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Sunday, July 12, 2015

Francisco: a cruz, a foice e o martelo.

Bruno Braga.
 

Em viagem apostólica pela América Latina, o Papa Francisco visitou o Palácio de Governo de La Paz. Na solenidade realizada na última quinta-feira, 09 de Julho, o Pontífice recebeu das mãos do Presidente da Bolívia - Evo Morales - um crucifixo talhado sobre o símbolo comunista da foice e do martelo. 
 

Não é o caso de especular aqui sobre a reação de Francisco. Não parece sensato reproduzir as explicações e justificativas do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, porque cada palavra dita pelo padre Federico Lombardi deixa escapar pelo canto da boca um insulto ao público: "idiotas"... "idiotas"... [1]
 
Evo Morales presenteou o Papa com uma reprodução da peça de Luis Espinal Camps - padre jesuíta espanhol que foi assassinado na Bolívia, em 1980. Não é necessário levantar as circunstâncias do crime ou o contexto político da época - nem discutir a pertinência e as razões de Francisco para, antes de ser surpreendido pelo Presidente boliviano, rezar no local onde foi encontrado o cadáver de Espinal [2] - para reconhecer que a peça é uma espécie de atestado: Espinal era, independentemente do grau de comprometimento, um "apóstolo" da Teologia da Libertação - do simulacro de teologia forjado para tomar de assalto a Igreja Católica e instrumentalizá-la em favor da revolução comunista [3].
 
Não é demais afirmar também que Evo Morales expressa - através do próprio presente - o apreço que tem aos "ideais" da teologia revolucionária, afinal, ele não daria ao Papa algo pelo qual não nutrisse pelo menos alguma admiração e que não o fizesse sentir orgulho de oferecer em presente.
 
Evo Morales - o governo da Bolívia - fazem parte do Foro de São Paulo. Da organização fundada por Lula e por Fidel Castro, em 1990, para transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista. A Teologia da Libertação - dentro da proposta de revolução cultural, embora muitos de seus "apóstolos" tenham efetivamente pegado em armas - foi um dos ardis mais eficientes no processo de ascensão do ambicioso, e também criminoso, projeto de poder que hoje domina o continente [4].
 
Em 2014, a Bolívia abrigou o XX Encontro do Foro de São Paulo. Evo Morales - ainda concorrendo à reeleição - participou da abertura oficial do evento, que em seu documento final destacou:
"Declaramos nosso respaldo ao companheiro Evo Morales" [...] "O FSP resgata a contribuição da Bolívia à TEORIA e PRÁTICA REVOLUCIONÁRIA UNIVERSAL a partir do protagonismo dos MOVIMENTOS SOCIAIS na TRANSFORMAÇÃO REVOLUCIONÁRIA e na articulação do SOCIALISMO com o projeto emancipador dos povos indígenas" [5].
Logo depois de ser reeleito Presidente da República, Evo Morales participou, ainda em 2014, do Encontro Mundial de Movimentos Populares. Evento organizado pela Santa Sé, e que teve a presença do Papa Francisco. Embora ostentem a insígnia de "movimentos populares", os grupos que foram a Roma são extensões de partidos políticos. São agentes de um projeto de poder - inclusive do Foro de São Paulo. É o caso, por exemplo, da delegação do Brasil, representado pelo MST - com João Pedro Stédile, comandante do "exército" com o qual o ex-Presidente Luiz Inácio recentemente ameaçou o país [6] - pela CUT, pelo Movimento de Mulheres Camponesas / Via Campesina, pelo Levante Popular da Juventude.
 
Dentro do Vaticano, Evo Morales revelou sem o menor pudor a sua estratégia revolucionária:
"Nossa EXPERIÊNCIA" [...] "revolução DEMOCRÁTICA e CULTURAL" [...] " com TODOS OS MOVIMENTOS SOCIAIS agora demonstramos que a REVOLUÇÃO não se faz nem com armas e nem com bala, se faz com a CONSCIÊNCIA e com a luta" [...].
 
 
Morales não reproduziu apenas a estratégia gramsciana utilizada pelo movimento comunista latino-americano. Pelas lentes da TeleSUR - a emissora de TV venezuelana criada pelo Foro de São Paulo que fazia a cobertura do evento - Morales era o resultado bem sucedido de sua aplicação. Travestido de "líder indígena" - alçado à Presidência da República - discursava com honras e prestígio dentro do Vaticano.
 
Mas, de volta à visita do Papa à Bolívia, horas depois de ser presenteado com um símbolo comunista que representava a morte de milhares de cristãos, Francisco participou - junto com Evo Morales - do SEGUNDO Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
 
O Presidente boliviano vestia uma jaqueta com a foto de Che Guevara. O ícone da revolução comunista cubana que ordenava o fuzilamento de cristãos e pregava: "Não sou Cristo nem filantropo. Sou totalmente o contrário de um Cristo" [...] "Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar movida apenas pelo ódio". Morales saudou o Papa - o "irmão" com o qual diz "coincidir" em "princípios", "valores" e "temas sociais" - e proferiu um discurso para enaltecer os seus feitos e estimular a militância política com a qual esteve em Roma. Esbravejou os velhos chavões contra "império norte-americano", o "neoliberalismo"; denunciou o "colonialismo", defendeu a "libertação política" e "econômica" contra a "dominação imperial"; condenou o "pecado" do "capitalismo" - e disse que se todos os sindicalistas, todos os "movimentos sociais", acompanhados pelos "partidos de esquerda", sejam eles "comunistas", "socialistas" ou "anti-imperialistas", "derrotamos facilmente a direita, os neoliberais, em qualquer país latino-americano". Para fechar, o cocaleiro boliviano disse: "pela primeira vez sinto que tenho um Papa, Papa Francisco" [7].
 
Evo Morales: a jaqueta do psicopata Che Guevara e a saudação comunista com o punho erguido.
 
Era então a vez do Papa. Os aplausos o interromperam várias vezes. Porém, não pelas alusões à sua fé. Afinal, quem deu ouvidos quando ele alertou que as "mudanças" não se dão por "opção política" ou "estrutura social", e que "é preciso mudar o coração"? Ou quando observou que "o pai da mentira sabe usurpar palavras nobres, promover modas intelectuais e adoptar posições ideológicas"? A militância - disfarçada de "movimentos populares" - entusiasmou-se com o discurso socio-político, no qual viu - por estarem comprometidos com um projeto de poder - certa correspondência. E aplaudiu as denúncias contra o "sistema", a "economia idólatra", as "instituições financeiras" e "empresas transnacionais", contra as "novas formas de colonialismo" e a "concentração monopolista dos meios de comunicação social" - que impõe o "colonialismo ideológico"; festejou as advertências contra o saque e a devastação da "mãe terra". Os militantes ficaram de pé quando o Papa pediu "perdão" pelos "pecados" que a Igreja Católica cometeu em nome de Deus na "conquista da América". Vibraram quando Francisco proclamou que "a nossa fé é revolucionária", e quando ele repetiu a fraude publicitária dos governos comunistas latino-americanos:
"Os governos da região juntaram seus esforços para fazer respeitar a sua soberania, a de cada país e a da região como um todo que, de forma muito bela como faziam os nossos antepassados, chamam a 'Patria Grande'. Peço-vos, irmãos e irmãs dos movimentos populares, que cuidem e façam crescer esta unidade. É necessário manter a unidade contra toda a tentativa de divisão, para que a região cresça em paz e justiça" [8].
Muito bem. Não se trata de avaliar a fé de Francisco. Não é preciso pensar se ele de fato conhece o cenário político latino-americano - levando-se em conta não apenas a posição de autoridade, mas a origem de um Papa que saiu do "fim do mundo". Não é necessário divagar sobre os seus "planos" e "estratégias" pastorais, ou apontar as possibilidades de ação do Espírito Santo. Fato é que, independentemente de todas essas questões, a Igreja Católica será utilizada - ainda mais - para legitimar as ações e iniciativas de agentes políticos que contrariam integralmente os seus princípios e a sua doutrina, e que têm o objetivo declarado de pervertê-la e subjugá-la a um projeto de poder: os "movimentos populares" comprometidos com a fundação da "Patria Grande" comunista na América Latina. Tudo será utilizado, inclusive as palavras do próprio Papa, que diante de um público de militantes, falou sobre a sua alegria de "ver a Igreja com as portas abertas a todos vós" e convidou "a todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das periferias urbanas e rurais a aprofundar este encontro" [9]. A situação é delicada, e é preciso sim "vigiar" e não fechar os olhos; mas, sem esquecer - o católico - que este dever é acompanhado do "orar": orar, inclusive, para o Papa.

 
REFERÊNCIAS.
 
 
 
[3]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].
 
[4]. A importância da Teologia da Libertação para a construção do projeto de poder revolucionário latino-americano nas confissões de: [a]. Fernando Lugo - ex-Presidente do Paraguai [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/10/o-engodo-da-libertacao-e-o-poder.html]; e [b]. Lula - ex-Presidente do Brasil [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/nao-guerra-nao-acabou.html] (item III). Consultar o material de estudo: [a]. "A hegemonia SOCIALISTA-COMUNISTA: o pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano" (reprodução do artigo de José Carlos Graça Wagner) [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/a-hegemonia-socialista-comunista-o.html]; e [b]. "O Eixo do Mal latino-americano e a Nova Ordem Mundial. O pacto entre o Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano" (referente ao livro de Heitor de Paola) [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/o-eixo-do-mal-latino-americano-e-nova.html].
 
 
 
 
 
[9]. Idem.

Tuesday, July 07, 2015

O "Fantástico" e a fraude gayzista.

Bruno Braga.
 
 

 
No último domingo, 05 de Julho, o "Fantástico" exibiu o quadro "Vai fazer o quê?" com o tema do "casamento" gay [1]. O objetivo - anunciado - era avaliar "como as pessoas reagem ao preconceito declarado" contra uma "família" que não seja a formada por um homem, uma mulher e seus descendentes. Mas, em vez de um trabalho "informativo", a Rede Globo produziu uma peça - mais uma - para promover o gayzismo. 
 
A apresentadora chama a atenção do telespectador na introdução do quadro: "você viu as cores do arco-íris INVADIREAM os perfis das redes sociais" - uma referência às fotos coloridas dos facebookeanos que celebraram a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, o reconhecimento do "casamento" gay. Fotos de "famosos" que aderiram à iniciativa são exibidas; entre eles, defensores de "causas" tão "nobres" quanto às da quadrilha de terroristas anarco-comunista dos Black Blocs, como Leandra Leal e Caetano Veloso. Mas o que a apresentadora anuncia - entusiasmada - como "invasão" representou apenas 2% - sim, 2% - dos usuários do Facebook [2]; e não seria tão arriscado afirmar que boa parte deles era formada por "companheiros de viagem" ou "idiotas útes", sem saber ao certo o que estavam comemorando ou as consequências do tal "marco histórico".
 
Na introdução do quadro, o "Fantástico" firma claramente uma posição. O "Estatuto da família" é mencionado em tom de desaprovação, porque ele conserva a família como constituída por um homem, uma mulher e seus descendentes. Não há qualquer outra informação sobre o projeto de lei, nem mesmo o esclarecimente de que ele não traz nenhuma novidade, uma vez que - independentemente de manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF) - a definição da "união estável entre o HOMEM e a MULHER como ENTIDADE FAMILIAR" permanece intacta na Constituição Federal (Cf. CF, Art. 226, §3).
 
Não se trata apenas de uma tomada de posição em favor das chamadas "famílias" gays. O "Fantástico" antecipa que qualquer contestação que se faça a estes "novos" tipos - principalmente as daqueles que defendem a família formada por um pai e por uma mãe - será acusada como "intolerância".
 
O quadro "Vai fazer o quê?" mostra um grupo de atores - note bem, ATORES - que encena, em um parque público, atitudes ostensivas de uma mulher contra dois homossexuais que adotaram uma criança. A cena é preparada para sensibilizar o público, tanto o do parque quanto os próprios telespectadores. Ela é montada de forma que toda e qualquer reação contrária à adoção de crianças por homossexuais - seja uma reação incisiva ou até um questionamento ou dúvida - seja previamente taxada: discriminação.
 
"Denise" é a personagem que caracteriza a "intolerância". Ela - diz o repórter Ernesto Paglia - "representa UM TIPO DE PENSAMENTO que ESTÁ LONGE DE SER ISOLADO AQUI NO NOSSO PAÍS". Porém, o Brasil "preconceituoso" que tanto o "Fantástico" quer convencer que existe não aparece na tela. Nenhuma pessoa - repito, NENHUMA - manifestou apoio à atriz "preconceituosa". Pelo contrário, TODAS a recriminaram. No entanto, não é possível tomar a reação do público - fundada no comportamento ríspido e super afetado de uma atriz - como uma avaliação sobre a adoção de crianças por homossexuais.
 
Ora, se o "Fantástico" estivesse mesmo interessado em abordar o assunto de forma séria, então deveria mencionar a pesquisa feita por Mark Regnerus (Universidade do Texas). Um amplo estudo que revela: crianças que permanecem junto das suas famílias biológicas têm uma educação melhor, apresentam maior saúde mental e física, menos envolvimento com drogas ou atividades criminosas, além de um "nível" de "felicidade" mais elevado; 23% dos filhos de mães lésbicas foram tocados sexualmente pelos pais ou por um adulto, enquanto o mesmo aconteceu apenas com 2% dos filhos criados por pai e mãe; filhos de mães lésbicas têm 11 vezes mais chance de serem molestados; na infância, 69% dos filhos de mães lésbicas viviam com a ajuda assistencial do governo, em comparação com 17% de filhos de pais e mães casados – na fase adulta, são 38% comparados com 10%; 5% dos filhos de pais casados consideraram o suicídio no ano anterior ao da pesquisa, enquanto 12% dos filhos de lésbicas e 24% de filhos de pais homossexuais [3].

Já que o "Fantástico" apresentou experiências particulares - com um Pedro Bial histriônico, que parece soprar a resposta de uma pergunta para uma criança adotada por homossexuais -, então deveria mostrar também o caso da canadense Dawn Stefanowicz, que foi criada por "pais" homossexuais e hoje advoga o casamento entre um homem e uma mulher. Ou o de Heather Barwick, criada pela mãe biológica e sua parceira, ex-militante do "casamento" gay que declarou recentemente: "Eu não apoio o casamento gay. Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays. Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do mesmo sexo. Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo a mesma coisa. Mas não é" [...] "A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi" [4].
 
Por que o "Fantástico" não mencionou as cartas contra o "matrimônio gay" enviadas para a Suprema Corte dos Estados Unidos? Cartas com a assinatura de pessoas criadas por "casais" homossexuais. Em manifestação de apoio aos estilistas italianos Dolce e Gabanna - gays que defendem a famíla constituída pelo homem e pela mulher - elas escreveram: "Os seis assinantes desta carta fomos todos criados por pais e mães gays e lésbicas. Cinco de nós somos mulheres e um é gay, embora todos criamos nossos filhos com seus pais do sexo oposto. Queremos agradecer-lhes por darem voz a algo que aprendemos por experiência: Todo ser humano tem uma mãe e um pai, e cortar isso da vida de uma criança significa roubar a sua dignidade, humanidade e igualdade. Sabemos que os pais homossexuais podem ser amorosos, dado que amamos os nossos pais e eles nos amam. Não obstante, todos nós experimentamos em primeira pessoa a dura reação que segue quando se questiona a visão dominante da 'paternidade homossexual' como universalmente positiva. Sabemos que chegarão a estar sob uma tremenda pressão, especialmente agora quando na Itália e Estados Unidos estão sendo empurrados para ignorar a nossa preocupação pelos nossos direitos a ter uma mãe e um pai, com o fim de agradar ao poderoso lobby gay" [5].
 
O "Fantástico" desce ainda mais baixo. Ele sugere - através da declaração de um homossexual - o "racismo" dos casais formados por um homem e uma mulher, que na adoção se preocupariam com um certo "padrão de beleza". Diferente deles, os "casais" gays seriam "bondosos" e "humanos", resgatando crianças "negras" esquecidas em orfanatos. O programa generaliza um caso particular estereotipado, mas não menciona em nenhum momento que a dificuldade para a adoção não está na falta de pretendentes: são 33.342 para 5.561 crianças [6]. O maior empecilho para a adoção no Brasil é a burocracia [7].
 
Enfim, é o suficiente para constatar que o "Vai fazer o quê?" é uma fraude. Ele não tem nenhum compromisso com a informação do telespectador sobre a questão da homossexualidade e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo. Não. O compromisso é com o GAYZISMO: com a engenharia comportamental e social. E é assim mesmo que termina o quadro - depois de macular os que ainda insistirem na afirmação da família, depois da encenação exagerada, da ocultação e omissão de dados - a comemoração de uma suposta mudança de pensamento dos brasileiros. É este o resultado que o "Fantástico" - a Rede Globo - estão empenhados em produzir.

 
REFERÊNCIAS.
 
 
[2]. Cf. "Apenas 2% dos usuários do Facebook usaram filtro do arco-íris", Folha de São Paulo, 30 de Junho de 2015 [http://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2015/06/1649633-apenas-2-dos-usuarios-do-facebook-usaram-filtro-de-arco-iris.shtml].
 
[3]. McManus, Mark. "How different are the adult children of parents who have same-sex relationships? Findings from the New Family Structures Study". Social Science Research, Vol. 41, Issue 4. Julho, 2012, pp. 752-770 [http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0049089X12000610#]. Cf. WND, Mike McManus, 22 de Novembro de 2012 [http://www.wnd.com/2012/11/my-2-dads-childhood-not-so-happy-and-gay/].
 
[4]. The Federalist, "Dear Gay Community: Your Kids Are Hurting", 17 de Março de 2015 [http://thefederalist.com/2015/03/17/dear-gay-community-your-kids-are-hurting/].
 
[5]. "Adotados por homossexuais agradecem Dolce e Gabbana por sua defesa da família composta por pai e mãe", ACIDigital, 18 de Março de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/adotados-por-homossexuais-apoiam-dolce-e-gabbana-em-sua-defesa-da-familia-composta-por-pai-e-mae-42212/].
 
[6]. Cf. Cadastro Nacional de Adoção / Conselho Nacional de Justiça [http://www.cnj.jus.br/cna/publico/].
 

LEITURA RECOMENDADA.
 
BRAGA, Bruno. "A 'fantástica' propaganda gayzista [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-fantastica-propaganda-gayzista.html].

Sunday, July 05, 2015

A Teologia da Libertação e o "apostolado" gayzista.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
"DENÚNCIA: Paróquia de Itaquera a serviço da destruição da Igreja".
 
 
ASSISTA ao vídeo apresentado e DENUNCIE. Os contatos das autoridades eclesiásticas e dos órgãos competentes estão no final do artigo: Fratres in unum, 25 de Junho de 2015 [http://fratresinunum.com/2015/06/25/denuncia-paroquia-de-itaquera-a-servico-da-destruicao-da-igreja/#more-33072].

II.
 
Julio Lancelloti é um dos mais famosos "apóstolos" comuno-petistas da Teologia da Libertação. No último sábado - 27 de Junho - ele participou de um ritual que simulava a cerimônia de lava pés e curvou-se diante do travesti que desfilou "crucificado" na última Parada Gay (Cf. imagem).
 
 
Não se trata de gesto de "humildade" para com aquele criminoso que, arrependido do malfeito, assentou-se descalço à sua frente (Código Penal: "Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo" - Art. 208, "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso"). Não. O simulacro do lava pés é propaganda premeditada para o movimento gayzista. Nela, Lancelloti mostra, mais uma vez, toda sua fidelidade ao mandamento ditado pela teologia revolucionária que professa: parasitar a Igreja Católica fingindo ser "padre", perverter a fé e instrumentalizá-la em favor das causas e bandeiras que servem aos propósitos comuno-petistas.
 
III.
 

O impostor não se contém, o disfarce cai. Pior é que este - de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) - não faz nem muita questão de se esconder. Mas ele agora se revela para celebrar a "causa" gayzista, colorindo a foto do seu perfil no Facebook. O "apóstolo" comuno-petista da Teologia da Libertação finge-se de "padre", parasita a Igreja Católica para distorcer e instrumentalizar a fé (Cf. imagem - os destaques em vermelho são meus).
 
IV.
 

Jean Wyllys saiu do programa "Big Brother" para tornar-se um dos principais líderes do movimento gayzista. Na Câmara dos Deputados, - parlamentar por um partido que carrega a contradição no próprio nome: Partido SOCIALISMO e LIBERDADE (PSOL) - ele está comprometido com uma agenda repleta de "nobres" e "sublimes" ideais:
 
. ABORTO - ASSASSINATO DE CRIANÇAS INDEFESAS;
. Legalização das drogas;
. Regulamentação da prostituição;
. Implementação da "ideologia de gênero" em todas os domínios da vida social, principalmente nas escolas, que devem adotar um "material didático" específico para crianças e jovens - o "KIT GAY";
. Garantir para as CRIANÇAS - independentemente da autorização dos pais - a CIRURGIA para MUDANÇA DE SEXO, com o procedimento pago pelo SUS (PL. 5002/2013).
 
Jean acusa de "fundamentalismo religioso" tudo aquilo que o contraria. Prega - sob o disfarce da expressão "Estado laico" - uma mordaça para coibir qualquer tipo de oposição. Para o Deputado gay, a religião será tolerada somente se houver uma adaptação às "causas" e bandeiras para a criação de um "novo homem" e de um "mundo novo", por mais absurdas e disparatadas que elas sejam. Ora, não é este mesmo um dos fundamentos da Teologia da Libertação? Do engodo forjado para tomar de assalto a Igreja Católica, para instrumentalizar a fé em favor da proposta de "futuro maravilhoso" comuno-petista? Pois a Teologia da Libertação é um dos elementos formadores da "mentalidade revolucionária" de Jean Wyllys. Quem conta - e com orgulho - é o próprio Jean:
[...]
 
"Eu morava na periferia rural. Minha mãe lavava de ganho, e meu pai, falecido em 2001, era mecânico. Fui coroinha na Diocese de Alagoinhas, COMANDADA POR PADRES ADEPTOS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que implantaram as comunidades eclesiais de base, numa das quais funcionava uma creche onde estudei. Daí até eu a me aproximar do Movimento Pastoral foi decorrência natural. A Igreja me deu uma educação informal e acesso à leitura. Na casa paroquial eu usava muito a biblioteca, e ISSO FOI ME POLITIZANDO, me dando noção das injustiças no mundo, e de que elas precisavam ser corrigidas. ANTES DE CONHECER O MARXISMO, OS PRINCÍPIOS DO COMUNISMO ME FORAM DADOS PELO CRISTIANISMO" [...]
 
[...]
 
"Minhas primeiras referências políticas vieram da Igreja católica, do movimento pastoral. POR MEIO DOS PADRES ADEPTOS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, conheci a REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE CUBA E SEUS ÍCONES FIDEL E CHE GUEVARA. Conheci também o movimento na Nicarágua, e a obra de Eduardo Galeano, a história de Nelson Mandela e de Martin Luther King. VEIO TAMBÉM DAÍ A SIMPATIA AO PT E A LULA, QUE TAMBÉM SE TORNOU UMA REFERÊNCIA POLÍTICA. Apesar de todo o desgaste que sofreu a figura pública de Lula com a história do "mensalão" e de vê-lo hoje de maneira muito mais crítica, ele ainda é uma referência".
FONTE. Revista Cult, Edição 190. Maio-2014 [http://revistacult.uol.com.br/home/2014/05/o-inimigo-publico-numero-um/].

Friday, July 03, 2015

A barbárie comuno-bolivariana: "destruíram-me a vagina, o ânus e a bexiga".

Juíza denuncia os parceiros do PT na Venezuela - o falecido tiranete Hugo Chávez e o seu herdeiro Nicolás Maduro - no projeto do Foro de São Paulo para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista.


Na Venezuela, María Lourdes Afiuni rompeu o silêncio. Em audiência realizada no dia 30 de Junho de 2015, a juíza expôs os detalhes da tortura, maus-tratos e estupro que sofreu em 2010, quando esteve presa no "Instituto Nacional de Orientación Feminina" (INOF).

Thelma Fernández - advogada de Afiuni - contou como foi o depoimento no Tribunal. Afiuni relatou "como lhe destruíram a vagina, o ânus e a bexiga, quando guardas do INOF e funcionários do Ministério da Justiça a estupraram" [...] "narrou que um agente da Guarda Nacional a feriu com uma botinada, causando-lhe uma distensão em parte do seio. Destacou que presas condenadas por ela foram transferidas para celas ao lado da sua, e que foi vítima de vários ataques, não sendo feito nada para evitá-los. Confessou que em várias oportunidades aspergiram gasolina na sua cela". Certa vez, no estabelecimento penal feminino, "houve um princípio de incêndio, retiraram todas as detentas, menos a juíza, que deixaram trancada na cela". Em outra ocasião - conta ainda a advogada Thelma Fernández - Afiuni foi conduzida até o Hospital Militar "para fazer um exame ginecológico, fizeram-na se despir na presença de mais de 20 funcionários da GNB" [Guarda Nacional Bolivariana].

"Em seis anos destruíram a minha vida, a da minha filha e da minha família. Na Venezuela, os juízes não julgam, eles satisfazem os caprichos do governo", conta a própria María Lourdes Afiuni. Ouça o forte e pesado depoimento no áudio abaixo:


María Lourdes Afiuni está sendo julgada por deixar em liberdade o empresário Eligió Cedeño, seguindo uma resolução da ONU. A juíza obteve liberdade condicional em junho de 2013, mas está proibida de sair da Venezuela, de falar nos meios de comunicação nacionais e internacionais, e de escrever nas redes sociais Twitter e Facebook.


FONTES.


Tradução e adaptações: Bruno Braga. 

Sunday, June 28, 2015

A escola do MST: revolução anticristã e assalto à Sagrada Escritura.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
A revolução anticristã na escola do MST.
 
 
A Escola Nacional Nacional Florestan Fernandes (ENFF) - o núcleo de "formação" do MST - recordou recentemente a data de falecimento de Antonio Gramsci. O fundador do Partido Comunista Italiano é um dos grandes inspiradores da estratégia revolucionária que há décadas vem sendo aplicada no Brasil: a revolução cultural, que de forma eficaz contribuiu com a promoção do projeto de poder comuno-petista do Foro de São Paulo, do qual os próprios sem-terra são protagonistas e parte atuante.
 
Para celebrar Antonio Gramsci, a "escola" do MST publicou nas redes sociais uma sentença programática do comunista italiano: "O mundo civilizado tem sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes sejam cortadas" (Cf. imagem - os destaques em vermelho e o acréscimo das bandeiras são meus).
 
 
É importante recordar que o MST sempre apoiou suas ações - invasões de terra, saques, atividades de guerrilha - na perversão do Cristianismo da Teologia da Libertação. A instrução de Antonio Gramsci publicada pela "escola" dos sem-terra deixa à mostra o caráter pernicioso dessa "catequização" revolucionária. A fraude de um discurso religioso exposta. Uma pretensão anticristã ostentada. "Cortar" as "crenças" e "valores" judaico-cristãos - falsificá-os, enfraquecê-los, subjugá-los - para a promoção do projeto de poder comunista. 
 
II.
 
O MST e o assalto à Sagrada Escritura.
 
 
Um "Caderno de Educação" publicado pelo MST em 2000 apresenta um título significativo: "Ocupando a Bíblia" (Cf. imagem - o destaque em vermelho é meu).
 
 
Trata-se de um manual elaborado para auxiliar a "educação religiosa" dos responsáveis pela "catequese" dos sem-terra - sobretudo das crianças - nos assentamentos e acampamentos, grupos de jovens, nas Comunidades Eclesiais de Base (pp. 07-08). A publicação proclama com distinção o propósito de "formar para a cidadania"; porém, uma "cidadania" que exige "engajamento e a militância" (p. 136). Para isso, o manual traz até um "decálogo". Sim, um "decálogo"! Dez mandamentos ditados por Frei Betto - "apóstolo" da Teologia da Libertação e "coroinha" de Fidel Castro - para articular "fé" e "militância política" (p. 116).     
 
"Ocupando a Bíblia". Ora, não é mais segredo para ninguém. O Movimento Sem Terra chama cinicamente de "ocupação" as suas atividades criminosas: invasões, destruição de propriedades públicas e privadas, saques, ações terroristas e de guerrilha. Portanto, se o próprio MST assume que "ocupa" a Bíblia, outra coisa não faz que assaltar a Sagrada Escritura. E o faz com um "instrumento" conhecido e pernicioso: a Teologia da Libertação. Um embuste criado para ser inoculado dentro da Igreja Católica e perverter, modelar a fé para que ela esteja a serviço do projeto de poder comunista.
 
III.
 
"Mestrado" na escola do MST.
 
 
Uma "bela mística" - com facão e foice - no núcleo de "formação" dos sem-terra. O ritual foi promovido por uma turma de "mestrado". Uma "cerimônia" que mostra o "conteúdo" de um curso de pós-graduação ministrado na escola do MST, e com uma "intenção" que expõe os propósitos do grupo de guerrilha comuno-petista: "defesa da nossa América Latina" é lutar pela "Patria Grande" comunista do Foro de São Paulo (Cf. imagem - os destaques em vermelho são meus).
 
 
LEITURA RECOMENDADA.
 
BRAGA, Bruno. "O MST e a Teologia da Libertação, a CNBB e o projeto de poder petista-socialista-comunista no Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/o-mst-e-teologia-da-libertacao-cnbb-e-o.html].
 
______. "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html].
 
______. "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].
 
______. "Os 10 anos da "escola" do MST. As foices erguidas em honra de Genézio Boff e a emissora bolivariana TeleSUR".
 
______. "Lula ameaça com 'exército' do MST" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/lula-ameaca-com-exercito-do-mst.html].

Sunday, June 21, 2015

Lei da Anistia, Mitologia comuno-petista e a comissária da MENTIRA na "escolinha" do MST.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
A Lei da Anistia e a Mitologia comuno-petista.
 
 
Luiz Edson Fachin acabou de tomar posse como Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). E, bastou o advogado do MST - do grupo de guerrilha comuno-petista do Foro de São Paulo - assumir o seu assento na mais alta Corte de Justiça do país, para o Procurador-Geral da República solicitar ao Supremo a retomada de uma ação penal contra o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (Cf. "Janot pede ao STF retomada de ação penal contra coronel Ustra", Folha de São Paulo, 17 de Junho de 2015 [http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1644047-janot-pede-ao-stf-retomada-de-acao-penal-contra-coronel-ustra.shtml]).
 
Trata-se de mais uma tentativa - agora com o STF quase inteiramente aparelhado - de pisar a Lei da Anistia. De rasgá-la para reescrever a História com a MENTIRA recentemente maqueada por uma tal Comissão da VERDADE. Farsa utilizada para promover agentes políticos e legitimar um projeto de poder. Fraude que transformou uma terrorista comunista em "defensora da democracia", que a promoveu e contribuiu para elevá-la à Presidência da República.
 
 
II.
 
A comissária da MENTIRA na "escolinha" do MST.
 
 
A Comissão da Verdade encerrou no ano passado o seu trabalho de falsificação da História. Entregou o relatório final de suas atividades a uma fraude encarnada: a Presidente Dilma Rousseff - a terrorista que forjou um passado de "defensora da democracia" contra os governos militares, mas que pretendia, pegando em armas e associada a quadrilhas revolucionárias, instaurar no país um regime comunista.
 
Dilma chorou, mas Maria Rita Kehl - uma das integrantes da Comissão da MENTIRA - parece ter dado continuidade às suas atividades, e em um lugar bastante apropriado.
 
A ex-comissária participou de um "Ciclo de Debates" na Escola Nacional Florestan Fernandes, a escola do MST. O tema era bem sugestivo, e parece explicar o papel de uma psicanalista em um grupo supostamente de pesquisa e investigação histórica: "Psicanálise: comportamento, política, sociedade e MILITÂNCIA" (Cf. imagem).
 

Recentemente, a escola Florestan Fernandes serviu de palco para o MST firmar um acordo com o governo bolivariano da Venezuela, que se comprometeu a fornecer doutrinação comunista e treinamento de guerrilha aos sem-terra (Cf. Leitura recomendada). A presença de Maria Rita Kehl no núcleo de "formação" do "exército" com o qual Lula ameaçou o país dá uma dimensão da confiabilidade dos trabalhos da Comissão e da própria "verdade" que ela proclamou, uma falsificação da história para consagrar a mitologia revolucionária comunista.
 
 
Leitura recomendada.
 
BRAGA, Bruno. "Notas sobre a Comissão da MENTIRA", n. III - Maria Rita Kehl e o jornal "Movimento", vinculado ao PCdoB [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/06/notas-sobre-comissao-da-mentira.html].
______. "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html].
______. "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].
______. "Lula ameaça com 'exército' do MST" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/lula-ameaca-com-exercito-do-mst.html].

Friday, June 05, 2015

Grupo católico revela influência vermelha no Vaticano.

Cliff Kincaid.

Accuracy in Media, 26 de Maio de 2015.
Tradução. Bruno Braga.
 
 
 
 
Fazendo a pesquisa e o trabalho investigativo que os grandes meios de comunicação norte-americanos abandonaram, uma organização chamada "American Life League" (ALL) descobriu evidências terríveis sobre as ligações entre os mais altos postos da Igreja Católica e um grupo comunista internacional conhecido como "Fórum Social Mundial". As evidências apontam a notória influência marxista no movimento de mudança climática que o Papa Francisco e os seus principais assessores estão abraçando.
 
O relatório da ALL, uma apresentação completa com 76 páginas de material de fonte primária e várias fotos, documenta como a "Caritas Internationalis", a principal organização de justiça social do Vaticano, está, atualmente, "assumindo a liderança" para o grupo comunista [1].
 
Michael Hichborn, o autor do relatório, declarou: "Este é um problema muito sério. Dada a íntima conexão que o Fórum Social Mundial (FSM) tem - desde o seu início - com a promoção do comunismo, do aborto, do homossexualismo, é impossível ver como qualquer católico pode participar, ou mesmo falar positivamente disso, e muito menos ter envolvimento na sua administração. Mas a Caritas Internationalis tem!" [2].
 
As denúncias não podem ser descartadas como fanatismo anti-católico, pois a "American Life League" é uma organização católica que há anos trabalha para revelar as fundações e organizações católicas que promovem causas em desacordo com a doutrina oficial da Igreja.
 
Mas, Hichborn disse ao "Accuracy in Media" que, com a exceção de publicações especializadas, como o "Lifesitenews" [3], a imprensa tem ignorado o relatório.
 
O relatório da ALL sobre o Fórum Social Mundial contém fotografias que saltam aos olhos. Exibições abertas de bandeiras e faixas comunistas, imagens de personalidades como Lenin, Castro, Mao.
 
A maior parte da imprensa, é claro, noticiou a "morte" do comunismo após a queda do Muro de Berlim.
 
Porém, o relatório da ALL observa: "Não há dúvida sobre a natureza materialista e revolucionária (Comunista) do Fórum, o que o coloca em oposição à Igreja Católica".
 
Hichborn disse ao "Accuracy in Media" que enviou uma cópia do relatório para o escritório do Vaticano conhecido por "Cor Unum" [4], mas nada foi feito. Disse que um funcionário do Vaticano, preocupado com a questão, foi demitido de suas funções.
 
A ALL identificou outros grupos católicos envolvidos com as atividades do Fórum Social Mundial: "Pax Christi"; "Center of Concern"; "Sisters of Notre Dame de Namur"; "Catholic Relief Services"; e a "Catholic International Cooperation for Development and Solidarity" (CIDSE), uma aliança internacional de agências de desenvolvimento católicas.
 
Uma revisão independente do relatório da ALL confirma a investigação sobre as ligações entre a Caritas Internationalis e o Fórum Social Mundial. De fato, um documento no site da Caritas afirma que a "Caritas esteve envolvida com o Fórum Social Mundial desde o seu início. A Caritas acredita que esta é uma oportunidade para trocar idéias e construir o momento para a mudança real" [5].
 
Depois que o relatório da ALL foi lançado, a Caritas patrocinou uma conferência no Vaticano que contou com as presenças de Jeffrey Sachs, professor da Columbia University e assessor especial do Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e de Gustavo Gutiérrez, o pai da teologia de orientação marxista, a Teologia da Libertação.
 
Como o "Accuracy in Media" noticiou [6], Sachs escreveu um artigo para a publicação jesuíta "America", atacando como estreito e egoísta o "ideal americano" de vida, liberdade e busca da felicidade. Ele sugere que o documento de fundação dos Estados Unidos está ultrapassado e é incompatível com a concepção que tem do ensinamento católico sobre justiça social.
 
Sachs é um defensor dos impostos globais, que arrancariam centenas de bilhões de dólares do povo americano para financiar algum tipo de governo mundial. O movimento de mudança climática, baseado em uma ciência duvidosa, é atualmente o instrumento mais popular que Sachs e outros podem utilizar para promover os impostos globais.
 
Aproveitando as observações extravagantes de Sachs em uma importante publicação católica, o conhecido escritor Edward Cline comenta no site "Family Security Matters" que "seria preciso uma aldeia - ou, pelo menos, uma aldeia "global" - para saquear e subjugar os Estados Unidos. É o que está sendo proposto por Jeffrey Sachs" [7].
 
O artigo de Cline leva o título "The Sach-ing of America", e ele o conclui dizendo que, "em essência, o plano de Sachs para o futuro saque dos Estados Unidos difere pouco daquele promovido pelo Islã".
 
Em resumo, o modo de vida americano está em risco, dessa vez por causa de uma aliança vaticana com elites acadêmicas da América e com a ONU.
 
O Fórum Social Mundial acaba de realizar outra conferência internacional com foco em um ponto da agenda de Sachs: impostos globais. O Fórum anunciou o lançamento da "Aliança Global pela Justiça Tributária" ("Global Alliance for Tax Justice") [8], incluindo uma declaração de que "a nossa visão implica políticas fiscais redistributivas progressivas, que financiam os serviços públicos vitais, o fim da desigualdade social e da pobreza, o combate contra as alterações climáticas, e a condução ao desenvolvimento sustentável".
 
O tema se encaixa perfeitamente com a esperada Encíclica papal sobre mudanças climáticas.
 
Na Conferência da Caritas, o assessor do Papa Francisco, o Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, disse que os críticos do documento papal são defensores de uma "ideologia" que ele conclui "está muito amarrada a um capitalismo que não quer parar de arruinar o meio ambiente, pois eles não querem desistir dos seus lucros" [9].
 
Os críticos estão preocupados por causa das diversas declarações do Papa, indicando hostilidade ao sistema capitalista e de livre mercado que trouxe prosperidade a centenas de milhões de pessoas [10].
 
Este tipo de retórica Marxista, vinda de um alto assessor do Vaticano, faz parecer como se o Papa estivesse alinhado com uma ideologia que, apesar do "colapso" do comunismo, ainda está muito viva, e que o "Livro Negro do Comunismo" diz já ter ceifado 100 milhões de vidas.
 
O recente e amistoso encontro de Francisco com o ditador cubano Raúl Castro contribui para a crescente preocupação.
 
"O Papa Francisco nos dará a sua Encíclica sobre Ecologia", disse Maradiaga, antecipando o impacto da carta. "Este ano é uma oportunidade única para assumir a responsabilidade pelo futuro do nosso mundo e da vida das futuras gerações" [11].
 
O título da conferência da Caritas foi "Uma Família Humana, Cuidando da Criação" ("One Human Family, Caring for Creation"). Mas parece que a parte "cuidar" trata da substituição do capitalismo pelas estruturas do "governo global", que envolve uma transferência maciça de poder político e econômico para organizações internacionais, como a ONU.
 
Maradiaga foi substituído pelo Cardeal Luis Antonio Tagle, de Manila, nas Filipinas, como novo presidente da Caritas Internationalis. Mas Mariadiaga continua como coordenador de um grupo de nove cardeais que estão à serviço do Conselho de Cardeais de Francisco [12].

 
NOTAS.
 
 
[2]. Cf. "Vatican's Social Justice Arm Caught Providing Leadership to Communist, Pro-Abortion Organization" [http://www.all.org/article/index/id/MTQzMDE].
 
 
 
 
 
 
 
 
 

[12]. [Nota do tradutor]. O Conselho de Cardeais foi criado pelo Papa Francisco para conduzir a reforma da Cúria Romana.