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Monday, May 11, 2020

Embaixada da Venezuela. Corpo diplomático ou corporação de militantes?


Bruno Braga.

I.
Luís Roberto Barroso suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela. O ministro do STF acolheu um pedido do petista Paulo Pimenta. A interferência nas atribuições do Poder Executivo, contrariando a posição do próprio Governo Federal, que não reconhece a legitimidade de Nicolás Maduro e do regime comuno-bolivariano na Venezuela, é escandalosa. Com o absurdo já amplamente evidenciado, passo a um dos “beneficiados” pela decisão do ministro abortista, que antes de integrar a suprema corte, foi advogado do terrorista comunista Cesare Battisti.
Este é Freddy Efraín Meregote Flores. Dado como representante do governo da Venezuela no Brasil, a imagem é da participação de Meregote no 57º Congresso da UNE – braço do movimento comunista e do próprio Foro de São Paulo [1] –, em uma “mesa” com o título “A nova geopolítica global: O papel dos Estados Unidos e os ataques à América Latina”, promovida no dia 11 de julho de 2019, na UNB – Universidade pública de Brasília. 
Meregote Flores registra o que se chama de “intervenção anti-imperialista” da UJC (União da Juventude Comunista) e do MUP (Movimento por uma Universidade Popular) – ambos do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Um ato de agitação de militância.
Mas o “representante” do governo da Venezuela no Brasil estava acompanhado do Embaixador de Cuba em exercício, Alejandro Malmierca Castaño, e de Valter Pomar, o ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo (cf. imagem) [2]. Participou da “mesa” também Ana Maria Prestes, que no mesmo ano de 2019, esteve – exatamente na Venezuela! - no encontro da organização fundada por Lula e Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista [3].
Termino recordando a recente mensagem de ordem dada por Valter Pomar nas suas redes sociais: derrubar o Presidente Jair Bolsonaro [4].
II.
O ministro Barroso acolheu um pedido de Paulo Pimenta e suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela determinada pelo Presidente Jair Bolsonaro. O que muitos esqueceram ou nem sabem é que, no final de 2019, o próprio deputado do PT esteve na Embaixada com seus capangas para resguardar os funcionários e o local (cf. imagem. – foto do canto esquerdo: Paulo Pimenta [PT], Sâmia Bonfim [PSOL], Glauber Braga [PSOL]).
Vou reproduzir o que escrevi pouco tempo depois do episódio:
“Basta uma simples intimidade com a literatura a respeito das operações do serviço secreto comunista para constatar que embaixadas são sempre um instrumento valioso para os seus propósitos, e que são utilizadas para fomentar grupos de militantes, agitação e até mesmo facções terroristas. União Soviética, agora a Rússia, Cuba, Tchecoslováquia, Romênia, são alguns exemplos. Sendo assim, não surpreende que a Venezuela, membro do Foro de São Paulo, adote o mesmo expediente para favorecer terroristas islâmicos.
“Uma lembrança de momento: o episódio em que parlamentares do PT e do PSOL afoitos se colocaram a recuperar a EMBAIXADA DA VENEZUELA, em Brasília. O petista PAULO PIMENTA e seus capangas retiraram no braço os opositores do tiranete Nicolás Maduro. Facções comunistas disfarçadas de ‘movimentos populares’ e ‘sociais’ imediatamente cercaram o local. Nunca tiveram tamanha ‘valentia’ pelo Brasil. Era somente ‘afinidade ideológica’ e ‘política’? Enfim... [...] [5].
Leia a “nota” que publiquei mais cedo a respeito de Freddy Efraín Meregote Flores, o “representante do governo da Venezuela no Brasil” que esteve neste episódio da Embaixada com petista Paulo Pimenta [6].
III.
Tem mais sobre Freddy Efraín Meregote Flores, um dos beneficiados pela recente decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela no Brasil [7].
Na imagem, Meregote Flores no episódio de novembro do ano passado, em que parlamentares, partidos e facções comunistas disfarçadas de “movimentos populares” e “sociais”, todos ligados ao Foro de São Paulo, prontamente se colocaram na defesa da Embaixada do país refém do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro [8].
“Curioso”, o que mais se vê é o vermelho e não as cores da Venezuela.
IV.
Freddy Efraín Meregote Flores, um dos “agraciados” pelo ministro Barroso ao suspender a decisão do Presidente Jair Bolsonaro de expulsar funcionários da Embaixada da Venezuela [9].
Na imagem, Meregote Flores com o Embaixador chinês Yang Wanming, um dos protagonistas da instrumentalização política do vírus chinês, disseminado pelo mundo sob a responsabilidade do próprio Partido Comunista Chinês e da OMS (ONU). Partido Comunista que participa dos encontros do Foro de São Paulo, e esteve presente no conciliábulo do ano passado, que aconteceu exatamente na Venezuela [10].

V.
Mais um dos “funcionários” da Embaixada venezuelana defendidos pelo ministro Luís Roberto Barroso a pedido do petista Paulo Pimenta. Manuel Antonio Barroso Alberto. Adido militar da Venezuela no Brasil. Designado por Nicolás Maduro a vir para o país durante a presidência de Dilma Rousseff.
Barroso Alberto foi um dos responsáveis pelo desaparecimento de 20 bilhões de dólares das reservas cambiais venezuelanas no governo do tiranete Hugo Chávez [11].
US$ 20 bilhões! Onde foi parar todo esse dinheiro? O Foro de São Paulo e seus aliados no Brasil, entre partidos, parlamentares, movimentos “sociais” e “parlamentares”, facções criminosas, narco-guerrilheiros e terroristas foram beneficiados com essa fortuna? 
VI.
Da série “Os protegidos do ministro Barroso”. Faustino Torella Ambrosini. Cônsul da Venezuela que atua em Boa Vista (RR), e que trabalhou por cinco anos no Amazonas – áreas importantes de fronteira com o Brasil.
Na imagem, Ambrosini concede entrevista para a Causa Operária – TV (2017), do PCO [12] – Partido da Causa Operária, que participou do encontro do Foro de São Paulo do ano passado, 2019, realizado exatamente na Venezuela [13].
VII.
Uma recordação importante. O ministro do STF – Luís Roberto Barroso – que suspendeu a expulsão dos funcionários da embaixada da Venezuela é o mesmo que cobrou do Presidente Jair Bolsonaro explicações sobre críticas feitas ao Foro de São Paulo.
Confira a imagem.
(*) OBS. A ação foi proposta pelo PDT – partido membro do Foro de São Paulo, da Internacional Socialista, e que tem ainda o suporte do Partido Comunista Chinês [14] -, e não pelo “Partido Democrático Brasileiro”, conforme disposto na matéria citada.
VIII.
Todo aquele que acompanha minimamente a chamada “mídia alternativa” sabe há muito tempo que o “Jornalistas livres” é um portal de “esquerda” – para ser mais preciso: comunista – e de militância política. 
O que pouquíssimos sabem é que, entre os apoiadores do “Jornalistas livres” está Frank Alexander Lanz Manrique [15] – membro do corpo diplomático da Venezuela no Brasil, Consulado-Geral em Manaus, beneficiado pela decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu a expulsão dos funcionários da Embaixada comuno-bolivariana do país.
Na imagem, o “Jornalistas livres” entrevista o petista Paulo Pimenta, o proponente do Habeas Corpus acolhido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.
IX.
Dos “beneficiados” pela decisão do ministro Barroso, que suspendeu a expulsão do corpo diplomático do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro.
Patrícia Elena Silva Gil - Cônsul geral da Venezuela no estado do Amazonas. Em 2019, Patrícia celebrou o aniversário da “victoria de Girón” – a conhecida “Invasão da Baía dos Porcos”, que integra a mitologia da revolução cubana comunista.
A celebração foi realizada no Consulado Geral de Cuba, em Manaus. Um dado importante: contou com a participação de “professores universitários em programa de colaboração com a Universidade Estadual do Amazonas” – i.e., o dinheiro público fomentando a fraude histórica e a militância comunista.  
X.
Sonia Jacqueline Alvarado Rossel. Consulado-Geral da Venezuela em Recife (PE). Participação em maio de 2019 no programa “Democracia no Ar”, da rádio “Atitude Popular”. Um canal de militância comuno-esquerdista dos chamados “movimentos sociais” e “populares”. 
Sonia Jacqueline também foi uma das “agraciadas” pelo ministro Barroso.
XI.

Corpo diplomático ou grupo de agitação e militância comunista?
Merli Mercedes Vanegas. Consulado-Geral da Venezuela no Rio de Janeiro.
Uma das “agraciadas” pelo ministro Barroso, na companhia de Lindbergh Farias e do bandido Lula que, na companhia de Fidel Castro e as “bênçãos” da Teologia da Libertação de Frei Betto, fundou o Foro de São Paulo.


XII.
Edgar Alberto González Marín. Cônsul-Geral da Venezuela no Rio de Janeiro. Figura recorrente em eventos de militância comunista. Está associado a partidos e movimentos ditos “sociais” e “populares” que integram e participam do Foro de São Paulo [16].
Em 2009, Edgar Alberto recebeu o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, em projeto de autoria do então deputado estadual Paulo Ramos, do PDT [17] – partido membro do Foro de São Paulo, da Internacional Socialista e apoiado pelo Partido Comunista Chinês [18].
Edgar Alberto González Marín. Mais um dos “agraciados” pelo ministro Barroso, do STF.
XIII.

Na imagem, o apoio ao tiranete Nicolás Maduro de partidos e facções comunistas ligados ao Foro de São Paulo (cf. imagem) [19]. Mônica Valente – apresentada na matéria como secretária de Relações Internacionais do PT – é também a Secretária Executiva do Foro de São Paulo, e comandou o encontro do ano passado, que aconteceu exatamente na Venezuela [20].



XIV.
Mônica Valente. Secretária Executiva do Foro de São Paulo lamenta expulsão dos diplomatas Venezuelanos do Brasil. Porém, logo após a interferência do ministro Barroso, que suspendeu a decisão do Presidente da República, a secretária de Relações Internacionais do PT e mulher do “mensaleiro” Delúbio Soares comemorou: “Grande vitória no STF”!
XV.
Robert Jose Torrealba Torres. Consulado-Geral da Venezuela em São Paulo – “agraciado” pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
Você se lembra do episódio em que o ministro do Poder Popular para Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela esteve por aqui? Elías Jaua visitou o Brasil em 2014 e firmou um acordo de cooperação com o MST para adestramento de militância e treinamento de guerrilha. Movimento Sem Terra, que é uma facção do Foro de São Paulo [21].
O país estava sob o governo de Dilma Rousseff, títere do Foro de São Paulo [22], e o “acordo” Venezuela-MST foi celebrado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) – a “escola” dos sem-terra, batizada pela Teologia da Libertação, localizada no município de Guararema, Região Metropolitana de São Paulo [23].
Na oportunidade, a babá do ministro – Jeanette Anza – chegou a ser presa pela Polícia Federal por carregar uma arma, além de cartilha e documentos sobre “Ley Organica das Comunas”, “Ley Organica del Poder Popular”, “derrota permanente do inimigo”, “marcar e neutralizar o inimigo”, “enfrentar crises e conflitos reais”, “objetivos históricos do plano da Pátria”, “cinco revoluções: econômica, conhecimento, missões socialistas, soberania política e socialismo territorial” [24].
Muito bem. Sabe que estava com Elías Jaua na assinatura do pacto de cooperação com o MST? Ora, exatamente o “cônsul” da Venezuela em São Paulo, o senhor Robert Jose Torrealba Torres (cf. imagem) [25].
No caso sobre a babá, o delegado federal Enio Salgado observou que Torrealba mentiu sobre o motivo da visita de Elías Jaua, que seria o de levar a esposa ao médico: “faltou com a verdade ao afirmar que o objetivo da presença do ministro no Brasil seria acompanhar a sua esposa” [26].
Na imagem à direita, Torrealba participa de uma manifestação em apoio à eleição de Nicolás Maduro. O evento foi realizado em São Paulo, 2013, e teve a participação do então Secretário Executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar (cf. imagem) [27].
XVI.
A atuação do “corpo diplomático” da Venezuela na agitação política [28] e o acordo do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro com o MST para adestramento de militância e treinamento de guerrilha [29] pode iluminar e esclarecer a estratégia dos sem terra divulgada recentemente: “MST fará jornadas de ocupações de terras de empresas falidas após pandemia” [30].
Mas as “ocupações” - para ser mais preciso: as invasões - serão realizadas somente “após” a pandemia ou já estão sendo feitas? Movimento Sem Terra, facção do Foro de São Paulo [31]
Por que tanta “coragem” e “destemor” para proteger a Embaixada da Venezuela em Brasília? [32] Quanta “generosidade” e “benevolência” na defesa de um “corpo diplomático”... Ou será um grupo de agitadores e militantes? Instrutores?
No final do ano passado, Diosdado Cabello – vice-presidente do PSUV e membro da Assembleia Nacional da Venezuela, chefe dos narco-terroristas do “cartel de los Soles” e protagonista do encontro do Foro de São Paulo – assumiu que era o Foro mesmo que estava incendiando a América Latina para retomar o ideal da “Patria Grande” comunista, e prometeu: “é absolutamente impossível que o Brasil fique como está!” [33] Eis a oportunidade com o país convulsionado pela instrumentalização política do vírus chinês, e com um objetivo escancarado: derrubar o Presidente Jair Bolsonaro.
XVII.
O anúncio de Lula de que “vamos ter que radicalizar” (cf. imagem) [34]. Praticamente simultâneo à declaração do MST de que promoverá invasões de terra no país [35]. O fundador do Foro de São Paulo e um dos seus braços facciosos.
A promessa de Diosdado Cabello: o Foro de São Paulo estava incendiando a América Latina – e o Brasil não escaparia - para retomar o esquema de poder da “Patria Grande” comunista [36]. O dilema sobre a expulsão do “corpo diplomático” da Venezuela não pode ser visto fora desse intento – potencializado agora com a instrumentalização política do vírus chinês -, já que os seus “embaixadores” atuam diretamente na agitação da militância política no Brasil, inclusive com o adestramento e o treinamento de grupos como o MST [37].

REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XVIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[2]. “A ‘prestação de contas’ do ex-Secretário do Foro de São Paulo” [https://b-braga.blogspot.com/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
[3]. Cf. referência [2], nota XVII.
[10]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XIV [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[13]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XXIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[20]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XXIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[21]. Cf. “MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha” [https://b-braga.blogspot.com/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html].
[22]. Cf. “O Foro de São Paulo governa o Brasil” [https://b-braga.blogspot.com/2015/03/o-foro-de-sao-paulo-governa-o-brasil.html].
[24]. Cf. referência I, Nota II.
[27]. “A ‘prestação de contas’ do ex-Secretário do Foro de São Paulo” [https://b-braga.blogspot.com/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
[31]. Cf. "O MST e o Foro de São Paulo" [https://b-braga.blogspot.com/2014/12/o-mst-e-o-foro-de-sao-paulo.html]; Cf. "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "O MST e as FARC"  [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html]; "O MST, as FARC e o recrutamento de brasileiros: pelo depoimento de Luiz Inácio 'O Barba' da Silva" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-as-farc-e-o-recrutamento-de.html].

Sunday, April 19, 2020

Um “padre” em um centro espírita de Barbacena (MG).


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
I.
Atenção, Barbacena (MG) e Arquidiocese de Mariana! Uma pessoa está circulando na cidade, sobretudo na região do Monte Mário, apresentando-se como “padre”. “Padre” Natanael Fernandes.
Trata-se de Natanael Jonathan Pereira Fernandes. Ele, porém, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana. Está aparentemente ligado a uma seita anglicana.
Simulacros de “missa”, celebrações da Semana Santa, “bênçãos” com uma imitação do “santíssimo”, e evidentemente a postura e a conduta do “padre” estão levando a população – e os católicos! – barbacenenses ao erro e ao engano.
II.

NOTA OFICIAL DOS PADRES DE BARBACENA (MG).
A respeito do jovem Natanael Jonathan Pereira Fernandes.
- que está na cidade se apresentando como “padre” (*).
COMPARTILHE e DIVULGUE a informação, pois o falsário está circulando por outras cidades mineiras.


III.
A Arquidiocese de Mariana tem denúncias registradas contra o senhor Natanael Jonathan Pereira Fernandes, que está em Barbacena (MG) se apresentando como “padre”. Com uma postura e abordagem que conduzem as pessoas ao erro e ao engano, ele foi denunciado pelos sacerdotes da cidade [1].
Na tentativa de esclarecer, mas com a ameaça de processos judiciais contra supostos difamadores, estratégia típica de intimidação, talvez na tentativa de evitar que ele mesmo responda por uma conduta suficientemente registrada e testemunhada, o senhor Natanael agora faz circular um vídeo para que todos enfim saibam que ele é um “padre” anglicano.  
Um esclarecimento tardio, e que ainda não foi levado às suas redes sociais, onde Natanael frequentemente relaciona a sua imagem ao sacerdócio católico, i.e., ao que o público em geral entende, e que de fato é, um padre.  
“Curioso”. O “padre” Natanael, que diz não ter nenhum “vínculo afinitivo” (sic) com a Arquidiocese de Mariana, e afirma a “independência” de sua igreja anglicana dos “vínculos” com o Vaticano e com Roma, é o mesmo que exibe com orgulho nas suas redes sociais uma “bênção apostólica” do Papa Francisco à sua “ordenação sacerdotal”. Um documento evidentemente padrão que o associa a uma “igreja”. “Igreja De Santo Expedito”, em Ouro Branco (MG), que carece de um registro melhor sobre a sua existência.  
“Curiosa” também é a foto que o “padre” Natanael ostenta com Dom Airton José dos Santos. Uma imagem de costas, tirada sem preparo algum, enquanto o Arcebispo de Mariana ocupava-se com uma porta, e sob o olhar e a presença de outras pessoas. Por que Natanael não exibe uma foto de frente, com o rosto voltado para a câmera, “amistosa” e sorridente com Dom Aírton? Pode ser que a imagem deixe à mostra algo das intenções que o “padre” quisesse esconder.
A repercussão da passagem do “padre” anglicano por Barbacena não termina aqui. Os simulacros de “missa”, as “celebrações litúrgicas” de uma emulada “semana santa”, as “bênçãos” com uma imitação do “santíssimo”, foram realizadas em um centro espírita da cidade. Casa do Caminho São Camilo de Lellis, que chegou a divulgar uma “nota de esclarecimento” sobre a presença do “reverendo anglicano”, “sem vínculo com a Igreja Romana”, na “semana santa” que foi “celebrada” em sua “capela”. Uma “nota” aparentemente condicionada e orientada por causa da repercussão, e assim como os “esclarecimentos” do “padre” Natanael, não foi publicada ainda em seus canais oficiais.  
IV.
Natanael Jonathan Pereira Fernandes, denunciado em Barbacena (MG) por se apresentar como “padre”, e tendo realizado simulacros de “celebrações” em um centro espírita da cidade [2], foi preso na tarde desta sexta-feira (17), em Ouro Branco, sob as acusações de falsidade ideológica e furto.
V.
Há algo sobre a passagem do padre fake por Barbacena (MG) que não se comenta, mas precisa ser dito. Natanael Jonathan Pereira Fernandes, que acabou preso [3], promoveu “celebrações” dentro de um centro espírita [4]. Casa do Caminho São Camilo de Lellis. Sim, consta que os responsáveis pela casa também foram vítimas da conduta criminosa de Natanael. Porém, como conheceram o falso padre? Que tipo de relação estabeleceram com ele? Como foi o convite para que Natanael viesse a Barbacena celebrar uma “semana santa”, permanecendo na cidade e no centro espírita por mais ou menos 10 dias?
Evidentemente, não estou aqui dizendo que a Casa do Caminho era “parceira” do falsário. Mais uma vez: consta que os responsáveis pelo centro espírita também foram vítimas da conduta criminosa de Natanael. Mas o “lucro” seria apenas “financeiro”? Não pensaram que as “celebrações” poderiam causar confusão e levar o público ao engano? Ou a cópia de uma “semana santa”, da “missa”, “sacramentos” e “bênçãos” era uma forma de atrair mais pessoas para o centro espírita?
Aliás, não tem sido exatamente esse o expediente espírita há décadas? Se não simulam “missas” e adaptam “celebrações”, tomam a Bíblia para reinterpreta-la com supostas “revelações” de “espíritos”. Invocam santos, se apropriam das imagens para fomentar devoções, “benzer”, alimentar superstições e inclusive dar nome aos seus “centros”. São Camilo de Lellis foi um autêntico padre: católico! Usurpam o nome de Jesus – e até mesmo de Nossa Senhora! – para tentar validar supostas “doutrinas” que o Filho e Sua Mãe Santíssima abominam. Tudo isso como imitação mais evidente ou distante do que é ou ministra a única e Santa Igreja fundada por Cristo: a Santa Igreja Católica.
Mas, por que as pessoas ainda caem no engodo? Existe um elemento de ordem pessoal. Há um aspecto cultural, um ambiente saturado de relativismo religioso, onde o falso dogma é: “não interessa a crença, o que importa é acreditar em alguma coisa”. Existe ainda o apelo sentimental e a sedução do próprio espiritismo, com suas respostas fáceis e aparentemente consoladoras. Mas é necessário reconhecer certo grau de responsabilidade dos pastores da Santa Igreja. Muitos abandonaram a pregação da Verdade. Não condenam diretamente o erro e têm receio de afirmar as restrições, incompatibilidades e proibições. Já não alertam mais para os riscos e perigos – inclusive espirituais – de se envolver com seitas e certas práticas “religiosas”. Padres fomentam um “respeito” indiferente, outros promovem um imprudente e temerário apostolado “ecumênico”. Tem até mesmo os que traem a Esposa de Cristo para uma relação adúltera com o espiritismo.
É verdade que os padres de Barbacena denunciaram publicamente o falsário, e devem ser reconhecidos com todo o mérito. Mas o episódio talvez seja uma oportunidade para que eles, ou os padres em geral, avaliem o modo como estão conduzindo o seu rebanho neste mundo, não só de falsários, mas também de falsificações.
Com isso, retorno ao centro espírita. Casa do Caminho São Camilo de Lellis. Se foi vítima da conduta criminosa de um falso padre, em que medida não se beneficiaria de um aparente sacerdócio, caso não houvesse a denúncia de furto, estelionato, assédio e extorsão? Os benefícios e vantagens nem sempre são “financeiros”. 
                  
REFERÊNCIAS.

Tuesday, April 14, 2020

O que esse padre tem no coração?


Bruno Braga.

“O que esse padre tem na cabeça?” Não. Não é essa a pergunta que deve ser feita, mas sim “o que ele tem no coração?” Um sacerdote que possa dignamente ser chamado “padre” no mínimo fica sensibilizado com a situação desencadeada pelo vírus chinês. Eu mesmo vi alguns, não só terem a voz embargada, mas verterem lágrimas por celebrarem a Santa Missa com as portas fechadas, sem a presença dos fiéis.
Contudo, José Antônio se regozija. Para ele, “é o momento” de mudar. Não vou comentar em detalhes o texto, que está no site oficial da Arquidiocese de Mariana (!) com o título “É preciso sair com o Santíssimo nas ruas?” [1]. Cito e destaco certos trechos para que o leitor possa constatar a aberração, e depois faço algumas considerações:

“Ante o surto do COVID-19, de todos os lados nos chegam pedidos no sentido de que os padres andem ou façam carreatas com o Santíssimo pelas ruas” [...]
“Em uma das suas catequeses aos discípulos, Jesus afirma: ‘Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali ESTOU EU no meio deles’ (Mt. 18, 20) Seria uma presença menos real? Menos importante? Menos eficaz?” [...]
“Ele está na Palavra que é proclamada e ouvida. Ele é a Palavra”. [...]
“Ele está presente na (o) irmã (o) que encontramos”. [...]
“Será que poderíamos dizer que essa presença dele não é real? Que argumento teológico ou bíblico poderíamos usar para dizer que A PRESENÇA DE JESUS CRISTO, NA HÓSTIA CONSAGRADA, É MAIS IMPORTANTE, MAIS REAL, MAIS PODEROSA DO QUE SUA PRESENÇA NA PESSOA, NA PALAVRA, NUM GRUPO QUE SE REÚNE NA FÉ EM NOME DELE?“ [...]
“É o momento de ABANDONAR O COSTUME DE IDENTIFICAR A EUCARISTIA COM O OBJETO, A HÓSTIA”. [...] “É o momento de DEIXAR DE OLHAR PARA A HÓSTIA COMO ALGO MÁGICO, QUE CURA TUDO” [...] “Em vez de colocar a Hóstia num ostensório dourado, distante de todos, vamos recordar que Jesus escolheu os lugares mais pobres e simples, para nascer, viver e morrer. É HORA DE RESGATAR A SIMPLICIDADE DE JESUS E DA IGREJA PRIMITIVA”.

Uma pessoa com quem conversei a respeito desse texto comentou: “não dá para entender”. Disse a ela que, sim, talvez fosse possível entender, perguntando, “não o que esse padre tem na cabeça”, mas “o que ele tem no coração”.
Eu mesmo denunciei José Antônio inúmeras vezes. O “apostolado” da Teologia da Libertação [2] e suas falsificações [3]. A militância política delinquente [4], chegando inclusive a confessar que é “comunista” [5]. A idolatria ao bandido Lula [6]. As horríveis ofensas proferidas contra a Santíssima Virgem Maria [7].
Porém, o drama que a Santa Igreja Católica nunca viveu em toda a sua história de dois mil anos, o de ter suas portas fechadas por causa de um vírus disseminado pelo mundo – e sob a responsabilidade de um regime tirânico fundado na ideologia que o próprio José Antônio professa - não atenuou em nada a obsessão do padre por “mudanças”. Para ele, o momento de fraqueza e debilidade é o momento oportuno. É uma obsessão perversa. Com uma conduta reiterada e uma obstinação que não se comove nem mesmo com a privação da Sacratíssima Eucaristia, é inevitável perguntar: a quem serve o sacerdócio de José Antônio? À Santa Igreja de Cristo, ou ao seu adversário?
Conto, por fim, uma daquelas “coincidências” da vida. Na Quarta-feira de Cinzas deste ano, poucos dias antes das igrejas serem fechadas, duas mulheres conversavam na minha frente, enquanto aguardávamos na fila para receber a marca da cruz. Uma delas olhou para as pessoas que se dirigiam à Capela do Santíssimo e disse para a outra: “uma vez o padre José Antônio chamou a minha atenção, ‘você já não Comungou?, para quê vai à Capela?, não precisa disso’”. Ali, uma olhou para a outra, e as duas mulheres concordaram. O conselho do padre, do mesmo José Antônio que não vê necessidade de percorrer as ruas com o Santíssimo para enfrentar a peste, tinha enfraquecido a reverência para com a Sacratíssima Eucaristia, para com o próprio Cristo. Fez com que se abandonasse o momento de ação de graças e de oração. Em que medida também não afetou a fé das duas mulheres? Era o dia em que somos chamados: “convertei-vos e crede no Evangelho”. Depois, as portas da igreja foram fechadas.  
REFERÊNCIAS.

Thursday, April 09, 2020

A tensão Bolsonaro-Mandetta e a reação da Maçonaria.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
A tensão entre o Bolsonaro e o seu Ministro da Saúde – Luiz Henrique Mandetta – pode estar criando um novo conflito: entre o Presidente da República e a Maçonaria. É o que informa a página “AGROemDIA” (cf. imagem) [1].
O “AGROemDIA” é – nas palavras de apresentação do portal mesmo – “um site jornalístico especializado no agronegócio, cooperativismo e meio ambiente. É produzido em Brasília por uma equipe de jornalistas com longa experiência na cobertura dessas áreas” [2]. Com o conteúdo focado no “agronegócio”, “cooperativismo” e “meio ambiente”, é “curioso” que, não só publique e coloque na capa uma matéria sobre a “tensão” entre Bolsonaro e Mandetta, mas que o faça em clara ameaça ao Presidente da República: “Maçonaria não abandona os seus ao relento. Mandetta é um deles” (cf. imagem).
O portal dedicado ao agronegócio (será também porta-voz da Maçonaria?) é ainda mais incisivo: “Esse cenário belicoso DESAGRADA À MAÇONARIA” [...] “A Maçonaria REPROVA em silêncio o comportamento de Bolsonaro. Reservadamente, alguns maçons dizem não enxergar com bons olhos a execração pública à qual Bolsonaro está submetendo o IRMÃO Mandetta. Muitos acham que isso PODE ACENTUAR A PERDA DE APOIO DO PRESIDENTE ENTRE A IRMANDADE” [...] “A MAÇONARIA NÃO ABANDONA OS SEUS AO RELENTO. MANDETTA É UM DELES. CERTAMENTE O PRESIDENTE BOLSONARO SABE DISSO. / Que assim seja” [3].
O tom é de “recado dado”. Se nesse estado de tensão, em que o Presidente da República precisa decidir considerando uma série de fatores, entre a saúde da população e a economia, inclusive o agronegócio, a Maçonaria – a contar pelo AGROemDIA – parece acrescentar mais um em forma de coação: os seus “caprichos”, sob o manto da conhecida autoproteção mafiosa da seita, colocando ainda mais em risco o futuro do Brasil.
II.
Luiz Henrique Mandetta. Ministro da Saúde e deputado federal (DEM) é maçom ativo e regular da ARLS [Augusta e Respeitável Loja Simbólica] Raul Sans de Matos, ligada à Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul [GLMS], em Campo Grande (MS).
Mandetta foi membro ativo da Associação de Médicos Maçons (AMEM). Em 2017, a revista da AMEM destacou o protagonismo do então deputado federal, e agora Ministro da Saúde, na formação da Frente Parlamentar de Médicos, e com a participação ativa da própria Associação de Médicos Maçons (cf. imagem).
Uma questão seríssima: como é possível aceitar que uma seita de caráter eminentemente secreto influencie questões públicas, beneficiando-se (mesmo que indiretamente) dos recursos do contribuinte, sem que o próprio contribuinte tenha acesso às suas discussões e decisões internas? A Maçonaria, conhecida por sua autoproteção mafiosa, a instrumentalização de posições de poder com a distribuição de benefícios e privilégios entre os “irmãos”.  
III.
Uma “curiosidade”. Em 2018, já com o anúncio de que seria Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta palestrou no I Congresso Internacional Brasil Paraguai de Médicos Maçons, realizado em São Paulo, para falar da “Frente Parlamentar da Medicina”, criada com o seu protagonismo enquanto deputado federal (cf. imagem) [4].
Mas, no mesmo dia da apresentação de Mandetta, também palestrou o Monsenhor Boanerges Waldemar Bueno, falando sobre “A Igreja e a Maçonaria – Mitos e Verdades”. Desperta a atenção ver o tema em um evento para médicos maçons. Seja como for, o Monsenhor - e “irmão” maçom! – Boanerges não pertence à Santa Igreja Católica, não está em comunhão com Roma, e sim vinculado a uma tal Igreja “Católica” Carismática.
Trata-se de mais uma forma de promover a confusão. Pregar para o público e para os próprios católicos a existência de um “catolicismo” – inventar um! – que seja “compatível” com a Santa Igreja. Semelhante ao evento que aconteceu recentemente, promovido pelo Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente do Distrito Federal e Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), com o padre jesuíta espanhol José A. Ferrer Benimeli [5]. É a traição contra a Esposa de Cristo para servir ao pai da mentira.
Determina a Congregação para a Doutrina da Fé:
"Permanece portanto IMUTÁVEL o parecer NEGATIVO da IGREJA a respeito das ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS, pois os seus PRINCÍPIOS foram SEMPRE considerados INCONCILIÁVEIS COM A DOUTRINA DA IGREJA e por isso permanece PROIBIDA A INSCRIÇÃO NELAS. Os FIÉIS que PERTENCEM às ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS estão em estado de PECADO GRAVE e NÃO PODEM APROXIMAR-SE DA SAGRADA COMUNHÃO" [...] “Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido” [6].
IV.
Presidente do Conselho Federal de Medicina pertence à Maçonaria. Confira a imagem, um registro das atividades da diretoria da Associação de Médicos Maçons (AMEM), em novembro de 2019, com a visita a Mauro Luiz de Britto Ribeiro, presidente do CFM: “Ainda no dia 05 do mês, o IIr. Alfredo Roberto Netto, Ademar Távora Neto e Reginaldo Gama foram recebidos em Brasília pelo novo Presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM, o Dr. Mauro Luiz de Britto Ribeiro que, para a nossa satisfação, APRESENTOU-SE COMO IR. MAÇOM”.  
V.
Grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) reforça proteção da Maçonaria para o Ministro da Saúde e “irmão” Luiz Henrique Mandetta contra o Presidente da República (cf. imagem) [7].
O advogado Raimundo Hermes Barbosa declarou ao colunista do UOL Rubens Valente que Mandetta deveria receber “mais apoio” de Jair Bolsonaro, pois – segundo o maçom! – “o [apoio] da população ele já tem”. O Presidente “não pode conduzir seus admiradores para uma armadilha que coloca em risco a vida deles” e nem os conclamar a sair do isolamento social [8].
A postura do Grão-mestre está alinhada com a do “irmão” Mandetta e com as de João Doria e Bruno Covas, respectivamente governador e prefeito do estado e da cidade de São Paulo. O próprio Ministro da Saúde pediu aos brasileiros para que obedeçam aos governadores e prefeitos, que não só divergem do Presidente da República, mas utilizam o enfrentamento do coronavírus para derrubá-lo, valendo-se até mesmo de ameaças de prisão contra a própria população.
O maçom declarou: “Nosso governador em São Paulo [João Doria] tem enfrentado com muita coragem a situação, até assumindo medidas impopulares, mas necessárias”. Sobre Bolsonaro, a quem não quis confirmar apoio (“apoiar ou não apoiar o presidente Bolsonaro não muda a situação”), disse: “poder convocar para que saiam do isolamento pode, mas não deve”.
VI.
Por conta do combate ao vírus chinês, a Maçonaria se levantou para apoiar o “irmão” Luiz Henrique Mandetta na tensão com Bolsonaro, inclusive ameaçando o Presidente da República [9], e mostrou, no caso do Grande Oriente de São Paulo, estar alinhada com postura do governador do estado e do prefeito da cidade, João Doria e Bruno Covas [10].
É oportuno então recordar uma “nota” que publiquei em 2017, quando a seita da Maçonaria abraçou a candidatura de João Doria para a prefeitura de São Paulo, e o “irmão” Bruno Covas era o seu vice (cf. imagem) [11].
VII.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo que faz aniversário hoje (07), é o aliado de João Doria no combate do vírus chinês em São Paulo, mas também parceiro do governador do estado na instrumentalização do enfrentamento para fazer política contra o Presidente Jair Bolsonaro [12].
Bruno Covas, iniciado na Maçonaria em 2005, membro ativo e regular da Loja Simbólica Lautaro 2642, Vila Gumercindo – Grande Oriente do Brasil [13]. Uma ascensão curiosa, rápida: de 2005 a 2009, em apenas quatro anos, passou de “aprendiz” a “mestre”.
Maçonaria, que em 2017 abraçou a chapa de João Doria e do seu vice e “mestre” maçom Bruno Covas para a Prefeitura de São Paulo [14], e que assumiu a defesa do “irmão” Mandetta e a postura de governadores e prefeitos contra o Presidente da República [15].
(*) Imagem. GLESP. Grande Loja do Estado de São Paulo.
VIII.
A última do “irmão” Mandetta: conversa com o embaixador da China. Yang Wanming, protagonista de um entrevero com Eduardo Bolsonaro e autor de uma ousada e cínica exigência: a de que os brasileiros devem pedir desculpas à China por dizerem a verdade – i.e., que Partido Comunista Chinês é responsável, junto com a OMS (ONU), pela disseminação do coronavírus pelo mundo.
Será que se trata daquele tipo de “provocação” – tanto do embaixador quanto do maçom Mandetta – a que se referiu o Presidente Bolsonaro no último domingo (05)?   
IX.
O “apoio dos médicos de São Paulo” a Luiz Henrique Mandetta: “amor à vida, à Ciência e à Ética” (cf. imagem) [16]. Como fica agora a Associação Paulista de Medicina (APM) após o próprio Ministro da Saúde recuar frente as evidências e uma facção de médicos paulistas – sob a liderança de João Dória – ser desmascarada por ocultar informações sobre a eficácia da cloroquina no tratamento da COVID-19, privando a população infectada de utilizar a substância, enquanto a gangue mesma se beneficiava dela? Subserviência à politicagem rasteira do governador do Estado? Corporativismo? Autoproteção mafiosa da “irmandade” maçônica? [17]

X.
Ronaldo Caiado, “padrinho” do “irmão” Mandetta e o grande defensor do Ministro da Saúde na tensão com o Presidente Jair Bolsonaro. Também aliado dos governadores liderados por Doria na instrumentalização do vírus chinês para a politicagem rasteira contra o Presidente da República.
Em 2016, na sede do Grande Oriente de Goiás, o atual governador do estado pleiteou uma participação maior da Maçonaria na política. Ora, o então senador não sabia que a seita participa discreta e secretamente da política há anos? E que a proposta é no mínimo disparatada, uma vez que vários membros ocultam sua identidade maçônica e a pertença a um grupo imune à fiscalização pública?
“A Maçonaria tem princípios que regem e definem o comportamento do cidadão. Os bons nomes não podem se isentar da política, sob pena de ser repetir o colapso político que assistimos” – disse Caiado [18].
Uma pergunta que já fiz em outras oportunidades: se a Maçonaria tem de fato todo o poder e influência que os seus próprios “iniciados” se vangloriam de ter, como foi possível aquele “colapso político” de 2016 – mencionado por Caiado – sem no mínimo a conivência da própria Maçonaria?

REFERÊNCIAS.
[3]. Idem.
[11]. A “nota” pode ser lida na íntegra neste endereço: [https://bit.ly/2JKlIp2].
[12]. Informações da Assembleia Legislativa de São Paulo.
[15]. Cf. referência [12].

Tuesday, March 17, 2020

O padre jesuíta que se considera um “maçom sem avental”.

Bruno Braga.
Nota publicada no Facebook.

Na última segunda-feira, 09 de março, o Grande Oriente do Brasil, o Grande Oriente do Distrito Federal e a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) promoveram em Brasília uma palestra com José A. Ferrer Benimeli. Tema: “Igreja Católica X Maçonaria” (cf. imagem) [1].
Benimeli é apresentado como “sacerdote da Sociedade de Jesus”, i.e., um jesuíta. Trata-se de um conhecido defensor da seita da Maçonaria, e que mesmo sendo padre afronta o que determina a Santa Igreja Católica: "Permanece portanto IMUTÁVEL o parecer NEGATIVO da IGREJA a respeito das ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS, pois os seus PRINCÍPIOS foram SEMPRE considerados INCONCILIÁVEIS COM A DOUTRINA DA IGREJA e por isso permanece PROIBIDA A INSCRIÇÃO NELAS. Os FIÉIS que PERTENCEM às ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS estão em estado de PECADO GRAVE e NÃO PODEM APROXIMAR-SE DA SAGRADA COMUNHÃO" – com uma observação importante para o ousado padre Benimeli: “Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido” [2].
Benimeli, observam os promotores do evento, “é membro de inúmeras instituições relacionado [sic] à história e principalmente à Maçonaria, e dirige o Centro de Estudos Históricos da Maçonaria Espanhola” (cf. imagem).
Na abertura da palestra, o Grão-mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Múcio Bonifácio Guimarães, observou que o padre jesuíta não é maçom de “direito” ou de “fato”, mas tornou-se um “maçom honorário”.
Realmente, a palestra de Benimeli foi um esforço para legitimar a Maçonaria, sobretudo forçando a associação entre Deus e G.A.D.U. – um “Grande Arquiteto do Universo” - com uma série de referências [3], escondendo as tramas, golpes, confiscos, perseguições, a série de crimes e mortes promovidas pela seita contra a Santa Igreja.
Benimeli, contudo, deixou à mostra a colaboração histórica da Maçonaria com o Socialismo e o Comunismo, como já havia alertado o Papa Leão XIII, na Encíclica “Humanum genus”: "Sim, esta mudança, esta subversão, é planeada deliberadamente e apresentada por muitas associações de COMUNISTAS e SOCIALISTAS; E A ESTAS MANOBRAS A SEITA DOS MAÇONS NÃO É HOSTIL, MAS, PELO CONTRÁRIO, FAVORECE MUITO OS SEUS DESÍGNIOS, E PARTILHA COM ELAS AS SUAS OPINIÕES PRINCIPAIS".
Benimeli concluiu a palestra com agradecimentos, recordando o seu trabalho sobre a Maçonaria: “tenho mais de 60 anos de ‘maçom sem avental’” [4]. Múcio Bonifácio Guimarães encerrou a noite com uma consideração significativa: “Nós agradecemos a presença de todos” [...] “eu ressalto aqui que vi o primeiro comentário postado na transmissão direta, foi do secretário geral de orientação ritualística, foi de Pedro JuK, ai ele se referindo ao padre Benimeli, fez as referências de que ele é verdadeiramente pertencente a uma corrente realística da Maçonaria, da Maçonaria pura nos seus conceitos, então, com essa menção” [...] “nós estamos encerrando, desejamos uma boa noite a todos” [...].

Cabe observar que a palestra de José A. Ferrer Benimeli fez parte da Vigésima Quinta Assembleia Geral da Conferência Maçônica Interamericana (CMI), que reuniu em Brasília líderes da Maçonaria Regular Mundial. O que é mais uma amostra, entre tantas outras, da articulação maçônica que existe há anos por meio de organizações internacionais, e que continua investindo na absurda compatibilidade entre a seita da Maçonaria e a Santa Igreja Católica, tendo a colaboração até mesmo de “padres” escandalosamente infiéis à Esposa de Cristo.

REFERÊNCIAS.
[2]. cf. Congregação para a Doutrina da Fé. “Declaração sobre a Maçonaria” [http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19831126_declaration-masonic_po.html].
[4]. Idem. Tempo [-5:07].