Agosto 3, 2010 (postado originalmente em Março de 2003).
Por Henry Makow Ph.D .
Tradução.
Bruno Braga.
Bella Dodd
foi líder do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA) nos anos
1930 e 1940. Seu livro, “School of Darkness” (1954), revela que o Comunismo era
um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum” e
promover a tirania mundial. Naturalmente este importante livro está esgotado e
fora das livrarias (eu o encontrei através de “interlibrary loan” [serviços
entre bibliotecas]).
Bella
Dodd nasceu Maria Asunta Isabella Visono, na Itália em 1904. Mulher brilhante e
dedicada, ela obteve a graduação na Hunter College e na NYU Law School. Tornou-se
chefe da New York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA
até 1949.
Dodd
descreve o Comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir
a Civilização Ocidental (isto é, Cristã). Milhões de idiotas idealistas
(“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres, mas que se preocupa
somente com o poder. Por exemplo, Dodd constatou que não havia pesquisa social
nas sedes do partido. “Nós somos um partido revolucionário, não um partido
reformista”, ela foi informada. (163).
Criando “seres humanos que
obedeceriam”.
O
Partido Comunista age através da infiltração e subversão de instituições
sociais como igrejas, escolas, mídia e administração pública. O objetivo era
“criar novos modelos de seres humanos que obedeceriam ao projeto de mundo que
eles piamente esperavam controlar” (162).
Por
exemplo, Dodd revela que 1100 membros do Partido Comunista dos Estados Unidos
se tornaram padres nos anos 1930. O sistema educacional também foi subvertido
através do controle das associações de professores e das sociedades
científicas. Apenas pessoas que aceitavam a “materialista, a coletiva e
internacional luta de classes” eram promovidos.
“O
partido fez o que pôde para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas
de moda criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas
especiais para estimulá-las... As condições do período de guerra, eles
planejavam, se tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Era
para fazer antiquada a família burguesa enquanto unidade social”.
Não
haveria família, mas o Partido e o Estado. Dodd ajudou a organizar o “Congresso
de Mulheres Americanas”, um precursor do movimento feminista.
“Uma
vez que era, supostamente, um movimento por paz, atraiu muitas mulheres. Mas
era realmente apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres
americanas... Como a juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas
uma reserva de forças da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por
apelos emocionais” (194-195).
Subversão dos Estados Unidos concluída
nos anos 1930.
Quando
Franklin Delano Roosevelt reconheceu a Rússia em 1933, ele deliberadamente
fechou os olhos para o programa massivo de espionagem e subversão do Partido
Comunista dos Estados Unidos. Os liberais negaram que isto havia acontecido e
se queixaram de “caça às bruxas”. Adivinhem? A “direita fanática” estava
correta. Um novo livro, “The Secret World of Americam Communism”, baseado nos
arquivos do Kremlin abertos recentemente, confirma que o Partido Comunista dos
Estados Unidos era um fantoche de Moscou, e as administrações Roosevelt e
Truman foram praticamente conduzidas por agentes soviéticos: Alger Hiss, Harry
Hopkins e Harry Dexter White, para nomear alguns.
Os
anos de guerra viram o CPUSA efetivamente renunciar a luta de classes e juntar-se
ao tão falado “Roosevelt camp of progress” que incluía “capitalistas progressistas”.
“O
Partido Comunista agora assumiu a responsabilidade de estabelecer uma
disciplina rígida sobre a classe trabalhadora. Nenhum empregador foi mais
efetivo ou mais rígido em fiscalizar greves entre os trabalhadores, ou
minimizar queixas... os salários subiram um pouco durante estes anos, mas não
podiam ser comparados com a ascensão dos lucros e no controle monopolístico das
necessidades básicas... a produção da guerra estava principalmente nas mãos de
dez grandes corporações... Os Comunistas cuidadosamente abafaram esta
informação”. (153)
Os
anos de guerra viram uma incrível coordenação entre o Partido Comunista e a
elite financeira americana. A elite financiou uma sofisticada agência de
propaganda chamada Russian Institute no Park Ave, na Rua 68o do Council on
Foreign Relations de Rockfeller. Aqui “nomes famosos como Vanderbilt, Lamon,
Whitney and Morgan associaram-se aos dos líderes comunistas” (153)
Por
causa da insistência de Roosevelt, Stálin “dissolveu” o Komintern com o
objetivo de fazer o CPUSA parecer um partido americano. O líder do CPUSA, Earl
Browder, obteve destaque nacional e consultou com o gabinete de Ministros do
Roosevelt senior.
Os
esforços da junta de guerra EUA-Rússia foram para ser a base da nova ordem
mundial. Porém, inexplicavelmente, a política mudou e Browder instantaneamente
se transformou em uma não-pessoa. Aparentemente a elite financeira tinha decidido
que não era o tempo certo para um governo mundial. A Guerra Fria seria muito
mais lucrativa. Dodd disse que no futuro o Partido frequentemente se oporia não
somente ao governo, mas também aos trabalhadores americanos.
“Agora
eu vejo que com as melhores intenções e um desejo de servir aos
trabalhadores... Eu, e milhares como eu, tínhamos sido levados a trair aquelas
pessoas... Eu tinha estado do lado daqueles que procuraram a destruição do meu
próprio país”. (229)
Como
um rato assustado, os membros do CPUSA correram para adotar um Partido de outro
alinhamento. Dodd tentou abandonar, mas a ela foi dito: “Ninguém deixa o
Partido. Você morre ou é jogada fora”.
No
final Dodd foi expelida e manchada como “antinegro, anti-porto-riquenha,
antissemita, anti-trabalhista e uma defensora dos senhores da terra” (220) Soa
familiar? Depois de mais de vinte anos de sacrifício incansável, ela estava sem
a família e sem os amigos. O Partido tinha sido sua família. “Os ódios dele
tornaram-se os meus ódios”.
“Esta
é a chave da escravidão mental da humanidade. O individual é transformado em
nada... ele opera como uma parte física de um alto grupo de inteligência... ele
não tinha consciência dos planos que um alto grupo de inteligência tinha para
utilizá-lo”. (158)
“Um poder mundial secreto bem
formulado”.
Bella
Dodd foi discreta com relação às pessoas por trás do Partido Comunista. Ela uma
vez conversou pelo telefone com dois multimilionários que viviam no Waldorf
Towers supondo que tinha perdido contato com Moscou. Em outro lugar, ela se
refere a “um poder mundial secreto bem formulado”. Estava obviamente com medo
de ser franca. Ela suspeita que o “suicídio” de um líder do CPUSA era, de fato,
um assassinato.
Porém,
Dodd deixa escapar uma pista. Ela afirma que um dos nove andares da sede
própria do partido – na 35 E. 12th St. – era reservado para os negócios do CPUSA.
O sexto piso mantinha “os escritórios de publicação do jornal Yiddish, do
Freiheit, e do “Jewish Commission”. (162) Na verdade os judeus eram
proeminentes entre os joguetes comunistas.
“O
que agora fica claro para mim era o conluio entre duas forças: os comunistas
com o seu projeto de controle mundial, e certas forças mercenárias do mundo
livre empenhadas em lucrar através do sangue” (229)
Como
“uma parte deste quebra-cabeça que enfim tornou-se uma figura”, Dodd conta a
história, uma entre “centenas de outras”, do navio “Erica Reed”. Durante a
Guerra Civil espanhola, os americanos doaram dinheiro para carregar a
embarcação com suprimentos médicos e comida para a Espanha. No entanto, os comunistas
desviaram o navio para a Rússia. (89)
Censura
é fundamental para os comunistas, diz Dodd. “Eu frequentemente via líderes retirarem
livros das estantes das casas e advertirem os membros a destruí-los”. (223)
O Comunismo
é essencialmente um sistema de controle traiçoeiro de uma elite internacional.
Ele não foi destruído durante a era McCarthy. Antes foi transformado em Nova
esquerda, Contra-cultura, Direitos civis, Anti-guerra, Movimentos de Libertação
da Mulher, e depois em uma massa de ONG’s patrocinadas, em mídia, em facções dos
partidos Democrata e Republicano, Liberal, Sionista, Trabalhador, e grupos de
Direitos Gays. Como o CPUSA mesmo, estes grupos são controlados desde cima de
modo que os seus membros estão inconscientemente sendo usados.
À objeção
de que alguns dos grupos mencionados se opõem à globalização, Dodd cita
exemplos onde o Partido Comunista dos Estados Unidos ostensivamente apoiou
causas que eles pretendiam sabotar. (205).
Em
conclusão, Comunismo era/é um projeto desenhado para substituir a conspiração
dos ricos pelo governo divino. É uma fraude utópica promovida pelos ricos para
frustrar os sonhos da pessoa comum e ceifar o progresso humano. A mesma
conspiração está por trás da maioria das guerras, incluindo o iminente ataque
contra o Iraque.
Um
precursor da nova ordem mundial, o Comunismo abraça a irmandade, a paz e a
igualdade com o objetivo de nos enganar. Isto tem controlado os olhos, os
ouvidos, a mente e o espírito da sociedade. Muito do que é tido como verdade na
mídia e nas escolas faz parte deste monstruoso ardil. A expressão
“politicamente correto”, amplamente utilizada na America, é um antigo termo do
Partido Comunista. A maior parte dos nossos políticos são traidores.
O
Feminismo é comunista na origem e no espírito. Ele pretende defender as
mulheres, mas, de fato neutraliza ambos os sexos e destrói a unidade social básica,
a família. A promoção da homossexualidade como uma “escolha de vida” para
heterossexuais é parte também desta descarada fraude elitista projetada para
“criar novos tipos de seres humanos que serão sujeitados...”
A
Civilização Ocidental é como uma embarcação errante no mar do mal, embora os
tripulantes estejam muito enganados e distraídos para perceberem isto. Bella
Dodd teve a coragem de soar o alarme há 50 anos. Nunca é tarde para iniciar a resistência
à tirania.
Não
há botes salva-vidas.
[NT]
O artigo original, em inglês, pode ser acessado no link [http://www.henrymakow.com/160303.html].
No comments:
Post a Comment