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Friday, May 15, 2015

A "prestação de contas" do ex-Secretário do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
 
 
"Foro de São Paulo". A expressão, antes pronunciada com heroísmo por alguns poucos, está cada vez mais presente nos debates sobre a situação política do país. Nos últimos protestos contra a Presidente Dilma e contra o PT, que levaram milhares de pessoas às ruas, ela compôs gritos de denúncia, apareceu nas faixas e cartazes empunhados pelos manifestantes. Miopia aguda ou surdez dissimulada, não há outra forma de explicar a omissão da imprensa de não destacá-la.
 
O Foro de São Paulo foi criado por Lula e por Fidel Castro em 1990. O objetivo era - e é - reunir a esquerda latino-americana, de partidos políticos a quadrilhas de narco-guerrilheiros, para transformar o continente na "Patria Grande" socialista-comunista. Porém, dúvidas e suspeitas são lançadas contra o audacioso projeto. Uma reação natural de desconfiança por causa do impacto da denúncia ou um artifício para ofuscar a gravidade das acusações. Mas, seja lá o que for, a documentação pode ser examinada por qualquer um que tenha interesse no assunto. E, para dissipar qualquer nuvem de incerteza, basta ler "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional" [1]. O livro foi escrito por Valter Pomar, que o apresenta como a "prestação de contas" do seu trabalho de oito anos à frente da Secretaria de Relações Internacionais do PT e da Secretaria Executiva do Foro de São Paulo (2005-2013) (pp. 07-08).
 
"O Foro de São Paulo já é parte indissolúvel da história da esquerda latino-americana durante a última década do século XX e a primeira do XXI" (p. 256). O mapa do continente não foi pintado de vermelho de forma espontânea: "o Foro participou e contribuiu para esta mudança de correlação de forças na América Latina e Caribe" (p. 244). Pomar observa que, "quando o Foro foi criado, havia apenas um governo encabeçado pela esquerda: Cuba. Hoje governamos parte importante dos países da região. Isto se deve, ao menos em parte, à ação dos partidos que integram o Foro" (p. 267) [2].
 
As palavras do petista dão uma idéia da importância do Foro de São Paulo para a configuração do atual cenário político e da dimensão monstruosa que adquiriu este projeto de poder que é sim comunista [3]. Valter Pomar escreve como parte do movimento revolucionário. Ele enaltece a herança soviética, elogia o "modelo" cubano, faz da Unidade Popular do Chile uma fonte de inspiração, é um entusiasta das relações entre Brasil e China. O ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo fala abertamente sobre o horizonte perseguido pela organização:
[...] "o termo 'comunismo' é recusado ou simplesmente deixado de lado por amplos setores da esquerda, inclusive por alguns que se proclamam revolucionários. Mas, desde o ponto de vista teórico, o uso do termo é essencial, uma vez que permite distinguir entre o que é a 'transição' e o que é o 'objetivo final' (ou seja, a forma madura de sociedade que se pretende construir)" (p. 93).
Pomar ressalta que "a luta pelo poder pode se resolver no prazo de anos, mas a construção de outra sociedade é um projeto de décadas e séculos" (p. 117). As conquistas até o momento são inegáveis: "o potencial da esquerda latino-americana é confirmado, ao longo dos anos 1990 e adiante, com o surgimento do Foro de São Paulo; a gestação do Fórum Social Mundial; e a eleição de uma onda de presidentes progressistas" (p. 139). Porém, não basta estar no "governo" para "controlar o poder" (p. 155). O esquema comunista deve ser ampliado em uma "segunda etapa" (p. 206), e por duas vias: "aprofundar as mudanças e acelerar a integração" (p. 247).
 
"Temos que mudar o Estado, mudar sua natureza, não apenas sua forma" (p. 221). Pomar observa que as mudanças devem ser feitas com rapidez, porque as crises "externas" ou "internas" poderiam colocar "em questão nossa permanência no governo" - [...] "o tempo é curto, a janela é pequena, pode se fechar" (p. 213). Para ele, "reformas estruturais" precisam ser promovidas: a reforma política (p. 211); o controle do judiciário e dos meios de comunicação - o domínio da indústria cultural e do sistema educacional (p. 221).
 
A reforma política é imprescindível para o Foro de São Paulo:
"Nós precisamos fazer uma REFORMA POLÍTICA, mas não conseguimos, desde 2003 até hoje, fazer que este debate ganhe a sociedade. Não há como fazê-lo desde o governo nem desde o parlamento. Haveria que desencadear um movimento político-social, que tenha o partido [o PT] e os partidos de esquerda aliados como protagonistas" (p. 211).
As principais propostas de reforma política oferecidas para o público são a execução da estratégia descrita por Pomar. Para conquistar a adesão das pessoas, a coleta de assinaturas para a convocação de um Plebiscito Constituinte e para a legitimação do projeto de lei de "iniciativa popular" da "Coalizão pela Reforma Política Democrática" é propagandeada como mobilização da "sociedade civil organizada". Porém, os "movimentos sociais" envolvidos, as ONG's e sindicatos, ou estão a serviço do PT, ou estão de alguma forma alinhados com o partido. Pior. As propostas preveem - entre outros absurdos - a inserção desses mesmos grupos em instâncias decisórias da administração pública, promovendo aquilo que tanto quer o petista Valter Pomar: a ampliação sorrateira do esquema de poder do Foro de São Paulo [4]. Para a vergonha dos católicos - porque contraria escandalosamente os princípios e as orientações da Igreja, a CNBB apoia a convocação do Plebiscito Constituinte e assina o projeto da "Coalizão pela Reforma Política Democrática" [5].
 
A respeito da instrumentalização da Igreja Católica pelos comuno-petistas - algo que ocorre há décadas com a pregação de um engodo criado pela KGB e batizado por ela de "Teologia da Libertação" [6] - Pomar observa o estusiasmo da esquerda latino-americana com Francisco, o Papa argentino que poderia ser explorado para a promoção dos seus planos (p. 259).
 
Pomar - que esteve presente na fundação do Foro de São Paulo como representante do Instituto Cajamar, a "escola de quadros" do PT (p. 07) - destaca a importância da educação e da cultura para as pretensões da organização comunista. "A construção deste pensamento de massas, de uma cultura de massas, é, dentre as tarefas de longo prazo, talvez a mais estratégica" (p. 255). Trata-se de um ardil conhecido, sobretudo nos moldes gramscianos. Ocupação das universidades; formação de professores militantes; doutrinação nas escolas; "intelectuais" e artistas engajados - e a colaboração ingenua dos "idiotas úteis". Uma estratégia eficiente, que não só consagrou o comunista e "apóstolo" da Teologia da Libertação, Paulo Freire, como patrono da educação brasileira, mas forjou a falsa reputação que tanto contribuiu para a ascensão do PT ao poder [7].
 
Dentro do plano de promoção das "reformas estruturais", a reeleição de Dilma Rousseff, alertava Pomar, era imprescindível. "Não se trata da vitória de uma pessoa, mas sim da vitória de um projeto, de uma aliança, de um Partido" - o governo Dilma, no segundo mandato, "com reformas, com mudanças profundas, nos aproxima do socialismo" (p. 88). E a candidata petista foi de fato reeleita. Uma fraude eleitoral escandalosa conservou a marionete do Foro de São Paulo na Presidência da República [8].
 
Quanto à "integração", ela não é outra coisa que a construção da "Patria Grande" comunista na América Latina. Trata-se de uma "integração de amplo alcance", que possa consolidar "laços econômicos, sociais, políticos, militares e ideológicos" entre os países governados pela organização (p. 37). "Esta compreensão de uma integração de amplo escopo constitui o pano de fundo da criação da Comunidade Sul-Americana de Nações (2004), cujo nome foi posteriormente alterado para UNASUL (2007)" (p. 141). O Foro de São Paulo é um dos "laboratórios" encarregados de planejar a institucionalidade da "integração" comunista (p. 268).
 
No entanto, observa Pomar: "Não haverá integração sem Brasil. Talvez sejamos o país menos latino-americano da região, mas somos também o capitalismo mais potente, que tem melhores condições para ajudar a financiar a integração" (p. 204). Os investimentos em "infraestrutura" são estratégicos, e devem subordinar "a ação das empresas brasileiras aos interesses da política externa e convertendo nossa política externa de política de governo em política de Estado" (p. 245). Porto em Cuba, metrô na Venezuela, estradas na Bolívia, hidrelétrica na Nicarágua. Um mar de dinheiro público, em vez de ser investido em obras que o país tanto precisa, é canalizado para patrocinar - com o disfarce de "integração" - o totalitarismo na América Latina.
 
Enfim, esta síntese da "prestação de contas" do ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo deixa à mostra o nefasto projeto de poder comunista. O petista diz que agora, da "planície", continuará contribuindo com a "luta pelo socialismo", com o Partido dos Trabalhadores (p. 08). O PT, contudo, permanece no altos postos de poder. Por isso, uma observação de Valter Pomar - feita quando ainda estava à frente da organização fundada por Lula e por Fidel Castro - é importante para concluir: "o PT valoriza extremamente o Foro de SP" [...] "Devemos, portanto, combinar a necessária luta ideológica em favor do socialismo, com uma estratégia e uma política organizativa mais amplas" [...] "para nós, do PT, o Foro de São Paulo é prioritário" (p. 87).

 
Referências.
 
[1]. POMAR, Valter. "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional". Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 2014.
 
[2]. Em 2012, o ex-Presidente Luiz Inácio enalteceu o papel do Foro de São Paulo na construção do projeto de poder comunista na América Latina: "hoje governamos um grande número de países, e mesmo onde somos oposição, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social" (Mensagem enviada para o XVIII Encontro do Foro de São Paulo, realizado em Caracas. Cf. [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/07/sob-o-efeito-do-encanto.html]).
 
 
[4]. Cf. "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].
 
[5]. Cf. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html]; "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html]; "A reforma política da CNBB. Católicos, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/a-reforma-politica-da-cnbb-fieis.html]; "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html].
 
[6]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013). ______. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].
 
[7]. Cf. "A 'pedagogia' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-pedagogia-do-foro-de-sao-paulo.html].
 
[8]. Cf. "O Foro de São Paulo governa o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/03/o-foro-de-sao-paulo-governa-o-brasil.html]. 

Sunday, May 10, 2015

Fachin e o terrorismo comuno-petista do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
 
 
 
Abilio Diniz foi sequestrado em Dezembro de 1989. Lula e Collor disputavam o segundo turno das eleições para a Presidência da República. Na véspera da votação, a polícia estourou o cativeiro em que o empresário do grupo Pão de Açúcar era mantido como refém.
 
O sequestro fora tramado pelo MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionaria) e pelo FPL (Fuerzas Populares de Liberación "Farabundo Martí") - quadrilhas de guerrilheiros comunistas do Chile e de El Salvador. As investigações revelaram que petistas faziam parte da agenda de contatos dos terroristas.
 
O caso gerou polêmica. Discutiu-se muito sobre a influência do episódio no resultado das eleições - o PT, como é de costume, em surto de autovitimização. Porém, fato é que, em 1990, Lula, em parceria com Fidel Castro, fundou o Foro de São Paulo - a organização criada para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista -, tendo entre os seus membros justamente o MIR chileno e o FPL de El Salvador (integrado ao FMLN - Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional).
 
Em 1998, um grupo de "juristas" - "comovidos" com a "greve de fome" decidida pelos sequestradores comunistas e com o "tratamento desumano" que eles, "coitadinhos", estavam recebendo na prisão - resolveu publicar um "manifesto". Um daqueles atos de compaixão afetada característicos dos paladinos dos "direitos humanos", não raro utilizado para maquiar a defesa dos próprios comparsas. O protesto era assinado, junto com outros petistas, por Luiz Edson Fachin (Cf. imagem. Fonte. Jornal dos Trabalhadores Ruais Sem Terra. Ano XVI. N. 178. Abril - 1998. p. 15).
 
Fachin será sabatinado pelo Senado Federal no dia 12 de Maio. Ele é o "escolhido" de Dilma Rousseff para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) - a mais alta Corte de Justiça do país. Fachin, o entusiasta da POLIGAMIA. O ex-advogado do MST - do "exército" de guerrilha dos sem-terra, convocado recentemente por Lula [1] - que é contra a propriedade privada. O ex-procurador do estado do Paraná que exerceu de forma ilegal a advocacia privada, e para quem a "lei é aquilo que o juiz diz ser lei, desde que esteja afinado com os bons propósitos". O "cabo eleitoral" da Presidente da República que se reelegeu por meio da fraude [2]. Fachin. O "jurista" que prestou toda "solidariedade" aos terroristas comuno-petistas do Foro de São Paulo.

 
REFERÊNCIAS.
 
 

NOTA.
 
Assine e compartilhe esta petição: "Senadores: digam não à escolha de Fachin para o STF!" [http://www.citizengo.org/pt-pt/21938-senadores-digam-nao-escolha-fachin-para-o-stf].

Wednesday, May 06, 2015

A CNBB e o advogado do PT.

Bruno Braga.
 
 
 
 
Em 2009, a CNBB não estava engajada somente na controversa Campanha da Fraternidade sobre a "cultura da paz" e a "justiça social". O Secretário-geral da Conferência dos Bispos - Dom Dimas Lara Barbosa - fez militância ostensiva para que o ex-Presidente Luiz Inácio indicasse Dias Toffoli para o Supremo Tribunal Federal (STF) [1].
 
Naquela oportunidade, Dom Dimas justificou a preferência da CNBB, alegando que Toffoli "sempre tem declarado ser uma pessoa católica" [2]. As posições do então advogado-geral da União, contudo, desmentiam escandalosamente o lobby do Bispo. Dias Toffoli era - e é - a favor da descriminalização das drogas e do ABORTO - do ASSASSINATO DE CRIANÇAS indefesas - e um defensor da agenda gayzista.
 
Para Dom Dimas, a "competência" e o "proceder ético" de Dias Toffoli poderiam ser atestados pelo próprio irmão: José Carlos Toffoli, ex-secretário da CNBB [3]. Porém, bastaria um olhar para a mão esquerda do "padre" Toffoli para colocar em cheque a confiabilidade do seu testemunho: ele ostenta o anel de tucum - o símbolo da Teologia da Libertação, do engodo forjado para perverter a fé e instrumentalizar a Igreja Católica, utilizando-a maliciosamente para promover o projeto de poder comunista.
 
Para o júbilo da CNBB, Dias Toffoli foi mesmo indicado pelo ex-Presidente Luiz Inácio. E chegou ao STF tendo sido advogado do PT e funcionário de José Dirceu na Casa Civil da Presidência da República. No escândalo do mensalão, Toffoli - com um currículo que o denunciava - não se viu impedido para participar do julgamento. Ele não só participou, mas atuou de forma obscena como defensor da quadrilha petista - e, sem hesitar, tratou de absolver o seu antigo chefe, o terrorista comunista, que Lula dizia ser o "capitão" do seu "time".
 
Nas últimas eleições, o ministro Dias Toffoli - na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - desempenhou papel fundamental na fraude montada para perpetuar no Brasil o projeto de poder comuno-petista do Foro de São Paulo. Ele comandou a apuração secreta dos votos que definiu a reeleição de Dilma Rousseff.
 
Em Março deste ano, Toffoli pediu transferência para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, e irá presidir o colegiado responsável por julgar a maior parte dos processos relativos à Operação Lava-jato - a operação que diariamente choca o país com revelações escabrosas sobre o assalto que o Partido dos Trabalhadores promoveu dentro da Petrobrás.
 
Dias Toffoli. Este é o advogado do PT, ungido pela CNBB para ocupar a Suprema Corte. A Conferência dos Bispos e o seu "escolhido" hoje pregam a "reforma política". Suas propostas - em alguns pontos - são distintas. Porém, nota-se que elas convergem para uma mesma "profissão de fé", quando os seus termos são avaliados e os agentes e porta-vozes que colaboram com o trabalho de "transformar" a política brasileira são identificados: ampliar e fortalecer o projeto de poder comuno-petista [4]. Por isso, certo é que, "católicas", pelo menos, essas propostas definitivamente não podem ser.
 
 
Referências.
 
[1]. "CNBB defende indicação de Toffoli para o STF", Folha de São Paulo, 29 de Setembro de 2009 [http://www1.folha.uol.com.br/poder/2009/09/630895-cnbb-defende-indicacao-de-toffoli-para-o-stf.shtml].

[2]. Idem.
 
[3]. Idem.
 
[4]. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html]; "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html];. "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html]; "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].

Friday, May 01, 2015

A cruz sobre o abismo.

Bruno Braga.




Schopenhauer sentenciou: "Toda vida é sofrimento" [1]. Com algo bem parecido, São João Maria Vianney advertiu os que se consomem em lamentos: "Queiramos ou não, temos que sofrer" [2]. Afirmações tão próximas sobre a existência, contudo, disfarçam os horizontes completamente distintos que os dois contemporâneos tinham dela.     

Um ateu convicto, Schopenhauer emergiu de um mergulho no sujeito com a crença de ter achado no seu interior mais profundo a revelação da essência de todos os fenômenos: o mundo é Vontade. É um querer cego, obscuro e insaciável, que faz do mundo um imenso campo de batalha, manifestando nele o caráter do seu ser. Violência, dor, miséria, tormento. Prazer e satisfação são instantes fugazes e passageiros; o sofrimento é predominante e inevitável. Todos lutam contra todos. Um conflito generalizado, que exibe a sua face mais terrível e assombrosa quando o homem se torna o lobo do homem (homo homini lupus). 

Para o padre Vianney, o mundo não é expressão de um ímpeto voraz de eterno descontentamento. Ele é criação sim de um Ser onipotente, mas justo e misericordioso. O mundo e o homem são obras de Deus. Sofrimentos e dores são degraus de uma escada que leva ao Céu. É o caminho da cruz, apontado pelo próprio Deus que se fez carne: "Se alguém quer me seguir, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz" (Mc 8, 34) - Jesus Cristo, que revelou:  "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14, 6). 

"Mas, que 'vida'?!" Esbravejaria Schopenhauer. Dela, todos têm a certeza da derrota definitiva, qualquer esforço é inútil diante da morte. Se é possível algum consolo durante o trajeto penoso, rumo ao abismo do qual ninguém pode se desviar, ele depende da graça de uma intuição. É quando o sujeito se reconhece como "filho" da Vontade demoníaca que o atormenta, que rege o mundo e se manifesta também naquele que padece à sua frente. Neste ato de identificação, em vez de impor mais dores e sofrimentos ao outro - de fincar os dentes na própria carne - o sujeito renuncia a afirmação da sua própria vontade, ele recolhe suas armas. Para o filósofo de Danzig, esta compreensão é o que fundamenta a justiça e gera as boas ações. É ela que alimenta os santos e guia o Cristo. Divindades e eventos extraordinários são frutos da imaginação, uma fantasia criada e disseminada pela religião - uma "metafísica popular".     

No entanto, o padre Vianney foi, ele mesmo, a prova inequívoca para confirmar o que Schopenhauer pensava ser apenas superstição e crendice. Trabalho intenso, mortificações, alimentação restrita. Durante muito tempo, o santo de Ars comeu apenas batatas bolorentas. O médico que o assistia assegurou: "Em vista da sua maneira de viver, tal como a conheci, considero-lhe a existência como extraordinária e naturalmente inexplicável" [3]. Encontros com a Santíssima Virgem Maria, curas e conversões - "se não tivesse morrido, teria convertido a França inteira" [4] - a luta contra o demônio. Fé que não era uma ficção, e sim um conjunto de realizações concretas - fartamente atestadas [5] - que pavimentaram o caminho da cruz e exibiram a verdade da promessa de Jesus Cristo. 

É impossível reduzir a filosofia de Schopenhauer ao tamanho de um breve artigo. Como é disparatada qualquer tentativa de sintetizar - não conceitos e teses - a vida de obras e feitos do padre Vianney. Porém, não há dúvida de que - apesar de falarem sobre o sofrimento em termos semelhantes - eles tinham perspectivas absolutamente distintas a respeito da sua consequência final. Para o filósofo alemão, o abismo. Para o santo da Igreja Católica, o sofrimento é o sinal de esperança dado pelo Filho do Homem. A cruz cravada na terra para indicar o caminho da salvação, e para anunciar que a morte não tem a palavra final. 


Referências.

[1]. SCHOPENHAUER, Arthur. "O mundo como vontade e como representação". Trad. Jair Barboza. Editora UNESP: São Paulo, 2005. p. 400.

[2]. MONNIN, Alfred. "São João Maria Batista Vianney": o Cura d'Ars. Editora Petrus: São Paulo, 2013. p. 87.

[3]. TROCHU, Francis. "O Santo Cura d'Ars": São João Batista Maria Vianney. Editora Líttera Maciel: Contagem-MG, 1997. p. 368.

[4]. GUÉON, Henri. "O Cura d'Ars". Quadrante: São Paulo, 1998. p. 08.

[5]. Cf. referência [3].

Sunday, April 26, 2015

A Medalha da Inconfidência no governo do "companheiro de armas" da Presidente Dilma Rousseff.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
A MEDALHA DA INCONFIDÊNCIA no governo petista.
 
Em Ouro Preto, Fernando Pimentel abraça João Pedro Stédile. Fonte. Estado de Minas.
 
Presidente e orador da cerimônia que aconteceu hoje - 21 de Abril - em Ouro Preto: Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. Terrorista comunista companheiro de armas da Presidente Dilma Rousseff (Cf. "Pimentel - CODINOME: 'Jorge'" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/09/pimentel-codinome-jorge.html]).
 
Principal homenageado pelo governador do estado: Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Atuou pornograficamente como advogado de defesa dos petistas no julgamento do escândalo do MENSALÃO, e foi flagrado cochichando com o seu irmão ao telefone: "A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço. A TENDÊNCIA ERA AMACIAR PARA O DIRCEU" (Cf. CABRAL, 2013, p. 297).
 
Entre outros aliados e correligionários que receberam a homenagem das mãos do petista Fernando Pimentel estava João Pedro Stédile, líder máximo do MST. Comandante do "exército" dos sem-terra, do grupo de guerrilha do Foro de São Paulo com o qual o ex-Presidente Luiz Inácio ameaçou recentemente o país (Cf. "Lula ameaça com 'exército' do MST" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/lula-ameaca-com-exercito-do-mst.html]).
 
II.
 
 
 
Depois do escândalo de ser homenageado com a Medalha da Inconfidência, João Pedro Stédile não está nem ai para a polêmica. Em um artigo, ele faz bunda-lê-lê para os mineiros, para os brasileiros, exibindo o diploma de recebimento da comenda (Cf. imagem). E estimulado pela honraria concedida pelo governador petista de Minas Gerais, o líder do MST - do grupo paramilitar que promove invasões e saques de propriedades rurais e urbanas, que mantém associação com narco-guerrilheiros, e que está a serviço do PT e do Foro de São Paulo - ainda teve o atrevimento de proclamar:
"Que o espírito de Tiradentes e seus ideais continuem nos ajudando a nos animarmos na luta" [...] "Salve, Salve, Tiradentes".
O artigo escrito por João Pedro Stédile pode ser lido aqui: "A Medalha da Inconfidência e o Legado de Tiradentes", 23 de Abril de 2015 [http://www.mst.org.br/2015/04/23/stedile-que-o-espirito-de-tiradentes-nos-ilumine-para-irmos-as-ruas-por-justica-social.html].
 
III.
 

 
Medalha da Inconfidência - a mais alta honraria de Minas Gerais. Deveria ser concedida àqueles que serviram ao estado e ao Brasil.
 
Neste vídeo, uma das "dádivas notáveis" do MST para a Terra das Alterosas. Os mineiros da cidade de Ituiutaba foram "agraciados" com uma "nobre" e "sublime" ação do grupo que tem a liderança de João Pedro Stédile - o líder dos sem-terra que foi homenageado pelo governador petista Fernando Pimentel com a Medalha da Inconfidência.
 
IV.
 
Editorial do grupo Bandeirantes que condena a iniciativa do Governador de Minas Gerais - o petista Fernando Pimentel, terrorista comunista companheiro de armas da Presidente Dilma Rousseff - de conceder a Medalha da Inconfidência a João Pedro Stédile, líder do MST (Cf. Vídeo).
 

 
A comenda é a maior honraria do estado, e foi concedida ao "Comandante" do "exército" com o qual o ex-Presidente Luiz Inácio recentemente ameaçou o país, do grupo de guerrilha dos sem-terra que serve ao Partido dos Trabalhadores e ao Foro de São Paulo.
 
V.
 
Ex-diretor do Colégio Tiradentes de Barbacena (MG) devolve Medalha da Inconfidência com a qual havia sido homenageado.
 
Mozart Hamilton Bueno se opôs à iniciativa do Governador de Minas Gerais - o petista Fernando Pimentel, terrorista comunista companheiro de armas da Presidente Dilma Rousseff - de conceder a honraria a João Pedro Stédile, líder do MST.
 
Stédile é o "Comandante" do "exército" com o qual o ex-Presidente Luiz Inácio recentemente ameaçou o país, do grupo de guerrilha dos sem-terra que serve ao Partido dos Trabalhadores e ao Foro de São Paulo.
 

Sunday, April 19, 2015

O "padre" do PT: o "Robert" e a campanha para um agente do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
Mais que um simples "Robert". 
 
 
Um penetra na foto de Dom Geraldo Lyrio Rocha. A cara de espertalhão já o denuncia e o condena. É João. E não se trata apenas de um "bicão" com manha e astúcia para ser fotografado com o Arcebispo de Mariana (MG), que participou neste mês de abril da instalação da Paróquia de São Sebastião, em Monsenhor Isidro. Não.
 
João utiliza da malícia e da astúcia também para parasitar a Igreja Católica. Ele é o Deputado Federal que promove sua carreira política passando-se por "padre". Porém, João está filiado ao PT - que é um partido socialista-comunista [1]. Um partido que está comprometido com a legalização definitiva do ABORTO, do ASSASSINATO DE CRIANÇAS INDEFESAS; que está empenhado na implementação da ideologia de gênero (gayzismo-feminismo) em todas as esferas da vida pública; que tem ligações com o crime organizado; que está associado com grupos narco-terroristas, com movimentos de guerrilha urbana e rural, e que tomou de assalto o país.
 
Enfim, João é mais que um simples "Robert". Por contrariar frontal e obscenamente os seus princípios, ele é um intruso dentro da Igreja Católica. É um "apóstolo" da Teologia da Libertação que tem como "profissão de fé" a promoção do projeto de poder comuno-petista.
 
 
II.
 
Um "padre" em campanha para um genuíno agente do Foro de São Paulo.
 
 
No final de 2014, o então deputado petista Renato Simões declarou em plena Câmara Federal que a Presidência da República é ocupada por um fantoche: quem governa o Brasil é o Foro de São Paulo [2].
 
Simões participou de encontros promovidos pela organização fundada por Lula e por Fidel Castro como parlamentar e, antes de ter assento na Câmara dos Deputados, como Secretário de Movimentos Sociais do PT [3].
 
Em 2013, Simões candidatou-se à presidência do Partido dos Trabalhadores. Para enfrentar a disputa, ele contou com um apoio "ilustre": João - o Deputado Federal que promove sua carreira política fingindo ser "padre" (Cf. vídeo).
 

 
As primeiras palavras do empenhado "cabo eleitoral", contudo, bastam para constatar que de "padre" o sujeito não tem nada: "Nós, da militância SOCIALISTA" [...] [4]. João vai ainda mais longe. Ele afirma que Renato Simões é a "garantia" de um PT "mais à esquerda" para realizar as "reformas estruturantes" no país. Traduzindo. João assegura que Renato Simões é a certeza de que o Partido dos Trabalhadores será ainda mais radical na promoção do seu projeto totalitário de poder.
 
João. O "apóstolo" da Teologia da Libertação disfarçado de "padre" em plena campanha para um genuíno agente do Foro de São Paulo. Da organização que governa o Brasil - conforme o seu próprio candidato à presidência do PT posteriormente confessou -, e que pretende fazer da América Latina uma "Patria Grande" comunista.
 
 
REFERÊNCIAS.
 
[1]. I. Congregação do Santo Ofício, 1949. (1) "É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira? Não. O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo [...] (4) Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que as defendem e propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica? Sim. - II. Congregação do Santo Ofício, 1959. "É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação? Não, segundo a diretiva do Decreto do Santo Ofício de 1o. de Julho de 1949, n.1 [3865]" (Cf. [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/05/um-alerta-aos-catolicos.html]).
 
 
[3]. "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].
 
[4]. Cf. Referência [1].


 
Para saber mais sobre João, leia também:
 
BRAGA, Bruno. "João - 'vida dupla', improbidade administrativa e guerrilha rural dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/02/joao-vida-dupla-improbidade.html].
______. "O 'apostolado' do SOCIALISMO-COMUNISMO em Brasília" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/03/o-apostolado-do-socialismo-comunismo-em.html].
______. "JOÃO e o seu 'apostolado da revolução'" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/joao-e-o-seu-apostolado-da-revolucao.html].

Wednesday, April 15, 2015

A "pedagogia" do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
 
 
 
No início do ano, Betto participou do "Congresso Internacional Pedagogia 2015". O "apóstolo" da Teologia da Libertação, ele, que parasita a Igreja Católica disfarçado de "frei", foi um dos principais palestrantes do evento em Cuba, realizado com o patrocínio da UNICEF e da UNESCO [1].
 
A proposta de Betto é promover uma "educação crítica". Uma educação que "busque a formação da consciência crítica e de cidadãos militantes comprometidos com a transformação social". Em outras palavras, trata-se de adestrar os alunos para que eles trabalhem, não para realizar uma tal "transformação social" - que pode soar para o leitor como algo muito nobre e louvável -, mas para ampliar e fortalecer um projeto de poder.
 
Betto é esclarecedor. Ele observa que o "princípio" da "educação crítica" é "não formar meros profissionais qualificados, senão cidadãos e cidadãs que sejam protagonistas de transformações sociais. Por isso transcende os limites físicos da escola e VINCULA EDUCADORES e EDUCANDOS a MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICATOS, ONG, PARTIDOS POLÍTICOS; enfim, a todas as instituições que promovem atividades de transformação social" [2].
 
Para justificar o adestramento de crianças e jovens, e pavimentar o totalitarismo sob o véu da "educação crítica", Betto denuncia o velho "inimigo": o "capitalismo". Ele ressalta que "desde Marx até a Teologia da Libertação, todos sabemos que não existirá emancipação plena sem a superação do sistema capitalista. Uma educação crítica e libertadora não deve perder de vista essa meta". Para o amigo do ditador cubano Fidel Castro, a derrota do "inimigo" e a "emancipação", claro, têm como meta a instauração do comunismo, que implica consequentemente no sacrifício e na privação da liberdade, e na consagração da maior e mais eficiente máquina de produzir cadáveres já vista na face da terra.
 
Eis a "pedagogia" proposta por Betto. Pelo "apóstolo" da Teologia da Libertação que está entre os fundadores do PT - tendo sido assessor do ex-Presidente Luiz Inácio - e que é um dos principais colaboradores do Foro de São Paulo, da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para erguer na América Latina a "Patria Grande" comunista. A "educação crítica" não é outra coisa senão um instrumento para a promoção e para o fortalecimento desse ambicioso projeto de poder. Ela não é nenhuma novidade ou inovação. Está sendo ministrada há anos no Brasil sob a inspiração de Paulo Freire, o "patrono da educação brasileira", "mestre" e "guru" de "frei" Betto.

 
 
REFERÊNCIAS.
 
[1]. A palestra proferida por Betto pode ser lida neste link: [http://www.cubadebate.cu/opinion/2015/01/29/frei-betto-educacion-critica-y-protagonismo-cooperativo/#.VS5HhCC5fIV] (Cuba Debate, 29 de Janeiro de 2015) - que é a fonte de todas as citações presentes no texto acima.
 
[2]. Em 2014, em uma conferência intitulada "Papel del educador en la formación política de sus alumnos" - proferida também em Havana - Betto observou: "Ese es el papel del educador: no limitarse a transmitir conocimientos, a facilitar pedagógicamente el acceso al patrimonio cultural de la nación y de la humanidad, sino también, SUSCITAR EN EL EDUCANDO EL ESPÍRITU Y LA MILITANCIA REVOLUCIONARIOS, la búsqueda del hombre y la mujer nuevos inspirados aqui, en el caso de CUBA, en los ejemplos de Martí, CHE GUEVARA Y FIDEL" (Cf. Cuba Debate, 12 de Fevereiro de 2014 [http://www.cubadebate.cu/noticias/2014/02/12/frei-betto-el-principal-enemigo-de-la-revolucion-esta-dentro-de-cuba/#.VS5TxCC5fIW].

 
ARTIGO RECOMENDADO.
 
BRAGA, Bruno. "Legado PORCO e Pedagogia REVOLUCIONÁRIA" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/legado-porco-e-pedagogia-revolucionaria.html].

 
ANEXO.
 
Paulo Freire: "patrono da educação brasileira" e doutrinação dos sem-terra.
 
 
[...] "O Brasil, curiosamente, coloca como novidade interpretativa o que, nos países em que a influência COMUNISTA foi mais importante, como a França, é, hoje, considerado ultrapassado enquanto visão da história ou da educação. Pode-se dizer que a EDUCAÇÃO BRASILEIRA é permeada por um viés de ESQUERDA, particularmente presente entre os PROFESSORES de PEDAGOGIA e HISTÓRIA. Os primeiros, repetidores de PAULO FREIRE e tendo feito com ele uma 'escolha' pelos 'oprimidos', terminaram por produzir um COMPROMETIMENTO DOUTRINÁRIO e PARTIDÁRIO nas escolas brasileiras. Em nome da LIBERTAÇÃO, procuram sufocar a liberdade. Faculdades de pedagogia se desenvolvem pelo país afora segundo um mesmo modelo doutrinário dominante, o que explica em boa medida a simpatia que o PT, o MST e a CPT [Comissão Pastoral da Terra: órgão da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)] encontram no magistério e nos estudantes. Os segundos são responsáveis por livros-textos de conotação MARXISTA, que privilegiam essa abordagem em todos os períodos históricos apresentados. Até a Revolução inglesa, de conotação fundamentalmente político-religiosa, é 'explicada' em termos 'econômicos'. É nítida a postura de posições anticapitalistas que estruturam a maior parte desses textos, o que termina reforçando o caráter doutrinário e não-livre da educação. No caso das ESCOLAS DO MST, a opção pelo MARXISMO vulgar, como veremos, é particularmente presente, oferecendo como educação um mundo maniqueísta dividido entre 'bons' e 'maus', os 'capitalistas' e os 'socialistas', os 'ricos' e os 'pobres', os 'latifundiários' e os 'sem-terra'. Nesse sentido, pode-se dizer que a EDUCAÇÃO BRASILEIRA já se faz enviesada DOUTRINARIAMENTE, o que tem REPERCUSSÕES DECISIVAS na FORMAÇÃO da OPINIÃO PÚBLICA".
 
NOTAS.
 
1. Texto extraído de ROSENFIELD, Denis Lerrer. "A Democracia ameaçada": o MST, o teológico-político e a liberdade. Editora Topbooks: Rio de Janeiro, 2006. p. 62. (*) Os destaques e as observações feitas entre colchetes são minhas, Bruno Braga.
 
2. Foto. Acervo Paulo Freire: "Paulo Freire e Frei Betto em encontro com os trabalhadores sem terra" [década de 90] (Cf. [http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/321]) - ambos adeptos da Teologia da Libertação, um simulacro de teologia forjado para assaltar a Igreja Católica, instrumentalizando-a para promover o projeto de poder comunista.

Tuesday, April 07, 2015

E se os empresários decidissem reagir contra a CNBB?

Bruno Braga.




A CNBB está engajada na promoção de projetos de reforma política que preveem a restrição ou a proibição total de doações privadas para campanhas eleitorais. Para difundir as propostas - para convencer os católicos e coletar assinaturas para a convocação de um Plebiscito Constituinte ou para a legitimação de um projeto de lei dito de "iniciativa popular" - a Conferência dos Bispos se consagrou à satanização dos empresários.

Porém, se a CNBB parte do pressuposto de que os empresários - simplesmente por serem empresários - não têm idoneidade moral para participarem do processo que configura o cenário político - cenário determinante para o exercício de suas atividades -, então a Conferência dos Bispos - por coerência - deveria se empenhar em uma campanha para proteger as paróquias e dioceses de seres tão "malígnos" e "rasteiros". Porque, se o empresário que contribui para uma campanha política visa somente obter uma retribuição futura por parte do candidato que financiou, então todos os empresários que patrocinam os jornaizinhos de suas paróquias, dos abastados homens de negócios ao dono da mercearia da esquina que ajudam nas obras de suas igrejas, que fazem doações a instituições filantrópicas, de caridade e de ensino confessionais, todos eles têm no seu coração apenas o propósito de obter favores de padres e ministros, e, em última instância, de subverter a vontade de Deus e comprar a graça divina.

Ora, uma campanha da CNBB contra as doações e contribuições dos empresários para as paróquias e dioceses seria um completo disparate; como são um disparate as propostas de reforma política patrocinadas pela Conferência dos Bispos, fundadas no prejulgamento do empresário e na exclusão sumária dele da vida pública.

Contudo, não seria desatinada a atitude do empresário que, antes de contribuir com a sua paróquia, denunciasse a CNBB por parasitar a igreja para fazer pregações ideológicas e fomentar o ódio através de uma fictícia luta de classes, por satanizá-lo como estratégia maliciosa para promover propostas de reforma política que afrontam os princípios da sua fé e as orientações da Igreja Católica - que fortalecem e ampliam o projeto de poder totalitário estabelecido pelo Foro de São Paulo [1]. Uma atitude assim seria louvável não só como forma de esclarecer que os "excomungados" não são eles, mas provavelmente muitos dos que os acusam, por vínculo e subordinação ao comuno-petismo [2]. Seria um gesto de proteção da sua Casa e um sinal de preocupação com o futuro do seu país.



Referências.

[1]. "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].

[2]. Congregação do Santo Ofício, 1949. (1) É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira? Não. O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo [...] (4) Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que as defendem e propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica? Sim. - II. Congregação do Santo Ofício, 1959. É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação? Não, segundo a diretiva do Decreto do Santo Ofício de 1o. de Julho de 1949, n.1 [3865]. 
 

Saturday, April 04, 2015

A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil.

Bruno Braga.

 
 
No final do ano passado, o então deputado Renato Simões (PT-SP) declarou em plena Câmara Federal: o Brasil é governado - não pela Presidente Dilma Rousseff - mas pelo Foro de São Paulo [1]. Uma declaração assim, aberta e sem o menor pudor, é por si só escandalosa. Porém, o espanto pode ser ainda maior se ela e quem a enunciou forem inseridos na análise de um dos principais temas do debate público atual: a reforma política.
 
Renato Simões participou de reuniões promovidas pelo Foro de São Paulo no exercício do seu mandato parlamentar [2]. Mas, antes mesmo de compor a Câmara dos Deputados, o petista frequentou os encontros da organização fundada por Lula e por Fidel Castro como Secretário de Movimentos Sociais do PT - é preciso destacar: como Secretário de MOVIMENTOS SOCIAIS do PT. Por exemplo, estava ele em Caracas, na Venezuela, participando ao lado do tiranete Hugo Chávez e de seu futuro herdeiro, Nicolás Maduro, do XVIII Encontro do Foro de São Paulo [3].
 
Muito bem. Atualmente, Renato Simões está empenhado na promoção de duas propostas de reforma política: uma, que seria desenvolvida por meio de um Plebiscito Constituinte; a outra, um projeto de lei dito de "iniciativa popular" apresentado por uma tal "Coalizão para a Reforma Política Democrática" (Cf. imagem).
 

As duas propostas de reforma política têm o apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), apesar de estarem em total desacordo com os princípios e orientações da Igreja Católica. E, embora aparentemente distintas, elas têm o mesmo objetivo: inserir nas instâncias decisórias da administração pública os chamados "movimentos sociais", que são grupos ligados diretamente ao PT ou que de alguma forma são aliados do partido [4]. O MST é o caso mais emblemático. Os sem-terra - que assinam as duas propostas - são parceiros históricos do Partido dos Trabalhadores e um braço do Foro de São Paulo, um braço armado e treinado em atividades de guerrilha [5]. Portanto, não é difícil notar que a reforma política "democrática" é uma fraude. Trata-se propriamente de iniciativas maliciosas que promovem "movimentos sociais" comprometidos com o comuno-petismo para ampliar e fortalecer o seu projeto de poder totalitário.
 
Renato Simões já não é mais Deputado Federal. No entanto, ele passou a integrar uma equipe de trabalho na Secretaria Geral da Presidência da República, que tem entre suas principais atribuições a de intermediar as relações do governo federal com as "entidades da sociedade civil", com os chamados "movimentos sociais". Simões - que pertence à "Militância Socialista" do PT - aceitou o convite do ministro Miguel Rossetto - que é da "Democracia Socialista", a ala trotskysta do Partido dos Trabalhadores. O ministro da Presidente Dilma Rousseff que mantém uma relação estreita com o MST [6] e que se comprometeu com a CNBB - com um aperto de mãos - com a promoção da reforma política [7].
 

Renato Simões aparece ao lado de Miguel Rossetto - antes de integrar oficialmente a equipe do Ministro. A foto acompanha uma publicação da Secretaria Geral da Presidência da República que tem o título - "Ministro Miguel Rossetto OUVE MOVIMENTOS SOCIAIS sobre a reforma política" - e explica que "o encontro faz parte dos DIÁLOGOS entre o ministro e a SOCIEDADE para debater o assunto" (Cf. [http://www.secretariageral.gov.br/noticias/2015/fevereiro/04-02-2015-ministro-miguel-rossetto-ouve-movimentos-sociais-sobre-reforma-politica]). A publicação coloca Renato Simões - um agente do Foro de São Paulo, e que nem deputado federal era mais - como um "representante da sociedade".

Para preparar a conclusão, é importante observar que no seu XIX Encontro - que em 2013 contou com uma saudação especial da Presidente Dilma Rousseff - o Foro de São Paulo estabeleceu: "Temos que REPOSICIONAR O ESTADO e APROFUNDAR A DEMOCRACIA, ASSEGURAR A HEGEMONIA e a ESTABILIDADE POLÍTICA para a realização das MUDANÇAS e GERAR NOVOS ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR NA GESTÃO PÚBLICA e no cumprimento dos direitos básicos da população" [8]. No encontro do ano passado, que aconteceu na Bolívia, a organização comunista ressaltou o "compromisso com o conteúdo de declarações anteriores, em particular a do XIX Encontro, realizado em São Paulo", afirmou o princípio da "DEMOCRACIA e PARTICIPAÇÃO POPULAR" - com o protagonismo dos "MOVIMENTOS SOCIAIS" - para o "ROMPIMENTO RADICAL com O SISTEMA patriarcal de ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA" [9].
 
Diante do exposto, as propostas de reforma política promovidas por Renato Simões atualizariam aquela sua despudorada declaração na Câmara dos Deputados. O Plebiscito Constituinte e o projeto de lei dito de "iniciativa popular" são - assim como o decreto 8.243-14 [10] - mecanismos e ferramentas para permitir que o Foro de São Paulo continue governando o Brasil.

 
Referências.
 
[2]. Idem.
[8]. XIX Encontro do Foro de São Paulo, Declaração final, São Paulo, 2013 [http://forodesaopaulo.org/declaracion-final-sao-paulo-2013/].
[9]. XX Encontro do Foro de São Paulo, Declaração final, Bolívia, 2014 [http://forodesaopaulo.org/declaracao-final-do-xx-encontro-do-foro-de-sao-paulo/].