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Sunday, April 29, 2018

O novo Arcebispo de Mariana: postura, reações e o dever de enfrentar o “apostolado” comunista.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
Os mineiros ainda pouco sabem a respeito de Dom Airton José dos Santos. Porém, uma postura louvável – pelo menos uma – o novo Arcebispo da Arquidiocese de Mariana tem no seu currículo. Dom Airton assinou – então como Secretário Geral da Regional Sul 1 da CNBB – uma nota que acolhia e recomendava a ampla divulgação do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” (cf. imagens).
Para os que não se lembram, o “apelo” foi um informativo com o propósito de esclarecer os católicos sobre o compromisso do PT e da sua então candidata Dilma Rousseff com o ABORTO – com o assassinato de crianças inocentes. Ele sugeria, nas eleições de 2010, “o voto somente a candidatos ou candidatas e partidos políticos contrários à descriminalização do aborto”.
O informativo – perfeitamente legítimo - enfureceu o PT, que não só designou a sua militância para intimidar a gráfica responsável pela impressão, mas fez o Presidente da República – Lula, o bandido agora preso – a mobilizar inclusive a Polícia Federal. Enfureceu até a matriz da CNBB – Conferência dos Bispos.
Rezemos para que Dom Airton José dos Santos conserve a mesma postura na Arquidiocese de Mariana. Uma Arquidiocese infestada pelo “apostolado” da Teologia da Libertação e pela militância comuno-petista – sob a liderança principalmente do deputado federal padre João. Uma horda que tomou de assalto a Santa Igreja Católica para traí-La e promover o criminoso esquema de poder comunista, e que prega sem a menor vergonha o aborto [1].
II.
Na última nota, ressaltei a postura louvável de Dom Airton José dos Santos – o novo Arcebispo da Arquidiocese de Mariana –, que nas eleições de 2010 assinou com outros Bispos um informativo que alertava os católicos sobre o compromisso do PT e da sua então candidata - Dilma Rousseff - com o aborto – com o assassinato em massa de crianças inocentes. Os petistas, o na época Presidente Lula, a matriz da CNBB – que era presidida por Dom Geraldo Lyrio Rocha, que deixa agora Mariana para Dom Airton - todos ficaram furiosos com o zelo legítimo dos pastores para com o seu rebanho [2].
Mas veja quem mais se revoltou... Ora, ora... Dom Angélico Sândalo Bernardino! Ele denunciou o “uso eleitoreiro do aborto”! [3]. O mesmo Dom Agélico, o “apóstolo” da Teologia da Libertação que celebrou recentemente um ritual comunista de caráter satânico para idolatrar o bandido Lula [4].
Bom, a julgar pelos críticos, parece que dá para alimentar boas expectativas quanto a Dom Airton, o novo Arcebispo de Mariana.
III.
Tornou-se praticamente um método de prova: se um comunista reclama e denuncia, existe uma grande chance de tratar-se do contrário - pode ser sinal de que existe algo de bom ali. E é assim que a publicação do famoso “padre” Julio Lancellotti pode ser compreendida.
Diante da nomeação de Dom Airton José dos Santos como novo Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Lancellotti invocou a intercessão de Dom Luciano Mendes de Almeida – falecido Arcebispo da Arquidiocese e um dos “ícones” da Teologia da Libertação que hoje se tenta canonizar (cf. imagem).
Julio Lancellotti, o comunista “apóstolo” da nefasta teologia revolucionária. Ele, que já foi acusado de pedofilia e abuso sexual. E, que coincidência - quanta coincidência... Lancellotti teve como defensor o eminente advogado do PT: Luiz Eduardo Greenhalgh. Acusações nunca totalmente esclarecidas. Eis Julio Lancellotti, o pregador da ideologia de gênero LGBT-gayzista que comparou Jesus Cristo com um delinquente Black Bloc, e que foi ao Sindicato dos Metalúrgicos “abençoar” Lula horas antes de o bandido ter sido preso (cf. imagem).
Por conta dos críticos, as expectativas sobre Dom Airton crescem... boas expectativas, claro.
IV.
Enquanto Dom Airton José dos Santos não assume a Arquidiocese de Mariana... O “padre do PT” permanece enganando os católicos da circunscrição com o seu “apostolado” da Teologia da Libertação. Ele utiliza descaradamente a Arquidiocese para promover a sua reeleição e a candidatura de seus aliados, e ainda faz campanha pela liberdade do bandido Lula. 
O deputado federal João trai a Santa Igreja Católica e se coloca sem a menor vergonha a serviço do criminoso esquema de poder comunista. Um mal que – por zelo pastoral, para a proteção do seu rebanho – Dom Airton terá o dever de enfrentar.
REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. “Laicato? A Arquidiocese de Mariana e a radicalização comuno-CNBBista contra os leigos e contra a Santa Igreja Católica” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/laicato-arquidiocese-de-mariana-e.html].
[4]. Cf. “O ritual comunista e o caráter satânico da idolatria a Lula” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/04/o-ritual-comunista-e-o-carater-satanico.html].
ARTIGOS RECOMENDADOS.
BRAGA, Bruno. “Estarrecedor: Arquidiocese de Mariana fomenta militância comunista e eleitoral” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/estarrecedor-arquidiocese-de-mariana.html].
______. “Laicato? A Arquidiocese de Mariana e a radicalização comuno-CNBBista contra os leigos e contra a Santa Igreja Católica” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/laicato-arquidiocese-de-mariana-e.html].

Sunday, April 22, 2018

CNBB: a 56ª Assembleia Geral e a Conferência dos Bispos no olho do furacão.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
Teve início hoje (11) a 56ª Assembleia Geral da CNBB. Então, vamos aproveitar que os Bispos estão reunidos em Aparecida (SP) para aqui acrescentar ao emaranhado de pedidos de explicação mais um.
Na última “nota”, você leu sobre o lançamento de uma obra grotesca intitulada “Jesus, o maior socialista que já existiu”. Lançamento que contou com a participação do “padre” Benedito Ferraro, “apóstolo” da nefasta Teologia da Libertação que é assessor da Pastoral Operária e das Comunidades Eclesiais de Base, das CEB’s [1].
Muito bem. Benedito Ferraro também é presidente da CESEEP – Centro Ecumênico de Serviço à Evangelização e Educação Popular. O CESEEP foi agraciado pela CNBB com dinheiro da Campanha da Fraternidade 2017 para promover um “Curso de Verão - 2018” (Cf. imagem) [2]. O tal curso foi realizado no início do ano, na PUC-SP, e recebeu um título bastante sugestivo: “Ética e Participação Popular na Política a Serviço do Bem Comum”. Mas, não foi só o título. No evento teve a pregação da mentira do “golpe”; houve a “consagração” da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e, claro, das CEB’s; até a Luíza Erundina deu as caras; e, o mais absurdo, aconteceu inclusive uma apresentação de Valter Pomar – para quem ainda não o conhece, trata-se do ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo, da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista (Cf. imagem) [3].
Portanto, seria importante que a CNBB pudesse explicar para os católicos como o dinheiro deles serviu para patrocinar mais essa aberração comunista, realizada pela CESEEP – que tem como presidente Benedito Ferraro, o “padre” que disse que “Deus é, pelo menos, bissexual ou transexual” [4].
II.
Este é Dom Esmeraldo Barreto de Farias. Ele substitui o Secretário Geral da CNBB - Dom Leonardo Ulrich Steiner - no comando da 56ª Assembleia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil. Dom Esmeraldo Farias é Bispo auxiliar de São Luís (MA), e carrega um anel que causa preocupação: o anel de tucum - símbolo da nefasta Teologia da Libertação, do simulacro de teologia criado para perverter a fé católica, disfarçadamente tomar de assalto a Santa Igreja e utilizá-La para promover o criminoso esquema de poder comunista.
(*) Imagem. Cerimônia de abertura da 56ª Assembleia Geral da CNBB, 11 de abril de 2018.
III.
Dom Angélico Sândalo Bernardino participa da cerimônia de abertura da 56ª Assembleia Geral da CNBB. Ele, que conduziu o ritual comunista de caráter satânico para a idolatria do bandido Lula – ritual macabro transmitido ao vivo direto da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC [5].
Na imagem, Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida – a padroeira e Rainha do Brasil – é carregada de forma indigna por uma freira que tem no dedo o anel de tucum. O símbolo da nefasta Teologia da Libertação, que é arma de assalto do esquema de poder criminoso comunista contra o qual a própria Santíssima Virgem Maria nos alertou em Fátima [6].
IV.
No “meeting point” de ontem - sexta-feira 13 -, a 56ª Assembleia Geral da CNBB estabeleceu como tema “A vivência do laicato na Igreja no Brasil”. Participaram da apresentação e da conversa com os jornalistas: Dom Severino Clasen, que é presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato e Bispo de Caçador (SC); e... veja só... Marilza Schuina, Presidente do Conselho Nacional do Laicato da CNBB que, na imagem, ostenta o seu anel de tucum.
Para quem não o conhece, ou não se lembra das “notas” publicadas aqui, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) é uma espécie de “sindicato” de leigos. “Inspirado” pela  nefasta Teologia da Libertação, ele levanta abertamente todas as causas e bandeiras pregadas pelos seus discípulos e “apóstolos”. A senhora Marilza Schuina – presidente do CNLB – é inclusive uma fervorosa defensora do bandido Lula [7].  
Ah, claro – mesmo com a militância ostensiva e escandalosamente contrária às orientações e aos princípios da Santa Igreja – o CNLB foi patrocinado pela CNBB com o dinheiro que os católicos doaram para a Campanha da Fraternidade [8].
Bom, você pode concordar com ele ou não, criticá-lo e até contestar os seus métodos, mas, não houve nenhuma iniciativa maior, de tamanha repercussão neste “Ano do Laicato” que a dos leigos que se levantaram na defesa da Santa Igreja, denunciando o assalto comunista e as fraudes da Teologia da Libertação. Esses leigos, contudo, não foram sequer mencionados no “meeting point” da Assembleia Geral. Pudera, eles também denunciaram – e continuam denunciando – os desvios e os crimes da própria CNBB. Eis que o “Ano do Laicato” aparece fraudado pela Conferência dos Bispos, ou pode-se de dizer que se trata de um autêntico “Ano do Laicato” comunista.  
V.
Não estou querendo montar aqui uma tese conspiratória ou acusar uma manipulação para a influenciar a opinião de internautas e telespectadores. Não. Trata-se apenas de algo no mínimo “curioso”. Veja só.
No “meeting point” da 56ª Assembleia Geral da CNBB, o que teve como tema “A vivência do laicato na Igreja no Brasil”, ficou claro o privilégio a um determinado tipo de leigo - aquele adequado aos “padrões” do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), do “sindicato” de leigos ali representado por sua presidente lulista, e “catequizado” pela Teologia da Libertação. Os leigos que se levantaram na defesa da Santa Igreja Católica, denunciando dentro Dela o assalto e a arruaça comunista, os desvios e crimes da CNBB, não, esses não tiveram espaço. Eles, que sem dúvida são responsáveis pela maior mobilização de leigos, foram ignorados no “Ano do Laicato” da CNBB [9].
Mas, no mesmo dia, e no âmbito da 56ª Assembleia, foi proposta uma “conversa” a partir da pergunta: “você acredita que um cristão pode ser violento e intolerante nas redes sociais?”. Ah, as “redes sociais”, justamente o ambiente em que os leigos ignorados travam a sua luta pela Igreja e exigem da CNBB respostas e explicações para denúncias amplamente documentadas. Denúncias que a Conferência dos Bispos nunca respondeu de forma objetiva e, quando tentou, acabou metendo os pés pelas mãos e se comprometendo ainda mais [10]. Denúncias das quais os CNBBistas se esquivam, até com processos sumários de excomunhão via TV e, claro, acusando os proponentes de disseminarem a “violência” e a “intolerância” nas “redes sociais”.
Enfim, é só uma curiosidade... Cada um que faça o seu próprio julgamento.    
VI.
A pregação no retiro dos Bispos que participam da 56ª Assembleia Geral da CNBB ficou a cargo de Dom José Luiz Azcona, Bispo Emérito da Prelazia de Marajó (PA). É inegável que Dom Azcona tem um trabalho de coragem e a princípio muito honroso: colocou a sua vida em risco para denunciar o tráfico de pessoas – “Se um dia morro por Cristo que morreu pelos pecadores, e que morreu por mim, será o dia mais feliz” [11].
No entanto, não se pode ignorar que Dom Azcona foi um dos principais participantes do III Fórum Mundial de Teologia da Libertação, que aconteceu em Belém, capital do Pará, em 2009. O Fórum Social Mundial de Teologia da Libertação, como já é de conhecimento geral, é um evento associado ao Fórum Social Mundial – que deveria ser chamado mais propriamente de Fórum Social Comunista, e que neste ano de 2018 contou com a participação escandalosa da CNBB [12].
Dom Azcona teve a companhia de um pastor cubano, que fez “uma oração de louvor e ação de graças à Revolução Cubana” – no que foi bastante aplaudido por enaltecer o sanguinário regime comunista (Cf. imagem) [13]. Na apresentação do seu testemunho, o agora Bispo Emérito de Marajó afirmou que “Teologia da Libertação não se faz em gabinetes, mas em ações concretas”, e acabou deixando à mostra o arriscado caráter materialista e o imanentismo historicista apontados pela Congregação para a Doutrina da Fé que esse simulacro de teologia carrega – disse Dom Azcona: “não tem libertação, não tem teologia, se não vai à história” [14].
VII.
Na coletiva de imprensa de hoje, 16 de abril, Dom Severino Clasen, Bispo de Caçador (SC), foi convocado para falar novamente sobre o Ano do Laicato no âmbito da 56ª Assembleia Geral da CNBB [15]. E mais uma vez Dom Severino ignorou o maior movimento de leigos do país – o que denuncia o assalto comunista dentro da Santa Igreja e que pede justamente explicações para a CNBB sobre os seus desvios e crimes e sobre a aplicação do dinheiro doado pelos fiéis para a Campanha da Fraternidade em projetos e atividades que contrariam a fé católica.
“Leigo”, para a CNBB, continua sendo aquele “padrão” CNLB – o “sindicato” dos leigos presidido por uma defensora do bandido Lula, o que forma um laicato engajado e militante na “catequese” pervertida da Teologia da Libertação [16].
VIII.
Para os que ainda não a conhecem, esta é Marilza Schuina, a presidente do CNLB – o “sindicato” dos leigos que trabalha com a CNBB na promoção do “Ano do Laicato” [17]. Na imagem, Marilza chora a prisão do bandido Lula, do chefe da quadrilha comunista que saqueou o país e tomou de assalto a Santa Igreja Católica sob os disfarces da nefasta Teologia da Libertação. Marilza Schuina chora diante de uma imagem da Santíssima Virgem Maria, de Nossa Senhora, que nos alertou em Fátima justamente sobre os males do comunismo. Marilza pede liberdade para o “leigo” Lula – e por aí já se pode ter uma ideia do tipo de leigo que será celebrado pela CNLB e pela CNBB neste “Ano do Laicato”.
IX.
Na coletiva de imprensa de hoje, 17 de abril, Dom Francisco Biasin, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, foi o responsável por abordar o tema do “diálogo” e, claro, do “ecumenismo” no âmbito da 56ª Assembleia Geral da CNBB.
Na sua apresentação, Dom Biasin, que é Bispo de Barra do Piraí (RJ). enalteceu a escabrosa comemoração, no ano passado, dos 500 anos da Reforma – a celebração do cisma e da heresia -, e anunciou para este ano de 2018 alguns eventos, entre eles, a comemoração dos 70 anos do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) (World Council of Churches) [18].
O Conselho Mundial de Igrejas, no entanto, é uma organização “ecumênica” que foi tomada pelo serviço secreto soviético, transformando-se em uma das principais bases para a disseminação da Teologia da Libertação – o simulacro de teologia criado para enganar os católicos, tomar de assalto a Santa Igreja e utilizá-La em favor dos projetos e interesses comunistas. É Ion Mihai Pacepa, ex-agente do serviço de inteligência da Romênia comunista, quem conta:
"O CMI, sediado em Genebra e representando a Igreja Ortodoxa Russa e outras pequenas denominações em mais de 120 países, JÁ ESTAVA SOB O CONTROLE DO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA INTERNACIONAL SOVIÉTICO. POLITICAMENTE, HOJE AINDA PERMANECE SOB O CONTROLE DO KREMLIN por meio de muitos sacerdotes ortodoxos que são proeminentes no CMI e ao mesmo tempo agentes da inteligência russa" [19]. [...] “Em 1971, a KGB o enviou a Genebra (Suíça) como representante da Igreja Ortodoxa Russa no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a maior organização ecumênica internacional depois do Vaticano, que representa aproximadamente 550 milhões de cristãos de várias denominações em 120 países. O objetivo era usar sua posição no CMI para espalhar a doutrina da Teologia da Libertação – um movimento religioso marxista que nasceu na KGB – pela América Latina. Em 1975, a KGB infiltrou “MIKHAYLOV” no Comitê Central do CMI, e em 1989 a KGB o apontou como presidente de relações internacionais do patriarcado russo – posições que ele mantinha quando foi “eleito” patriarca” [20]. [...] “A Teologia da Libertação foi então formalmente apresentada ao mundo pelo Conselho Mundial de Igrejas. Revelações mostram que todo o exército de cooptadores e de oficiais disfarçados da KGB foi enviado de Moscou para ajudar” [21].  
“Mikhaylov”, o agente da KGB que hoje é o Patriarca Kirill de Moscou e de toda a Russia – com quem o Papa Francisco se encontrou em Cuba [22].
Frei Betto e Leonardo Boff são figuras prestigiadas pelo Conselho Mundial de Igrejas [23]. Os “apóstolos” da Teologia da Libertação, “apóstolos” do Foro de São Paulo [24].
X.
E o sétimo dia da 56ª Assembleia Geral da CNBB, ontem, 17 de abril, foi concluído com uma celebração ecumênica. Bispos da CNBB de “mãos dadas”, posando para as câmeras e enaltecendo, louvando o cisma e a heresia [25]. O ritual contou com a participação fundamental do CONIC – um conselho de seitas “inspirado” pela Teologia da Libertação, e do qual faz parte a própria CNBB. O CONIC recentemente foi objeto de escândalo – mais um, entre tantos - por conta de uma reunião com a bancada do PT no Senado para um “encontro ecumênico” comunista [26].

XI.
Este é Dom Severino Clasen, Bispo de Caçador (SC). Ele é o atual presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB. No entanto, na 56ª Assembleia Geral da Conferência dos Bispos, sempre que convocado para falar com a imprensa a respeito do laicato, ele ignorou o maior movimento de leigos do país – o daqueles que denunciam o assalto comunista dentro da Santa Igreja e pedem à CNBB explicações sobre desvios e crimes, sobre o patrocínio de projetos e grupos contrários à fé católica com dinheiro da Campanha da Fraternidade.
É hora então de aumentar a lista de pedidos de explicações. Dom Severino Clasen participou da 14ª Intereclesial das CEB’s – o evento que escandalizou o país e o mundo por conta da militância comunista ostensiva [27]. Consta que ele fez inclusive uma leitura de apoio a Dom Geremias Steinmetz (cf. imagem) [28]. Dom Geremias, o anfitrião da Intereclesial - e também “estagiário” de Frei Betto - conhecido pela forma “gentil” com a qual se referiu aos católicos que denunciaram os escândalos: “deeeixa latiiir”... [29]
É preciso, portanto, que Dom Severino Clasen esclareça que tipo e grau de compromisso teve com a militância comunista da 14ª Intereclesial das CEB’s. Que esclareça se esse compromisso o influencia na condução da Comissão Pastoral Episcopal para o Laicato da CNBB – se influencia no privilégio que dá a um tipo de leigo na promoção deste “Ano do Laicato”, o leigo que atende os padrões estabelecidos pelo “sindicato dos leigos” da CNLB, inspirado na Teologia da Libertação e presidido por uma chorosa “viúva” do bandido Lula [30].
XII.
Dom Claudio Hummes participou da coletiva de imprensa de hoje, 18 de abril, na 56ª Assembleia Geral da CNBB [31]. O Bispo Emérito de São Paulo, que é amigo do Papa e que sugeriu a Bergoglio a escolha do nome “Francisco”, falou sobre o Sínodo da Amazônia. Sínodo que desperta apreensão e desconfiança desde que foi anunciado, sobretudo por causa dos “novos caminhos” que serão discutidos – ele, que terá justamente como tema “Amazônia: NOVOS CAMINHOS para a Igreja e para uma ecologia integral”.
É preciso que os católicos saibam que Dom Claudio Hummes também é amigo de Lula – e amigo de “longa data” (cf. imagem) [32]. Ele, que no auge do escândalo do mensalão, disse: “Eu daria a ele [LULA] um grande abraço, certamente daria a ele um grande abraço e diria que EU ESPERO QUE ELE CONSIGA DAR A VOLTA POR CIMA e RECONSTRUIR ESSE GOVERNO E LEVAR EM FRENTE O GOVERNO E LEVAR EM FRENTE O GOVERNO E TERMINAR, [é] isso que eu diria a ele. E eu espero isso dele, que tem capacidade de fazer isso. A ESTRUTURA MORAL INTERIOR ELE TEM, para isso” [33]. Dom Claudio Hummes, que foi um dos principais responsáveis pela ascensão política de Lula e da Teologia da Libertação, que “consagrou” e elevou o “metalúrgico” aos altares do ritual comunista e à Presidência da República (cf. imagem – na foto inferior, Frei Betto, Lula e Hummes).

REFERÊNCIAS.
[2]. Cf. Fundo Nacional de Solidariedade, Cronograma e Projetos aprovados, ano 2017, 2ª reunião [http://fns.cnbb.org.br/fundo/informativo/index].
[3]. Cf. “A ‘prestação de contas’ do ex-Secretário do Foro de São Paulo” [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
[5]. Cf. “O ritual comunista e o caráter satânico da idolatria a Lula” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/04/o-ritual-comunista-e-o-carater-satanico.html].
[6]. Cf. Vídeo, tempo [03:53] [https://youtu.be/sEIUCVTdbk0].
[10]. Cf. “A CNBB e a desastrada tentativa de explicar o injustificável” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/a-cnbb-e-desastrada-tentativa-de.html].
[11]. Cf. “Obispo del Brasil, ‘marcado’ para morir por enfrentarse al tráfico de personas”. Infocatólica, 17 de dezembro de 2014 [http://www.infocatolica.com/?t=noticia&cod=22781].
[12]. Cf. “O Fórum Social Mundial 2018 e a escabrosa participação da CNBB no evento comunista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/o-forum-social-mundial-2018-e-escabrosa.html].
[13]. Cf. “Direitos Humanos, Teologia e Profecia”. Revista Missões, 25 de janeiro de 2009 [http://www.revistamissoes.org.br/2009/01/direitos-humanos-teologia-e-profecia/].
[14]. Idem.
[19]. Cf. "A KGB criou a Teologia da Libertação". Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013) - escrito por Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html].
[20]. Cf. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].
[21]. Idem.
[22]. Cf. “Francisco: Fidel e a Religião” [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/09/francisco-fidel-e-religiao.html]; “Raúl Castro dá ao Papa uma ‘calurosa bienvenida’ comunista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/09/raul-castro-da-ao-papa-uma-calurosa.html]; “Francisco, Kirill e Fátima” [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/02/francisco-kirill-e-fatima.html]; “O agente ‘Mikhaylov’ na América Latina” [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/03/o-agente-mikhaylov-na-america-latina.html].
[23]. Cf. “Para além das ‘aparências’” [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/03/para-alem-das-aparencias.html].
[24]. Cf. “Os ‘apóstolos’ do Foro de São Paulo” [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].
[26]. Cf. “Campanha da Fraternidade 2018: mais uma iniciativa de ‘inspiração’ comunista da CNBB”, nota VII [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/campanha-da-fraternidade-2018-mais-uma.html].
[27]. Cf. “CEB’s: mais uma Intereclesial comunista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/cebs-mais-uma-intereclesial-comunista.html].
[28]. Fonte da imagem. Bernardo Pires Küster.

CNBB: denúncias, uma nota e uma mensagem.


Bruno Braga.

Por ocasião de sua 56ª Assembleia Geral, a CNBB publicou dois documentos na tentativa de explicar a série de denúncias que pesam contra a Conferência dos Bispos, incluindo o repasse de recursos arrecadados com a Campanha da Fraternidade para financiar projetos e grupos que contrariam os princípios e as orientações da Santa Igreja Católica. Os documentos são: I. Nota de agradecimento e esclarecimento do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) (O fundo responsável por gerenciar as doações dos fiéis para a Campanha da Fraternidade) (1); e II. Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao povo de Deus [2].
Em síntese, nenhum dos dois documentos responde ou esclarece de forma objetiva e pontual cada uma das denúncias que recaem sobre a CNBB. Contudo, é importante considerar determinados pontos dos tais documentos.
I. Nota do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS).
O FNS menciona somente o escândalo que envolve a ABONG – uma associação abortista –, como se fosse a única denúncia que pesa contra a CNBB e o gerenciamento dos recursos oriundos da Campanha da Fraternidade. Não. A CNBB patrocina um mostruário de aberrações, que vão desde o financiamento de militância política comunista a dinheiro entregue a associação de homossexuais e prostitutas.
E mais. O FNS menciona apenas a ABONG, e mesmo assim o faz contrariando os seus próprios regulamentos. É que, linhas antes de mencionar a associação abortista, o fundo tenta esclarecer que para pleitear recursos “a entidade proponente e executora do projeto deverão ser a mesma”, e “a instituição deverá indicar sua conta corrente (pessoa jurídica, seu CNPJ)”. Muito bem. No mês de fevereiro, a CNBB publicou uma nota na tentativa de explicar o caso que envolve a ABONG. Um desastre. A Conferência dos Bispos afirmou que os recursos do FNS não eram destinados à ABONG; a associação abortista teria apenas utilizado o seu CNPJ para receber os recursos e então repassá-los para a Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil – Plataforma que não teria CNPJ [3]. Ora, tal artifício viola a determinação indicada pelo FNS: a de que “a entidade proponente e executora do projeto deverão ser a mesma” – que deverão, portanto, ter o mesmo CNPJ! E não foi só. A CNBB ainda acabou sendo desmentida pela própria ABONG, que confirmou ter recebido e administrado os R$ 40.500,00 do Fundo Nacional de Solidariedade [4].
O FNS – na sua recente nota – ainda tenta se justificar, afirmando ter a “prestação de contas” do Encontro para discutir o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – evento no qual teria sido investido o dinheiro da Campanha da Fraternidade sob a administração da ABONG. O que não diminui em nada um repasse que viola o regulamento do FNS, pois o mero vínculo e parceria com uma associação abortista já é por si só abominável.
O fundo se compromete a “analisar mais atentamente os projetos que forem apresentados, bem como a prestar maior atenção aos objetivos das entidades proponentes”. Firma tal compromisso após esclarecer que “um pedido de recursos deve ter a carta de um Bispo” – deixando claro, portanto, que os Bispos foram completamente negligentes ou mesmo coniventes com a avalanche monstruosa de aberrações que escandaliza os católicos.
II. Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao povo de Deus.
A CNBB afirma: “vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB”. Ora, as denúncias contra a CNBB – pelo menos da parte dos leigos católicos que assumiram certo protagonismo com elas – não são resultado de “politização” ou “polarizações”. Não se trata simplesmente de questionar se as iniciativas e ações da CNBB atendem este ou aquele lado, mas se elas são adequadas e fiéis aos valores, aos princípios e orientações da Santa Igreja Católica.  
Continua a CNBB: “Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser discípulos missionários”. Não é o propósito aqui fechar-se ao diálogo, ser radical, teimoso e irredutível. Não. É que para determinadas questões não há diálogo: elas são evidentemente incompatíveis – vou repetir, incompatíveis (!) – com a Santa Igreja Católica. Exemplo evidente é o aborto, mas também a militância comunista. Cito o Papa Pio XI: “O comunismo é intrinsecamente mau” (“Divini Redemptoris”); “[O socialismo] é INCOMPATÍVEL com os dogmas da Igreja Católica, pois concebe a própria sociedade como alheia à verdade cristã” [...] “Católico e socialista são termos antitéticos” [...] “Socialismo religioso, socialismo cristão são termos contraditórios. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e verdadeiro socialista” (“Quadragesimo Anno”). Portanto, para essas questões – e para outras tantas - não há diálogo, o que vale é a máxima dada pelo próprio Cristo: “Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não”, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno” (Mt. 5, 37).
Segue o documento, e a CNBB então faz uma apologia das Conferências Episcopais. Para tanto, vale-se do Concílio Vaticano II, da “Lumen Gentium”, 23, que – segundo a CNBB – “atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência”. Ora, leia o documento e procure se isso está escrito lá [5]. A “Lumen Gentium” em tal número refere-se à Providência divina para tratar da unidade das diversas igrejas locais com a Igreja Universal e, logo depois, diz que “de modo semelhante” – SEMELHANTE! – “as Conferências episcopais podem hoje aportar uma contribuição múltipla e fecunda para que o sentimento colegial leve a aplicações concretas”. A “Lumen Gentium” não “atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência”. Tanto é falso o que a CNBB afirma que o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – o Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI - explica: “não devemos nos esquecer que as conferências episcopais não possuem base teológica e não fazem parte da estrutura indispensável da Igreja, assim como querida por Cristo, têm somente uma função prática e concreta” (“A fé em crise?”, p. 40). O que torna a afirmação da CNBB no mínimo vergonhosa!
No momento de fazer um autoelogio, a CNBB afirma que “a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência”, e cita o Papa Bento XVI para legitimar tal “opção”. “Opção preferencial pelos pobres” – o mantra da nefasta Teologia da Libertação, do simulacro de teologia criado pelos comunistas para assaltar a Santa Igreja, enganar os católicos e ardilosamente utilizá-los na promoção dos seus interesses, bandeiras, do seu criminoso e totalitário esquema de poder. A Teologia da Libertação e a sua “opção preferencial pelos pobres” que de fato são uma “marca distintiva da história” da CNBB, sendo inegavelmente elemento fundamental para a ascensão do PT ao poder e para o fortalecimento e a consolidação do esquema de poder do Foro de São Paulo que visa transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista. Mas, não é dessa “opção preferencial pelos pobres” – a da CNBB – que Bento XVI está falando. No mesmo parágrafo do texto citado, o Papa afirma que o que nos liberta é a fé (!) [6] – e não a “luta de classes”, um projeto social ou um regime político, como prega a Teologia da Libertação. Tanto é que, antes de tornar-se Papa, Joseph Ratzinger denunciou a Teologia da Libertação e a sua “opção preferencial pelos pobres”: “Esta advertência não deve, de modo algum, ser interpretada como uma desaprovação de todos aqueles que querem responder generosamente e com AUTÊNTICO ESPÍRITO EVANGÉLICO à ‘opção preferencial pelos pobres’” [...] “Pelo contrário, é ditada pela certeza de que os GRAVES DESVIOS IDEOLÓGICOS que ela [uma certa ‘OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES’] aponta levam inevitavelmente a trair a causa dos pobres” [7]. A Teologia da Libertação faz “um amálgama pernicioso entre o ‘pobre’ da Escritura e o ‘proletariado’ de Marx. Perverte-se deste modo o sentido ‘cristão’ do pobre e o combate pelos direitos dos pobres transforma-se em combate de classes na perspectiva ideológica da luta de classes. A ‘Igreja dos pobres’ significa então Igreja classista, que tomou consciência das necessidades da luta revolucionária como etapa para a libertação e que celebra esta libertação na sua liturgia” [8]. Fica claro, portanto, que o Papa Bento XVI não legitima tal “opção preferência pelos pobres” que a CNBB se vangloria de ser “a marca distintiva da história desta Conferência”.
A Conferência dos Bispos diz que “a CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político”. Formalmente, não. Porém, não dá para esconder mais que a CNBB foi e ainda é utilizada para disseminar a ideologia comunista – sobretudo sob o disfarce da Teologia da Libertação – para criar e promover a ascensão do PT e de seus aliados ao poder. Prova disso está no conteúdo do imenso mostruário de denúncias que pesam contra a CNBB - tudo muito bem documentado.
Continua a CNBB: “a Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos”. Sim, é verdade. Porém, as denúncias não tratam de “palavras ou ações isoladas” de “eclesiásticos”, mas de “palavras e ações” dos representantes da CNBB ou de questões que podem ou estão sob os seus cuidados. Então, a Conferência Episcopal deve ser sim responsabilizada.
Por fim, a CNBB conclui a sua “mensagem” ao “povo de Deus” fazendo menção ao “Ano do Laicato”, e convoca novamente ao “diálogo responsável”, pautado pela “verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor ‘para com aqueles que, em razão do seu cargo, representam a pessoa de Cristo’ (LG 37)”. Uma consideração sobre este último aspecto. Os Bispos são os sucessores dos apóstolos. Apóstolos que foram martirizados, crucificados, mortos pelo fio da espada... Será que esses Bispos não podem suportar uma palavra mais dura, um xingamento de alguém mais indignado, que não consegue se conter com uma situação que é realmente escabrosa? Será que os Bispos da CNBB perderam a força e o vigor, a coragem e a fortaleza - tornaram-se de tal forma efeminados - que não conseguem suportar nem isso para responder diretamente as denúncias? Santo Deus... E um detalhe, se um “diálogo responsável” deve ser pautado pela “verdade”, não há como evitar a “divisão” – como quer a CNBB – pois é preciso separar a verdade da mentira, o que é próprio e compatível com a Santa Igreja Católica do que é inadequado e contrário a Ela.
Conclusão.
Com os dois documentos mencionados, a CNBB - na sua 56ª Assembleia Geral - não respondeu mesmo as denúncias feitas. O presidente da Conferência dos Bispos – Dom Sérgio da Rocha – recebeu o professor Hermes Rodrigues Nery e teria se comprometido a esclarecê-las pontualmente, comprometendo-se também com a criação de uma comissão de leigos e Bispos para investigar os fatos e um Portal da Transparência para tratar dos recursos da Campanha da Fraternidade [8]. A dúvida que fica é se – diante de tal nota e mensagem, das iniciativas da CNBB e das declarações dos seus representantes – se ainda é possível alimentar a esperança de que um dia uma resposta e um esclarecimento virão.
REFERÊNCIAS.
[3]. Cf. “A CNBB e a desastrada tentativa de explicar o injustificável” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/02/a-cnbb-e-desastrada-tentativa-de.html].
[8]. Idem, 10.

Thursday, April 12, 2018

O ritual comunista e o caráter satânico da idolatria a Lula.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
No ritual comunista, Dom Angélico honrou o seu próprio nome. Falou como um autêntico anjo. Ele disse que adora ouvir a palavra “resistência”; afirmou que Dilma – despachante do Foro de São Paulo – continua sendo Presidente do Brasil; sentenciou: não existem provas contra o bandido Lula; instigou e agitou a militância para ocupar ruas e praças; denunciou que o que está acontecendo no país é um “golpe”. Dom Angélico falou como um autêntico anjo. O anjo decaído, que é o pai da mentira.


II.
Em nota anterior, tratei – a partir de um vídeo com um discurso de Lula, publicado após a tentativa frustrada junto ao STF para evitar a sua prisão – da “origem” e dos “efeitos” do Comunismo [1].
Nesta aqui, tomo um trecho do discurso de Lula no macabro ritual comunista que foi conduzido por Dom Angélico Sândalo Bernardino e por um séquito de cúmplices travestidos de “padre” no último sábado (07). Um ritual realizado para idolatrar o bandido que estava na iminência de ser preso. As palavras foram bem semelhantes às do primeiro discurso, dando unidade e agitando a militância presente na celebração blasfêmica e atraindo a atenção do público em geral:
“Eu não vou parar porque não sou ser humano, SOU UMA IDEIA e estou com você” [...] “E quero fazer aqui uma transferência de responsabilidade: eles acham que o problema deles é só o Lula. Eles vão descobrir que o problema são todos vocês. MINHAS IDEIAS JÁ ESTÃO PAIRANDO NO AR e não tem como prendê-las”.
Com relação ao primeiro discurso, eu disse que não se tratava ali apenas de uma pessoa – Lula -, de um partido – o PT -, ou de uma organização criminosa – o Foro de São Paulo -, mas de afirmar: “O meu nome é Legião” (Mc. 5, 9). Sobre o discurso citado acima, digo o mesmo; porém, recorro à Carta de São Paulo aos Efésios: “Irmãos, fortalecer-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às CILADAS DO DEMÔNIO. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais ESPALHADAS NOS ARES” (6, 10-12).
As tais “ideias que estão pairando no ar” não se sustentariam sem “as forças espirituais espalhadas nos ares”. O resultado disso está aí para qualquer um ver. O ritual macabro conduzido pelos “apóstolos” da Teologia da Libertação foi a celebração dessas “ideias”, a idolatria de um bandido e a atualização de um pacto para a construção de um Império do Crime. Foi a expressão mais evidente dos “erros” sobre os quais Nossa Senhora quis nos prevenir em Fátima. Não parece ter sido por acaso que tenha sido realizado no primeiro sábado do mês, sábado dedicado ao Imaculado Coração de Maria, uma devoção que a Mãe de Deus nos pediu no mesmo momento em que nos alertava sobre o perigo de a Rússia espalhar os seus “erros” pelo mundo. Eles realmente se espalharam, e é da Boca de Lula que sai o anúncio. É ela que expressa a “origem” e os “efeitos” do Comunismo, e o seu caráter eminentemente satânico.  
III.
No ritual comunista realizado por Dom Angélico, as pessoas se escandalizaram com a faixa da “Marcha Mundial das Mulheres” sobre o “altar” montado para a idolatria de um bandido. Sim, é realmente infame. Porém, a questão não é apenas a de uma bandeira abortista que contraria os princípios e as determinações da Santa Igreja Católica [3]. Trata-se de pessoas e movimentos, agentes e grupos políticos que exibem publicamente o seu compromisso com a morte. É a exposição direta de um ideal de poder que se faz e se sustenta com o sacrifício de crianças inocentes – e está ai exposto mais uma vez o caráter eminentemente satânico do ritual comunista celebrado pelos “apóstolos” da Teologia da Libertação.
IV.
O ritual comunista conduzido por Dom Angélico tentou colocar Lula como o próprio Cristo. No entanto, o caráter notadamente de inversão do ritual – sinal próprio do que é satânico – acabou deixando à mostra a semelhança do “Barba” com Barrabás. Diante dos que se autoproclamam “o povo” e reivindicam um “Reino” contrário ao de Jesus – o “Paraíso na Terra” que é propriamente o Império Comunista do Crime – a “Verdade” foi substituída por um discurso fiel ao “Pai da Mentira”, e poucos dias após a Páscoa, o Cristo Ressuscitado, que deveria ser o centro de uma celebração conduzida por um “bispo” da Santa Igreja Católica, foi abandonado, crucificado, para que se fizesse a idolatria do eminente “salteador”. Leia, o texto bíblico deixa mais uma vez em evidência o caráter satânico do ritual comunista celebrado no Sindicato dos Metalúrgicos:
“’És tu o rei dos judeus?’ Jesus respondeu: ‘Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?’ Disse Pilatos: ‘Acaso sou eu judeu? A TUA NAÇÃO e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?’ Respondeu Jesus: ‘O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. MAS O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO’. Perguntou-lhe então Pilatos: ‘És, portanto, rei?’ Respondeu Jesus: ‘Sim, eu sou rei. É PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE QUE NASCI E VIM AO MUNDO. TODO O QUE É DA VERDADE OUVE A MINHA VOZ’. Disse-lhe Pilatos: ‘Que é a verdade?...’
“Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: ‘NÃO ACHO NELE CRIME ALGUM. Mas é costume entre vós que pela PÁSCOA vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?’ Então TODOS GRITARAM novamente e disseram: ‘NÃO! A este não! Mas a BARRABÁS!’ (BARRABÁS ERA UM SALTEADOR).” (Jo. 18, 33-40).     
V.
Eu queria saber se – após o macabro ritual comunista para idolatrar Lula – se vai aparecer algum Bispo na TV para dizer que Dom Angélico e os seus sectários travestidos de padres estão excomungados. E aí, padre Joãozinho, eles são “protestantes marxistas disfarçados de cristãos”, “lobos em pele de ovelha”? E a CNBB, não vai publicar uma “nota”? Os CNBBistas vão ficar quietinhos? Não vão falar nada sobre “divisão” frente a um ato público de traição contra a Santa Igreja Católica? Vão ficar quietinhos diante do insulto ao vivo proferido contra o próprio Cristo? E ofensa contra a Sua Santíssima Mãe, ofensa justamente no dia dedicado ao seu Imaculado Coração?
VI.
MANIFESTE A SUA INDIGNAÇÃO CONTRA O RITUAL SATÂNICO REALIZADO PARA IDOLATRAR O BANDIDO COMUNISTA:
“Repúdio à celebração presidida por Dom Angélico Sândalo Bernardino de apoio ao criminoso Luís Inácio Lula da Silva”.
ASSINE e COMPARTILHE.
REFERÊNCIAS.
[2]. Idem.