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Sunday, April 02, 2017

A Teologia da Libertação e a seita maçônica.

Bruno Braga.  
Material para estudo. 

Trecho do livro GÓMEZ, Manuel Guerra. "La trama masónica". Styria: Barcelona, Espanha, 2006. pp. 216-217; 230-231; 233. Tradução, destaques e notas: Bruno Braga.


"Esses e outros grupos leem a Sagrada Escritura não a partir do texto mesmo e do seu contexto histórico. Interpretam a Palavra de Deus não a partir da fé cristã e da Tradição da Igreja, mas sim desde o feminismo da religiosidade telúrica e desde um subjetivismo panteísta ("Católicas pelo Direito de Decidir"), desde o social e uma de suas opções político-partidárias ("Cristãos pelo socialismo" [comunismo]), desde a dissidência sistemática por contágio do ambiente democrático e sócio-cultural paganizado que trata de modelar o cristão e eclesial conforme o profano e político por imperativo do relativismo, típico da atual circunstância histórica ("Somos Igreja", "Teólogos João XIII", etc.), desde a reação dialética marxista ante as estruturas sociais mais ou menos pervertidas, às vezes perversas (Teólogos da Libertação em sua vertente ideologizada), desde a religiosidade pagã dos indígenas, sobretudo americanos à luz da Nova Era (teologia indigenista do "neoindigenismo"). FONTES INTERNAS DA MAÇONARIA GARANTIRAM-ME A IDENTIDADE MAÇÔNICA DE ALGUNS MEMBROS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO RADICALIZADA, ESPECIALMENTE ENTRE OS NASCIDOS, OU PELO MENOS RESIDENTES, NA AMÉRICA DO SUL".

[...]

"O poder político às vezes sente a tentação de retornar às religiões etnico-políticas. Em nossos dias, tem cedido vez ou outra a essa tentação anacrônica. Nelas, a autoridade suprema de um grupo "étnico" (clã, tribo ou nação, descendente do mesmo antepassado) e "político" (unidade jurídica, administrativa, político-militar, judicial, etc.) ostentava também a suprema direção de sua religião. Além da política, por exemplo, havia unidade religiosa plena, embora seguisse intitulando-se "Pontífice Máximo", o chefe do Estado (rei, imperador, etc.) costumava transferir as funções cultuais ou sacerdotais a um delegado seu por razões práticas. Étnico-política é a natureza das chamadas 'Igrejas nacionais' ou 'Igrejas patrióticas' (China [comunista], etc.). A finalidade de sua existência consiste sobretudo em dividir a presença e eficácia da Igreja Católica em uma nação determinada. Dessa maneira, o Demônio faz honra a um de seus nomes: 'Diabo", derivado da palavra grega que significa 'o que divide e enfrenta'. Se realiza assim o adágio castelhano: 'Divida e vencerás'.

"OS MAÇONS NO PODER RECORRERAM A ESSA TÁTICA EM PAÍSES TRADICIONALMENTE CATÓLICOS" [...]

"Na América Ibérica tem havido mais 'Igrejas nacionais', por exemplo, a cubana, instituída pelo sacerdote Germán Lence, sob a direção de Fidel Castro e de existência efêmera; a 'Igreja popular da Nicarágua', etc. Na América, as 'Igrejas populares' ou 'do povo' em geral foram incubadas e têm atuado no seio das 'comunidades de base' [CEB's: Comunidades Eclesiais de Base] ou 'populares'. Têm corrido o risco de promover uma visão política da salvação cristã. Seu fermento mais eficaz  vem do MARXISMO, concretamente da 'TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO', e como resposta às necessidades terrenas de uma classe social, a dos 'pobres', tem se distanciado bastante da iniciativa gratuita, da ação e da graça de Deus, assim como da dimensão sobrenatural do cristianismo. Na Nicarágua, a 'Igreja popular' tratou de converter-se em 'Igreja nacional' durante a década de 1980. Não consta - documentalmente - a relação entre as 'Igrejas populares' e a maçonaria, embora se saiba que A MAÇONARIA ESTENDEU SEUS TENTÁCULOS TAMBÉM ENTRE MAIS DE UM TEÓLOGO DA LIBERTAÇÃO".

(*) NOTA. Mesmo o mais "cético" - que se recusa a investigar a possibilidade de vínculo e cooperação - não pode negar que há - pelo menos - uma "coincidência" nas pautas e ações da Maçonaria e da Teologia da Libertação: engenharia social e comportamental com controle da população por meio de contraceptivos e do aborto, a ideologia de gênero LGBT-gayzista; o laicismo em todas as dimensões da vida pública, sobretudo na educação de crianças e jovens; o estabelecimento da pseudo-espiritualidade da "Nova Era" ("New Age"), uma religião global que congregue todos os "credos" e que "consagre" em definitivo uma "Nova Ordem Mundial": o totalitarismo comuno-globalista. 


ARTIGOS RECOMENDADOS.

BRAGA, Bruno. "A Maçonaria e a Nova Ordem Mundial: a criação de uma 'religião universal' para consagrar o totalitarismo comuno-globalista". Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2017/02/a-maconaria-e-nova-ordem-mundial.html].

______. "A aliança entre a Maçonaria e o Comunismo". Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/05/a-alianca-entre-maconaria-e-o-comunismo.html].

______. "A Internacional Socialista e a Maçonaria" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/10/a-internacional-socialista-e-maconaria.html].

______. "Antonio Guterres: ONU, Internacional Socialista, Maçonaria - aborto e gayzismo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/10/antonio-guterres-onu-internacional.html].

______. "A seita maçônica na política francesa" [http://b-braga.blogspot.com.br/2017/03/a-seita-maconica-na-politica-francesa.html].

______. "Nicarágua: São João Paulo II contra a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/01/nicaragua-sao-joao-paulo-ii-contra.html].

______. "A Nicarágua e o 'apostolado' SOCIALISTA-COMUNISTA da revolução" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/a-nicaragua-e-o-apostolado-socialista.html].

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