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Thursday, July 24, 2014

O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres.

Bruno Braga.


 
 
 
Aldo Arantes é um dos porta-vozes da proposta de reforma política apresentada pela "Coalizão pela Reforma Política Democrática" - proposta subscrita pela CNBB e para a qual estão militando vários padres em suas paróquias [1].
 
Dado como representante da OAB pela "Coalizão", Aldo Arantes é um dos mais célebres COMUNISTAS do país. Ele foi presidente da UNE entre 1961 e 1962. Em 1963, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP). Organização terrorista que surge do plano ardiloso de assaltar a Igreja Católica - o objetivo era instrumentalizá-la e, com isso, favorecer o projeto revolucionário. Entre as ações promovidas pela AP está o atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes, em 1966 [3].
 
No Uruguai, em 1965, Aldo Arantes participa da unificação de grupos terroristas orientada por Leonel Brizola. A Frente Popular de Libertação (FPL), que adotou os "atos de guerra", "atos de sabotagem urbana" e "focos de guerrilha" como estratégias para a tomada do poder (USTRA, 2012, p. 145).
 
Em 1971 a AP se torna APML do B, Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil, para ser incorporada posteriormente ao PCdoB. Pelo Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes exerceu vários cargos políticos.
 
Do passado às atuais atividades de Aldo Arantes, em abril de 2014 ele concedeu uma entrevista na qual trata sobre tema da proposta de reforma política. Fala como "representante da OAB" e em nome da "Coalizão pela Reforma Política Democrática" [3]. A foto que registra essa entrevista - em seu pano de fundo - denuncia: as ambições e o projeto de poder de Aldo Arantes não mudaram. Uma bandeira do Brasil cortada pela bandeira do PCdoB (Partido Comunista do Brasil); e uma imagem de Che Guevara, o psicopata que fuzilava, inclusive católicos, e se vangloriava: "Não sou Cristo nem filantropo. Sou totalmente o contrário de um Cristo" [...] "Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar movida apenas pelo ódio".
 
 
 
Enfim, a proposta de reforma política apresentada pela "Coalizão pela Reforma Política Democrática" - examinada em seu conteúdo - maquia a promoção do projeto de poder totalitário SOCIALISTA-COMUNISTA [4]. Tem em Aldo Arantes - e em vários grupos e organizações que a subscrevem - um autêntico representante. Nestes termos, para os padres que celebram essa proposta de reforma política - e para os fiéis que aderem a ela de maneira ingênua e entusiasmada - a Igreja Católica tem uma orientação clara e objetiva:
 
I. Congregação do Santo Ofício, 1949. (1) "É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira? Não. O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo [...] (4) Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que as defendem e propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica? Sim. - II. Congregação do Santo Ofício, 1959. "É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação? Não, segundo a diretiva do Decreto do Santo Ofício de 1o. de Julho de 1949, n.1 [3865]" (Cf. [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/05/um-alerta-aos-catolicos.html]).

 
 
NOTAS.
 
[1]. BRAGA, Bruno. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html].
 
[2]. BRAGA, Bruno. "O bem-aventurado Alípio" [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/11/o-bem-aventurado-alipio.html].
 

[4]. Cf. Nota [1].


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