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Sunday, July 24, 2016

A Teologia da Libertação gayzista.

Bruno Braga.


Porto Alegre abrigou, em 2005, o II Fórum Mundial de Teologia da Libertação - evento vinculado à realização do Fórum Social Mundial. Uma palestra parece ter chamado a atenção do público: a do já falecido Otto Maduro. O filósofo venezuelano conclamou - com uma abordagem "crítica" inclusive dos regimes socialistas-comunistas - uma espécie de "atualização" da teologia revolucionária, e exigiu: 
"Uma teologia ousadamente libertadora tem que envolver o tema da homossexualidade e da homofobia" [1].
A Teologia da Libertação, não é segredo para mais ninguém, não é propriamente uma "teologia", mas uma arma comunista de conquista política [2]. Por isso, no discurso de Otto Maduro, a "homossexualidade" e a "homofobia" estão aparentemente em primeiro plano; a questão principal, contudo, é a transformação da sexualidade em "causa" - claro, dentro da chave da "luta de classes", do conflito entre "oprimido", "excluído" e "opressor", como se faz com o "povo", com o "trabalhador", "operário", "indígena", "sem-terra", "sem-teto", e tantos outros tipos modelados com "vitimização" para criar mais uma força mobilizadora e útil para o movimento revolucionário. É nesta perspectiva que se costura a bandeira LGBT-gayzista. 

O método de ação é conhecido: inocular a "causa" dentro da Igreja Católica com agentes em todos os setores e níveis - comprometidos diretamente ou como "companheiros de viagem" - distorcer a fé e instrumentalizá-la, construindo uma plataforma de promoção de lideranças e de disseminação de propostas de engenharia social e comportamental, enquanto, simultaneamente, a moral cristã, um dos pilares de resistência e oposição, é corrompida. 

O Fórum Social Mundial é dado como um "contraponto" ao Fórum Econômico de Davos; porém, ele é um braço do Foro de São Paulo [3]. A Teologia da Libertação, tida como "teologia" genuinamente latino-americana, é na verdade um engodo inventado para assaltar a Igreja Católica. Fórum Social Mundial e Teologia da Libertação têm em comum o caráter "instrumental": são criações dos comunistas para favorecerem o seu amplo e ambicioso esquema de poder.

O vínculo do Fórum Mundial de Teologia da Libertação com o Fórum Social Mundial é ainda mais forte. Quem o assume é Leonardo Boff, celebre "apóstolo" da teologia revolucionária e do Foro de São Paulo [4]:
[...] "Nos anos 70 se organizaram os primeiros Fóruns Mundiais de Teologia da Libertação" [...] "Com o surgimento dos Fóruns Sociais Mundiais a partir de 2001 encontrou-se o espaço público para a continuação destes encontros globais" [5].
Os "apóstolos" da Teologia da Libertação tiveram uma atuação conhecida nas revoluções culturais e sexuais de décadas passadas. Para os "descrentes", que viram nisso somente atos de "rebeldia", a declaração de Otto Maduro, em Porto Alegre, é uma amostra de compromisso efetivo - agora com a militância LGBT-gayzista. Uma iniciativa estratégica, dentro de uma organização integrada ao Fórum Social Mundial - um centro de planejamento e ação de "movimentos" ditos "sociais", que têm vários núcleos pelo país. Passados mais de dez anos, qualquer um com um mínimo de percepção e discernimento é capaz de reconhecer o amadurecimento daquela proposta como questão comportamental - quem sabe dentro da sua própria paróquia [6]. Como ferramenta especificamente política, não é preciso muito empenho, basta ver como "homossexualidade" e "homofobia" estão sendo utilizadas até mesmo para defender o mandato da Presidente petista e fantoche do Foro de São Paulo, Dilma Rousseff. Uma das "trincheiras" é a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comandada por um "apóstolo" da Teologia da Libertação [7].   


REFERÊNCIAS.

[1]. "Teologia gay é tratada no Fórum Mundial de Teologia da Libertação", Adital, 25 de Janeiro de 2005 [http://www.adital.com.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=15127].

[2]. Cf. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013); "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação", ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/]; Departamento de Estado dos Estados Unidos. Washington. D.C. "Ações ativas soviéticas: The Christian Peace Conference".  Trad. Bruno Braga. [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/christian-peace-conference-disseminacao.html]; NORRIS, Brian. "Crítica do "Christian Peace Conference". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/critica-do-christian-peace-conference.html].


[4]. Cf. "Os 'apóstolos' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].

[5]. Cf. referência [3], nota II. 

[6]. Cf. "A Teologia da Libertação e o 'apostolado' gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/a-teologia-da-libertacao-e-o-apostolado.html]; "Fátima, Nossa Senhora do Carmo e o 'ministério gayzista'" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/07/fatima-nossa-senhora-do-carmo-e-o.html].

[7]. Cf. "Estratégia comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/estrategia-comuno-petista.html]; "CDHM: 'Padre' do PT comanda 'trincheira' comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/cdhm-padre-do-pt-comanda-trincheira.html].

Thursday, July 21, 2016

Fátima, Nossa Senhora do Carmo e o "ministério gayzista".

Bruno Braga.


No último sábado, 16 de julho, a Igreja Católica celebrou Nossa Senhora do Carmo. Junto com a aparição que marca a data da festa é importante recordar a presença da Santíssima Virgem nos eventos extraordinários ocorridos em Fátima - e numa ocasição muito especial: na "Dança do Sol", o milagre que Nossa Senhora prometeu aos três pastorinhos para que "todos acreditem" [1]. 

No dia marcado por Maria - 13 de outubro de 1917 - Nossa Senhora do Carmo apareceu ao lado do sol, imediatamente após a presença da Mãe, do Menino e de São José, a presença da Sagrada Família: 
"Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda NOSSA SENHORA EM FORMA SEMELHANTE A NOSSA SENHORA DO CARMO" [2].
Em uma carta ao cardeal Carlo Cafarra, a irmã Lúcia - a vidente que narra a aparição de Nossa Senhora do Carmo em Fátima - revelou que o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre o matrimônio e sobre a família [3].

Não se trata aqui de desvendar os mistérios entre o Céu e a Terra, nem instaurar de forma precipitada um tribunal moral de "pessoas". Não. Mas considerar os eventos e o "cenário" previsto acima diante do sacrilégio promovido pelo criador de uma Drag Queen - militante LGBT que integra a Pastoral Litúrgica - em uma celebração de louvor a Nossa Senhora do Carmo, dentro de uma paróquia dedicada à mesma Senhora, em Itaquera (SP). Ele fez Homilia sobre a "ideologia de gênero", teve o rosto estampado no folheto da Santa Missa, elevou o Cálice com o Sangue de Cristo e distribuiu a Santa Eucaristia, o Corpo de Nosso Senhor (Cf. imagens) [4]. 





"Dindry Buck" - nome da Drag Queen - fez tudo com a "benção" do "padre" Paulo Sérgio Bezerra, conhecido pelo seu "ministério gayzista" [5] e como "apóstolo" da Teologia da Libertação - do simulacro de teologia que tem raízes na Rússia comunista, país que Nossa Senhora pediu em Fátima fosse Consagrado ao Seu Imaculado Coração para evitar que ele espalhasse os seus "erros" pelo mundo [6].

Muito bem. Pense o leitor o que quiser, porém, mesmo o "cético" não escapa de reconhecer: o episódio é no mínimo "significativo", e produzirá efeitos naquele conjunto de católicos e no tecido comunitário do qual faz parte.


REFERÊNCIAS.

[1]. Cf. "Memórias da Irmã Lúcia". Secretariado dos Pastorinhos: Fátima, Portugal. 13a ed., 2007. pp. 180-181 - "Fátima, o Milagre do Sol e Nossa Senhora do Carmo" [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/pb.184797238335563.-2207520000.1469123369./656637987818150/?type=3&theater].

[2]. Idem.

[3]. Cf. "Irmã Lúcia: Batalha final entre Cristo e Satanás será sobre família e matrimônio". ACIDigital, 14 de junho de 2016 [http://www.acidigital.com/noticias/irma-lucia-batalha-final-entre-cristo-e-satanas-sera-sobre-familia-e-matrimonio-66002/].

[4]. Fonte das imagens: "Emoção e Fé - Criador da Drag Queen Dindry Buck faz homilia sobre Diversidade Sexual e é homenageado em missa", 06 de julho de 2016 [http://www.emneon.com.br/2016/07/emocao-e-fe-criador-da-drag-queen.html#.V5ED07iAOkq].

[5]. Cf. "A Teologia da Libertação e o 'apostolado' gayzista", I. "DENÚNCIA: Paróquia de Itaquera a serviço da destruição da Igreja" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/a-teologia-da-libertacao-e-o-apostolado.html]. 

[6]. Cf. A terceira aparição da Santíssima Virgem Maria aos três pastorinhos de Fátima [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/pb.184797238335563.-2207520000.1469123369./654895937992355/?type=3&theater].

Tuesday, July 12, 2016

O jihad vermelho russo.

Christian Gomez.  


The New American, 02 outubro de 2012. 
Tradução. Bruno Braga.


Em um recente e exclusivo artigo para o World Net Daily [1], Ion Mihai Pacepa, ex-Tenente-General do serviço de inteligência do bloco soviético romeno, escreveu como a recente onda de radicalismo islâmico no Oriente Médio, da Primavera Árabe aos ataques em Bengasi, não foram obras de ataques espontâneos, mas resultado de uma operação planejada cuidadosamente por décadas pela União Soviética.

Em julho de 1978, o Presidente americano Jimmy Carter concedeu asilo político ao Tenente-General Pacepa, que tornou-se um cidadão dos Estados Unidos. Pacepa é o oficial de inteligência de mais alta patente que já desertou do bloco Soviético. Ele auxiliou a CIA e recebeu dela elogios por fornecer "uma contribuição importante e única para os Estados Unidos". 

No seu artigo, Pacepa observa que "o dia do assassinato do nosso embaixador, 11 de setembro de 2012, foi o dia em que o Kremlin celebrou um aniversário significativo - 125 anos do nascimento de Feliks Dzerzhinsky, fundador da KGB, nomeada agora FSB". Pacepa continua:
"Minha experiência no topo do grupo de inteligência do bloco Soviético me dá uma base sólida para afirmar que os ataques Muçulmanos contra as embaixadas americanas e o assassinato do nosso embaixador na Líbia, levados a cabo com lançadores de granadas de fabricação soviética, Kalashnikovs e coquetéis Molotov, são tão 'espontâneos' quanto as paradas das Festas de Maio, em Moscou - e que eles têm os mesmos organizadores". 
Comunista inspirado fora da Rússia? É exatamente o que Pacepa quer afirmar. Ele cita um encontro pessoal, em 1972, com Yuri Andropov, então presidente da KGB, no qual Andropov traçou um plano soviético secreto para fermentar revolução no mundo Islâmico utilizando propaganda anti-Americana e anti-Semita, o que incluía os "Protocolos dos Sábios de Sião", traduzido para o Árabe e disseminado pelo Oriente Médio.

"A idéia era pintar os Estados Unidos como um país Sionista, belicista, financiado com dinheiro judeu e dirigido por um ganancioso 'Conselho de Anciãos de Sião' (epíteto escarnecedor da KGB para o Conselho americano) com o objetivo de transformar o resto do mundo em um feudo Judeu", Pacepa relembra o que Andropov lhe disse.

Pacepa refere-se a Andropov como o "Pai do terrorismo internacional e do anti-Semitismo de hoje". Ele especialmente recorda:
"Andropov frisou que um bilhão de adversários poderia causar um dano maior do que apenas 150 milhões. Nem Maomé, disse ele, limitou sua religião aos países Árabes".
O chefe da KGB descreveu o mundo Muçulmano como uma placa de Petri, na qual nós poderíamos nutrir um tipo virulento de ódio contra os americanos, crescendo da bactéria do pensamento Marxista-Leninista. O anti-Semitismo islâmico é profundo, ele disse.

Pacepa falou especificamente sobre o seu papel no projeto:
"Antes de deixar definitivamente a Romênia, em 1978, o meu serviço de espionagem romeno - e apenas ele - tinha enviado por volta de 500 agentes secretos para vários países Islâmicos. A maioria deles era de agentes religiosos, engenheiros, médicos, professores e instrutores de arte. De acordo com uma estimativa recebida de Moscou, em 1978, o grupo inteiro de inteligência do bloco Soviético tinha enviado ao mundo Islâmico por volta de 4.000 agentes de influência desse tipo".
Ninguém sabe ao certo o grau de influência que tiveram tais esforços, diz Pacepa, mas "deve ter causado algum impacto". Um ano depois da comunidade de inteligência do bloco Soviético enviar 4.000 agentes de influência para o mundo Islâmico, os revolucionários muçulmanos derrubaram o Xá no Irã, invadiram a embaixada dos Estados Unidos em Teerã, fazendo reféns americanos.

Desde então os Estados Unidos tiveram que lutar contra o terrorismo Islâmico, especialmente contra o Hezbollah e a al-Qaeda. Em 1983, o Hezbollah se apresentou ao mundo bombardeando o quartel da Marinha americana, em Beirute. Dez anos depois, o Hezbollah promoveu ataques terroristas no edifício da Associação Mutual Argentina Israelita, em Buenos Aires, Argentina.

O terrorismo logo atingiu a costa dos Estados Unidos, quando Osama bin Laden e sua rede al-Qaeda bombardearam o World Trade Center, em Nova Iorque, pouco tempo depois da destruição das embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia. Em 2000, a al-Qaeda atacou o "Cole", destroyer da Marinha americana. Em 2001, eles orquestraram os ataques terroristas de 11 de setembro no continente americano. O terrível ataque resultou na destruição de quatro aviões comerciais, destruição das Torres Gêmeas, graves danos ao Pentágono e a perda de aproximadamente 3.000 vidas americanas.

O terrorismo islâmico tem custado caro aos Estados Unidos, mas pode-se dizer com precisão que ele, pelo menos em parte, é resultado de operações Soviéticas secretas?

Os críticos dessa teoria descartam rapidamente a noção de colaboração entre Muçulmanos e Soviéticos, citando a aparente incompatibilidade entre comunismo-ateísmo e Islã. Mas um estudo diligente sobre o Islã na União Soviética revela uma história altamente relevante, embora pouco conhecida, especialmente à luz do recente caos no Oriente Médio.

O poder soviético e o Islã

Em 1984, a agência de imprensa Novosti, em Moscou - controlada pelo Partido Comunista - publicou um pequeno folheto, intitulado "Poder Soviético e Islã" ["Soviet Power and Islam"]. Esse folheto detalhava a história da colaboração Soviética-Muçulmana, começando com a infame Revolução de Outubro de 1917. Muçulmanos da Rússia Central e Oriental apoiaram inicialmente Lênin e sua Revolução Bolchevique contra o governo do Tsar - visto por eles como anti-Islâmico. O folheto cita a seguinte declaração do Conselho Muçulmano da Rússia, e tem a data de 15 de setembro de 1923:
"Pela infinita misericórdia de Allah, a revolução que tem lugar na Rússia eliminou a cruel e despótica autocracia que perseguia a religião do Islã".
Em 25 de outubro de 1926, o Congresso Pan-Russo do Clero Muçulmano - patrocinado pelos Soviéticos - foi aberto com o seguinte telegrama, endereçado ao Partido Comunista da União Soviética:
"Em nome de todos os Muçulmanos, o Congresso expressa gratidão e devoção ao poder Soviético, o defensor do povo oprimido do Leste, e se compromete a apoiar as medidas do governo Soviético para consolidar as conquistas da revolução".
A União Soviética organizou Conselhos Muçulmanos especiais, que eram responsáveis pela "Supervisão das mesquitas e orientação da vida espiritual dos muçulmanos na URSS", de acordo com o folheto. Os Conselhos Muçulmanos incluíam:
. O Conselho Muçulmano da Ásia Central e Casaquistão, com sede em Tashkent;. O Conselho Muçulmano da Sibéria e da Parte Européia da URSS, com sede na cidade de Ufa;. O Conselho Muçulmano do Norte Cáucaso e Daguestão, com sede em Makhachkala;. O Conselho Muçulmano da Transcaucásia, com sede em Baku.
A devoção dos Muçulmanos ao poder Soviético torna-se mais evidente em 1970, quando os países Árabes se lançam na guerra contra Israel:
"Depois da quarta guerra Árabe-Israelense, em outubro de 1973, os líderes das instituições religiosas Muçulmanas da União Soviética convocaram uma conferência para os dias 13 e 14 de novembro, 1973, sob o lema 'Pelo apoio à justa luta dos povos das nações Árabes pela Libertação dos seus Territórios, pela Independência Nacional e Progresso Social'".
A conferência contou com a presença de delegados do Egito, Iraque, Líbia, República Árabe do Iêmen e do Kuwait. Ela também adotou um "Apelo a todos os Muçulmanos e Povos de Boa Vontade", que declarava:
"Nós, Muçulmanos da União Soviética, expressamos nossa completa solidariedade para com os fraternais povos Árabes que lutam pela unidade, liberdade, independência e soberania nacional de seus países. De acordo com o nosso dever religioso, insistimos no estabelecimento da justa e definitiva paz no Oriente Médio - a terra sagrada dos seguidores de várias religiões. Para promover o estabelecimento de tal paz, exigimos a implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU, de 22 de outubro de 1973, a retirada imediata e incondicional das tropas Israelenses de todas as terras Árabes ocupadas, e o reconhecimento dos direitos legítimos do povo Árabe da Palestina para determinar o seu próprio futuro".
Essa noção de auto-determinação tinha sido a chave histórica para as revoluções e insurgências apoiadas pelos soviéticos na China, Cuba, Vietnã, Nicarágua, El Salvador, Uruguai e Angola. Percebendo a natureza particular do Oriente Médio, a União Soviética sabia que não podia depender do tradicional Marxismo-Leninismo ou do rosto branco russo para fermentar a revolução anti-Capitalista e anti-Ocidental. Por isso, o Kremlin adaptou a sua retórica a um tom mais Islâmico e utilizou os Muçulmanos que já viviam na União Soviética.

O folheto citou a seguinte declaração, feita por Kazi A. Kolonov, um representante do Conselho Muçulmano da Ásia Central e Cazaquistão, em nome dos fiéis e do clero Muçulmano do Tajiquistão:
"Os Muçulmanos acolhem a nova [1977] Constituição da União Soviética, que em cada linha mostra distintamente uma preocupação com o homem. Eles estão completamente satisfeitos com o seu sábio conteúdo e grande humanismo. Nós a aprovamos completa e irrestritamente".
Conexão do Terror Soviético-Muçulmano.

Outra publicação que fornece informação relevante sobre a penetração Soviética e a exploração do Islã para promover a revolução é "New Lies for Old", escrita em 1984 pelo desertor da KGB Anatoly Golitsyn.

Antes de desertar para o Ocidente, em 1961, Golitsyn serviu como membro do ultra-secreto Departamento D da KGB, que trabalhava com desinformação de longo alcance. O Departamento D era subordinado apenas ao Comitê Central do Partido Comunista e tinha "acesso aos ramos executivos do governo e aos departamentos do Comitê Central para permiti-lo preparar e conduzir operações que requeriam a aprovação e o apoio da liderança do partido", disse Golitsyn.

Golitsyn também confirmou a colaboração Soviética para o mundo Muçulmano ser utilizado como instrumento de guerra contra o Ocidente:
"Em março de 1965, a Primeira Conferência de Muçulmanos da Ásia e da África foi realizada em Bandoeng. 35 países estavam representados. O Mufti da Ásia Central e Cazaquistão, Babakhanov, chefiou a delegação soviética. A conferência discutiu a utilização de sociedades de proselitismo muçulmano como arma contra o imperialismo. A necessidade de aproveitar o Islã para servir a revolução tinha sido abertamente discutida pelos estrategistas comunistas. Com base na experiência soviética na Ásia Central, o problema de conseguir isso era difícil, mas solúvel".
Ele também explicou as raízes por trás do patrocínio soviético do terrorismo:
"O objetivo da violência é criar caos e anarquia, impor pressão adicional sobre os partidos democráticos governantes, eliminar seus líderes mais competentes, forçá-los a recorrer a medidas anti-democráticas e mostrar para o público a inabilidade deles para manter a lei e a ordem, deixando o campo aberto para o partido comunista legal se apresentar como a única força alternativa efetiva".
 Além de Golitsyn, o General Alexander Sakharovsky, chefe da Diretoria Principal da KGB (responsável pela inteligência internacional de 1956 a 1971, disse, "no mundo de hoje, em que as armas nucleares tornaram obsoleta a força militar, o terrorismo deve ser nossa principal arma".

Considerando as evidências de Golitsyn e Sakharovsky, temos muitas razões para acreditar que o jogo final de Moscou para o terrorismo Islâmico foi o estabelecimento do comunismo. No "Relatório do Comitê Central do PCUS" para o XXVI Congresso do Partido Comunista da União Soviética, o líder Soviético Leonid Brezhnev disse para a assembléia de delegados do Partido Comunista, "a bandeira do Islã pode levar à guerra pela libertação".

Esta é ainda a política da Rússia? Pouco antes de ser assassinado por envenenamento de polônio, em 2006, Alexander Litvinenko, desertor da KGB/FSB, disse: "O centro do terrorismo global não está no Iraque, no Irã, Afeganistão ou na República Chechena. A contaminação do terrorismo rasteja dos gabinetes da Praça Lubyanka e do Kremlin para o mundo todo".

Praça Lubyanka refere-se à sede da KGB, agora FSB. Em 2008, o Tenente-Coronel Konstantin Preobrazhensky, desertor russo da KGB/FSB, publicou o livro "KGB/FSB's New Trojan Horse: Americans of Russia Decent". Nele, Preobrazhensky observa que, diferente das apolíticas CIA ou MI-6 britânica, a FSB "é um departamento do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética".

Ele descreve a FSB como uma "unidade armada" do Partido Comunista que permaneceu intacta após a reestruturação da União Soviética, em 1991, na moderna Federação Russa. "A FSB e o Partido Comunista compartilham as mesmas ideias". Preobrazhensky escreve: "os chequistas [nome dado aos oficiais da KGB/FSB] até hoje permanecem Comunistas nos seus corações".

Um "chequista" bem conhecido ou ex-agente da "unidade armada" do PCUS é Vladimir Putin, o atual Presidente da Rússia, um admirador de Yuri Andropov. 

Andropov foi o chefe da KGB de 1967 a 1982, e contou pessoalmente ao Tenente-Coronel Pacepa sobre a necessidade de utilizar o mundo Islâmico, especialmente o Oriente Médio, para incitar o sentimento anti-Americano e anti-Israelense em prol da revolução Marxista-Leninista.

Os motivos próprios de Putin podem ser deduzidos da declaração que ele fez em 2005, como Presidente: "O colapso da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século".

No seu segundo livro, "The Perestroika Deception", publicado em 1995, Anatoly Golitsyn escreveu: "Quando chegar o momento certo, as máscaras serão retiradas e os Russos - com a ajuda dos Chineses - irão impor com as suas próprias condições o seu sistema ao Ocidente. Será a culminação da 'Segunda Revolução Socialista de Outubro'".

Com o Oriente Médio submerso numa revolução Islâmica em curso, só resta aguardar para ver qual será o resultado de tudo isso. Mas uma coisa é certa, conforme os relógios se aproximam de 2017 - marcando o Centenário da primeira Revolução Socialista de Outubro - não se deve descartar o papel da Rússia.  


REFERÊNCIAS.

[1]. PACEPA, Ion Mihai. "A brand new cold war". WND, 23 de setembro de 2012 [http://www.wnd.com/2012/09/a-brand-new-cold-war/].

ARTIGO RECOMENDADO.

GOMEZ, Christian. "As raízes russas do Estado Islâmico". Trad. Bruno Braga. The New American, 09 de março de 2015 [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/04/as-raizes-russas-do-estado-islamico.html].

Sunday, July 10, 2016

A "declaração final" dos comunistas em El Salvador.

Bruno Braga.
Notas de leitura publicadas no Facebook sobre a "Declaração final" do XXII Encontro do Foro de São Paulo, realizado em El Salvador, 2016 [1].


I.

Em 2013, no seu XIX Encontro, realizado na capital paulista, o Foro de São Paulo expôs abertamente o plano de utilizar os "imigrantes latino-americanos" nos Estados Unidos como "elemento político" para "definir resultados eleitorais" [2].

No último Encontro - realizado há pouco mais de uma semana, em El Salvador - a organização comunista reiterou o plano na "Declaração final" do evento, porém, já nos termos de uma convocação: "El Foro de Sao Paulo motiva a los MILITANTES y SIMPATIZANTES de sus partidos en Estados Unidos a que, como comunidad, se sumen a la LUCHA y DEMANDA de sus [de la población migrante] DERECHOS y DENUNCIEN la política injerencista del gobierno de Estados Unidos hacia nuestros países" (Cf. imagem. Doc. p. 07, 20).

Trata-se de mais um dado para despertar os "ingênuos" e "puros" de seus "doces" sonhos com um "mundo maravilhoso". As crises de imigração estão sendo fomentadas e exploradas. É a estratégia do Islamismo - com a promoção do "jihad por imigração" [3] - e dos comunistas - como atesta o documento do Foro de São Paulo. Os agentes utilizam a camuflagem de "imigrante" e são acolhidos pela comunidade. Porém, logo passam a reivindicar "direitos" e mais "direitos" - e a instigar que outros façam o mesmo e que componham as suas fileiras de "luta" e de "demanda". Parasitam a "democracia" e, com os benefícios e privilégios que acumulam nela, começam a determinar o comportamento e a cultura do restante da população, a penetrar e a ocupar as instâncias decisórias de poder. 

II.

Este ponto do documento é bastante claro. Estabelecer uma "frente política" e "social" - de dimensão "continental" - para utilizar os tais "movimentos políticos", "sociais" e "populares" - e consequentemente, as suas "bandeiras" e reivindicações - LGBT-gayzista, feminista, afrodescendente, juventude, "povos originários" e indigenistas - enfim, para utilizar tudo isso em favor do esquema de poder comunista do Foro de São Paulo (Cf. imagem I. Doc. p. 07, 21). 

Uma das metas dessa "frente" é reconduzir Dilma Rousseff à Presidência da República no Brasil. O fantoche do Foro de São Paulo que a organização comunista declara falsamente ter sido vítima de um golpe promovido por uma tal "contraofensiva imperial", mas "que será derrotada por las fuerzas populares en todo el continente" - isto é, derrotada pelos "movimentos políticos", "sociais" e "populares" que trabalham para o próprio Foro de São Paulo (Cf. imagem II. Doc. p. 06, 19). 

Para ilustrar o "modus operandi" da estratégia capciosa é importante fazer remissão mais uma vez à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, que, presidida por João, o "padre" do PT e "apóstolo" da Teologia da Libertação, foi transformada em "trincheira" de "luta" e de "resistência" para os interesses e ambições comuno-petistas [4].  

III.

O item 8 do documento trata do tal "acordo de paz" celebrado entre o governo colombiano e as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia) no dia 23 de junho (Cf. imagem. Doc. pp. 03-04, 8).

É importante observar que o Foro de São Paulo estabelece uma inversão de posições: denuncia o "terrorismo de Estado" e vitimiza o grupo narco-terrorista. Inversão maliciosa para defender um de seus membros - integrado ao esquema de poder de forma extra-oficial - ocultar ou justificar suas iniciativas e ações criminosas [5].

Não é o propósito tratar aqui - em uma simples "nota de leitura" - dos termos do "acordo de paz". Mas, qualquer pessoa com o mínimo de bom senso já deveria pelo menos colocá-lo sob suspeita, uma vez que foi celebrado em Havana - numa ditadura comunista -, tendo como intermediário Raúl Castro - um psicopata assassino [6] - e como testemunhas Nicolás Maduro - herdeiro do tiranete comuno-bolivariano Hugo Chávez - a abortista Michele Bachellet - empenhada na legalização do assassinato de crianças inocentes - e Salvador Sánchez Cerén - terrorista comunista salvadorenho que foi anfitrião do XXII Encontro do Foro de São Paulo [7].

Ainda no trecho da "Declaração final", a possibilidade de "participação política" dos membros da FARC deve ser destacada. Trata-se da estratégia de utilizar a "democracia" para ocupar posições políticas decisórias. Ora, a experiência histórica dá provas de como o benefício concedido aos criminosos foi maliciosamente utilizado pelos comunistas para construírem um projeto totalitário de poder. Sánchez Cerén e o FMLN em El Salvador, Dilma Rousseff no Brasil - terroristas que hoje integram um esquema criminoso de dimensão continental: o Foro de São Paulo. 


REFERÊNCIAS.

[1]. Declaración Final del XXII Encuentro del Foro de São Paulo – San Salvador – 2016 [http://forodesaopaulo.org/declaracion-final-del-xxii-encuentro-del-foro-de-sao-paulo-san-salvador-2016/].

[2]. Cf. "O Foro de São Paulo e as crises de imigração" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/10/o-foro-de-sao-paulo-e-as-crises-de.html].  

[3]. Cf. "Hijrah na Europa: 'refugiados' colonizam um continente" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/09/hijrah-na-europa-refugiados-colonizam.html] - Leia também: "As raízes russas do Estado Islâmico", Christian Gomez [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/04/as-raizes-russas-do-estado-islamico.html].

[4]. Cf. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador", III-1-3 [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html]; "CDHM: 'Padre' do PT comanda 'trincheira' comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/cdhm-padre-do-pt-comanda-trincheira.html].

[5]. "Dossiê brasileiro" (Revista Cambio) [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/dossie-brasileiro-revista-cambio.html] - Trata do envolvimento do governo brasileiro e de lideranças petistas com as FARC; "O 'Chefe' e as Farc" [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe-e-as-farc.html] - Sobre os Ex-Presidente Lula e as FARC; "A Gerentona e as Farc" [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/a-gerentona-e-as-farc.html]. Dilma Rousseff e os narco-terroristas-comunistas da Colômbia; "O MST e as FARC" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html].


[7]. Cf. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador", II. b. [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html]; "O Foro de São Paulo em El Salvador" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/07/o-foro-de-sao-paulo-em-el-salvador.html].

ARTIGOS RECOMENDADOS.

BRAGA, Bruno. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador", II. b. [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].
______. "Os 'apóstolos' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].

Sunday, July 03, 2016

O Foro de São Paulo em El Salvador.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.


I.

A mensagem de Lula para o XXII Foro de São Paulo.

Ontem, 25 de junho, Lula "saudou" os participantes do XXII Encontro do Foro de São Paulo na pessoa de Salvador Sánchez Céren, do sanguinário terrorista comunista da Frente Farabundo Martí Para la Liberación Nacional (FMLN) e atual Presidente de El Salvador - país que recepciona o evento comunista [1].

Assista ao vídeo.


As palavras do ex-Presidente bastam para dar aos desconfiados e incrédulos uma amostra do poder do Foro de São Paulo na América Latina, e exibem a estratégia para salvar o mandato da Presidente Dilma Rousseff do processo de impeachment: disseminar falsa tese de que o fantoche do Foro é vítima de um "golpe" e fazer terrorismo com as tais "conquistas" e "direitos sociais" [2].

A mensagem de Lula foi apresentada por Mônica Valente no ato que inaugurou o evento do Foro de São Paulo. Mônica Valente, do PT, é a atual Secretária Executiva do Foro e mulher de Delúbio Soares - um dos principais articuladores do Mensalão, o escandaloso esquema de corrupção que tinha o próprio Luiz Inácio como "Chefe". 

II.

CHINA participa do FORO DE SÃO PAULO. 

O gigante asiático e a parceria para a construção da "Patria Grande" comunista na América Latina.

Cf. imagem. 24 de junho de 2016.


III. 

Da SECRETÁRIA EXECUTIVA do FORO DE SÃO PAULO: 

"A organização milionária da mulher de Delúbio: MÔNICA VALENTE comanda o escritório brasileiro de associação que recebe R$ 7 mi por ano para representar sindicatos".

"Exonerado do cargo de professor da rede pública de Goiás e vivendo oficialmente da renda de uma imobiliária virtual, o EX-TESOUREIRO DO PT DELÚBIO SOARES costuma dizer que DEPENDE DA MULHER para honrar suas despesas. Mas não deve ser com os rendimentos do ofício de psicóloga que MÔNICA VALENTE tem conseguido ajudar o marido. Desde a militância à frente da CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT) na década de 90, Mônica aprofundou sua atuação profissional no mundo dos sindicatos de servidores. MEMBRO DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PT, a mulher de Delúbio comanda o escritório brasileiro da Internacional do Serviço Público (ISP), entidade que desempenha o papel de intermediário entre os sindicatos de funcionários públicos e organismos globais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A adesão das confederações à ISP custa um euro por filiado. EM CONJUNTO, as 26 confederações filiadas à associação comandada por Mônica Valente repassam para ela R$ 7 MILHÕES POR ANO das receitas obtidas com o IMPOSTO SINDICAL". [...] 

"O DESTINO DESSE DINHEIRO TODO, PORÉM, É UM MISTÉRIO ATÉ MESMO PARA AS ENTIDADES QUE PAGAM PELA FILIAÇÃO. A ISP recebe recursos das confederações que representam os servidores públicos e NÃO PRESTA CONTAS". [...] "Servidores do Judiciário tentaram impedir na Justiça o desconto nos salários para bancar entidades, que segundo Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud, nem deveriam existir. 'É um absurdo descontar um dia do salário do trabalhador para sustentar sindicatos de fachada. Os dirigentes se lambuzam no dinheiro suado do servidor. No dia a dia, a ISP é fictícia. A atuação internacional de um sindicato é algo pontual, não de filiação em tempo integral. Gastamos dinheiro para bancar uma entidade fajuta', acusa Rodrigues. 

"A denominação 'INTERNACIONAL' que a associação comandada por Mônica carrega também não combina com a estrutura que o ISP tem no Brasil. Como uma espécie de “franquia” do órgão internacional, a associação registrou CNPJ em São Paulo em 2001, antes da entrada da mulher de Delúbio. Embora tenha mais de DEZ ANOS DE EXISTÊNCIA e opere UMA VERBA MILIONÁRIA, a associação que embolsa recursos das confederações sindicais se resume a uma sala no centro da capital paulista e é tocada hoje por apenas duas pessoas". [...]

Cf. Revista "Isto é" apud "Congresso em foco", 29 de setembro de 2012 [http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/revistas-a-organizacao-milionaria-da-mulher-de-delubio/].

IMAGEM. Ato de inauguração do XXII Encontro do Foro de São Paulo, El Salvador, 25 de junho de 2016. Mônica Valente ergue os punhos - em gesto comunista - junto com terroristas da FMLN [3]. 

IV. 

Ricardo Cajas Mejia é desses que criam mitologias sobre povos "indígenas" e "originários" para, com elas, erguer uma "bandeira" e sorrateiramente promover o esquema de poder comunista.

Uma frase foi recortada do seu discurso no XXII Encontro do Foro de São Paulo e utilizada como "slogan" nas redes sociais (Cf. imagem). Ela é bastante significativa. Anuncia qual é o "inimigo" a ser combatido na "luta de classes" adaptada à "causa" dita "indígena" e dos tais "povos originários": a Igreja Católica. "Nossas mentes" - segundo Mejia - devem ser "descolonizadas". A Igreja, portanto, deve ser escorraçada ou se rebaixar - rebaixar-se aos padrões da Teologia da Libertação, criada pelos próprios comunistas para enganar os católicos e submeter a Igreja ao seu esquema totalitário de poder.    

V. 

A "catequese" comunista do Foro de São Paulo.

As delegações internacionais de jovens que participaram do encontro do Foro de São Paulo em El Salvador visitaram o "Centro Monseñor Romero". Na imagem I, como pano de fundo, aparece um painel com o título "padres de la iglesia latinoamericana". Note, não está escrito "Padres da Igreja Católica". Não está escrito, porque os comunistas pretendem construir a sua própria "igreja", erguer um altar com a sua própria hagiografia. Tudo feito com a "graça" e a malícia da Teologia da Libertação, de forma bem sutil e disfarçada, instrumentalizando a própria Igreja Católica. É o que acontece com o próprio Óscar Romero, de certa forma "capturado" pelas hostes comunistas e transformado em ícone, em "santo" da revolução e do seu totalitário e criminoso esquema de poder. Leia o texto abaixo. Se ainda tiver alguma dúvida, a imagem II mostra como camisas com estampas do Monsenhor Romero eram vendidas no evento do Foro de São Paulo, em El Salvador.   

______

[...] "A batalha já fora ganha para a causa revolucionária na Igreja, o que ficou clara desde a morte do arcebispo Oscar Arnulfo Romero, o homem a inspirar as lamúrias mais lacrimosas pelo mundo e até mereceu um molho necrológico rítmico e contagiante de Rubén Blades, quando em 1977 sucumbiu às balas paramilitares em seu país. FILHO DA FANTÁSTICA MÁQUINA PROPAGANDÍSTICA DA ESQUERDA - que, não esqueçamos, nos anos 70 parecia um 'juggernaut' capaz de acabar de dentro com o Ocidente livre - O MITO DO PADRE ROMERO ENTRONIZOU A PRIMAZIA DA 'IGREJA POPULAR' EM EL SALVADOR. Tratava-se de uma MENTIRA cruel: ROMERO JAMAIS FOI REVOLUCIONÁRIO NEM PARTIDÁRIO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO. Mas sim um homem atemorizado, encurralado pelas freiras e padres revolucionários a se enfiarem histericamente com cama e tudo no escritório cada vez que havia uma disputa administrativa e que, com seus assaltos acrobáticos à cúria, haviam conseguido isolar as possíveis fontes de apoio que o arcebispo teria desejado encontrar no setor mais tradicional. O Papa o levara a Roma para dar-lhe um bom puxão de orelhas por sua debilidade diante dos batinas-vermelhas, e ele regressara disposto a combater, atrevendo-se inclusive a atacar a penetração marxista na Igreja. Sua morte, uma das barbaridades mais contraproducentes cometidas pelos anticomunistas, permitiu que a igreja revolucionária lhe prestasse culto no altar do martírio. Desde então, os padres Ernesto Cardenal, Miguel d'Escoto e as outras relíquias do santuário sandinista transformaram sua vacilação e timidez em ousadia sacrificada em favor da igreja socialista".

in MENDOZA, Plinio Apuleyo. VARGAS LLOSA, Alvaro. MONTANER, Carlos Alberto. . "Manual do perfeito idiota latino-americano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. p. 201.

VI. 

"Cético" não é apenas o que desdenha o Foro de São Paulo como "teoria da conspiração", mas também aquele que, embora reconheça a existência da organização comunista, despreza o poder e a capacidade influência das iniciativas e ações dela. Para os últimos, eis uma pequena amostra da rede na qual o Foro de São Paulo está integrado e como ela promove o seu esquema de poder. 

Na imagem I, Iole Ilíada aparece ao lado de Medardo González, terrorista comunista que é o atual Secretário Geral da Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN) [4]. Com os punhos erguidos - com o tradicional gesto comunista - eles participaram no dia 23 de junho da "Escola de Formación Política" do XXII Encontro do Foro de São Paulo, em El Salvador [5]. Iole Ilíada representava não só o PT mas - como vice-presidente - a Fundação Perseu Abramo.

A imagem II mostra um "Curso de Difusão do Conhecimento em Gestão e Políticas Públicas", promovido pela Fundação Perseu Abramo - a Fundação que tem Iole Ilíada na sua diretoria. O tal "curso" foi ministrado no final de abril, no Campus Barbacena do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IfSudeste-Barbacena-MG). Uma instituição pública, mantida com dinheiro do contribuinte, que é mais uma vez utilizada para treinar a militância comuno-petista [6]. Militância que atua na cidade com protestos e manifestações, como grupo de pressão sobre políticos locais; que parasita salas de aula para a ideologização dos alunos, promove greves e paralizações; que se aloja em grupos comunitários, de bairro, e nas paróquias.

Muito bem. O "cético" pode dar de ombros e até fazer chacota, mas, o poder do Foro de São Paulo e da sua rede de influências não está tão longe assim como ele imagina - é o que mostra um simples caso do interior de Minas Gerais.  

VII. 

XXII Encontro do Foro de São Paulo - El Salvador, 2016. 

. "Documento base" [7] - notas de leitura.  

IV. [8].


Neste trecho do "Documento base", o Foro de São Paulo expõe três objetivos estratégicos para a ampliação e para o fortalecimento, mas também para a defesa e preservação, do esquema de poder comunista, e deixa à mostra o caráter totalitário dele:  
[1. PROPRIEDADE. Buscar "novas formas" de propriedade dos meios de produção e industrialização. Mas que "novas formas" de propriedade seriam essas?
[2. HEGEMONIA em todos os espaços institucionais que compõem o poder político ou que podem influenciá-lo - como o Poder Judiciário.
[3. DOMÍNIO dos MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
Cf. imagem. Doc. pp. 13-14.


REFERÊNCIAS.

[1]. Cf. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].


[3]. Cf. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].

[4]. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador", nota II. c. [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].

[5]. Idem.  

[6]. Cf. "IF Sudeste MG - Barbacena: militância e 'apostolado' comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/03/if-sudeste-mg-barbacena-militancia-e.html].

[7]. Cf. XXII Encontro do Foro de São Paulo - Documento base [http://forodesaopaulo.org/documento-base-base-document/].

[8]. Para ler as notas de leitura anteriores - I-III - acesse: "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador", nota II. c. [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].

ARTIGOS RECOMENDADOS.

[1]. Cf. "Foro de São Paulo: comunistas se reúnem em El Salvador" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/foro-de-sao-paulo-comunistas-se-reunem.html].

[2]. Cf. "Os 'apóstolos' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/06/os-apostolos-do-foro-de-sao-paulo.html].