Bruno
Braga.
No
segundo turno da eleição presidencial de 2010 a então candidata Dilma Rousseff,
com a colaboração de sua poderosa militância, esgoelava histericamente para
todos os cantos que uma “campanha sórdida” estava sendo tramada contra ela. A
conspiração macabra consistia em repetir o que ela mesma havia dito: que era a
favor do aborto. Para aquele que ainda acredita que forças ocultas maquinavam
contra Dilma, assista ao trecho da sabatina da Folha de São Paulo, em 2007:
Com
a repercussão negativa de sua posição – pois a imensa maioria da população
brasileira recusa o aborto – Dilma assinou uma declaração afirmando ser
pessoalmente contra o aborto. Além disso, no mesmo documento, se comprometia a
preservar a legislação vigente sobre assunto caso fosse eleita.
Depois
de vencer a disputa eleitoral – e de algum tempo ocupando a cadeira
presidencial – seria pertinente especular sobre a “conversão” de Dilma: ela
havia mudado, de fato, a sua posição sobre o aborto? Definitivamente não. Tudo
não passou de uma farsa para não perder força na corrida presidencial. E aquela
declaração restou como um pedaço de papel borrado de tinta, porque a hoje “Presidenta”
não apenas preserva a sua convicção, mas trabalha para a implantação do programa
do seu Partido e está empenhada no cumprimento dos acordos estabelecidos por
seu padrinho e antecessor nas Nações Unidas. Dilma nomeou para a Secretaria de
Políticas para as Mulheres uma militante abortista: Eleonora Menicucci, que
inclusive participou de um treinamento clandestino na Colômbia através do qual “autocapacitava”
as gestantes na técnica de aspiração e dilaceramento de fetos – para a Ministra
isto era “uma coisa muito linda” [1].
O
empenho destas pessoas, grupos e Partidos – que conta com o financiamento de
fundações internacionais, como Rockfeller, Ford e MacArthur – não tem limite.
Ele toma a forma de ONG’s; é disfarçado com a máscara de “grupo de estudos”; patrocina
profissionais da saúde; pratica o ativismo judicial; coopta personalidades
influentes na mídia e na sociedade para servirem de “idiotas úteis” – e se
infiltra em encontros internacionais para forjar compromissos, como aconteceu
com a tentativa fracassada no Rio +20.
A
estratégia mais nova para a promoção do aborto é uma medida administrativa. Sob
o pretexto da “redução de danos” o Sistema de Saúde brasileiro pretende acolher
as mulheres que desejam abortar e orientá-las sobre os métodos existentes para
a consumação da prática, indicando a opção mais segura de acordo com as
particularidades de cada gestante. Para a ministra Eleonora Menicucci não há
ilícito nenhum neste procedimento, porque ela considera crime somente a prática
efetiva do aborto: “o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre
como praticar o aborto” [2].
Esta
declaração não é uma expressão absurda de cinismo ou hipocrisia. É sintoma de
uma obsessão mórbida. Porém, ela tem um método. O Pe. Paulo Ricardo, junto com
sua equipe, elaborou um documento que detalha minuciosamente este projeto (o
arquivo PDF está disponível no final do artigo). O conteúdo deste material é
indispensável para que o cidadão – independentemente de sua crença ou fé - possa
se inteirar da situação e, com base em dados reais e concretos, se posicionar.
Quando
o Supremo Tribunal Federal – assentado na propaganda abortista de um conceito
controverso - decidiu pela permissão do aborto de anencéfalos, a porta havia
sido aberta. Naquele momento assisti a um vídeo que gostaria de compartilhar
com o leitor. É de um bebezinho com acrania, que infelizmente faleceu não faz muito
tempo. No entanto, a expressão do seu rostinho – da pequena Vitória – poderá
acompanhá-lo na leitura do documento abaixo.
Pe. Paulo Ricardo, documentação.
Referências.
[1].
Cf. BRAGA, Bruno. “Teste de sensibilidade – Um resultado provável” [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/03/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_18.html].
[2].
Cf. Folha de São Paulo, 06 de Junho de 2012 [http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/47248-governo-estuda-adotar-medidas-de-reducao-de-danos-para-aborto-ilegal.shtml].
Anexo.
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