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Friday, April 26, 2013

A Cruzada religiosa do Kremlin.




Ion Mihai Pacepa.
Terça-feira, 30 de Junho de 2009.
Tradução. Bruno Braga.

A antiga manipulação da religião promovida pela KGB se transformou em uma política externa letal da Rússia.


Se você pensa que a Rússia se tornou nossa amiga, pense novamente. Não vamos gastar todo o nosso dinheiro em bem-estar e em aquecimento global. A recente “eleição” do novo patriarca da Rússia mostra que ainda precisamos nos defender contra os sonhos imperiais do Kremlin.

Há tempos o Kremlin usa a religião para manipular as pessoas. Os czares utilizaram a Igreja para instilar a obediência doméstica. Os governantes soviéticos apaziguaram a população com a KGB, mas eles sonhavam com a revolução mundial. Depois que a casa já tinha sido acalmada, então eles encarregaram a KGB de trabalhar – através da igreja – para ajudar o Kremlin a expandir sua influência na América Latina. Desde Pedro, o Grande, os czares russos conservam a obsessão de encontrar um meio para entrar no Novo Mundo.

Criar um exército secreto de inteligência formado por servos religiosos, e o utilizar para promover os interesses do Kremlin no exterior, foi um trabalho importante para a KGB ao longo dos 27 anos em que eu fiz parte dela. Centenas de religiosos que não cooperavam foram assassinados ou enviados para os Gulags. Os complacentes foram utilizados. Como não era permitido aos padres serem agentes da KGB, eles assumiram a condição de cooptador ou de agente disfarçado. Um cooptador recebia privilégios da KGB (promoções, viagens internacionais, cigarros e bebidas importados, etc.). Um agente disfarçado gozava dos mesmos privilégios, além de receber um salário suplementar secreto de acordo com a sua posição real ou imaginária na KGB. Para preservar o sigilo, todos os padres que se tornaram cooptadores ou agentes disfarçados eram conhecidos - dentro da KGB – apenas pelos seus codinomes.

Revelações recentes mostram que a KGB continua, como antes, a mesma cruzada religiosa, apesar de a agência ter sido discretamente renomeada – FSB [1]– para promover a ideia de que a criminosa polícia política soviética, que matou mais de 20 milhões de pessoas, tinha sido dissipada pelos ventos da mudança.

No dia 05 de Dezembro de 2008, morreu o patriarca russo Aleksi II. A KGB o conduziu sob o codinome “DROSDOV” e o premiou com Certificado de Honra, como mostra um arquivo da KGB acidentalmente deixado para trás na Estônia [2]. Pela primeira vez na história a Rússia poderia agora eleger democraticamente um novo patriarca.

Em 27 de Janeiro de 2009, os 700 delegados sinodais reunidos em Moscou foram presenteados com uma lista fechada com 3 candidatos. Todos, no entanto, pertenciam ao exército secreto da KGB: o Metropolitano Kirill de Smolensk trabalhou para a KGB sob o codinome “MIKHAYLOV”; o Filaret Metropolitano de Minsk foi identificado como tendo trabalhado para a KGB sob o codinome “OSTROVSKY”; e o Kliment Metropolitano de Kaluga, foi recentemente descoberto, tinha sido listado com o codinome “TOPAZ” [3].

Os sinos da Catedral de Cristo Salvador anunciaram em Moscou que um novo patriarca tinha sido eleito. O Metropolitano Kirill, também conhecido como “MIKHAYLOV”, havia sido o vencedor. Provavelmente a KGB/FSB o considerou em uma condição melhor para executar seus projetos internacionais, domínio no qual ele concentrou seus esforços durante a maior parte de sua vida profissional. Em 1971, a KGB o enviou a Genebra (Suíça) como representante da Igreja Ortodoxa Russa no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a maior organização ecumênica internacional depois do Vaticano, que representa aproximadamente 550 milhões de cristãos de várias denominações em 120 países. O objetivo era usar sua posição no CMI para espalhar a doutrina da Teologia da Libertação – um movimento religioso marxista que nasceu na KGB – pela América Latina. Em 1975, a KGB infiltrou “MIKHAYLOV” no Comitê Central do CMI, e em 1989 a KGB o apontou como presidente de relações internacionais do patriarcado russo – posições que ele mantinha quando foi “eleito” patriarca. De fato, no seu discurso de posse ”MIKHAYLOV” anunciou que fundaria canais de televisão religiosos na Rússia que fariam transmissões internacionais.  

O fato de “MIKHAYLOV” ser um bilionário provavelmente também o fez mais apropriado para a Rússia, que agora é conduzida por uma cleptocracia da KGB – meu antigo colega da KGB, Vladimir Putin, que é coproprietário de reservas de gás da Rússia, tornou-se um dos homens mais ricos da Europa. Por sua vez, “MIKHAYLOV” foi incluído no mercado livre de tabaco. A licença foi concedida a ele pelo governo Putin, que é composto, sobretudo, por antigos oficiais da KGB [4].

Meu primeiro contato com o empenho da KGB de utilizar a religião para ampliar a influência estrangeira do Kremlin aconteceu em 1959. “A religião é o ópio do povo” [5]. Eu ouvi Nikita Khrushchev dizer, citando a famosa máxima de Marx, “então vamos dar-lhes ópio”. O líder soviético veio a Bucareste junto com o seu principal espião, o General Sakharovsky, meu chefe de facto naquele tempo, que em 1949 tinha criado a “Securitate”, o equivalente romeno da KGB, e que se tornou seu primeiro conselheiro soviético. Khrushchev queria discutir um plano para assumir o oeste de Berlim, que havia se tornado uma rota de fuga através da qual mais de 3 milhões de europeus do leste fugiram para o Ocidente.

Naquele tempo eu era o chefe interino da Missão Romena na Alemanha Ocidental e chefe da estação de inteligência romena lá. Como um “especialista em Alemanha”, eu participava da maioria das discussões. “Nós chegaremos a Berlim”, Khrushchev nos assegurou. Sua “arma secreta” era Cuba. “Quando os Yankees souberem que estamos em Cuba eles vão esquecer que estamos no oeste berlinense, e nós o tomaremos. Então usaremos Cuba como trampolim para lançar uma religião concebida pela KGB na América Latina”, retratada por Khrushchev como uma fortaleza já cercada que logo se renderia ao Kremlin. Complexo? Absolutamente, mas é assim que a mente de tiranos comunistas funciona.

Khrushchev nomeou “Teologia da Libertação” a nova religião criada pela KGB. A inclinação dela para a “libertação” foi herdada da KGB, que mais tarde criou a Organização para a “Libertação” da Palestina (OLP), o Exército de “Libertação” Nacional da Colômbia (ELN), e o Exército de “Libertação” Nacional da Bolívia. A Romênia era um país latino, e Khrushchev queria nossa “visão latina” sobre sua nova guerra de “libertação” religiosa. Ele também nos queria para enviar alguns padres que eram cooptadores ou agentes disfarçados para a América Latina – queria ver como “nós” poderíamos tornar palatável para aquela parte do mundo a sua nova Teologia da Libertação. Khrushchev obteve o nosso melhor esforço.

Lançar uma nova religião foi um evento histórico, e a KGB tinha se preparado cuidadosamente para isso. Naquele momento a KGB estava construindo uma nova organização religiosa internacional em Praga, chamada “Christian Peace Conference” (CPC), cujo objetivo seria espalhar a Teologia da Libertação pela América Latina. Diferentemente da Europa, a América Latina daqueles anos ainda não havia sido picada pelo besouro marxista. A maioria dos latino-americanos era pobre, camponeses devotos que tinham aceitado o status quo. A KGB pretendia infiltrar o Marxismo naqueles países com a ajuda da “Christian Peace Conference”, que foi concebida para calmamente incitar os pastores a lutarem contra a “pobreza institucionalizada”.

Nós, romenos, contribuímos com o CPC com um pequeno exército de cooptadores e oficiais disfarçados. Para preservar o sigilo total da operação, nós também recebemos ordem para transformar todas as nossas organizações religiosas envolvidas em questão de assunto internacional dentro de entidades secretas de inteligência.

O novo CPC era subordinado ao respeitável Conselho Mundial da Paz (CMP) – outra criação da KGB, fundado em 1949 e agora sediado também em Praga. Quando ainda era um jovem oficial de inteligência, eu trabalhei para o CMP, e mais tarde dirigi suas operações romenas. Era genuinamente a KGB. Em 1989, quando a União Soviética estava à beira de um colapso, o CMP admitiu publicamente que 90% do seu dinheiro tinha vindo da KGB [6].  

O CMP publicou um periódico francês – “Courier de la Paix” – impresso em Moscou. O “Christian Peace Conference” publicou um periódico em inglês, “CPC INFORMATION”, editado pela KGB, que apresentou o CPC ao mundo como uma organização global ecumênica preocupada com os problemas da paz. O objetivo secreto do CPC, no entanto, era incitar o ódio contra o capitalismo e contra o consumismo na América Latina, e espalhar a Teologia da Libertação naquela parte do mundo.

Até pouco tempo eu acreditava que a Teologia da Libertação havia sido apenas mais um projeto descuidado de Khrushchev que desceria junto com ele pelo ralo da história. Novas revelações dos arquivos da KGB, no entanto, sugerem que a Teologia da Libertação foi mais bem sucedida que nos sonhos mais ousados de Khrushchev.

Em 1968, o CPC – criado pela KGB – foi capaz de dirigir um grupo de bispos esquerdistas sul-americanos na realização de uma Conferência de Bispos Latino-americanos em Medellín, na Colômbia. O propósito oficial da Conferência era superar a pobreza. O objetivo não declarado foi reconhecer um novo movimento religioso, que encorajasse o pobre a se rebelar contra a “violência da pobreza institucionalizada”, e recomendá-lo ao Conselho Mundial de Igrejas para aprovação oficial. A Conferência de Medellín fez os dois. Também engoliu o nome de nascimento dado pela KGB: “Teologia da Libertação”.

A Teologia da Libertação foi então formalmente apresentada ao mundo pelo Conselho Mundial de Igrejas. Revelações mostram que todo o exército de cooptadores e de oficiais disfarçados da KGB foi enviado de Moscou para ajudar [7]. Aqui estão alguns extratos de documentos originais da KGB conhecidos como “Arquivo Mitrokhin” (descrito pelo FBI como o mais completo e amplo já recebido de qualquer fonte), e dos documentos do Politburo liberados pelo padre Gleb Yakumin, vice-presidente da comissão parlamentar russa que investigou a manipulação da igreja promovida pela KGB.

Agosto 1969. Agentes “Svyatoslav”, “Adamant”, “Altar”, “Magister”, “Roschin”, e “Zemnogorsky” foram enviados pela KGB até a Inglaterra para participarem no trabalho do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas. A agência [KGB] manobrou para frustrar atividade hostil [contra a Teologia da Libertação], e o agente “Kuznetsov” manejou para penetrar o diretório do CMI.

“ADAMANT”, que comandou este grupo de assalto da KGB, era o Metropolitano Nikodim. “KUZNETSOV” era Aleksey Buyevsky, secretário leigo do departamento de relações internacionais do patriarcado, comandado por Nikodim.

Fevereiro 1972. Agentes “Svyatoslav” e “Mikhailov” foram para a Nova Zelândia e Austrália para sessões do Comitê Central do CMI.

Como indicado anteriormente, “MIKHAYLOV” é Kirill, agora o novo patriarca da Rússia.

Julho 1983. 47 agentes de órgãos da KGB entre autoridades religiosas, clero e pessoal técnico da delegação da URSS foram enviados para Vancouver (Canadá) para a 6a Assembleia Geral do CMI.

Agosto 1989. O Comitê Central do CMI organizou uma sessão especial sobre perestroika. ... Agora a agenda do CMI é também nossa [8].

O “Arquivo Mitrokhin”, contendo cerca de 25.000 páginas de documentos da KGB altamente confidenciais, representa uma parte minúscula do arquivo completo da KGB, estimado em aproximadamente 27 bilhões de páginas (a “Stasi” da Alemanha Oriental tem 3 bilhões). Se este arquivo da KGB for realmente aberto sem ser higienizado, ele contará a verdadeira e assustadora história.

Em 1984, o Papa João Paulo II encarregou a Congregação para a Doutrina da Fé, conduzida pelo Cardeal Joseph Ratzinger, agora Papa Bento XVI, de preparar uma análise da Teologia da Libertação. O estudo devastador apresentou a Teologia da Libertação como uma combinação de “luta de classes” e “Marxismo violento” [9], dando nela um sério golpe.

A Teologia da Libertação – criada pela KGB – está ainda aumentando suas raízes na Venezuela, Bolívia, Honduras e Nicarágua, onde camponeses apoiam as tentativas dos ditadores marxistas Hugo Chávez, Evo Morales, Manuel Zelaya (momentaneamente exilado na Costa Rica) e Daniel Ortega de transformarem os seus países em ditaduras policiais de tipo KGB. Há poucos meses a Venezuela e a Bolívia expulsaram – na mesma semana - os embaixadores dos Estados Unidos, e apelaram à proteção militar russa. Embarcações militares e bombardeiros russos estão agora de volta a Cuba – e novamente na Venezuela – pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubana. O Brasil, a décima maior economia do mundo, parece estar seguindo os passos do seu governante Marxista, Lula da Silva, que em 1980 criou o “Partido dos Trabalhadores” (PT), um clone do Partido Trabalhador da Romênia Comunista. Com a recente inclusão da Argentina, onde a presidente, Christina Fernandez de Kirchner, está conduzindo o país a uma dobra Marxista, o mapa da América Latina aparece, sobretudo, em vermelho.

Quando a Teologia da Libertação foi lançada no mundo, a KGB era um Estado dentro do Estado. Agora a KGB É o Estado. Mais de 6.000 antigos oficiais da KGB são membros dos governos local e federal da Rússia, e 70% de suas atuais figuras políticas tinham associações, de uma maneira ou de outra, com a KGB [10].

Logo que moveu seus quadros para dentro do Kremlin, a “nova” KGB/FSB decidiu enviar armas nucleares para armar a teocracia religiosa anti-Americana que governa o Irã. Ao mesmo tempo, centenas de técnicos russos começaram a ajudar “mullahs” iranianos a desenvolver mísseis de longo alcance que podem carregar ogivas nucleares ou bacteriológicas a qualquer lugar do Oriente Médio e da Europa [11].

A antiga manipulação da religião promovida pela KGB se transformou em uma política externa letal da Rússia.


Notas.

[1]. Federalnaya Sluzhba Bezopasnost, Serviço de Segurança Federal da Federação Russa.

[2]. Seamus Martin, “Russian Patriarch was KGB agent, Files Say”. The Irish Times, 23 de Setembro, 2000. Publicado em [http://www.orthodox.net/russia/2000-09-23-irish-times.html].

[3]. “Russian Orthodox Church chooses between ‘ex-KGB candidates’ as patriarch,” Times Online, January 26, 2009. Christopher Andrew e Vasily Mitrokhin, The Mitrokhin Archive and the secret history of the KGB (New York, Basic Books, 1999).

[4]. Patriarca Kirril (Gunialev) [http://www.russia-ic.com/people/general/328/].

[5]. Karl Marx, “Contribuição à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”, 1843, que foi lançado um ano depois no próprio jornal de Marx, Deutsch-Französische Jahrbücher, uma colaboração com Arnold Ruge.  

[6]. Herbert Romerstein, Soviet Active Measures and Propaganda, Mackenzie Institute Paper no. 17 (Toronto, 1989), pp. 14-15, 25-26. WPC Peace Courier, 1989, no. 4, in Andrew and Gordievsky, KGB, p. 629.

[7]. “Manipulation of the Russian Orthodox Church & the World Council of Churches,” publicado em [http://intellit.muskingum.edu/russia_folder/pcw_era/sect_16e.htm].

[8]. New Times (revista secreta da KGB publicada em inglês para consumo no Ocidente), Julho 25-31, ed. 1989.

[9]. “Liberation Theology by Joseph Cardinal Ratzinger,” Ratzinger Home Page, publicado em [http://www.christengom-awake.org/pages/ratzinger/liberationtheol.htm].

[10]. De acordo com Gary Kasparov, “KGB State,” parte das posições governamentais russas é ocupada por antigos oficiais da KGB. The Wall Street Journal, September 18, 2003, encontrado em [http://online.wsj.com/article_print/0,,SB10638498253262300,00.html].

[11]. William Safire, “Testing Putin on Iran, The New York Times, May 23, 2002, internet edition.



Lt. Gen. (r) Ion Mihai Pacepa é o mais alto funcionário do bloco soviético ao qual foi concedido asilo político nos Estados Unidos. No Natal de 1989, Ceausescu e sua mulher foram executados depois de um julgamento – as acusações presentes no processo foram publicadas quase que palavra-por-palavra no livro de Pacepa, “Red Horizons”, posteriormente traduzido para 27 idiomas.

Tuesday, April 23, 2013

Papa Francisco e o milagre eucarístico de Buenos Aires.





O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.
Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.
Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.

A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.

Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.

Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.

Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.

Testes e análises clínicas: "Não há explicação científica"
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.

O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.
Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de "carne e sangue" humanos. O médico declarou o seguinte:
"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."
Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. "Elas deixariam de existir em questão de minutos", disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.
Dr. Mike Willesee Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: "Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição".

Abaixo, um vídeo com o depoimento do Dr. Castañón e imagens do Milagre.

Fonte. Revista Voz da Igreja, in Christo Nihil Praeponere (Equipe Pe. Paulo Ricardo).

Sunday, April 21, 2013

A volta do idiota.


Bruno Braga.




Em 1996, Plinio Apuleyo Mendonza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa publicaram o “Manual do perfeito idiota latino-americano”. No livro os autores identificam – e investigam as causas – de uma patologia que se espalhou pela América Latina: a “idiotice”. O mal é diagnosticado pelos estereótipos e lemas, pelo comportamento do paciente. Infectado, por exemplo, está aquele que por todos os cantos denuncia a ação de “fantasmas malignos” como o “Capitalismo”, o “Sistema” e os “Ianques”. A propósito, todo “idiota latino-americano” é contra os Estados Unidos, sem este sintoma torna-se um falso idiota ou um idiota imperfeito. A pessoa contagiada cultua psicopatas revolucionários – como Che Guevara e Fidel Castro – e ajoelha-se para bendizer as promessas de futuro maravilhoso profetizadas pela Teologia “Comunista” da Libertação.

Em termos gerais, a “idiotice” pode ser reconhecida naquele que:

“Acredita que somos pobres porque ‘eles’ são ricos e vice-versa, que a história é uma bem sucedida conspiração dos maus contra os bons, onde ‘aqueles’ sempre ganham e nós sempre perdemos (em todos os casos está entre as pobres vítimas e os bons perdedores), não se constrange em navegar no espaço cibernético, sentir-se ‘online’ e (sem perceber a contradição) abominar o consumismo. Quando fala de cultura, ergue a seguinte bandeira: ‘O que sei, aprendi na vida, não em livros; por isso, a minha cultura não é livresca, mas vital’” (p. 15) [1].

Dez anos depois, Mendoza, Montaner e Vargas Llosa publicaram “A volta do idiota” [2]. Os autores pretendiam não só revisar os sintomas característicos da “idiotice” – da patologia que já se manifestava com mutações -, mas analisar a epidemia do mal que conduziu “idiotas” às mais altas instâncias do poder na América Latina, como nos casos da Bolívia, da Argentina, do México. A ocorrência mais emblemática é Hugo Chávez, na Venezuela.

“O melhor aluno” é o título do capítulo dedicado ao falecido tiranete bolivariano (p. 55). Ele apresenta o percurso de Hugo Chávez, de sua formação - que longe de ser “democrática”, inclui o marxismo, o nacionalismo, o messianismo do caudilho latino-americano, o populismo, lições de Fidel Castro e do ultra-direitista argentino Norberto Ceresole – até a subida ao poder, o fortalecimento da revolução bolivariana com um regime ditatorial. Legislativo, Judiciário, controle da opinião pública e da imprensa – tudo nas mãos do tiranete para a realização de um obscuro “Socialismo do século XXI”.

Sob a perspectiva político-social, a ambição de tornar-se regente único de um país é sintomática. E o quadro torna-se ainda mais crítico quando esta ambição é proclamada – e justificada – com alucinações provocadas pela patologia antes descrita: a “idiotice”. A atuação de Hugo Chávez é uma amostra explícita e obscena dos efeitos práticos de um “idiota” – que combina ainda uma personalidade “narcisista histriônica” e a psicopatia, a incapacidade de julgar moralmente os próprios atos – alçado às maiores instâncias de poder. Se é certo que “pelos frutos conhecereis”, a situação da Venezuela hoje – fraude eleitoral e caos social – representa os resultados reais e concretos de um regime conduzido por uma “mentalidade idiotizada”.

Apesar de alguns pontos contestáveis – amenizar a atuação do “Chefe” Luiz Inácio a partir da perspectiva econômica e o classificar dentro da esquerda “vegetariana” – e posições equivocadas – como a descriminalização das drogas -, “A volta do idiota” é leitura obrigatória. Para compreender o crescimento, o surto e a epidemia de uma patologia - “idiotice” -, capaz de gerar sérios e graves danos, como hoje na América Latina.         



Notas.

[1]. MENDOZA, Plínio Apuleyo. MONTANER, Carlos Alberto. VARGAS LLOSA, Alvaro. Manual do perfeito idiota latino americano. Apresentação Mario Vargas Llosa; prefácio Roberto Campos; tradução Rosemary Moraes e Reinaldo Guarany. 9a. ed. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2011

[2]. MENDOZA, Plínio Apuleyo. MONTANER, Carlos Alberto. VARGAS LLOSA, Alvaro. Trad. Luciano Trigo e André Pereira da Costa. Ed. Lexikon: Rio de Janeiro, 2007.

[3]. BRAGA, Bruno. “’Triunfo transcendental’ da criminosa revolução bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/triunfo-transcendental-da-criminosa.html]; “Ainda a fraude eleitoral Comunista-bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/ainda-fraude-eleitoral-comunista.html].


Sugestão de leitura.

BRAGA, Bruno. “Para não ser mais um” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/11/para-nao-ser-mais-um.html].

Friday, April 19, 2013

Comentário sobre matéria de capa da Revista Brasileiros: "Subversivos".


Bruno Braga.


“Ernesto, Zuleide, Luiz Carlos e Samuel eram crianças quando foram presas e banidas do País pelo regime militar. Mais de 40 anos depois, eles contam como superaram os abusos da ditadura”. Revista Brasileiros, Edição 68, Março 2013. p. 54 [http://www.revistabrasileiros.com.br/wp-content/virtual/revista-brasileiros/68/]. 

Reportagem sugerida por Alex Guedes dos Anjos.


Alex,

Apenas algumas observações sobre a reportagem sugerida.

As crianças foram detidas porque os seus pais – ou “pais fictícios”, no disfarce de uma família constituída – as incluíram no surto de fazer do Brasil, através da via armada, um país comunista. Em momento algum hesitaram em fazer crianças e bebês de “escudo” em um conflito desencadeado por eles mesmos com os focos da guerrilha, sobretudo no Vale do Ribeira. O próprio “Ernesto” foi utilizado para dar segurança ao transporte do traidor e psicopata Lamarca, o bebê estava dentro de um carro repleto de armamento (Cf. a reportagem). Que pai leva o seu filho para uma guerra? Ou o cede para ser feito de escudo e proteção?

Uma observação importante. As crianças não foram banidas, como destaca o início da reportagem, por serem “inconvenientes”, “nocivas” ou “perigosas à segurança nacional”. Elas embarcaram para a Argélia, em 1970, porque foram trocadas pelo embaixador alemão, sequestrado pela VPR e ALN – este esclarecimento não é sublinhado.

E por último, sinto muito pela morte de Carlos Alexandre. Agora, é demais afirmar que um bebê de dois anos tomou uma porrada na boca, foi lançado ao chão, e até tomou choque porque os “gorilas” militares o consideraram “subversivo”. Até para mentir é preciso ter um pouco de bom senso. A denúncia de que crianças foram torturadas está sendo banalizada com o propósito de obter indenizações – e romantizar a versão da história contada pelos revolucionários. Porém, a própria justiça já julgou improcedente certos pedidos, como o que foi apresentado pelos filhos do casal Teles.

É isso, Alex.

Até mais,
Bruno Braga.

Barbacena, 12 de Abril de 2013.     

Thursday, April 18, 2013

Ainda a fraude eleitoral Comunista-bolivariana.


Bruno Braga.



O CNE – dominado por chavistas - recusou a auditoria para a recontagem de votos das eleições venezuelanas. Reconheceu a fraudulenta vitória – o “triunfo transcendental”, segundo Raúl Castro – de Nicolás Maduro e proclamou presidente da República o herdeiro testamentário do tiranete bolivariano. No entanto, não foi Maduro que, em seu primeiro pronunciamento, fez um “requerimento público” para a realização da auditoria? (Cf. a partir de 08:16 do vídeo abaixo) Esgoelou histericamente: “os mais interessados na auditoria somos nós! Eu solicito OFICIALMENTE ao Conselho Nacional Eleitoral a realização de uma auditoria dedicada ao país!”.   


Jaime Bayly – nos dois vídeos abaixo – fala sobre a fraude eleitoral na Venezuela, promovida com a ajuda de agentes cubanos. Bayly acompanha – passo a passo – o processo, desde a apuração dos votos – que indicavam, inclusive no canal oficial, a vitória do opositor Henrique Caprilles - até a proclamação de Nicolás Maduro como presidente do país.


Convidada do mesmo programa, Ana Mercedes Diaz, que foi Juíza eleitoral e atuou como diretora no CNE, explica as fraudes eleitorais na Venezuela e desmente a justificativa do Conselho – que afirmou já ter feito uma auditoria - para negar a recontagem dos votos: não houve auditoria de 54% centros de votação, porque o CNE não tinha as “papeletas”. É curioso que Maduro, no seu primeiro pronunciamento, logo após a divulgação do resultado, utilizou a mesma justificativa do CNE (Cf. vídeo acima). Mercedes revela como os processos e consultas anteriores também foram fraudados - trocas de boletins, números de votos maior que o de eleitores.



Antônio Patriota – Ministro das Relações Exteriores de Dilma Rousseff – afirmou que a conquista fraudulenta e criminosa de Nicolás Maduro foi uma “vitória da democracia” [1]. Estava tentando maquiar o banditismo do aliado de seus “Superiores” [2], eles compartilham o ambicioso projeto Socialista-Comunista latino-americano.


Notas.


[2]. BRAGA, Bruno. “O ‘Chefe’ trabalha pela revolução bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/o-chefe-trabalha-pela-revolucao.html]; “’Triunfo transcendental’ da criminosa revolução bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/triunfo-transcendental-da-criminosa.html].

Tuesday, April 16, 2013

"Triunfo transcendental" da criminosa revolução bolivariana.


Bruno Braga.


Anunciado o resultado das eleições presidenciais na Venezuela, Raúl Castro parabenizou Nicolás Maduro pela vitória. Para o ditador cubano, o candidato chavista obteve um “triunfo transcendental” [1]. Raúl Castro certamente não fazia remissão ao pensamento de Immanuel Kant. Com a expressão ele pretendia dar uma aparência de elegância e de erudição ao seu pronunciamento. Soou oco e vazio. Exceto se – fazendo uma analogia com a filosofia kantiana - “transcendental” indicar uma vitória “a priori”, independente da Constituição Federal venezuelana e das leis nacionais. Nestes termos, porém, a conquista de Maduro foi efetivamente criminosa.  

Prevendo a morte, Hugo Chávez anunciou que Nicolás Maduro seria o seu autêntico sucessor. O líder bolivariano utilizou todo o poder concentrado em suas mãos para entronar o seu herdeiro testamentário. O tiranete sucumbiu, mas a Suprema Corte da Venezuela - regida por chavistas - cuidou de cumprir a sua vontade soberana. Com uma violação obscena da lei maior do país, ela concedeu a Nicolás Maduro a autoridade de “presidente interino”. Nesta condição, Maduro convocou eleições – um processo eleitoral que, viciado desde a raiz, maquiaria a usurpação do poder com um simulacro de “democracia”.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é controlado pelo chavismo. Tibisay Lucena, presidente da instituição, exibiu em público a sua escolha para a sucessão do falecido Hugo Chávez: ela utilizou um “brazalete” do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), partido de Nicolás Maduro.

   

O PSUV ocupou uma posição estratégica no esforço de controlar o processo eleitoral. Militantes do partido – com a conivência do Exército venezuelano – detinham o domínio de sistemas de geração elétrica. Assim, com informações sobre o andamento da votação, podiam gerenciar – com “apagões” - o processo para beneficiar o candidato do partido. As informações eram enviadas para um “bunker” situado na região metropolitana de Caracas, onde a evolução dos votos seria analisada em tempo real [3]. Ativistas espalhados por 3.450 centros eleitorais abasteciam um sistema de informação paralelo (ROQUE 2) com mensagens via telefone celular - eles seguiam as instruções didaticamente apresentadas neste documento [4]:


O sigilo do voto foi quebrado nas cabines de votação. Na “Escuela Básica Nacional Nazaret”, situada no município de Mara, estado Zulia, um partidário do chavismo foi flagrado acompanhando uma eleitora que não é incapaz nem padece de enfermidade que justifique o “voto assistido”.


Em Maracay, município de Mariño, militantes “vermelhos” tomam papeletas de registro de votação sob os protestos de eleitores que testemunharam a fraude:


Em Montalbán, um ônibus conduziu 20 indigentes da “Misión Negra Hipólita” até um centro eleitoral. Lá eles receberiam cédulas de identidade para votarem em Nicolás Maduro. Várias pessoas seriam transportadas através das “rutas socialistas” [5].

No mesmo local, um cidadão chamado “Rafael” – que acompanhava o deputado “oficialista” Carlos Serra – foi detido com 40 cédulas de identidade que seriam utilizadas para a votação.



“Motorizados” intimidaram, ameaçaram e agrediram eleitores e mesários. No estado de Miranda houve uma denúncia [6]. No município de Garcia este grupo de militantes-marginais – “Tupamaro” - agrediu e roubou dois deputados opositores – Tobías Bolívar e Francisco Narváez.


Os “motorizados” atuaram a duas quadras do Palácio Miraflores. Eles foram acompanhados de ativistas que faziam “boca de urna”, proibida pela legislação eleitoral.







No estado de Barinas, urnas eletrônicas “votadas” – que favoreceriam o candidato da oposição, Henrique Caprilles - foram encontradas em plena via pública [7].



Esta pequena amostra das eleições realizadas na Venezuela é suficiente para afirmar que o “triunfo transcendental” de Nicolás Maduro – proclamado por Raúl Castro - é na verdade uma fraude pornográfica. Apesar disso, não faltará gente para dizer que o processo foi “democrático”. Uns, por desconhecerem a realidade do país. Outros, imbecilizados pelo discurso de futuro maravilhoso, pela fantasia Socialista-Comunista, que insistem em negar as realizações criminosas de seus líderes, agentes e ídolos. Há ainda os de má-fé, que sem se ruborizarem, manifestam satisfação pelo “clima de normalidade da votação”, como Dilma Rousseff [8]. Neste caso, porém, existe um compromisso. Maduro era o candidato do “Chefe” [9] e da elite revolucionária que – pelo crime e pelo banditismo – hoje domina a América Latina.     


Notas.


[2]. BRAGA, Bruno. “A corrupta justiça Socialista-Comunista bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/03/a-corrupta-justica-socialista-comunista.html].

[3]. ABC.es. “Unidades chavistas se aseguram el control de las plantas eléctricas” [http://www.abc.es/internacional/20130413/abci-venezuela-estado-chavista-201304122155.html].

[4]. ABC.es. “Los activistas de Maduro tendrán acceso fraudulento a la evolución del voto” [http://www.abc.es/internacional/20130412/abci-venezuela-201304112050.html].

[5]. Lapatilla. “Diputado oficialista acompaña a hombre com 40 cédulas laminadasen liceo de Montalbán”  [http://www.lapatilla.com/site/2013/04/14/diputado-oficialista-acompana-a-hombre-con-40-cedulas-laminadas-en-liceo-de-montalban-fotos/].

[6]. Lapatilla. “Denuncian intimidación de motorizados en el estado Miranda”  [http://www.lapatilla.com/site/2013/04/14/denuncian-intimidacion-de-motorizados-en-el-estado-miranda/].

[7]. El Nacional. “Denuncian hallazgo de cajas con votos en calles del país” [http://www.el-nacional.com/politica/Denuncian-hallazgo-cajas-votos-calles_0_172782784.html].

[8]. Folha de São Paulo, 14 de Abril de 2013. “Venezuela confirma Maduro como presidente e rejeita recontagem” [http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/04/1263103-conselho-eleitoral-valida-maduro-como-presidente-e-rejeita-recontagem-de-votos.shtml].

[9]. BRAGA, Bruno. “O ‘Chefe’ trabalha pela revolução bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/o-chefe-trabalha-pela-revolucao.html].

Saturday, April 13, 2013

O "Chefe" trabalha pela revolução bolivariana.


Bruno Braga.



No domingo 14 ocorre, na Venezuela, a eleição presidencial que apontará o sucessor do tiranete Hugo Chávez. O processo eleitoral, no entanto, serve apenas para dar uma aparência de “democracia” à concentração de poder no país. Porque antes de sucumbir por um câncer que o consumia, o próprio revolucionário bolivariano definiu o seu autêntico herdeiro: Nicolás Maduro. Desde então, inúmeras manobras – inclusive com a violação da Constituição Federal venezuelana - preparam a realização da vontade testamentária de Chávez.

Luiz Inácio – o “Chefe” [1] – participa desta farsa. É cabo eleitoral de Maduro, que concorre pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), com o apoio do Partido Comunista. Luiz Inácio não trabalha apenas para que o desejo de Chávez seja cumprido; assim como o falecido "companheiro", ele mira a continuidade de um projeto revolucionário que transcende a Venezuela e abarca a América Latina: o Socialismo-Comunismo articulado nas instâncias do Foro de São Paulo [2]. Sendo este o horizonte idealizado, o “Chefe” conclui sua mensagem ao “povo venezuelano”: “Nicolás Maduro: a Venezuela que Chávez sonhou”.

Ex-sindicalista como o seu ilustre cabo eleitoral, Maduro era o vice de Hugo Chávez. Homem de confiança, ele assumiu a frente do regime chavista nos momentos em que o tiranete foi obrigado a se retirar para combater o câncer contra o qual lutava. Maduro foi o responsável por apresentar informes confusos e contraditórios sobre o estado de saúde de Chávez e documentos público-administrativos assinados por um governante sedado e intubado. Promoveu falsificações para ocultar as circunstâncias da morte do líder venezuelano e manipulou inclusive a cerimônia fúnebre – tudo para dar continuidade à revolução bolivariana [3].

De acordo com as revelações de Luis Velásquez Alvaray – ex-Magistrado do “Tribunal Superior de Justicia” da Venezuela –, o candidato do Luiz Inácio, então na “Asamblea Nacional”, participava de reuniões nas quais o controle revolucionário dos tribunais superiores era decidido. Maduro teria, inclusive, arquitetado o assassinato do próprio Alvaray – o crime seria ocultado com a alegação de suicídio [4].

O escolhido de Chávez – e o preferido do “Chefe” - foi integrante de grupos de guerrilha urbana e de grupos radicais da Universidade Central da Venezuela. Ele foi enviado pela Liga Socialista a Cuba, onde recebeu treinamento político-militar ministrado pelo Partido Comunista. “Hernando”, pseudônimo do ex-agente de inteligência do Departamento Americano de Cuba, revela as relações de Maduro com os genocidas irmãos Castro, e destes com outras lideranças latino-americanas, inclusive com Luiz Inácio [5].


Enfim, o “Chefe” Luiz Inácio faz-se de cabo eleitoral de Nicolás Maduro, não apenas por fidelidade ao “companheiro” Chávez, mas porque o seu candidato representa a continuidade de um projeto de poder, que é criminoso desde a sua raiz: o Socialismo-Comunismo latino-americano.  

  
Notas.

[1]. BRAGA, Bruno. “O Chefe” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe.html].

[2]. BRAGA, Bruno. “O Chefe e as Farc” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe-e-as-farc.html].

[3]. BRAGA, Bruno. “A morte do revolucionário bolivariano” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/03/a-morte-do-revolucionario-bolivariano.html]; “Mais armações bolivarianas” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/03/mais-armacoes-bolivarianas.html].

[4]. BRAGA, Bruno. “A corrupta justiça Socialista-Comunista bolivariana” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/03/a-corrupta-justica-socialista-comunista.html].

[5]. Para mais informações sobre o depoimento de “Hernando”, ler os preciosos artigos do Notalatina, “Maduro foi forjado pelo Departamento América de Cuba” [http://notalatina.blogspot.com.br/2013/03/maduro-foi-forjado-pelo-departamento.html] e “Como agente cubano, Maduro ousa fazer o que nem Chávez se atreveu” [http://notalatina.blogspot.com.br/2013/03/como-agente-cubano-maduro-ousa-fazer-o.html].