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Sunday, January 06, 2019

Dom Luciano e o "apostolado" da Teologia da Libertação.

Bruno Braga. 
Notas publicadas no Facebook.


I.

A Arquidiocese de Mariana colocou à venda um livrinho com o título "Dom Luciano Mendes de Almeida: servo de Deus, irmão dos pobres" [1]. Escrito por Francesco Sorrentino, trata-se de uma iniciativa para divulgar e custear o processo de beatificação do antigo Arcebispo da região. 

"Não é uma biografia exaustiva" de Dom Luciano. O texto pretende "resumir os aspectos mais salientes da sua trajetória" [2]. Contudo, entre esses "aspectos mais salientes" não consta o "apostolado" da Teologia da Libertação e a militância política - "aspectos" fundamentais da biografia, publicamente reconhecidos e essenciais para que se possa saber quem de fato foi Dom Luciano. 

No livreto, a Teologia da Libertação aparece somente em expressões alusivas, como "resposta cristã libertadora (!) aos desafios sociais presentes no território" [Arquidiocese de Mariana] [3], "proximidade libertadora" [4], "fé comprometida e libertadora" [5]. Não aparece, porém, nunca de forma direta e expressa. Por que? Por causa do caráter no mínimo controverso da Teologia da Libertação? Ou por conta mesmo de sua perversidade, enquanto arma para politizar a fé e promover o assalto contra a Santa Igreja Católica, utilizando-A por meio da fraude e do engano para os fins e interesses do esquema de poder comunista? Teologia da Libertação que foi combatida pelo Papa São João Paulo II e pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Joseph Ratzinger - Papa Bento XVI. 

O livrinho da Arquidiocese de Mariana coloca como "hipótese jornalística" o fato de Dom Luciano ter sido transferido para Mariana como "punição vinda de Roma" [6]. Ora, não se trata de mera "hipótese jornalística" - "sem nenhuma confirmação", como afirma o autor [7]. O motivo da "punição" é reconhecido inclusive pelos comunistas e pelos próprios pregadores da Teologia da Libertação. Em 1989, o Papa desmembrou a Arquidiocese de São Paulo. Era uma tentativa de conter a baderna dos "apóstolos" da teologia revolucionária, sob o comando de Dom Paulo Evaristo Arns. Dom Luciano foi enviado então para a Arquidiocese de Mariana [8]. 

Um dado no mínimo curioso é a forma como o autor descreve o Brasil no retorno de Dom Luciano ao país, depois de um período em Roma: "Era o ano de 1965 (!), quando o padre Mendes retornou à terra natal. Encontrou o país nas mãos do poder ditatorial dos militares (!), que, do Norte ao Sul, espalhavam violência e morte (!). De fato, perseguições, torturas, injustiças e abusos de todo tipo, tinham-se tornado o pão de cada dia para muitas pessoas. Diante disso, UMA PARTE DA IGREJA CATÓLICA FICOU, COVARDEMENTE, CALADA. OUTRA REAGIU PROFETICAMENTE. O jovem padre jesuíta, recém-chegado de Roma, optou por ficar ao lado dos oprimidos (!): ajudava quem fugia da repressão, visitava os prisioneiros políticos e dava seu apoio aos acadêmicos envolvidos em atividades julgadas subversivas pelo governo ditatorial" [9]. 

Hoje, uma pessoa minimamente informada é capaz de reconhecer que essa descrição é completamente falseada. As tais "perseguições" contra "muitas pessoas" eram, na verdade, contra aqueles que pretendiam implantar no Brasil o totalitarismo comunista - a maior e mais eficiente máquina de matar do planeta [10]. Porém, o que mais se destaca no trecho citado é a distinção estabelecida pelo autor, entre uma Igreja Católica "covarde" e a outra que "reagiu profeticamente". Ora, deve-se antes de tudo perguntar: quem é mesmo que promove a "divisão" e destrói a "unidade"? 

O detalhe é que a tal Igreja "covarde" não ficou "calada". Fiel a Roma e à própria fé católica, denunciou inclusive com manifestações públicas multitudinárias as ações comunistas. Por outro lado, a "igreja" que "reagiu profeticamente" não ficou "ao lado dos oprimidos", mas dos chamados "subversivos" - que incluíam organizações terroristas. Ora, foram os tais "oprimidos" que, tempos depois, chegaram ao poder - com a colaboração dos "apóstolos" da Teologia da Libertação, que o Papa São João Paulo II e o Cardeal Joseph Ratzinger se esforçavam para conter -, submetendo o Brasil ao criminoso esquema de poder do Foro de São Paulo. Lula, fundador da organização comunista em parceria com Fidel Castro - e que contava com a "simpatia" do Arcebispo de Mariana e presidente da CNBB - está hoje preso [11]. Eram esses os "oprimidos" de Dom Luciano? 

Na biografia, é importante traduzir não só o termo "oprimido", mas também as referências à "reforma agrária" e à "demarcação das terras indígenas", às "inúmeras injustiças do campo e opressões sofridas pelas populações indígenas" [12], pois elas não indicam expressamente o relacionamento de Dom Luciano com grupos como o MST - facção de sem-terra do Foro de São Paulo [13]. 

Muito bem. Como dito no princípio, o autor do livrinho assume que não pretende apresentar uma "biografia exaustiva" de Dom Luciano Mendes de Almeida. Porém, o que ele deixou de fora e o que acabou distorcendo comprometem o trabalho de apresentar para os católicos uma imagem total e fidedigna do "servo de Deus" que a Arquidiocese de Mariana tanto se esforça para ver canonizado. Se é santo ou não, existem autoridades eclesiásticas para avaliar. Mas, para isso, é necessário mostrar de forma integral quem foi e o que fez Dom Luciano. Não adianta recortar a história ou fazer apologia apaixonada. É fato inegável que ele tomou parte direta em um movimento político comunista - de caráter pseudo-religioso - que não apenas saqueou o Brasil, mas devastou a Santa Igreja Católica. A situação deplorável, com uma evidente crise de fé, é "fruto" notório da Teologia da Libertação que Dom Luciano tanto pregou. Movimento comunista que, em plena atividade, transformou o processo de beatificação do antigo Arcebispos de Mariana e ex-presidente da CNBB em "bandeira", e o festejou como uma enorme "conquista" [14]. 

II.

A Arquidiocese de Mariana acaba de concluir o processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida [15]. Os seus representantes estão empenhados para que o ex-presidente da CNBB e um notório “apóstolo” da Teologia da Libertação seja declarado santo. Um personagem central na “transformação” da Arquidiocese de Mariana [16] – definitivamente transformada naquilo que ela é hoje [17]. Não foi à toa que o então Presidente Lula compareceu ao velório de Dom Luciano, e não é por acaso que as CEB’s o utilizam como ícone para a militância comunista. Confira as imagens.

III.

O simples ato de questionar o processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida tornou-se “ousadia” – no juízo mais benevolente e misericordioso -, mas “heresia” para os devotos, sobretudo para os militantes. Então, prepare-se para ser apontado como um elemento de discórdia, um promotor da “divisão”, um caluniador, um “reacionário” representante da “igreja do poder” que odeia a “igreja dos pobres”. Será inclusive um disseminador de “fake news”, mesmo que apresente documentos e testemunhos diretos. Mas, neste caso eu já me adianto, não sou eu, mas a própria “Rede Vida” – fundada com o apoio de Dom Luciano – que afirma: o Arcebispo da Arquidiocese de Mariana e ex-presidente da CNBB foi “conhecido por suas TESES PROGRESSISTAS e ADEPTO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO” [18]. Confira a imagem. 

IV.

Ora, veja quem prestou o seu depoimento no processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida: o “famoso” padre Júlio Lancellotti. Comunista e – como Dom Luciano – “apóstolo” da Teologia da Libertação. Ele, que não faz muito tempo, comparou Jesus Cristo com um marginal Black Bloc. Júlio Lancellotti, que prega por todos os cantos a ideologia de gênero LGBT-gayzista e que já foi acusado de pedofilia e abuso sexual em um caso misterioso, nunca plenamente esclarecido, no qual tinha como defensor Luiz Eduardo Greenhalgh, o ilustre advogado do PT. Júlio Lancellotti, que “abençoou” Lula pouco antes de o bandido ter sido preso.

No vídeo, Adriano Diogo celebra a conclusão do processo de beatificação do ex-presidente da CNBB. Ali, ele aparece disfarçado de “repórter” dos “Jornalistas Livres”; mas é propriamente um comunista, tendo sido inclusive deputado estadual pelo PT em São Paulo. Adriano Diogo, que aponta Júlio Lancellotti como um “discípulo direto” de Dom Luciano; e o padre, que por sua vez atesta: “eu convivi muito com Dom Luciano” [19]. 


Júlio Lancellotti, que recentemente invocou Dom Luciano para que proteja a Arquidiocese de Mariana do seu mais novo Arcebispo, Dom Airton José dos Santos [20].

V.

Em 1991, Dom Luciano Mendes de Almeida assentou na famosa cadeira do Roda Viva [21]. O principal assunto do programa foi a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, no mesmo ano. Contudo, o então Arcebispo da Arquidiocese de Mariana e presidente da CNBB também foi interrogado sobre outros assuntos, e discorreu sobre a Teologia da Libertação. 

Um dos entrevistadores questionou Dom Luciano: [...] “o mais curioso de tudo é que alguns bispos da chamada ALA PROGRESSISTA, como Dom Pedro Casaldáliga e o Dom Mauro Morelli, esperavam que essa visita pudesse se traduzir numa reconciliação da Santa Sé com a Teologia da Libertação. ISSO EVIDENTEMENTE NÃO SE CARACTERIZOU, ISSO NÃO OCORREU. Nos discursos aos bispos e, depois, aos padres em Natal, O PAPA, PELO CONTRÁRIO, PASSOU VÁRIOS PITOS NA PLATÉIA. No caso dos bispos, especificamente, ELE DISSE QUE A CARÊNCIA DE CONHECIMENTO RELIGIOSO E DE DOUTRINA FAZIA COM QUE PARTE DOS FIÉIS MIGRASSEM PARA SEITAS. FALANDO AOS PADRES, ele de certa forma desabonou todas as tentativas de se lutar pelo celibato opcional, CONDENOU O ATIVISMO POLÍTICO DOS PADRES e pediu a volta de uma coisa que se imaginava já sepultada, a confissão auricular [liturgia católica segundo a qual, pelo menos uma vez por ano, o fiel deve confessar seus pecados a um sacerdote a fim de que sejam perdoados]. Daí eu volto ao início da minha pergunta: para muita gente, será que essa ‘semeadura da uva não acabou numa colheita de abacaxis’?”. 

Dom Luciano, claro, tentou contornar a questão, e disse até que tem uma “fita” na qual São João Paulo II confessa: “eu posso dizer que pelo menos eu sou da Teologia da Libertação” – confissão com um detalhe importante: “sou da Teologia da Libertação, PORQUE OS MEUS FUNDAMENTOS NÃO ERAM MARXISTAS”. Ninguém ouviu a “fita” para saber se João Paulo II realmente disse isso. E mesmo que tenha dito tal como Dom Luciano relatou, não se trata de legitimar a Teologia da Libertação – pois esta com a qual Dom Luciano esteve envolvido – tem não só “fundamentos marxistas” como colaborou diretamente para a construção do esquema de poder criminoso do Foro de São Paulo que tomou de assalto o Brasil e a América Latina pregando o ideal da “Patria Grande” comunista.

Mas, a respeito da Teologia da Libertação, o trecho sobretudo significativo apareceu na pergunta de Oliviero Pluviano: “Dom Luciano, o senhor falou que está chegando agora, que está voltando da Itália, que é a minha terra. Na Itália, a Igreja brasileira é geralmente sinônimo de luta social, de engajamento social. O senhor viveu também na Itália, então sabe que o meu país é um pouco particular. Por um lado, hospeda a sede da Igreja Católica, e por outro lado tem o PARTIDO COMUNISTA que é o maior partido comunista da Europa Ocidental, pelo menos tinha, agora no momento [não sei se continua]. Eu me interesso por tudo o que é mistura de religião e social, [que] é grande na Itália. E agora aconteceu o seguinte: pessoas como o padre Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, o povo italiano conhece, se fala nos jornais, sempre se falou, sobretudo na década passada. Agora, quando eu vou para a Itália, eu me pergunto: ‘Cadê a Igreja brasileira? Por que se fala menos da Igreja brasileira? Ainda continua num rumo progressista?’. Eu passo a pergunta...”. 

Uma pergunta - vou repetir - sobretudo significativa, pois na resposta Dom Luciano acaba confessando que a Teologia da Libertação não surgiu mesmo do “pobre”, mas foi elaborada por uma casta de “Intelectuais”, empenhada em “catequizar” os “mais simples” e instrumentalizar “o povo”. Dom Luciano, que ainda tinha esperança nos “frutos” da teologia revolucionária – e hoje é possível reconhecer os “frutos” que inegavelmente ela produziu: a ascensão do comunismo ao poder, o estado deplorável da Arquidiocese de Mariana, os desvios e crimes da CNBB e a corrupção da fé católica no Brasil. Esta, então, foi a resposta de Dom Luciano: [...] “O que eu posso lhe dizer é que A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, NA MINHA POBRE ANÁLISE, ELA AINDA VAI DAR TODOS OS SEUS FRUTOS. Mas ela é mais conhecida por aqueles que podem ler, que podem refletir, não é algo que entrou assim em todos os níveis da pregação cristã no Brasil. Sobretudo para OS MAIS SIMPLES, talvez alguns aspectos da Teologia da Libertação, mas ela é ainda algo que É MAIS ACOLHIDO PELOS ESTUDIOSOS, mais pelo menos como tema de reflexão. Podem aceitar que parcialmente, ou integralmente, mas NÃO CREIO QUE TENHA DESCIDO MUITO AO POVO. Então, o que acontece é que nessa última fase houve menos publicações, e essas publicações é que são traduzidas na Itália, que são então depois difundidas. Então, como houve uma menor faixa assim de intensidade de publicação, é claro que eles estavam perguntando: ‘O que aconteceu?’. EU CREIO QUE É COMO UMA SEMENTE, ELA ESTÁ NA TERRA, ELA VAI PENETRANDO, ELA VAI DANDO O SEU FRUTO, ELA VAI, DIGAMOS ASSIM, ESCOLHENDO O COMO CRESCER RETAMENTE. E dentro dessa fase, NÓS TEMOS QUE AGUARDAR UM POUCO O TEMPO DA MATURIDADE. ISSO VIRÁ, mas não creio que tenha sido simplesmente o deixar de acontecer. Eu acho que é o contrário, É O PODER CRESCER DENTRO DAQUILO QUE É A NECESSIDADE DO AMADURECIMENTO NO TEMPO. Isso é muito importante”.

Este é Dom Luciano Mendes de Almeida – e a Arquidiocese de Mariana acaba de concluir o seu processo de beatificação.  

VI.

A CNBB hoje se esforça para disfarçar que foi – e ainda é – peça fundamental para a disseminação da Teologia da Libertação e, com ela, responsável pela ascensão do PT e do criminoso esquema de poder comunista do Foro de São Paulo [22]. Uma história que tem capítulos determinantes nos anos 1990, com Dom Luciano Mendes de Almeida na presidência da Conferência dos Bispos – Dom Luciano, cujo processo de beatificação acaba de ser concluído pela Arquidiocese de Mariana.  

Se um leigo apresenta as provas e documentos, logo é acusado de fomentar a “divisão”. Mas, e quando se trata de um Bispo? Veja o que Dom Amaury Castanho escreveu: 

[...] “Há alguns anos as editoras católicas divulgaram tudo que se inspirava na TL [TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO]. Revistas, periódicos católicos e jornais leigos deram amplo espaço aos teólogos, exegetas e pastoralistas dessa corrente surgida após a Conferência Episcopal de Medellín, realizada na Colômbia em 1968. Anos depois a Assembleia dos Bispos Latino-Americanos em Puebla, no México [EM QUE DOM LUCIANO FOI UM DOS “PROTAGONISTAS” [23]], e entre nós AS DIRETRIZES PASTORAIS DA CNBB, DOS ANOS 70 A 90 [ANOS 1990, SOB A PRESIDÊNCIA DE DOM LUCIANO], CONTRIBUÍRAM PARA AUMENTAR A INFLUÊNCIA PRÁTICA DA TL.

“As teorias dos teólogos da libertação levaram à organização de milhares de COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE, AS CEBS [QUE, ANTES MESMO DO VATICANO, JÁ DECLARARAM MALICIOSAMENTE DOM LUCIANO UM “SANTO” [24]], empolgadas pela RELEITURA POLÍTICA DA BÍBLIA, com destaque para o livro do êxodo. Empolgaram-se pelo social, minimizando a evangelização em seu aspecto mais importante: o anúncio explícito da pessoa, da VERDADE DE JESUS CRISTO E DA PRÓPRIA IGREJA FUNDADA POR ELE. Por algumas décadas uma ANÁLISE MARXISTA DA REALIDADE, partindo da maniqueísta divisão entre ricos opressores e pobres oprimidos, o incentivo à LUTA DE CLASSES e os métodos violentos na superação das inegáveis injustiças da nossa realidade, uma linha estatizante e POLÍTICO-PARTIDÁRIA DE ESQUERDA, PREDOMINARAM NO BRASIL E OUTRAS NAÇÕES DA AMÉRICA”. [...]

“Estava na lógica dessa TL DE CORTE MARXISTA não só a agitação social, o incentivo à luta de classes mas, também, o ódio, a violência, o terrorismo e as guerrilhas. A União Soviética, com os países dominados pelo COMUNISMO e Cuba, no coração da América, foram tidos como modelos do Reino de Deus e da nova sociedade a ser gestada e construída”. [...]  

DOM AMAURY CASTANHO

in “Opção pelos pobres e Teologia da Libertação”, 04 de julho de 2015 [http://www.itu.com.br/artigo/opcao-pelos-pobres-e-teologia-da-libertacao-20100202]. (*) As observações entre colchetes são minhas – Bruno Braga. 

VII. 

Em 1988, Dom Manoel Pestana Filho – Bispo de Anápolis (GO) – enviou duas cartas a Dom Luciano Mendes de Almeida, então presidente da CNBB. Elas são extremamente atuais, por conta da onda de denúncias contra a CNBB - que vão desde a “catequese” da Teologia da Libertação e a militância comunista até desvios de recursos e a promoção de causas e bandeiras escandalosamente contrárias aos princípios e orientações da Santa Igreja Católica. As cartas são importantes também por causa da recente conclusão do processo de beatificação de Dom Luciano pela Arquidiocese de Mariana. Elas – as cartas - não são protestos de um “leigo rebelde”, de um “excomungado” que ameaça a “unidade” e promove a “divisão”, mas de um Bispo. Leia: 

1.

CREIO QUE JÁ ULTRAPASSAMOS OS LIMITES DO TOLERÁVEL. Nem mais seríamos canes non valentes latrare, responsáveis diante de Deus e da Igreja pelas inimagináveis consequências do nosso silêncio no meio do sofrido povo de Deus, se, ESTUPIDIFICADOS PELO ENGODO DA “UNIDADE”, CONTINUÁSSEMOS ENGOLINDO A INFIDELIDADE E APOSTASIA QUE ESCORREM DO ALTO. Não é apenas a fumaça de Satanás que entrou na Igreja, por alguma fenda oculta, como lamentava o Santo Padre Paulo VI: é, transpondo triunfalmente os portões, o diabo inteiro, presente nos mais altos postos, através de seus fiéis seguidores.

Um Cardeal, que depois de comunicar que nem tomaria conhecimento da passagem da imagem de Fátima pela sua Arquidiocese, pronuncia-se, na televisão, a favor da abolição do celibato eclesiástico – ou melhor, declara-o contra o direito – e defende o homossexualismo; A CNBB QUE ASSUME OFICIALMENTE, PARA ESPANTO DOS CONSTITUINTES QUE AINDA RESPEITAM A IGREJA, A POSIÇÃO DO SINISTRO FREI BETTO PELA DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, como em vão propugnou Dom Cândido Padim em Itaici, na Comissão da Constituição e em plenário; a imposição prática de um texto da Campanha da Fraternidade, complementado pelo que a AEC, avançando ainda mais, preparou para os pobres colégios católicos, em que não sobra nem fraternidade nem fé; os cursos de lavagem cerebral para Bispos que, apenas transferidos de Itaici para o Embu, são agora apresentados como “cursos para bispos novos” – e V. Exa. sabe muito bem quais são os seus organizadores e professores – TUDO ISSO claramente INDICA QUE O CAMINHO QUE ESTAMOS SEGUINDO NÃO LEVA A JERUSALÉM NEM MUITO MENOS A ROMA: VAI DIRETO A SODOMA E GOMORRA, QUE JÁ NÃO ESTÃO MUITO LONGE.

Revendo, para um curso de férias, as peripécias do Arianismo, Nestorianismo e Monofisitismo, pus-me a refletir no acerto de Franklin: “Não me importa o que hoje pensam de mim, mas o que dirão de mim daqui a cem anos”... E assusta-me a responsabilidade perante o presente e principalmente o futuro, que vamos alegre e levianamente assumindo”.

2.

Agradecendo-lhe o envio de parabéns e a garantia de orações pelo aniversário de minha consagração episcopal, peço-lhe a caridade de ouvir-me ainda uma vez.

A SITUAÇÃO ECLESIAL BRASILEIRA SE DETERIORA A OLHOS VISTOS, DIA A DIA. Lembra-me o espantoso processo de autodemolição de que falava Paulo VI. Um incrível masoquismo estéril e suicida, com graves danos para o Reino de Deus. O Sr. [DOM LUCIANO MENDES DE ALMEIDA – Arcebispo de Mariana e presidente da CNBB] tem uma posição privilegiada nesse contexto. PELO AMOR DE DEUS, PARE UM POUCO. A velocidade embriaga. E há gente demais ligada ao seu desempenho.

NÃO SE PODE MAIS ACEITAR COMO CONSELHEIROS E MESTRES NAS ASSEMBLEIAS DA CNBB, MUITO MENOS COMO REPRESENTANTES DA CNBB NA CONSTITUINTE, tipos como Plínio da Arruda Sampaio, que vota pelo aborto e pelo divórcio; ou Hélio Bicudo que, conhecido por posições opostas aos princípios cristãos, ameaça de público levar o Papa ao Tribunal de Haia; ou OUTROS CONFESSADAMENTE TROTSKISTAS (já os tivemos em Itaici), MARXISTAS, etc., COMO, EM LIVRO, ACABA DE CONFIRMAR ANTIGO ASSESSOR DA CONFERÊNCIA.

Seria bem mais vantajoso desligar-me, acomodado, se a paralisia não fosse consciente e dolorosa. Veja nisto, desajeitada que pareça, a contribuição que posso oferecer para que a situação, que nos querem fazer irreversível, seja superada energicamente, ENQUANTO É TEMPO. 

Sei que muitos não creem em FÁTIMA. Problema deles. Entretanto, o que vem acontecendo, ademais da atitude do Magistério eclesiástico autêntico, me leva a confiar, apreensivo, na Senhora da Mensagem, como chamou João Paulo II. E MUITA COISA DIZ RESPEITO AO QUE AGORA SE ESTÁ VENDO... 
DOM MANOEL PESTANA FILHO.

apud LODI DA CRUZ, Luiz Carlos. “A morte do Atanásio brasileiro” [http://www.providaanapolis.org.br/index.php/todos-os-artigos/item/266-a-morte-do-atan%C3%A1sio-brasileiro].

VIII.

Tem mais sobre Dom Luciano Mendes de Almeida no comando da CNBB. E quem continua lançando luzes para o católico que acaba de ver a Arquidiocese de Mariana concluir o processo de beatificação do seu antigo Arcebispo é Dom Manoel Pestana Filho [25]. 

Em 1996, o então Bispo diocesano de Anápolis concedeu uma entrevista para um semanário de Goiânia. E foi questionado: “Com a saída de DOM LUCIANO MENDES DE ALMEIDA da CNBB, ela ganhou em substância religiosa e PERDEU EM MILITÂNCIA POLÍTICA, entendem alguns. O que o senhor acha?”. Dom Manoel Pestana Filho respondeu sem pestanejar: “CREIO, e o disse várias vezes em assembleias, QUE NOS PREOCUPAMOS DEMAIS COM MILITÂNCIA POLÍTICA E SOCIAL, não sem algumas vitórias e muito desgaste na área religiosa. Não podemos fugir à responsabilidade política. É o quarto mandamento. MAS CORRER O RISCO DE IDENTIFICAR-SE COM PARTIDOS QUE, PROGRAMATICAMENTE, DEFENDEM POSIÇÕES ANTICRISTÃS, COMO ABORTO, ESTERILIZAÇÃO OU CONTRACEPÇÃO, ‘CASAMENTOS’ HOMOSSEXUAIS, etc., É COMPROMETER A NOSSA PRÓPRIA NATUREZA E DESORIENTAR OS FIÉIS. Nada do que se faz é eficaz sem atingir e formar, cristãmente, a consciência e o coração dos homens. Aí está o essencial da missão da Igreja, sem o quê o resto é resto” [26]. 

Fica bastante claro que a CNBB – sob o comando de Dom Luciano – estava voltada para a militância política. E, claro, quem cresceu com essa militância “batizada” pela Teologia da Libertação foi o movimento comunista – sobretudo o PT – até que alcançasse o poder. 

IX.

Em 1986, as CEB’s promoveram em Goiás o seu 6º. Encontro Nacional. O tema do intereclesial foi “Povo de Deus, em Busca da Terra Prometida”. O título do artigo exposto na imagem dá uma ideia de como esse suposto “povo de Deus” estabeleceu a “busca” do que eles chamam “Terra Prometida”: por meio de invasões de terra e do crime – e com o propósito de construir aqui mesmo o “paraíso” comunista. 

O jornal que colocou o artigo em circulação é prova material dessa ambição. Trata-se de uma matéria do Jornal dos Trabalhadores Sem Terra, isto é, do MST [27]. Da facção criminosa do PT e do Foro de São Paulo [28]. Se o leitor ainda duvida, mesmo diante de uma manchete tão clara e direta – e tendo na atualidade os “frutos” podres e destrutivos produzidos pela facção saltando aos olhos -, basta ler o tópico que fecha o artigo: “América Latina”. Nele, prega-se não só a unidade entre as comunidades eclesiais de base latino-americanas, mas se estabelece já o próximo intereclesial, e com o sugestivo tema: “CEB’s: Povo de Deus na Libertação da América Latina”. A semelhança com a “Patria Grande” comunista não é mera coincidência.

O encontro das CEB’s teve como assessor o então “frei” Leonardo Boff, “apóstolo” da Teologia da Libertação e do Foro de São Paulo [29]. Ele anunciou: “não há mais a estrutura tradicional da Igreja, pois houve fusão de bispos e padres com o povo” – uma fraude da teologia revolucionária para disfarçar a traição de bispos e padres que tomaram de assalto a Santa Igreja Católica para utilizá-La na militância comunista.

Contudo, quero destacar no encontro das CEB’s a presença de Dom Luciano Mendes de Almeida, então Secretário Geral da CNBB, e que posteriormente se tornaria presidente da Conferência dos Bispos. Dom Luciano falou sobre a “opção preferencial pelos pobres” – um mantra da Teologia da Libertação para instrumentalizar a Igreja – e disse que era necessário “tomar parte do processo de transformação da nova lei maior”, da Constituição Federal que posteriormente seria promulgada.

Eis aí, Dom Luciano Mendes de Almeida, como pregador do intereclesial comunista das CEB’s. Dom Luciano, que se transformou em ícone das Comunidades Eclesiais de Base [30], e que acaba de ter o seu processo de beatificação concluído pela Arquidiocese de Mariana.  

X.

Na seção “página do leitor”, o MST reproduziu em seu jornal uma mensagem enviada por Dom Luciano Mendes de Almeida, na qual ele agradece o “apoio” e a “felicitação” do grupo de guerrilha comunista pela sua eleição para a presidência da CNBB. 
Confira a imagem [31]. Dom Luciano pede a Deus que “retribua a cada um” o gesto de “comunhão fraterna”. Bom, será que a Arquidiocese de Mariana, que acaba de concluir o processo de beatificação do seu antigo Arcebispo, explica para o Vaticano que tipo de “comunhão fraterna” existia entre Dom Luciano e a gangue de sem terra do PT e do Foro de São Paulo? Será que esclarece como o próprio Dom Luciano retribuiu esse “gesto” e como “serviu os seus irmãos [do MST] na CNBB”?  

XI.

Logo mais, às 19h, a Arquidiocese de Mariana irá celebrar uma Missa pela conclusão do processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida. 

Mas, quem “celebrou”, e com bastante antecedência, lá em 1987, foi o MST. Os sem terra celebraram a eleição de Dom Luciano para a presidência da CNBB. Com uma foto de página, eles festejaram: “D. Luciano Mendes de Almeida é o novo presidente da CNBB”. E a manchete é bem clara: “Teologia da Libertação sai reforçada de Itaici” [32].

Itaici, São Paulo, foi onde aconteceu a 25ª Assembleia Geral da CNBB. O MST inclusive tomou parte na assembleia dos Bispos. Membros da facção criminosa comunista do PT e do Foro de São Paulo foram “calorosamente aplaudidos pelos bispos”. 

Sobre o evento, os sem terra destacaram a palavra “continuidade” para apontar que, com a escolha de Dom Luciano, foi reafirmado o compromisso da CNBB com a “Evangelização Libertadora”. Eles “esclarecem” que as tensões com a Teologia da Libertação e com a posição sobre o referencial teórico marxista e a luta de classes já estariam superadas – o que é evidentemente falso. E concluem: “os novos dirigentes eleitos da CNBB refletem, sem dúvida, a tendência majoritária do episcopado. NA SUA MAIORIA, ELES SÃO PROGRESSISTAS” – bom, suponho que o leitor saiba o que significa ser “progressista”...

Está aí. Trata-se de mais uma prova de que Dom Luciano foi peça fundamental na estratégia de aparelhar a Santa Igreja Católica, distorcer os Seus princípios e orientações desde dentro e, de forma ardilosa, utilizá-La no fortalecimento e na ampliação do criminoso esquema de poder comunista. Um esquema que hoje qualquer um pode ver com os próprios olhos que não só saqueou o Brasil, mas deixou a própria Igreja no país em um estado deplorável, fonte diária de escândalos com heresias, sacrilégios, desvios e crimes. 

Com a Santa Missa de hoje, a Arquidiocese de Mariana estará chancelando toda essa militância que, sem que se toque no âmbito das intenções, contribuiu inegavelmente para este triste estado de coisas, e dará a ela – à militância com frutos tão podres – uma aparência de “santidade”. É de se questionar até que ponto esses pastores são capazes de dimensionar as consequências do que estão fazendo: no mínimo, uma politização da Igreja e promovendo, eles sim, a “divisão” entre os católicos. 

A Rede Vida irá transmitir a celebração. A emissora que Dom Luciano ajudou a fundar e que atestou: o ex-Arcebispo de Mariana e ex-presidente da CNBB foi “conhecido por suas TESES PROGRESSSISTAS e ADEPTO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO” [33].

XII.

Na publicação oficial dos sem-terra, Dom Luciano Mendes de Almeida prestou “solidariedade à Reforma Agrária e ao MST” [34]. Ora, não é mais segredo para ninguém que tipo de “reforma agrária” propõe o movimento dos sem-terra, que esbraveja contra o “latifundiário”, mas é o maior possuidor de terras improdutivas do país. O MST, a facção criminosa que trabalha para o PT e para o Foro de São Paulo para a expansão e o fortalecimento do esquema de poder comunista [35]. 

Eis aí mais um ato da militância ostensiva de Dom Luciano, do “apóstolo” da Teologia da Libertação que foi presidente da CNBB e Arcebispo da Arquidiocese de Mariana – que acaba de concluir a fase diocesana do seu processo de beatificação. 

XIII.

É curioso observar como é possível fazer um elogio maquiado com uma aparente “crítica”. E, nota-se, como ela – a suposta crítica – confirma como no mínimo o temperamento, o ânimo e o comportamento de Dom Luciano na presidência da CNBB contribuíram efetivamente para não só a adoção de bandeiras e causas contrárias aos princípios e orientações da Santa Igreja Católica, mas obviamente para o crescimento e a expansão do criminoso esquema de poder comunista. O testemunho é do “monge beneditino” comunista Marcelo Barros – “apóstolo” da Teologia da Libertação como Dom Luciano – e que recentemente apontou a urgência de “libertar a Ceia do Senhor”, uma óbvia convocação ao sacrilégio contra a Santíssima Eucaristia, contra o próprio Cristo no Seu Corpo e Sangue [36].   

“Confesso que, algumas vezes, desejava vê-lo mais ousado e inovador, em termos de Teologia e de política. Era um homem prudente e conciliador, cuja profunda convicção de pastor da unidade o levava a mediar conflitos e moderar posições mais do que ser o pioneiro que abre caminho e marca posições de fronteira. Uma vez ou outra tal postura me incomodava e me parecia diplomática ou oficial demais. HOJE, PERCEBO COMO, AO AGIR ASSIM, ELE AJUDOU O CONJUNTO DO EPISCOPADO CATÓLICO A SE ABRIR EM QUESTÕES QUE, PROVAVELMENTE MUITOS BISPOS NÃO ACEITARIAM SE NÃO FOSSE O EQUILÍBRIO E A PRUDÊNCIA DE DOM LUCIANO” (apud ARROCHELAS, 2007, p. 239) [37].

XIV.

É óbvio que para quem acompanha as “notas” publicadas aqui a respeito do assunto as perguntas são meramente retóricas. Mas elas são úteis para apresentar um material evidentemente de propaganda. O que levaria um comunista – como Adriano Diogo, do PT – a produzir um vídeo em tom de drama para apresentar Dom Luciano Mendes de Almeida ao público, logo após a Arquidiocese de Mariana concluir o seu processo de beatificação? Confira a imagem [38]. Foi de fato a suposta “santidade” do “apóstolo” da Teologia da Libertação? Uma preocupação com a conversão das pessoas? Fazê-las encontrar Cristo na sua única e verdadeira Igreja, na Santíssima Eucaristia? Ou trata-se da oportunidade de ter nos altares um “companheiro” que de alguma forma colaborou com a “transformação” da Igreja, com a politização da fé e a expansão do esquema de poder comunista?  
  
XV.

Não pretendo aqui alimentar nenhuma “teoria da conspiração” envolvendo o nome de Dom Luciano Mendes de Almeida, que recentemente teve o seu processo de beatificação concluído pela Arquidiocese de Mariana. Trata-se de uma espécie de “cruzamento” de informações.

Ion Mihai Pacepa, ex-chefe do serviço secreto da Romênia comunista, revelou que, “em 1968, o CPC [Christian Peace Conference] – CRIADO PELA KGB – foi capaz de dirigir um grupo de bispos esquerdistas sul-americanos na realização de uma Conferência de Bispos Latino-americanos [CELAM] em Medellín, na Colômbia. O propósito oficial da Conferência era superar a pobreza. O OBJETIVO NÃO DECLARADO FOI RECONHECER UM NOVO MOVIMENTO RELIGIOSO, que encorajasse o pobre a se rebelar contra a ‘violência da pobreza institucionalizada’, e recomendá-lo ao Conselho Mundial de Igrejas para aprovação oficial. A Conferência de Medellín fez os dois. TAMBÉM ENGOLIU O NOME DE NASCIMENTO DADO PELA KGB: ‘TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO’” [39]. [...] “O Papa João Paulo II, que havia experienciado o desastre comunista diretamente, DENUNCIOU A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO na Conferência do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), realizada em PUEBLA, México, em Janeiro de 1979: ‘Essa concepção de Cristo como figura política, um revolucionário, como o subversivo de Nazaré, não se coaduna com o catecismo da Igreja’. Em quatro horas uma refutação do discurso do Papa - em vinte páginas - cobria o chão do evento. O Cardeal López Trujillo, organizador da Conferência, explicou que A REFUTAÇÃO ERA PRODUTO DE ‘UNS 80 MARXISTAS LIBERTACIONISTAS DE FORA DA CONFERÊNCIA DOS BISPOS’. Eu me lembro que o DIE romeno tinha sido prontamente PARABENIZADO PELA KGB POR TER FORNECIDO APOIO LOGÍSTICO A ESSES LIBERTACIONISTAS” [40]. 

A respeito da conferência de Puebla, Julio Loredo de Izcue escreve: “esgueirando-se pelo batente deixado aberto, o CELAM aprovou um DOCUMENTO FINAL QUE, embora com linguagem matizada, ‘mantém alguma abertura social na análise e nas propostas pastorais. Tanto é assim que alguém parece acreditar que PUEBLA SEJA UMA CONTINUAÇÃO DE MEDELLIN’, nas palavras de Diego Facundo Sánchez. Era, por exemplo, a posição de Jon Sobrino, que acreditava ser PUEBLA ‘UMA SERENA AFIRMAÇÃO DE MEDELLIN’. Em particular, O DOCUMENTO REITERAVA A ‘OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES’ como critério pastoral na América Latina, PORTA PELA QUAL A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO CONSEGUIU SE ESGUEIRAR” / “Submetido ao escrutínio de Roma, QUE FEZ NELE ALGUMAS ALTERAÇÕES, o DOCUMENTO FINAL DE PUEBLA foi publicado pelas Conferências episcopais apenas em novembro, E NUM FORMATO UM TANTO ESTRANHO: cheio de comentários que, ao mesmo tempo em que eram SUBLINHADOS OS ASPECTOS PROGRESSISTAS, DETURPAVAM AS MUDANÇAS FEITAS PELA SANTA SÉ EM SENTIDO CONTRÁRIO. ‘Os comentários interpretam (e criticam) o texto [do Documento], de maneira a fazer quanto possível O JOGO DA MESMA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO increpada por João Paulo II. (...) E ninguém se move’, lamentou Plinio Corrêa de Oliveira” [41].

Não é segredo para ninguém que Dom Luciano Mendes de Almeida foi um dos protagonistas da conferência de Puebla, em 1979. Ele foi responsável inclusive pela redação dos documentos [42]. O próprio ex-presidente da CNBB, ex-Arcebispo da Arquidiocese de Mariana – e eminente “apóstolo” da Teologia da Libertação – conta como foi esse processo de confecção dos documentos: 

“A atuação de D. Luciano em PUEBLA e Santo Domingo mostrou-se DECISIVA PARA A APROVAÇÃO DOS DOCUMENTOS de tais conferências de forma mais dialógica com as culturas latino-americanas, mais comprometida com as causas populares e mais valorizadora da atuação eclesial dos leigos. EM PUEBLA, D. Luciano foi indicado, POR VOTO UNÂNIME, como descrito por ele, ‘PARA ENTRAR NA ‘COMISSÃO DO EMPALME’ – ALGO COMO UMA COMISSÃO DE ‘ENGATE, DE ENCAIXE’. [...] Formaram-se 20 grupos, cada um com 20 dos 400 participantes. [...] alguns livros, um pouco de água, um quadro-negro e um dia inteiro para trabalhar. [...] Quando se deu a REUNIÃO NOTURNA para fundir os 20 esquemas, foi a resistência física que mandou [...] No final, ficamos três: Bambarén, McGrath e eu. DomTrujillo e Dom Aloisio foram dormir. [...] Às três da manhã não tínhamos o esquema ainda. Mas pudemos ver que a contribuiçãozinha do Brasil estava lá: “Comunhão’, ‘Participação’. [...] Surgiram depois no esquema o Ver, Julgar e Agir, com o que foram trabalhados os termos ‘Evangelização’ e A SUA RELAÇÃO COM A LIBERTAÇÃO. Afinal, o esquema tinha agora as palavras trazidas por João Paulo II: família, vocações, jovens. [...] Meus Deus, esquecemos OS POBRES. Aí, ÀS QUATRO DA MANHÃ, PÕE OS POBRES ANTES DOS JOVENS... NASCEU A PALAVRA PREFERENCIAL COMO UMA CORREÇÃO ESQUEMÁTICA. [...] Foi puro Espírito Santo, porque ninguém tinha mais nada para dar. [...] Consequência: AQUILO FOI APROVADO EM POUCOS MINUTOS POR TODA A ASSEMBLEIA, para grande escândalo nosso [...]” [43]. 

Muito bem. A pergunta que fica é: a Arquidiocese de Mariana, no processo de beatificação de Dom Luciano, investigou qual foi o grau de comprometimento do seu antigo Arcebispo na trama comunista para promover a Teologia da Libertação – sendo ele mesmo ilustre “apóstolo” da teologia que está a serviço de um esquema de poder criminoso?  

XVI.

É de conhecimento público que a escolha de Pedro Arrupe como Superior Geral da Companhia de Jesus, em 1965, transformou a ordem dos jesuítas. Os “soldados de Cristo” tornaram-se verdadeiros traidores de Nosso Senhor Jesus Cristo, aliando-se ao marxismo-comunismo e pregando a nefasta Teologia da Libertação [44].

Dom Luciano Mendes de Almeida, para quem não sabe, era jesuíta. Em 1973, Pedro Arrupe o nomeou como Delegado Interprovincial das províncias brasileiras, fazendo de Dom Luciano o responsável pelo apostolado social, pelos meios de comunicação e pela formação [45] – posição fundamental para a disseminação da Teologia da Libertação, sendo o próprio Dom Luciano, um dos “ícones” da diabólica teologia revolucionária. 

Pois bem. A Arquidiocese de Mariana, na conclusão do processo de beatificação de Dom Luciano, investigou a participação e o comprometimento do seu antigo Arcebispo e ex-presidente da CNBB na trama comunista e na traição da Companhia de Jesus contra a Santa Igreja Católica? Uma traição tão horrenda que o Papa São João Paulo II, com o auxílio do então Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, se viu obrigado a intervir na ordem dos jesuítas [46].

XVII.

Mais algumas informações sobre o relacionamento entre Pedro Arrupe e Dom Luciano Mendes de Almeida [47]. É possível ler em uma publicação sobre o período em que o ex-Arcebispo da Arquidiocese de Mariana foi Bispo-auxiliar de São Paulo (1976-1987) o depoimento do Cônego Celso Pedro da Silva, que entre outras coisas contou o seguinte: [...] “eu ouvi também que o padre [Pedro] Arrupe, que foi Superior-Geral da Companhia [de Jesus], ele teria dito uma vez que D. Luciano era o jesuíta de verdade, um jesuíta de verdade” [48]. 

Ora, sabe-se muito bem no que Pedro Arrupe queria transformar os jesuítas, empenhado para que eles abandonassem a patente de autênticos “soldados de Cristo” para se transformarem em verdadeiros militantes comunistas e pregadores da perniciosa Teologia da Libertação [49]. 

No processo de beatificação de Dom Luciano, a Arquidiocese de Mariana investigou se o seu antigo Arcebispo era de fato esse “modelo” de jesuíta idealizado por Pedro Arrupe? O testemunho do Cônego Celso seria confirmado, uma vez que Pedro Arrupe nomeou Dom Luciano como Delegado Interprovincial das províncias brasileiras, o responsável pelo apostolado social, pelos meios de comunicação e pela formação da Companhia de Jesus [50].

XVIII.

Na edição de 09 de agosto de 1977, o Jornal do Brasil noticiou a chegada de Pedro Arrupe ao Rio de Janeiro. O Superior-Geral da Companhia de Jesus, que transformou a ordem dos jesuítas em um verdadeiro comitê de militantes comunistas pregadores da Teologia da Libertação [51], foi recepcionado no Aeroporto Internacional pelo então Bispo-auxiliar de São Paulo, Dom Luciano Mendes de Almeida (cf. imagem).

Mas, antes de chegar ao Brasil, Pedro Arrupe esteve em Moscou, participando na União Soviética de uma reunião e unindo-se a diversas seitas com o tema "Religião e Paz" (cf. imagem). 

Ora, é sabido que os movimentos de "paz" com encontros "religiosos" sempre foram utilizados pelos comunistas como disfarce para ampliar as suas iniciativas e ações, maquiando sobretudo os interesses perniciosos e a disseminação da Teologia da Libertação [52].  

Será que a Arquidiocese de Mariana investigou o grau de participação de Dom Luciano nessa trama antes de concluir o seu processo de beatificação? Em que medida ele estava integrado e comprometido com os planos e iniciativas do seu Superior-Geral? Pedro Arrupe, que nomeou Dom Luciano, em 1973, Delegado Interprovincial das províncias brasileiras, o responsável pelo apostolado social, pelos meios de comunicação e pela formação da Companhia de Jesus [53] - e que "teria dito uma vez que D. Luciano era o jesuíta de verdade, um jesuíta de verdade" [54].

XIX.

Em uma "nota" anterior, recordei que, em 1977, antes de vir para o Brasil - e ser recebido por Dom Luciano Mendes de Almeida - Pedro Arrupe esteve na União Soviética [55]. Porém, não foi somente o Superior-Geral dos jesuítas, o próprio Dom Luciano visitou o matadouro comunista, e em uma viagem organizada de forma no mínimo "suspeita". Quem conta a história é o Cônego Celso Pedro da Silva:

"Ele [Dom Ivo Lorscheider, então PRESIDENTE DA CNBB] passou por Roma, depois, na volta, o papa João Paulo II, e o papa disse a ele: - Você deveria visitar os bispos da Lituânia, porque ninguém consegue entrar, era o período de Gorbachev ainda, já havia uma distensão, ninguém consegue entrar lá. Na realidade, HAVIA UM GRUPO QUE TINHA ENTRADO COM O LEONARDO BOFF E OUTROS; tinham entrado na Lituânia um ano antes. Mas era um outro tipo de visita. D. Ivo chegou, eu era o subsecretário lá em Brasília, e ele disse: - O papa quer que eu vá à Lituânia. ME ARRUMA UMA VIAGEM PARA LÁ. Eu digo: - Ah, como se as coisas fossem fáceis... ERA O PERÍODO COMUNISTA, DA UNIÃO SOVIÉTICA, e todas as dificuldades que a gente possa imaginar. Bom, aqui não é o caso, mas MEXENDO LÁ, MEXENDO AQUI, eu tinha muita amizade com a embaixada que estava do nosso lado, embaixada da União Soviética, o secretário do embaixador e um dos primeiros conselheiros, eu me dava muito com eles, conversei com eles. Enfim, nós recebemos um convite, um pergaminho belíssimo, ninguém sabia como é que esse convite chegou. O patriarca Pimen, patriarca Pimen de Moscou, convidando a presidência da CNBB para visitar a igreja da Rússia. É CLARO QUE FORAM AQUELAS CONVERSAS QUE LEVARAM A ISSO, SÓ QUE A GENTE RECEBEU AQUILO COMO SE NINGUÉM SOUBESSE DE NADA SEQUER E A VIAGEM ACONTECEU. Então, foi D. LUCIANO, D. Ivo e eu, FOMOS PARA A RÚSSIA" [56]. 

Será que a Arquidiocese de Mariana investigou mais a fundo essa viagem antes de concluir o processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida?

XX.

A Arquidiocese de Mariana utilizou estas imagens em um vídeo para se apresentar ao seu novo Arcebispo, Dom Airton José dos Santos [57]. No intuito de louvar e engrandecer o seu antigo pastor – uma vez que recentemente concluiu o seu processo de beatificação -, acabou expondo a militância e a atuação de Dom Luciano Mendes de Almeida. 

Nas imagens, ele aparece à frente do MST – da facção criminosa dos sem-terra do PT e do Foro de São Paulo [58] – e ao lado de Frei Betto, o “apóstolo” da Teologia da Libertação e articulador da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista [59].  

No vídeo, a Arquidiocese de Mariana ainda se assume como uma “igreja” que faz a “opção preferencial pelos pobres”, confessando com esse slogan já batido o compromisso com a nefasta pregação da Teologia da Libertação [60].

XXI.

Dom Luciano Mendes de Almeida foi decisivo na “transformação” da Arquidiocese de Mariana [61]. É inegável. Ele não apenas disseminou e popularizou a “catequese” da Teologia da Libertação como “inspirou” a militância comunista que hoje atua na circunscrição eclesiástica. Tanto o “Movimento” quanto a “Escola” de “Fé e Política” da Arquidiocese ostentam o nome “Dom Luciano” – “Movimento” e “Escola” que são responsáveis pela distorção ideológica e a politização da fé católica, pela promoção de lideranças políticas e candidaturas comunistas, comprometidos com uma agenda escandalosamente contrária aos princípios e orientações da Santa Igreja, como o aborto e a ideologia de gênero LGBT-gayzista [62]. Essa militância “formada” e “inspirada” por Dom Luciano, claro, está festejando a conclusão do seu processo de beatificação [63]. Por exemplo, o deputado federal “Padre João Lula” – que foi ordenado por Dom Luciano em 1995 e que construiu a sua carreira política motivado pelo ex-presidente da CNBB (cf. imagem). Parece óbvio que a pretensa “santidade” de Dom Luciano será – ou melhor, já é – maliciosamente utilizada para continuar enganando os católicos com os truques e fraudes da Teologia da Libertação, para fortalecer o assalto dentro da Santa Igreja, transformando-A em base de promoção de lideranças e carreiras políticas, do criminoso esquema de poder comunista e de sua agenda macabra de engenharia social e comportamental. A situação tenebrosa da Arquidiocese de Mariana é a prova mais escancarada disso. 

XXII.

Mais um dado amplamente conhecido, e inclusive confessado pelos comunistas, é o de que São João Paulo II, em 1989, desmembrou a Arquidiocese de São Paulo em uma tentativa de conter a arruaça promovida pelos “apóstolos” da Teologia da Libertação, sob o comando de Dom Paulo Evaristo Arns, enviando o seu auxiliar, e provavelmente futuro sucessor – Dom Luciano Mendes de Almeida – para a Arquidiocese de Mariana. Leia: 

[...] “a transferência de Dom Luciano Mendes de Almeida, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ex-auxiliar da arquidiocese paulista para arquidiocese mineira de Mariana, uma das mais antigas na história religiosa do país, mas com pouca expressão sócio-política. Esta transferência foi feita à revelia do cardeal D. Paulo Evaristo Arns, PERTENCENTE À ALA ESQUERDA DO CLERO BRASILEIRO, que desejava que D. Luciano sucedesse no arcebispado de São Paulo. Além disso, como se sabe, COM O OBJETIVO DE ESVAZIAR O PODER de D. Paulo Evaristo Arns, que dirige a maior arquidiocese, estudos estão sendo feitos em Roma para dividir a arquidiocese paulistana em quatro regiões episcopais – Osasco, Itapecirica da Serra, Santo Amaro e São Miguel Paulista, que são as principais áreas de ação pastoral do cardeal e de maior força popular (VALENTE, 1989, p. 88; sem grifos no original) [64].

Muito bem. A Arquidiocese de Mariana incluiu esse importante dado no processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida? Ou está reivindicando a canonização do Arcebispo, de um agitador que a própria Santa Igreja Católica tentou conter?

XXIII.

Em 1989, Dom Luciano Mendes de Almeida – na condição de Arcebispo da Arquidiocese de Mariana – recebeu Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato à Presidência da República. O bandido, hoje encarcerado, tinha a companhia de Luís Gushiken e de Frei Betto, o “apóstolo” da Teologia da Libertação que auxiliou Lula e Fidel Castro na fundação do Foro de São Paulo, exatamente no ano seguinte, em 1990, para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista.

A Arquidiocese de Mariana incluiu no processo de beatificação de Dom Luciano a atuação do seu antigo Arcebispo como “cabo eleitoral” de Lula? 

XXIV.

Um projeto da Companhia de Jesus. Ele foi "batizado" com o nome do ex-presidente da CNBB e ex-Arcebispo da Arquidiocese de Mariana. Trata-se do OLMA - Observatório Nacional de Justiça Socioambiental LUCIANO MENDES DE ALMEIDA.

As imagens não deixam dúvidas sobre a pauta escandalosamente contrária aos princípios e orientações da Santa Igreja Católica. Paganismo e falso ecumenismo, politização da fé e ideologização comunista da educação - evidentemente com as fraudes da Teologia da Libertação -, ideologia de gênero LGBT-gayzista, racialismo, etc., etc. 

Mas não é só. O material está sendo utilizado para instruir as pastorais universitárias em Roraima, sobretudo na capital Boa Vista, e para acolher e também instruir a massa de venezuelanos que chega ao estado. 

Curioso, e ao mesmo tempo perverso, é o fato de que o regime comunista, que impera e destrói a Venezuela, motivando em parte a fuga de todas essas pessoas para Roraima, foi erguido e é sustentado com o auxílio da Teologia da Libertação - que teve em Dom Luciano um dos seus maiores e mais reconhecidos expoentes. 

O material, claro, é por si só escabroso. Mas, será que, para concluir o processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida, a Arquidiocese de Mariana investigou como o "apostolado" do seu antigo Arcebispo "inspirou" este tipo de iniciativa e ação?      

XXV.

Não é preciso contar novamente aqui a história de Leonardo Boff. Creio que uma pessoa minimamente informada conheça a trajetória de um dos principais expoentes e pregadores da diabólica Teologia da Libertação; ele que, parasitando a Santa Igreja e enganando os católicos, colaborou ativa e diretamente com a construção do esquema de poder comunista que tomou de assalto o Brasil - sendo inclusive um autêntico "apóstolo" do Foro de São Paulo, da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista [65].

Mas, enquanto o Vaticano tentava conter a delinquência de Leonardo Boff, Dom Luciano Mendes de Almeida levantou-se na defesa do marginal comunista. Em uma reportagem do Jornal do Brasil de 29 de dezembro de 1979, o então Secretário Geral da CNBB colocou o teólogo da traição como como "vítima" de uma "nova inquisição" - ah, coitadinho... - e afirmou: "dou a Leonardo Boff o meu total respeito; ele é um homem que ama a Igreja" [...] (cf. imagem). Sabe-se muito bem que tipo de "amor" era esse...

É importante observar ainda que Dom Luciano também menciona Hans Küng - e no mínimo atenua as críticas que recaiam sobre o "padre" e "teólogo". Hans Küng, com tantas heresias pregadas - entre elas, a negação da divindade de Cristo - foi o proponente de uma "Ética planetária", que segundo o próprio Küng seria "uma síntese de superação de todas as religiões do mundo". A "Ética Planetária", junto com a "Carta da Terra" - que tem Leonardo Boff como um dos seus redatores -, estão na base da "ética cósmica" de caráter maçônico pretendida pela Nova Ordem Mundial com o propósito de submeter as religiões - sobretudo a Santa Igreja Católica - na criação de uma "religião universal" que sirva aos interesses do ambicioso projeto de poder comuno-globalista [66]. 

Será que a Arquidiocese de Mariana investigou todos esses fatos para concluir o processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida?

XXVI.

1984 não foi somente o ano daquela mal-sucedida Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria - que o documentário "Fátima, o último mistério" dá equivocadamente como válida. 1984 também foi o ano da publicação da "Instrução sobre alguns aspectos da 'Teologia da Libertação'". No documento, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Joseph Ratzinger - hoje, Papa Bento XVI - denuncia a Teologia da Libertação como arma de subversão marxista [67]. 

Porém, enquanto o Papa São João Paulo II e o Cardeal Ratzinger se esforçavam para combater os ataques e a infiltração comunista dentro da Santa Igreja Católica, Dom Luciano Mendes de Almeida - então Secretário-Geral da CNBB - não só defendia a Teologia da Libertação - a considerava "irreversível" e, note bem, não a julgava "uma ameaça à Igreja no Brasil" (!) -, mas minava a autoridade do Vaticano antes mesmo que a instrução fosse publicada. Confira a imagem. Uma aberração monstruosa! [68]

Trata-se de mais uma amostra da falta de união plena dos Bispos com o Papa na suposta Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria - requisito exigido pela própria Virgem Santíssima, em Fátima. E deixa à mostra de forma escandalosa que os "erros" da Rússia estavam plenamente espalhados pelo mundo, no episcopado brasileiro. 

Por fim, um dado importante sobre Dom Luciano Mendes de Almeida. Hoje, a Arquidiocese de Mariana - transformada pelo seu antigo Arcebispo com as fraudes da Teologia da Libertação [69] - reivindica a beatificação daquele que outrora minava a autoridade do Vaticano, defendia a teologia revolucionária, que era e é evidentemente um produto dos "erros" da Rússia. Dom Luciano, que nesse processo de torná-lo "santo", terá a sua "memória" celebrada nesta terça-feira, 28 de agosto, às 19h, com as paróquias de Barbacena em comunhão, no Santuário da Piedade [70].

(*) Cf. "Fátima: o último mistério e a Consagração jamais feita", nota VIII [https://b-braga.blogspot.com/2018/09/fatima-o-ultimo-misterio-e-consagracao.html].

XXVII.

Um fato importante naquele ano de 1984 - destaco novamente: ano da mal-sucedida Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria que o documentário "Fátima, o último mistério" dá como válida - foi a recepção de Leonardo Boff no Vaticano. O Cardeal Joseph Ratzinger o convocou para explicar as teses do seu livro "Igreja: Carisma e Poder" [71]. O absurdo das teses foram expostos no documento assinado pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Leia [72]. 

O que interessa neste momento, contudo, não são as teses e nem a mitologia de autovitimização criada pelo marginal denunciado, mas a presença de Dom Aloisio Lorscheider e de Dom Evaristo Arns, que assumiram a defesa de Leonardo Boff e suas pregações comunistas da Teologia da Libertação (cf. imagem). O que fez também Dom Luciano Mendes de Almeida, na época, Secretário-geral da CNBB [73] - e que hoje a Arquidiocese de Mariana tenta obsessivamente transformar em "santo" [74].

Não me canso de perguntar: que tipo de união havia entre esses Bispos e o Papa para que a Consagração de 1984 pudesse ser válida?

(*) Cf. "Fátima: o último mistério e a Consagração jamais feita", nota IX [https://b-braga.blogspot.com/2018/09/fatima-o-ultimo-misterio-e-consagracao.html].

XXVIII.

Mais uma para a série de "notas" a respeito da mal-sucedida Consagração da Rússia de 1984 - dada equivocadamente como válida pelo recente documentário "Fátima, o último mistério". E creio que esta apresenta um fato que simboliza bem o tipo de "união" que certos Bispos tinham com o Papa e a Santa Igreja Católica.

Dom Antônio Fragoso, Bispo de Crateús (CE) pediu que prostitutas abençoassem os fiéis [75]. Sim, prostitutas! Não eram mulheres arrependidas, que haviam se convertido, decidindo mudar de vida - como aquela a quem Jesus disse: "Vai e não tornes a pecar" (Jo. 8, 11). Não, eram realmente prostitutas!

Para consumar o meretrício, após a "benção" escabrosa, foi apresentado um documento para a defesa de Leonardo Boff, que vinha promovendo um verdadeiro assalto comunista dentro da Santa Igreja no Brasil. Investida que tentavam conter o Papa São João Paulo II e o Cardeal Joseph Ratzinger, mas encontravam resistência inclusive da CNBB, com o seu próprio Secretário-geral - Dom Luciano Mendes de Almeida -, colocando-se na proteção do "apóstolo" da Teologia da Libertação [76]. Boff, que mais tarde transformou-se também em "apóstolo" do Foro de São Paulo, da organização criminosa fundada por Lula e por Fidel Castro com o propósito de transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista [77]. Uma quadrilha que saqueou esta Terra de Santa Cruz e que está em plena atividade - e evidentemente é um dos "erros" que a Rússia espalhou pelo mundo. "Erros" que a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria pretendia evitar; mas, como realizá-la, se não havia união plena entre o Papa e os Bispos - conforme pedido pela Virgem Santíssima, em Fátima -, sendo muitos dos Bispos no Brasil, naquele ano de 1984, os maiores promotores dos "erros" e em pública traição e adultério contra a "Esposa de Cristo"? 

(*) Cf. "Fátima: o último mistério e a Consagração jamais feita", nota X [https://b-braga.blogspot.com/2018/09/fatima-o-ultimo-misterio-e-consagracao.html].

XXIX.

Em 1984, o Cardeal Joseph Ratzinger - então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé - apontou a existência de uma crise de fé na Igreja e criticou os desvios que aconteciam nas Conferências Episcopais: "é preciso restabelecer o poder dos bispos em suas dioceses, liberando-os das estruturas demasiadamente burocráticas das conferências episcopais (do tipo da CNBB); essas conferências não têm a base teológica que tem, individualmente cada bispo. Em muitas delas, o espírito de grupo ou o conformismo empurram as maiorias um tanto passivas a aceitar as posições de minorias ativas" (cf. imagem) [78].

Naquele ano, a CNBB era claramente instrumento do assalto comunista promovido contra a Santa Igreja Católica. Conferência dos Bispos que tinha como presidente Dom Ivo Lorscheider e como Secretário-geral Dom Luciano Mendes de Almeida [79] - dois notórios defensores e "apóstolos" da Teologia da Libertação, o simulacro de teologia utilizado para a politização da fé e, consequentemente, para o saque comunista contra a Santa Igreja. Teologia da Libertação que foi denunciada naquele ano de 1984, pelo mesmo Cardeal Joseph Ratzinger, mas que a CNBB tentou proteger antes mesmo da publicação do documento [80]. 

A declaração do Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, descrevia de forma exata a CNBB, que estava a serviço de uma "minoria ativa", comprometida com a militância comunista - sob os disfarces mal-arranjados da Teologia da Libertação - dentro da Santa Igreja. Declaração semelhante que o Cardeal Ratzinger expôs no livro "A fé em crise?" e que destrói o mito no qual muitos católicos ainda acreditam, o de que a CNBB representa todos (!) os Bispos e a (!) Igreja Católica: “não devemos nos esquecer que as conferências episcopais não possuem base teológica e não fazem parte da estrutura indispensável da Igreja, assim como querida por Cristo, têm somente uma função prática e concreta” (p. 40).

(*) Cf. "Fátima: o último mistério e a Consagração jamais feita", nota XII [https://b-braga.blogspot.com/2018/09/fatima-o-ultimo-misterio-e-consagracao.html].


REFERÊNCIAS.

[1]. SORRENTINO, Francesco. "Dom Luciano Mendes de Almeida": servo de Deus, irmão dos pobres. Gráfica e editora Dom Viçoso: Mariana-MG, 2018. 

[2]. p. 55. 

[3]. p. 48. 

[4]. p. 54. 

[5]. p. 56. 

[6]. p. 47. 

[7]. Idem.


[9]. p. 38. 

[10]. A documentação definitiva e irrefutável do assalto comunista está no livro "1964: o elo perdido - O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista", de Mauro "Abranches" Kraenski e Vladimír Petrilák (Vide editorial: Campinas-SP, 2017). Inclusive com um capítulo dedicado à Teologia da Libertação (Cap. XXIV. Os serviços de inteligência comunistas tinham algo em comum com a teologia? p. 443). 

[11]. Cf. [http://bit.ly/2BZSiPh].

[12]. p. 43.




[16]. Cf. BRAGA, Bruno. "A transformação da Arquidiocese de Mariana-MG: o efeito corruptor da Teologia da Libertação". Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/a-transformacao-da-arquidiocese-de.html]; “Teologia da Libertação”: a transformação comunista da Arquidiocese de Mariana. Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/08/teologia-da-libertacao-transformacao.html].

[17]. Cf. “Estarrecedor: Arquidiocese de Mariana fomenta militância comunista e eleitoral” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/estarrecedor-arquidiocese-de-mariana.html]; “Laicato? A Arquidiocese de Mariana e a radicalização comuno-CNBBista contra os leigos e contra a Santa Igreja Católica”, nota II [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/laicato-arquidiocese-de-mariana-e.html].

[18]. Cf. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); “As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; “A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].

[19]. Data do vídeo, 31 de maio de 2018. Solenidade de Corpus Christi, São Paulo. 

[20]. Cf. “O novo Arcebispo de Mariana: postura, reações e o dever de enfrentar o ‘apostolado’ comunista” [http://b-braga.blogspot.com/2018/04/o-novo-arcebispo-de-mariana-postura.html].


[22]. Cf. “CNBB: denúncias, uma nota e uma mensagem” [http://b-braga.blogspot.com/2018/04/cnbb-denuncias-uma-nota-e-uma-mensagem.html].


[24]. Cf. [http://bit.ly/2VopNUm].



[27]. Cf. Jornal dos Trabalhadores Sem Terra, 1986, n. 55. pp. 04-05.

[28]. Cf. "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "O MST e as FARC" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html];"O MST, as FARC e o recrutamento de brasileiros: pelo depoimento de Luiz Inácio 'O Barba' da Silva" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-as-farc-e-o-recrutamento-de.html]; "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html]; "Não sabe de nada, inocente?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/nao-sabe-de-nada-inocente.html]; "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].

[29]. Cf. “Os ‘apóstolos’ do Foro de São Paulo” [http://b-braga.blogspot.com/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html]. 

[30]. Cf. [http://bit.ly/2VopNUm].

[31]. Cf. Jornal dos Trabalhadores Sem Terra, 1987, n. 65. p. 18. 

[32]. Cf. Jornal dos Trabalhadores Sem Terra, 1987, n. 63. pp. 10-11. 

[33]. Cf. [http://bit.ly/2GOpDm4].

[34]. Cf. Jornal dos Trabalhadores Sem Terra, 2003, n. 231. p. 02.

[35]. Cf. "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "O MST e as FARC" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html];"O MST, as FARC e o recrutamento de brasileiros: pelo depoimento de Luiz Inácio 'O Barba' da Silva" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-as-farc-e-o-recrutamento-de.html]; "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html]; "Não sabe de nada, inocente?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/nao-sabe-de-nada-inocente.html]; "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].

[36]. Cf. [http://bit.ly/2Aotf8z].

[37]. in Dom Luciano Mendes de Almeida. Formação e magistério (1930-1975). Faculdade Arquidiocesana de Mariana, 2013, p. 41. Vol. I. 


[39]. Cf. PACEPA, Ion Mihai. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].

[40]. Cf. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013).

[41]. LOREDO DE IZCUE, Julio. “Teologia da Libertação”: um salva-vidas de chumbo para os pobres. Associação Instituto Plinio Corrêa de Oliveira: São Paulo, 2016. p. 367.


[43]. in Dom Luciano Mendes de Almeida. Formação e magistério (1930-1975). Faculdade Arquidiocesana de Mariana, 2013, p. 37-38. Vol. I. 

[44]. Cf. “Bibliografia: ‘The Jesuits’, Malachi Martin [https://b-braga.blogspot.com/2016/05/bibliografia-jesuits-malachi-martin.html].

[45]. in Dom Luciano Mendes de Almeida. Formação e magistério (1930-1975). Faculdade Arquidiocesana de Mariana, 2013, p. 72. Vol. I.

[46]. Cf. referência [44]. 


[48]. in Dom Luciano Mendes de Almeida. Bispo-auxiliar de São Paulo (1976-1987). Faculdade Arquidiocesana de Mariana, 2014, p. 12. Vol. II.

[49]. Cf. “Bibliografia: ‘The Jesuits’, Malachi Martin [https://b-braga.blogspot.com/2016/05/bibliografia-jesuits-malachi-martin.html].

[50]. Cf. referência [1]. 

[51]. Cf. “Bibliografia: ‘The Jesuits’, Malachi Martin [https://b-braga.blogspot.com/2016/05/bibliografia-jesuits-malachi-martin.html].

[52]. Cf. Departamento de Estado dos Estados Unidos. Washington. D.C. "Ações ativas soviéticas: The Christian Peace Conference".  Trad. Bruno Braga. [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/christian-peace-conference-disseminacao.html]; NORRIS, Brian. "Crítica do "Christian Peace Conference". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/critica-do-christian-peace-conference.html].



[55]. Cf. [http://bit.ly/2F3gF2z].

[56]. in Dom Luciano Mendes de Almeida. Bispo-auxiliar de São Paulo (1976-1987). Faculdade Arquidiocesana de Mariana, 2014, p. 12. Vol. II.  

[57]. O vídeo pode ser assistido neste link: [https://youtu.be/4jtifsYLhtM].

[58]. Cf. "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "O MST e as FARC" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html];"O MST, as FARC e o recrutamento de brasileiros: pelo depoimento de Luiz Inácio 'O Barba' da Silva" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-as-farc-e-o-recrutamento-de.html]; "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html]; "Não sabe de nada, inocente?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/nao-sabe-de-nada-inocente.html]; "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].

[59]. “Os ‘apóstolos’ do Foro de São Paulo” [http://b-braga.blogspot.com/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].

[60]. Cf. vídeo [08:15].

[61]. Cf. BRAGA, Bruno. "A transformação da Arquidiocese de Mariana-MG: o efeito corruptor da Teologia da Libertação". Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com/2014/03/a-transformacao-da-arquidiocese-de.html]; “Teologia da Libertação”: a transformação comunista da Arquidiocese de Mariana. Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/08/teologia-da-libertacao-transformacao.html].

[62]. Cf. “Estarrecedor: Arquidiocese de Mariana fomenta militância comunista e eleitoral” [http://b-braga.blogspot.com.br/2018/03/estarrecedor-arquidiocese-de-mariana.html]; [http://bit.ly/2RrEuac].

[63]. Cf. [http://bit.ly/2VopNUm].

[64]. Cf. “Teologia da Libertação: a transformação comunista da Arquidiocese de Mariana-MG” [http://b-braga.blogspot.com/2016/08/teologia-da-libertacao-transformacao.html].

[65]. Cf. “Os ‘apóstolos’ do Foro de São Paulo” [http://b-braga.blogspot.com/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].

[66]. Cf. "A Maçonaria e a Nova Ordem Mundial: a criação de uma 'religião universal' para consagrar o totalitarismo comuno-globalista". Material para estudo [https://b-braga.blogspot.com/2017/02/a-maconaria-e-nova-ordem-mundial.html].


[68]. Jornal do Brasil, 24 de julho de 1984. A declaração de Dom Luciano motivou inclusive uma resposta do Cardeal Dom Agnelo Rossi. O Secretário-geral da CNBB, com a polêmica, negou posteriormente a declaração (Jornal do Brasil, 29 de julho de 1984).

[69]. Cf. BRAGA, Bruno. "A transformação da Arquidiocese de Mariana-MG: o efeito corruptor da Teologia da Libertação". Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/a-transformacao-da-arquidiocese-de.html]; “Teologia da Libertação”: a transformação comunista da Arquidiocese de Mariana. Material para estudo [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/08/teologia-da-libertacao-transformacao.html].


[71]. Cf. "O engodo da libertação e o poder" [https://b-braga.blogspot.com/2012/10/o-engodo-da-libertacao-e-o-poder.html]. 


[73]. Cf. [http://bit.ly/2TpU2Zc].

[74]. Hoje, 28 de agosto de 2018, na Paróquia Santuário Nossa Senhora da Piedade, às 19h, será celebrada uma Missa em comunhão com todas as paróquias de Barbacena (MG) - que pertence à Arquidiocese de Mariana - em "memória" de Dom Luciano e pelo seu processo de beatificação [https://www.facebook.com/PiedadeBarbacena/?ref=br_rs].

[75]. Jornal do Brasil, 23 de julho de 1984. 1o. Caderno. p. 07. 

[76] Cf. [http://bit.ly/2TpU2Zc]. Dom Luciano Mendes de Almeida, que agora a Arquidiocese de Mariana tenta transformar em "santo" e que será celebrado logo mais, às 19h deste dia 28 de agosto, na Paróquia Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena (MG) - pertencente à Arquidiocese de Mariana.  

[77]. Cf. "Os 'apóstolos' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].

[78]. Cf. Jornal do Brasil, 09 de novembro de 1984, p. 10. 

[79]. Dom Luciano Mendes de Almeida, que a Arquidiocese de Mariana agora se esforça para canonizar.

[80]. Cf. [http://bit.ly/2QkV5rI].

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