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Sunday, May 24, 2015

Gilberto Carvalho: a pregação comuno-petista na Faculdade Jesuíta.

Bruno Braga.
 
 
 
No dia 06 de Junho, a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia promoverá, em Belo Horizonte, uma mesa redonda com o título: "O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo". Trata-se de uma realização do grupo "Fé e Política", que afirma - sob a "inspiração" da Campanha da Fraternidade deste ano - a intenção de "promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade". Para isso, o grupo convidou Gilberto Carvalho, ex-Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República [1].
 

"Essa visão dos padres operários e da Teologia da Libertação marcou muito a minha vida" [2]. De fato. Basta examinar a carreira de Gilberto Carvalho para constatar que ele sempre esteve comprometido com o "mandamento" primordial daquele simulacro de teologia: perverter a fé, instrumentalizar a Igreja Católica e utilizá-la para promover o comunismo [3]. Foi assim o seu trabalho dentro das CEB's (Comunidades Eclesiais de Base), quando ainda era seminarista; depois, atuando na Pastoral Operária, e como Ministro no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff, sobretudo nas relações com a CNBB e com movimentos disfarçados de "sociais", como o grupo de guerrilha do MST. 
 
Para a Faculdade Jesuíta, Gilberto Carvalho seria uma espécie de "exemplo" de "cristão engajado na sociedade". Ele, porém, está "consagrado", tem compromisso com uma única "profissão de fé": o projeto de poder comuno-petista. É o próprio Gilberto Carvalho quem confessa, envolvido em um episódio tenebroso de corrupção e assassinato em Santo André (SP). Chorando, ele teria revelado a Romeu Tuma Jr., então Secretário Nacional de Justiça:
"Eu te entendo. Veja, Tuma, o quanto fui injustiçado no caso Celso Daniel. Não aceito essa injustiça até hoje. Imagina você que EU ERA O BRAÇO DIREITO DO CELSO, SEU HOMEM DE CONFIANÇA. Quando saiu aquela história de que havia desvios na prefeitura, eu, na maior boa fé, procurei a família dele para levar um conforto. Fui dizer a eles que o Celso nunca desviou um centavo para o bolso dele, e que TODO O RECURSO QUE ARRECADÁVAMOS EU LEVAVA PARA O ZÉ DIRCEU, POIS ERA PARA AJUDAR O PARTIDO NAS ELEIÇÕES" [4].
Muito bem. A Faculdade Jesuíta de Belo Horizonte participou ativamente das campanhas da CNBB pela reforma política, que - com um Plebiscito Constituinte e um projeto de lei dito de "iniciativa popular" - maquiam o fortalecimento do projeto de poder do PT e do Foro de São Paulo (Cf. anexo) [5]. A anúncio de Gilberto Carvalho - "contato" dos narco-terroristas das FARC [6] - como modelo de "cristão engajado na sociedade" parece ser o sinal definitivo da "conversão" da faculdade: de centro de formação católico, para núcleo de pregação comuno-petista.

 
REFERÊNCIAS.
 
[1]. Para saber mais sobre o evento, acesse este link: [http://www.faculdadejesuita.edu.br/index.php?pagina=grupo_evento&tela=73&vw=264].
 
[2]. Revista Caros Amigos, Ano 17, Ed. 207. 2014.
 
[3]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013).
______. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].
______. "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html].
______. "Ex-espião da União Soviética: Nós criamos a Teologia da Libertação". ACIDigital, 11 de Maio de 2015 [http://www.acidigital.com/noticias/ex-espiao-da-uniao-sovietica-nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-28919/].
 
[4]. Cf. TUMA JR. Romeu. "Assassinato de reputações": um crime de estado. Topbooks: Rio de Janeiro, 2013. p. 489.

[5]. "Faculdade Jesuíta adere a iniciativas políticas desastrosas da CNBB" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/faculdade-jesuita-adere-iniciativas.html]. - "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html]; "A 'prestação de contas' do ex-Secretário do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
 


ANEXO.
 
Faculdade Jesuíta promove reforma política comuno-petista da CNBB.
Bruno Braga.
 
 

A FAJE - Belo Horizonte (MG) - está empenhada na coleta de assinaturas para a proposta de reforma política da CNBB (Cf. imagem). Proposta que contraria frontalmente os princípios e orientações da Igreja Católica e maquia a ampliação do projeto de poder comuno-petista (Cf. NOTA).
 
A Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia promoveu, em agosto do ano passado, uma "mesa redonda" para propagandear a reforma política e a convocação de um Plebiscito Constituinte - iniciativa que também tem o apoio da CNBB. Entre os participantes do evento estava uma militante do PT disfarçada de líder estudantil (Cf. "Faculdade Jesuíta adere a iniciativas políticas desastrosas da CNBB" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/faculdade-jesuita-adere-iniciativas.html]).

NOTA.
 
Para saber mais sobre a reforma comuno-petista da CNBB, leia:
 
BRAGA, Bruno. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html].
______. "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html].
______. "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html].
______. "A reforma política da CNBB. Católicos, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/a-reforma-politica-da-cnbb-fieis.html].
______. "Ameaças e intimidações para promover Reforma Política. E agora, CNBB?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/ameacas-e-intimidacoes-para-promover.html].
______. "'O Chefe' convoca a militância para a reforma política da CNBB" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/o-chefe-convoca-militancia-para-reforma.html].
______. "CNBB firma PACTO com Governo PETISTA: promover a reforma política SOCIALISTA-COMUNISTA" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/cnbb-firma-pacto-com-governo-petista.html].
______. "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].
 

Wednesday, May 20, 2015

Operação Foro de São Paulo e o "aeronauta" comunista.

Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
 
 
I.
 
Operação Foro de São Paulo.
 
 
Delúbio Soares foi condenado e preso no julgamento do MENSALÃO. Ele era parte importante do esquema montado pelo PT para comprar o Congresso Nacional e submetê-lo ao seu projeto de poder. João Vaccari Neto está detido. Ele é acusado de participar da quadrilha petista que assaltou a Petrobrás. É o segundo tesoureiro do partido que vai parar atrás das grades.
 
Vaccari - antes de ser algemado - esteve em Cuba. Em 2013, ele visitou Havana com uma "delegação" do PT. Entre outros compromissos, o tesoureiro reuniu-se com o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo (Cf. imagem. Texto: POMAR, Valter. "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional". Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 2014. pp. 235-236. Foto: prisão de Vaccari, 15 de Abril de 2015).
 

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal poderiam ampliar as suas investigações. Na Operação Lava Jato, incluírem a organização fundada por Lula e por Fidel Castro - ou criarem a "Operação Foro de São Paulo". Poderiam começar rastreando de onde saiu o dinheiro para bancar a viagem da "delegação" do PT a Cuba até que esclareçam, de uma vez por todas, quem "patrocina" o projeto que está transformando a América Latina na "Patria Grande" comunista.
 
 
II.
 
O "aeronauta" comunista para insuflar os petistas.
 
 
O "comunismo", em 64, não era uma "paranóia"? Não foi somente uma desculpa que os militares inventaram para dar o "golpe"? Ora, então, que história é essa de "aeronauta"? De um Brigadeiro que decolou armado de sua base e sobrevoou a "coluna" que saiu de Juiz de Fora para a intervenção? Que consultou, não o Presidente da República - João Goulart -, mas Luís Carlos Prestes - o Secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB) - se deveria bombardear as tropas?
 
Quem conta a história é Valter Pomar, o ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo - da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para fazer da América Latina a "Patria Grande" comunista (Cf. vídeo). Um episódio utilizado para insuflar os petistas a reagirem contra as "ameaças" ao seu projeto totalitário de poder.
 




 NOTA.
 
O discurso de Valter Pomar foi proferido na "Etapa estadual livre do V Congresso do PT", neste mês de maio, e pode ser conferido na íntegra aqui: [https://www.youtube.com/watch?t=307&v=wGxjsagxjYM].

LEITURA RECOMENDADA.
 
BRAGA, Bruno. "A 'prestação de contas' do ex-Secretário do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
 
______. "'Democratização das armas': a 'desmilitarização' e o poder do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/democratizacao-das-armas.html].

Monday, May 18, 2015

"Democratização das armas": a "desmilitarização" e o poder do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.



Valter Pomar apresentou em livro a "prestação de contas" do seu trabalho como Secretário Executivo do Foro de São Paulo [1]. Nela, o petista enaltece as conquistas da organização fundada por Lula e por Fidel Castro, principalmente a de ter instalado mandatários comprometidos com o seu projeto em diversos países da América Latina. Mas, Pomar observa que estar no "governo" não é suficiente para "controlar o poder" (p. 155). Para isso, é necessário promover uma série de "reformas estruturais" - entre elas: a reforma política, o controle do judiciário e dos meios de comunicação. Reformas que têm uma espécie de coroa:
"A conquista do poder de Estado é um processo complexo, cujo PONTO DE CRISTALIZAÇÃO é o MONOPÓLIO DA VIOLÊNCIA" (p. 95).
No 2o Congresso da Articulação de Esquerda (AE) [2] - realizado no início de abril deste ano - Valter Pomar fez a apresentação do texto "Um partido para tempos de guerra". Nas denúncias sobre as "alavancas de poder", o petista reclamou uma "democratização das armas" - uma reformulação das Forças Armadas, das polícias e do aparato de segurança (Cf. vídeo) [3].
 
 
Ora, a "democratização das armas" é apenas uma forma diferente de expressar a ambição mencionada anteriormente: "controlar o poder". E é ela o fundamento das campanhas para a "desmilitarização" das polícias - traduzindo, para a instauração do controle político das polícias [4]. Na estratégia do Foro de São Paulo, seria a "conquista do poder" por meio do "monopólio da violência".

Dentro deste quadro, é possível compreender que a propaganda maciça contra as armas não é motivada pelos interesses mais nobres. Não mesmo. Principalmente quando se constata que a legião de "movimentos sociais" e ONG's que clama pelo desarmamento da população civil é ligada ao PT, ou está de alinhada, no projeto de poder ou ideologicamente, com o partido.



Referências.

[1]. POMAR, Valter. "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional". Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 2014. Cf. "A 'prestação de contas' do ex-Secretário do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].

[2]. Grupo interno do PT.

[3]. A apresentação completa de Valter Pomar pode ser assistida neste link: [https://www.youtube.com/watch?v=G9GFaQFcLSU])

[4]. "Proposta PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA: DESMILITARIZAÇÃO das polícias" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/11/proposta-petista-socialista-comunista.html]; "AGENDA conjunta" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/11/agenda-conjunta.html]; "SINDPOL-MG tornase instrumento para exigir aprovação de projeto PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA: a DESMILITARIZAÇÃO das polícias" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/05/sindpol-mg-tornase-instrumento-para.html].

Friday, May 15, 2015

A "prestação de contas" do ex-Secretário do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
 
 
"Foro de São Paulo". A expressão, antes pronunciada com heroísmo por alguns poucos, está cada vez mais presente nos debates sobre a situação política do país. Nos últimos protestos contra a Presidente Dilma e contra o PT, que levaram milhares de pessoas às ruas, ela compôs gritos de denúncia, apareceu nas faixas e cartazes empunhados pelos manifestantes. Miopia aguda ou surdez dissimulada, não há outra forma de explicar a omissão da imprensa de não destacá-la.
 
O Foro de São Paulo foi criado por Lula e por Fidel Castro em 1990. O objetivo era - e é - reunir a esquerda latino-americana, de partidos políticos a quadrilhas de narco-guerrilheiros, para transformar o continente na "Patria Grande" socialista-comunista. Porém, dúvidas e suspeitas são lançadas contra o audacioso projeto. Uma reação natural de desconfiança por causa do impacto da denúncia ou um artifício para ofuscar a gravidade das acusações. Mas, seja lá o que for, a documentação pode ser examinada por qualquer um que tenha interesse no assunto. E, para dissipar qualquer nuvem de incerteza, basta ler "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional" [1]. O livro foi escrito por Valter Pomar, que o apresenta como a "prestação de contas" do seu trabalho de oito anos à frente da Secretaria de Relações Internacionais do PT e da Secretaria Executiva do Foro de São Paulo (2005-2013) (pp. 07-08).
 
"O Foro de São Paulo já é parte indissolúvel da história da esquerda latino-americana durante a última década do século XX e a primeira do XXI" (p. 256). O mapa do continente não foi pintado de vermelho de forma espontânea: "o Foro participou e contribuiu para esta mudança de correlação de forças na América Latina e Caribe" (p. 244). Pomar observa que, "quando o Foro foi criado, havia apenas um governo encabeçado pela esquerda: Cuba. Hoje governamos parte importante dos países da região. Isto se deve, ao menos em parte, à ação dos partidos que integram o Foro" (p. 267) [2].
 
As palavras do petista dão uma idéia da importância do Foro de São Paulo para a configuração do atual cenário político e da dimensão monstruosa que adquiriu este projeto de poder que é sim comunista [3]. Valter Pomar escreve como parte do movimento revolucionário. Ele enaltece a herança soviética, elogia o "modelo" cubano, faz da Unidade Popular do Chile uma fonte de inspiração, é um entusiasta das relações entre Brasil e China. O ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo fala abertamente sobre o horizonte perseguido pela organização:
[...] "o termo 'comunismo' é recusado ou simplesmente deixado de lado por amplos setores da esquerda, inclusive por alguns que se proclamam revolucionários. Mas, desde o ponto de vista teórico, o uso do termo é essencial, uma vez que permite distinguir entre o que é a 'transição' e o que é o 'objetivo final' (ou seja, a forma madura de sociedade que se pretende construir)" (p. 93).
Pomar ressalta que "a luta pelo poder pode se resolver no prazo de anos, mas a construção de outra sociedade é um projeto de décadas e séculos" (p. 117). As conquistas até o momento são inegáveis: "o potencial da esquerda latino-americana é confirmado, ao longo dos anos 1990 e adiante, com o surgimento do Foro de São Paulo; a gestação do Fórum Social Mundial; e a eleição de uma onda de presidentes progressistas" (p. 139). Porém, não basta estar no "governo" para "controlar o poder" (p. 155). O esquema comunista deve ser ampliado em uma "segunda etapa" (p. 206), e por duas vias: "aprofundar as mudanças e acelerar a integração" (p. 247).
 
"Temos que mudar o Estado, mudar sua natureza, não apenas sua forma" (p. 221). Pomar observa que as mudanças devem ser feitas com rapidez, porque as crises "externas" ou "internas" poderiam colocar "em questão nossa permanência no governo" - [...] "o tempo é curto, a janela é pequena, pode se fechar" (p. 213). Para ele, "reformas estruturais" precisam ser promovidas: a reforma política (p. 211); o controle do judiciário e dos meios de comunicação - o domínio da indústria cultural e do sistema educacional (p. 221).
 
A reforma política é imprescindível para o Foro de São Paulo:
"Nós precisamos fazer uma REFORMA POLÍTICA, mas não conseguimos, desde 2003 até hoje, fazer que este debate ganhe a sociedade. Não há como fazê-lo desde o governo nem desde o parlamento. Haveria que desencadear um movimento político-social, que tenha o partido [o PT] e os partidos de esquerda aliados como protagonistas" (p. 211).
As principais propostas de reforma política oferecidas para o público são a execução da estratégia descrita por Pomar. Para conquistar a adesão das pessoas, a coleta de assinaturas para a convocação de um Plebiscito Constituinte e para a legitimação do projeto de lei de "iniciativa popular" da "Coalizão pela Reforma Política Democrática" é propagandeada como mobilização da "sociedade civil organizada". Porém, os "movimentos sociais" envolvidos, as ONG's e sindicatos, ou estão a serviço do PT, ou estão de alguma forma alinhados com o partido. Pior. As propostas preveem - entre outros absurdos - a inserção desses mesmos grupos em instâncias decisórias da administração pública, promovendo aquilo que tanto quer o petista Valter Pomar: a ampliação sorrateira do esquema de poder do Foro de São Paulo [4]. Para a vergonha dos católicos - porque contraria escandalosamente os princípios e as orientações da Igreja, a CNBB apoia a convocação do Plebiscito Constituinte e assina o projeto da "Coalizão pela Reforma Política Democrática" [5].
 
A respeito da instrumentalização da Igreja Católica pelos comuno-petistas - algo que ocorre há décadas com a pregação de um engodo criado pela KGB e batizado por ela de "Teologia da Libertação" [6] - Pomar observa o estusiasmo da esquerda latino-americana com Francisco, o Papa argentino que poderia ser explorado para a promoção dos seus planos (p. 259).
 
Pomar - que esteve presente na fundação do Foro de São Paulo como representante do Instituto Cajamar, a "escola de quadros" do PT (p. 07) - destaca a importância da educação e da cultura para as pretensões da organização comunista. "A construção deste pensamento de massas, de uma cultura de massas, é, dentre as tarefas de longo prazo, talvez a mais estratégica" (p. 255). Trata-se de um ardil conhecido, sobretudo nos moldes gramscianos. Ocupação das universidades; formação de professores militantes; doutrinação nas escolas; "intelectuais" e artistas engajados - e a colaboração ingenua dos "idiotas úteis". Uma estratégia eficiente, que não só consagrou o comunista e "apóstolo" da Teologia da Libertação, Paulo Freire, como patrono da educação brasileira, mas forjou a falsa reputação que tanto contribuiu para a ascensão do PT ao poder [7].
 
Dentro do plano de promoção das "reformas estruturais", a reeleição de Dilma Rousseff, alertava Pomar, era imprescindível. "Não se trata da vitória de uma pessoa, mas sim da vitória de um projeto, de uma aliança, de um Partido" - o governo Dilma, no segundo mandato, "com reformas, com mudanças profundas, nos aproxima do socialismo" (p. 88). E a candidata petista foi de fato reeleita. Uma fraude eleitoral escandalosa conservou a marionete do Foro de São Paulo na Presidência da República [8].
 
Quanto à "integração", ela não é outra coisa que a construção da "Patria Grande" comunista na América Latina. Trata-se de uma "integração de amplo alcance", que possa consolidar "laços econômicos, sociais, políticos, militares e ideológicos" entre os países governados pela organização (p. 37). "Esta compreensão de uma integração de amplo escopo constitui o pano de fundo da criação da Comunidade Sul-Americana de Nações (2004), cujo nome foi posteriormente alterado para UNASUL (2007)" (p. 141). O Foro de São Paulo é um dos "laboratórios" encarregados de planejar a institucionalidade da "integração" comunista (p. 268).
 
No entanto, observa Pomar: "Não haverá integração sem Brasil. Talvez sejamos o país menos latino-americano da região, mas somos também o capitalismo mais potente, que tem melhores condições para ajudar a financiar a integração" (p. 204). Os investimentos em "infraestrutura" são estratégicos, e devem subordinar "a ação das empresas brasileiras aos interesses da política externa e convertendo nossa política externa de política de governo em política de Estado" (p. 245). Porto em Cuba, metrô na Venezuela, estradas na Bolívia, hidrelétrica na Nicarágua. Um mar de dinheiro público, em vez de ser investido em obras que o país tanto precisa, é canalizado para patrocinar - com o disfarce de "integração" - o totalitarismo na América Latina.
 
Enfim, esta síntese da "prestação de contas" do ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo deixa à mostra o nefasto projeto de poder comunista. O petista diz que agora, da "planície", continuará contribuindo com a "luta pelo socialismo", com o Partido dos Trabalhadores (p. 08). O PT, contudo, permanece no altos postos de poder. Por isso, uma observação de Valter Pomar - feita quando ainda estava à frente da organização fundada por Lula e por Fidel Castro - é importante para concluir: "o PT valoriza extremamente o Foro de SP" [...] "Devemos, portanto, combinar a necessária luta ideológica em favor do socialismo, com uma estratégia e uma política organizativa mais amplas" [...] "para nós, do PT, o Foro de São Paulo é prioritário" (p. 87).

 
Referências.
 
[1]. POMAR, Valter. "A estrela na janela: ensaios sobre o PT e a situação internacional". Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, 2014.
 
[2]. Em 2012, o ex-Presidente Luiz Inácio enalteceu o papel do Foro de São Paulo na construção do projeto de poder comunista na América Latina: "hoje governamos um grande número de países, e mesmo onde somos oposição, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social" (Mensagem enviada para o XVIII Encontro do Foro de São Paulo, realizado em Caracas. Cf. [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/07/sob-o-efeito-do-encanto.html]).
 
 
[4]. Cf. "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].
 
[5]. Cf. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html]; "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html]; "A reforma política da CNBB. Católicos, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/a-reforma-politica-da-cnbb-fieis.html]; "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html].
 
[6]. PACEPA, Ion Mihai. "A KGB criou a Teologia da Libertação" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/01/a-kgb-criou-teologia-da-libertacao.html]. Tradução do Capítulo "Liberation Theology" (15), que é parte do livro "Disinformation": former spy chief reveals secret strategis for undermining freedom, attacking religion, and promoting terrorism (WND Books: Washington, 2013). ______. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].
 
[7]. Cf. "A 'pedagogia' do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-pedagogia-do-foro-de-sao-paulo.html].
 
[8]. Cf. "O Foro de São Paulo governa o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/03/o-foro-de-sao-paulo-governa-o-brasil.html]. 

Sunday, May 10, 2015

Fachin e o terrorismo comuno-petista do Foro de São Paulo.

Bruno Braga.
 
 
 
Abilio Diniz foi sequestrado em Dezembro de 1989. Lula e Collor disputavam o segundo turno das eleições para a Presidência da República. Na véspera da votação, a polícia estourou o cativeiro em que o empresário do grupo Pão de Açúcar era mantido como refém.
 
O sequestro fora tramado pelo MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionaria) e pelo FPL (Fuerzas Populares de Liberación "Farabundo Martí") - quadrilhas de guerrilheiros comunistas do Chile e de El Salvador. As investigações revelaram que petistas faziam parte da agenda de contatos dos terroristas.
 
O caso gerou polêmica. Discutiu-se muito sobre a influência do episódio no resultado das eleições - o PT, como é de costume, em surto de autovitimização. Porém, fato é que, em 1990, Lula, em parceria com Fidel Castro, fundou o Foro de São Paulo - a organização criada para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista -, tendo entre os seus membros justamente o MIR chileno e o FPL de El Salvador (integrado ao FMLN - Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional).
 
Em 1998, um grupo de "juristas" - "comovidos" com a "greve de fome" decidida pelos sequestradores comunistas e com o "tratamento desumano" que eles, "coitadinhos", estavam recebendo na prisão - resolveu publicar um "manifesto". Um daqueles atos de compaixão afetada característicos dos paladinos dos "direitos humanos", não raro utilizado para maquiar a defesa dos próprios comparsas. O protesto era assinado, junto com outros petistas, por Luiz Edson Fachin (Cf. imagem. Fonte. Jornal dos Trabalhadores Ruais Sem Terra. Ano XVI. N. 178. Abril - 1998. p. 15).
 
Fachin será sabatinado pelo Senado Federal no dia 12 de Maio. Ele é o "escolhido" de Dilma Rousseff para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) - a mais alta Corte de Justiça do país. Fachin, o entusiasta da POLIGAMIA. O ex-advogado do MST - do "exército" de guerrilha dos sem-terra, convocado recentemente por Lula [1] - que é contra a propriedade privada. O ex-procurador do estado do Paraná que exerceu de forma ilegal a advocacia privada, e para quem a "lei é aquilo que o juiz diz ser lei, desde que esteja afinado com os bons propósitos". O "cabo eleitoral" da Presidente da República que se reelegeu por meio da fraude [2]. Fachin. O "jurista" que prestou toda "solidariedade" aos terroristas comuno-petistas do Foro de São Paulo.

 
REFERÊNCIAS.
 
 

NOTA.
 
Assine e compartilhe esta petição: "Senadores: digam não à escolha de Fachin para o STF!" [http://www.citizengo.org/pt-pt/21938-senadores-digam-nao-escolha-fachin-para-o-stf].

Wednesday, May 06, 2015

A CNBB e o advogado do PT.

Bruno Braga.
 
 
 
 
Em 2009, a CNBB não estava engajada somente na controversa Campanha da Fraternidade sobre a "cultura da paz" e a "justiça social". O Secretário-geral da Conferência dos Bispos - Dom Dimas Lara Barbosa - fez militância ostensiva para que o ex-Presidente Luiz Inácio indicasse Dias Toffoli para o Supremo Tribunal Federal (STF) [1].
 
Naquela oportunidade, Dom Dimas justificou a preferência da CNBB, alegando que Toffoli "sempre tem declarado ser uma pessoa católica" [2]. As posições do então advogado-geral da União, contudo, desmentiam escandalosamente o lobby do Bispo. Dias Toffoli era - e é - a favor da descriminalização das drogas e do ABORTO - do ASSASSINATO DE CRIANÇAS indefesas - e um defensor da agenda gayzista.
 
Para Dom Dimas, a "competência" e o "proceder ético" de Dias Toffoli poderiam ser atestados pelo próprio irmão: José Carlos Toffoli, ex-secretário da CNBB [3]. Porém, bastaria um olhar para a mão esquerda do "padre" Toffoli para colocar em cheque a confiabilidade do seu testemunho: ele ostenta o anel de tucum - o símbolo da Teologia da Libertação, do engodo forjado para perverter a fé e instrumentalizar a Igreja Católica, utilizando-a maliciosamente para promover o projeto de poder comunista.
 
Para o júbilo da CNBB, Dias Toffoli foi mesmo indicado pelo ex-Presidente Luiz Inácio. E chegou ao STF tendo sido advogado do PT e funcionário de José Dirceu na Casa Civil da Presidência da República. No escândalo do mensalão, Toffoli - com um currículo que o denunciava - não se viu impedido para participar do julgamento. Ele não só participou, mas atuou de forma obscena como defensor da quadrilha petista - e, sem hesitar, tratou de absolver o seu antigo chefe, o terrorista comunista, que Lula dizia ser o "capitão" do seu "time".
 
Nas últimas eleições, o ministro Dias Toffoli - na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - desempenhou papel fundamental na fraude montada para perpetuar no Brasil o projeto de poder comuno-petista do Foro de São Paulo. Ele comandou a apuração secreta dos votos que definiu a reeleição de Dilma Rousseff.
 
Em Março deste ano, Toffoli pediu transferência para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, e irá presidir o colegiado responsável por julgar a maior parte dos processos relativos à Operação Lava-jato - a operação que diariamente choca o país com revelações escabrosas sobre o assalto que o Partido dos Trabalhadores promoveu dentro da Petrobrás.
 
Dias Toffoli. Este é o advogado do PT, ungido pela CNBB para ocupar a Suprema Corte. A Conferência dos Bispos e o seu "escolhido" hoje pregam a "reforma política". Suas propostas - em alguns pontos - são distintas. Porém, nota-se que elas convergem para uma mesma "profissão de fé", quando os seus termos são avaliados e os agentes e porta-vozes que colaboram com o trabalho de "transformar" a política brasileira são identificados: ampliar e fortalecer o projeto de poder comuno-petista [4]. Por isso, certo é que, "católicas", pelo menos, essas propostas definitivamente não podem ser.
 
 
Referências.
 
[1]. "CNBB defende indicação de Toffoli para o STF", Folha de São Paulo, 29 de Setembro de 2009 [http://www1.folha.uol.com.br/poder/2009/09/630895-cnbb-defende-indicacao-de-toffoli-para-o-stf.shtml].

[2]. Idem.
 
[3]. Idem.
 
[4]. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html]; "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html];. "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html]; "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].

Friday, May 01, 2015

A cruz sobre o abismo.

Bruno Braga.




Schopenhauer sentenciou: "Toda vida é sofrimento" [1]. Com algo bem parecido, São João Maria Vianney advertiu os que se consomem em lamentos: "Queiramos ou não, temos que sofrer" [2]. Afirmações tão próximas sobre a existência, contudo, disfarçam os horizontes completamente distintos que os dois contemporâneos tinham dela.     

Um ateu convicto, Schopenhauer emergiu de um mergulho no sujeito com a crença de ter achado no seu interior mais profundo a revelação da essência de todos os fenômenos: o mundo é Vontade. É um querer cego, obscuro e insaciável, que faz do mundo um imenso campo de batalha, manifestando nele o caráter do seu ser. Violência, dor, miséria, tormento. Prazer e satisfação são instantes fugazes e passageiros; o sofrimento é predominante e inevitável. Todos lutam contra todos. Um conflito generalizado, que exibe a sua face mais terrível e assombrosa quando o homem se torna o lobo do homem (homo homini lupus). 

Para o padre Vianney, o mundo não é expressão de um ímpeto voraz de eterno descontentamento. Ele é criação sim de um Ser onipotente, mas justo e misericordioso. O mundo e o homem são obras de Deus. Sofrimentos e dores são degraus de uma escada que leva ao Céu. É o caminho da cruz, apontado pelo próprio Deus que se fez carne: "Se alguém quer me seguir, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz" (Mc 8, 34) - Jesus Cristo, que revelou:  "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14, 6). 

"Mas, que 'vida'?!" Esbravejaria Schopenhauer. Dela, todos têm a certeza da derrota definitiva, qualquer esforço é inútil diante da morte. Se é possível algum consolo durante o trajeto penoso, rumo ao abismo do qual ninguém pode se desviar, ele depende da graça de uma intuição. É quando o sujeito se reconhece como "filho" da Vontade demoníaca que o atormenta, que rege o mundo e se manifesta também naquele que padece à sua frente. Neste ato de identificação, em vez de impor mais dores e sofrimentos ao outro - de fincar os dentes na própria carne - o sujeito renuncia a afirmação da sua própria vontade, ele recolhe suas armas. Para o filósofo de Danzig, esta compreensão é o que fundamenta a justiça e gera as boas ações. É ela que alimenta os santos e guia o Cristo. Divindades e eventos extraordinários são frutos da imaginação, uma fantasia criada e disseminada pela religião - uma "metafísica popular".     

No entanto, o padre Vianney foi, ele mesmo, a prova inequívoca para confirmar o que Schopenhauer pensava ser apenas superstição e crendice. Trabalho intenso, mortificações, alimentação restrita. Durante muito tempo, o santo de Ars comeu apenas batatas bolorentas. O médico que o assistia assegurou: "Em vista da sua maneira de viver, tal como a conheci, considero-lhe a existência como extraordinária e naturalmente inexplicável" [3]. Encontros com a Santíssima Virgem Maria, curas e conversões - "se não tivesse morrido, teria convertido a França inteira" [4] - a luta contra o demônio. Fé que não era uma ficção, e sim um conjunto de realizações concretas - fartamente atestadas [5] - que pavimentaram o caminho da cruz e exibiram a verdade da promessa de Jesus Cristo. 

É impossível reduzir a filosofia de Schopenhauer ao tamanho de um breve artigo. Como é disparatada qualquer tentativa de sintetizar - não conceitos e teses - a vida de obras e feitos do padre Vianney. Porém, não há dúvida de que - apesar de falarem sobre o sofrimento em termos semelhantes - eles tinham perspectivas absolutamente distintas a respeito da sua consequência final. Para o filósofo alemão, o abismo. Para o santo da Igreja Católica, o sofrimento é o sinal de esperança dado pelo Filho do Homem. A cruz cravada na terra para indicar o caminho da salvação, e para anunciar que a morte não tem a palavra final. 


Referências.

[1]. SCHOPENHAUER, Arthur. "O mundo como vontade e como representação". Trad. Jair Barboza. Editora UNESP: São Paulo, 2005. p. 400.

[2]. MONNIN, Alfred. "São João Maria Batista Vianney": o Cura d'Ars. Editora Petrus: São Paulo, 2013. p. 87.

[3]. TROCHU, Francis. "O Santo Cura d'Ars": São João Batista Maria Vianney. Editora Líttera Maciel: Contagem-MG, 1997. p. 368.

[4]. GUÉON, Henri. "O Cura d'Ars". Quadrante: São Paulo, 1998. p. 08.

[5]. Cf. referência [3].