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Tuesday, January 08, 2013

Os herdeiros de Kinsey.

Bruno Braga.



Os três artigos do World Net Daily, que foram traduzidos e publicados aqui [1], expõem o fundo macabro das pesquisas de Alfred Kinsey sobre o comportamento sexual humano. O “pai da revolução sexual” - e patrono do Movimento gayzista [2] - não cometeu apenas graves equívocos de ordem metodológica, ele forjou dados de uma forma terrível e sinistra, através da violência sexual contra crianças.  

Uma das vítimas destes experimentos – “Esther White” (pseudônimo) – revelou que seu pai recebeu dinheiro de Kinsey para estuprá-la. Os abusos, conta ela, eram cronometrados e registrados, e o relatório, então, repassado para Kinsey e sua equipe comporem o que foi chamado de “pesquisa científica”. O trabalho era o selo da autoridade “acadêmica” – do suposto prestígio da “ciência” – necessário para justificar as reformulações legislativas e culturais referentes ao comportamento sexual. Um projeto de engenharia social pré-fabricado, que recebeu os louros e a glória do pioneirismo, apesar de ocultar fraudes monstruosas e crimes bárbaros.

A fraude e os crimes estavam por baixo do selo da “academia” e da “ciência”. Mas a publicidade e a propaganda também contribuíram para dar à pesquisa o disfarce da “modernidade” e do “progresso”, proclamando-a como “verdade sacrossanta”. Depois da publicação dos seus trabalhos, não demorou muito para que surgissem referências na cultura popular. O premiado filme “Kinsey” é um exemplo recente deste mecanismo de perpetuação da fraude: a película é claramente uma peça publicitária; apresenta uma narrativa romantizada da vida e do trabalho do pesquisador, sem trazer à superfície o seu núcleo criminoso [3].



O Brasil não está imune às influências das pseudo-pesquisas de Kinsey. O público – em geral desavisado – confia na “autoridade acadêmica e científica”, ou acaba induzido pela publicidade e pela propaganda de militantes e de intelectuais “modernos”. Alguns casos são ilustrativos.

Luiz Mott, o “decano” do Movimento Gayzista no Brasil, foi convidado do “Programa do Jô” em 2010. Ele foi recebido e louvado por Jô Soares por sua “maravilhosa” postura – pela “postura inteligente” e pela “postura do ESTUDIOSO” (o destaque é meu) [4]. Discursando como “pesquisador”, professor universitário – e se autoproclamando um “cientista social” -, Luiz Mott cantou as glórias da pesquisa de Kinsey para um público que – inocentemente – confiava na seriedade e na lisura do “famoso relatório”, da “maior pesquisa sexológica” (no vídeo abaixo aos 6 min. e 17 s.) [5].




Outro episódio recente sobre a influência das pesquisas de Kinsey no país aconteceu nas eleições de 2010. A ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros - ofereceu aos candidatos à Presidência da República, ao Senado Federal, e à Câmara dos Deputados, um termo de compromisso com a “cidadania LGBT”. O documento faz referência a um dos fundamentos teóricos do movimento: Alfred Kinsey. Entre os signatários dele está o líder gayzista, e hoje Deputado Federal, Jean Wyllys.
 

 Os grifos em vermelho são meus.

Estes episódios dão uma noção de como transformar uma fraude – ou um crime – em pesquisa dita “científica”. Com autoridade acadêmica – e a colaboração da propaganda, da publicidade, dos “Intelectuais” modernos e progressistas, da militância e dos “idiotas úteis” – ela se transforma em instrumento de “transformação”. Serve de fundamento para a reformulação das leis, das práticas pedagógicas e educacionais, do comportamento coletivo e individual, dos costumes e da cultura de uma forma geral. A fraude e os crimes de Alfred Kinsey – o pai da “revolução sexual” e patrono do Movimento Gayzista – compõem este ambicioso e macabro projeto de engenharia social.


Referências.

[1]. World Net Daily, Brian Fitzpatrick. “Perturbador! Kinsey pagou meu pai para me estuprar” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/perturbador-kinsey-pagou-meu-pai-para.html]; “Vítima de experimentos sexuais suspeitos revela” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/vitima-de-experimentos-sexuais.html]; “Como uma vítima de Kinsey vive com trauma do abuso sexual” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/como-uma-vitima-de-kinsey-vive-com-o.html].

[2]. Nunca é demais fazer a distinção – para evitar qualquer mal-entendido – entre o homossexual e o Movimento gayzista. Este último é a transformação da sexualidade em princípio de organização política e de promoção de engenharia social.   

[3]. “Kinsey, let’s talk about sex”. Dir. Bill Condon, 2004. Filme que tem Francis Ford Coppola como produtor executivo e Liam Nielson representando o protagonista.  

[4]. Programa do Jô, 24 de Abril de 2010 [http://www.youtube.com/watch?v=Iui5g-f5nBw] (Parte 04).

[5]. Curiosidade. Na parte 04 da entrevista – Cf. [4] – Luiz Mott chama o Papa Bento XVI de “Inquisidor-mor”. Em um momento excepcional de lucidez, Jô Soares o corrige e dirime a polêmica sobre o alistamento do jovem Ratzinger na Juventude hitlerista. O apresentador esclarece que a inscrição dos jovens havia sido uma imposição do regime nazista. Porém, aquela polêmica foi desonestamente disseminada pelo próprio Luiz Mott, que no “Programa do Jô” reconheceu publicamente o que chamou de “alistamento compulsório”. Apesar disso, o Sr. Thiago Martins – candidato a vereador em Barbacena na eleição de 2012 – reproduziu as acusações do “decano gayzista” contra o Sumo Pontífice em um comentário recente sobre o artigo “Papa procura um grupo inter-religioso para combater o casamento gay” (Cf. “Comentário sobre o Papa e uma resposta” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/comentario-sobre-o-papa-e-uma-resposta.html]).


Sugestões de Leitura.

WORLD NET DAILY, Brian Fitzpatrick. Trad. Bruno Braga. “Perturbador! Kinsey pagou meu pai para me estuprar” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/perturbador-kinsey-pagou-meu-pai-para.html]; “Vítima de experimentos sexuais suspeitos revela” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/vitima-de-experimentos-sexuais.html]; “Como uma vítima de Kinsey vive com o trauma do abuso sexual” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/como-uma-vitima-de-kinsey-vive-com-o.html].

BRAGA, Bruno. Artigos sobre o Movimento Gayzista.

(*) Na leitura dos textos é preciso observar a diferença entre o homossexual e o Movimento gayzista. Este último é a transformação da sexualidade em princípio de organização política e de engenharia social.

A vanguarda gayzista.
Artigo sobre Luiz Mott, um dos expoentes do Movimento gay no Brasil.

As novas metas do gayzismo.
Sobre o IX Seminário LGBT, realizado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No evento a militância gayzista apresentou suas novas metas. Entre elas, acabar com o limite de idade para o “kit gay”; atacar a religião; e, se preciso for, pegar em armas para promover a “revolução colorida”.

As missionárias gayzistas.
Sobre as “Irmãs da perpétua indulgência” (“Sisters of perpetual indulgence”). Integrantes do grupo entraram em uma Igreja Católica em São Francisco, nos Estados Unidos, e constrangeram o Arcebispo, com trajes satirizando a religião, a ofertar-lhes a comunhão.

Família do “Novo Milênio”?
Artigo que utiliza um contra-exemplo para demonstrar os equívocos – e as suas desastrosas consequências – da decisão do STF que reconhece a união homoafetiva como “entidade familiar”.

Revolução “colorida”.
A “ideologia gayzista” como um dos braços do Movimento revolucionário. Agentes empenhados – como Jean Wyllys – na promoção de projetos de reengenharia social, concessão de privilégios e concentração de poder.

Quem se lembra do velho Clô?
Clodovil – o “velho Clô” – foi um dos homessexuais que não aderiu à “causa”. Ele criticou a Parada gay, reconheceu a importância da família e assumiu, acreditava em Deus. Pecados mortais para o Movimento gay, que impiedosamente o condenou ao som de vaias, lançando-o nas sombras do esquecimento.

Eles falam em nome de quem?
Pesquisas comprovam, os brasileiros são conservadores. Eles são contra as propostas revolucionárias, principalmente quando elas versam sobre o aborto, a união civil homossexual, a discriminalização das drogas e a proibição do comércio de armas.

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