é revelado de forma magistral pelo Cardeal Joseph Ratzinger [20]; porém, a própria Intereclesial nos fornece um exemplo didático. Por exemplo, Frei Betto, membro da elite (!) comunista – “estrela” do evento das CEB’s que desfila de Mercedão em meio à miséria do povo cubano – é tido ainda como “pobre”, porque “pobre” é aquele que está do “nosso lado”, o daqueles que lutam por um ideal de poder, pelo comunismo.
E mais. Dom Peruzzo afirma que o Marxismo cometeu “graves erros” (como se a maior máquina de produzir cadáveres e de corromper almas e inteligências de toda a história da humanidade tivesse cometido só “graves erros”). Para atenuá-los – e, consequentemente, para atenuar a militância comunista ostensiva das CEB’s – ele compara o Marxismo com o Capitalismo. É o mesmo tipo de postura do bestalhão que, diante das acusações e crimes cometidos por Lula, pergunta com aquele sorrisinho no canto da boca: “e o Aécio?” Ora, a comparação não é entre o Marxismo e o Capitalismo. A comparação é entre o Marxismo e as Verdades da Santa Igreja Católica. Trata-se de dois polos absolutamente incompatíveis. Mas, se o Arcebispo precisa de uma autoridade para convencê-lo sobre uma verdade evidente, basta o que o Papa Pio XI afirmou sobre o assunto: “[O socialismo] [comunismo] é incompatível com os dogmas da Igreja Católica, pois concebe a própria sociedade como alheia à verdade cristã” [...] “Católico e socialista são termos antitéticos” [...] “Socialismo religioso, socialismo cristão são termos contraditórios. NINGUÉM PODE SER, AO MESMO TEMPO, BOM CATÓLICO E VERDADEIRO SOCIALISTA [COMUNISTA] (“Quadragesimo Anno”).
Bom, não precisa mais. Pensando bem, teria sido melhor que Dom Peruzzo nem tivesse se pronunciado.
XIX.
Mais uma crítica contra os que bravamente denunciam a infestação comunista dentro da Santa Igreja: eles estão fomentando a “divisão” entre os católicos. Ora, só um jumento pode levantar essa objeção. Por que? Não é simplesmente por causa da máxima que inspira as ações dos comunistas, “dividir para conquistar”. É que a “divisão” é justamente a estratégia adotada pelos “apóstolos” da Teologia da Libertação, os agitadores da militância comunista dentro das CEB’s, da Igreja. Um exemplo claro e didático é a principal obra de Leonardo Boff: “Igreja: Carisma e Poder” (1981) (*).
Na época em que ainda era “sacerdote”, portanto, supostamente dentro da Igreja, o teólogo do PT e do Foro de São Paulo escreveu que existem duas igrejas: uma, que detém o “poder”, o monopólio dos “meios de produção do religioso”; e outra, a portadora do “carisma”, e que seria a da “libertação” dos grilhões das estruturas de poder promovida pelos “pobres”. A primeira – que é a única Igreja existente – deveria ser substituída pela igreja supostamente do “carisma”, a falsa igreja que o então “padre” Boff estava semeando dentro da Igreja de Roma, politizando a fé para transformá-la em uma imensa colaboradora na construção do império do crime comunista.
Portanto, os que denunciam o assalto comunista dentro da Igreja não fomentam de forma alguma a divisão. Eles rezam o Credo: “Creio na Igreja, UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA”. Os militantes que parasitam as CEB’s, sim, disfarçados de “católicos”, rezam a cartilha de uma ideologia que estabelece a “luta” – e a divisão – como princípio de transformação da Igreja para torná-la mera instituição de apoio, uma falsa igreja para abençoar e consagrar o totalitarismo comunista. 
(*) BOFF, Leonardo. “Iglesia: Carisma y Poder”. Editorial Sal Terrae: Santander, 1992.
REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. Alguns dos antecedentes da “Intereclesial de CEB’s”: “Intereclesial SOCIALISTA-COMUNISTA” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/intereclecial-socialista-comunista.html]; “Intereclesial SOCIALISTA-COMUNISTA II” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/intereclesial-socialista-comunista-ii.html]; “Intereclesial SOCIALISTA-COMUNISTA – uma conversa com o padre” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/intereclesial-socialista-comunista-uma.html].
[4]. Cf. Sobre o tal “frei” Gilvander, cf. “A invasão SOCIALISTA-COMUNISTA-PETISTA da Igreja Católica – II” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/09/a-invasao-socialista-comunista-petista_28.html]; “Intereclesial SOCIALISTA-COMUNISTA” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/intereclecial-socialista-comunista.html]; “Promovendo a revolução PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA na TV” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/01/promovendo-revolucao-petista-socialista.html]; “PETISTAS-SOCIALISTAS-COMUNISTAS e a fraude dos sem-teto em Belo Horizonte” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/petistas-socialistas-comunistas-e.html]; “Dilma: uma ‘singela’ foto para MLB” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/04/dilma-uma-singela-foto-para-o-mlb.html]; “MST e ‘apóstolo da revolução’ – JUNTOS – BARBARIZANDO em Brasília” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/mst-e-apostolo-da-revolucao-juntos.html]; “O ‘apostolado’ do SOCIALISMO-COMUNISMO em Brasília” [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/o-apostolado-do-socialismo-comunismo-em.html].
[5]. Fonte da imagem: Bernardo Pires Küster.
[6]. Cf. Basta fazer uma busca simples nas minhas páginas para encontrar um mostruário infindável dessa atuação: [https://www.facebook.com/blogbbraga/]; [http://b-braga.blogspot.com.br/].
[8]. Cf. LOREDO DE IZCUE, Julio. “Teologia da Libertação”: Um salva-vidas de chumbo para os pobres. Instituto Plínio Corrêa de Oliveira: São Paulo, 2016. p. 213.
[9]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].
[10]. Cf. referência [1], p. 274.
[11]. Cf. Idem, p. 302, n. 3.
[13]. Cf. Citações da turnê promovida pelo trio de teólogos da libertação pelos regimes comunistas cubano, soviético e chinês: cf. referência [1], pp. 352-353.
[14]. Cf. CESCA, Olivo. “Da aduana ao Terceiro Céu”: a aventura mística de Raymundo Lopes. Editora Myrian: Porto Alegre – RS, 2001. p. 260.  
[15]. Cf. Idem, pp. 327-328.
[20]. Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, “Instrução sobre alguns aspectos da ‘Teologia da Libertação’” [http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology-liberation_po.html].