Bruno Braga.
Em
prol da causa vale tudo. Artifícios legais e administrativos. Manipulação de
dados e de estatísticas. Vilipendiar imagens e objetos de culto, e invadir uma
Igreja aos berros e com os seios à mostra [1]. Agora uma “ocupação virtual” está
programada na agenda abortista. A Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos
Reprodutivos (RMMD) e algumas organizações de movimentos de – supostamente –
mulheres programam para o dia 28 de Setembro – data que marca uma ação global
para a despenalização do aborto – este ato. A ideia é “ocupar” virtualmente
edifícios e monumentos simbólicos editando as fotos deles com a mensagem da
campanha.
A
opção pela “ocupação virtual” tem um propósito: salvaguardar a integridade das ativistas.
Porque a causa exigiria – observa os organizadores – uma ação impactante, porém
muito arriscada: como a escalada de uma catedral para pendurar, no topo dela,
uma bandeira que defenda o direito de autodeterminação das mulheres ou a
decoração da fachada dos parlamentos com instruções para a utilização de
Misoprostol, um medicamento que é utilizado como abortivo.
As
instruções para esta ação – que seria cômica, se não fosse para a promoção de uma
mórbida obsessão que ameaça vidas – está disponível na Revista Eletrônica do
Terceiro Setor, e podem ser acessadas [aqui].
Referências.
[1].
Cf. BRAGA, Bruno. “O feminismo das ‘vadias’” [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/06/o-feminismo-das-vadias.html].
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