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Sunday, April 19, 2020

Um “padre” em um centro espírita de Barbacena (MG).


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.
I.
Atenção, Barbacena (MG) e Arquidiocese de Mariana! Uma pessoa está circulando na cidade, sobretudo na região do Monte Mário, apresentando-se como “padre”. “Padre” Natanael Fernandes.
Trata-se de Natanael Jonathan Pereira Fernandes. Ele, porém, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana. Está aparentemente ligado a uma seita anglicana.
Simulacros de “missa”, celebrações da Semana Santa, “bênçãos” com uma imitação do “santíssimo”, e evidentemente a postura e a conduta do “padre” estão levando a população – e os católicos! – barbacenenses ao erro e ao engano.
II.

NOTA OFICIAL DOS PADRES DE BARBACENA (MG).
A respeito do jovem Natanael Jonathan Pereira Fernandes.
- que está na cidade se apresentando como “padre” (*).
COMPARTILHE e DIVULGUE a informação, pois o falsário está circulando por outras cidades mineiras.


III.
A Arquidiocese de Mariana tem denúncias registradas contra o senhor Natanael Jonathan Pereira Fernandes, que está em Barbacena (MG) se apresentando como “padre”. Com uma postura e abordagem que conduzem as pessoas ao erro e ao engano, ele foi denunciado pelos sacerdotes da cidade [1].
Na tentativa de esclarecer, mas com a ameaça de processos judiciais contra supostos difamadores, estratégia típica de intimidação, talvez na tentativa de evitar que ele mesmo responda por uma conduta suficientemente registrada e testemunhada, o senhor Natanael agora faz circular um vídeo para que todos enfim saibam que ele é um “padre” anglicano.  
Um esclarecimento tardio, e que ainda não foi levado às suas redes sociais, onde Natanael frequentemente relaciona a sua imagem ao sacerdócio católico, i.e., ao que o público em geral entende, e que de fato é, um padre.  
“Curioso”. O “padre” Natanael, que diz não ter nenhum “vínculo afinitivo” (sic) com a Arquidiocese de Mariana, e afirma a “independência” de sua igreja anglicana dos “vínculos” com o Vaticano e com Roma, é o mesmo que exibe com orgulho nas suas redes sociais uma “bênção apostólica” do Papa Francisco à sua “ordenação sacerdotal”. Um documento evidentemente padrão que o associa a uma “igreja”. “Igreja De Santo Expedito”, em Ouro Branco (MG), que carece de um registro melhor sobre a sua existência.  
“Curiosa” também é a foto que o “padre” Natanael ostenta com Dom Airton José dos Santos. Uma imagem de costas, tirada sem preparo algum, enquanto o Arcebispo de Mariana ocupava-se com uma porta, e sob o olhar e a presença de outras pessoas. Por que Natanael não exibe uma foto de frente, com o rosto voltado para a câmera, “amistosa” e sorridente com Dom Aírton? Pode ser que a imagem deixe à mostra algo das intenções que o “padre” quisesse esconder.
A repercussão da passagem do “padre” anglicano por Barbacena não termina aqui. Os simulacros de “missa”, as “celebrações litúrgicas” de uma emulada “semana santa”, as “bênçãos” com uma imitação do “santíssimo”, foram realizadas em um centro espírita da cidade. Casa do Caminho São Camilo de Lellis, que chegou a divulgar uma “nota de esclarecimento” sobre a presença do “reverendo anglicano”, “sem vínculo com a Igreja Romana”, na “semana santa” que foi “celebrada” em sua “capela”. Uma “nota” aparentemente condicionada e orientada por causa da repercussão, e assim como os “esclarecimentos” do “padre” Natanael, não foi publicada ainda em seus canais oficiais.  
IV.
Natanael Jonathan Pereira Fernandes, denunciado em Barbacena (MG) por se apresentar como “padre”, e tendo realizado simulacros de “celebrações” em um centro espírita da cidade [2], foi preso na tarde desta sexta-feira (17), em Ouro Branco, sob as acusações de falsidade ideológica e furto.
V.
Há algo sobre a passagem do padre fake por Barbacena (MG) que não se comenta, mas precisa ser dito. Natanael Jonathan Pereira Fernandes, que acabou preso [3], promoveu “celebrações” dentro de um centro espírita [4]. Casa do Caminho São Camilo de Lellis. Sim, consta que os responsáveis pela casa também foram vítimas da conduta criminosa de Natanael. Porém, como conheceram o falso padre? Que tipo de relação estabeleceram com ele? Como foi o convite para que Natanael viesse a Barbacena celebrar uma “semana santa”, permanecendo na cidade e no centro espírita por mais ou menos 10 dias?
Evidentemente, não estou aqui dizendo que a Casa do Caminho era “parceira” do falsário. Mais uma vez: consta que os responsáveis pelo centro espírita também foram vítimas da conduta criminosa de Natanael. Mas o “lucro” seria apenas “financeiro”? Não pensaram que as “celebrações” poderiam causar confusão e levar o público ao engano? Ou a cópia de uma “semana santa”, da “missa”, “sacramentos” e “bênçãos” era uma forma de atrair mais pessoas para o centro espírita?
Aliás, não tem sido exatamente esse o expediente espírita há décadas? Se não simulam “missas” e adaptam “celebrações”, tomam a Bíblia para reinterpreta-la com supostas “revelações” de “espíritos”. Invocam santos, se apropriam das imagens para fomentar devoções, “benzer”, alimentar superstições e inclusive dar nome aos seus “centros”. São Camilo de Lellis foi um autêntico padre: católico! Usurpam o nome de Jesus – e até mesmo de Nossa Senhora! – para tentar validar supostas “doutrinas” que o Filho e Sua Mãe Santíssima abominam. Tudo isso como imitação mais evidente ou distante do que é ou ministra a única e Santa Igreja fundada por Cristo: a Santa Igreja Católica.
Mas, por que as pessoas ainda caem no engodo? Existe um elemento de ordem pessoal. Há um aspecto cultural, um ambiente saturado de relativismo religioso, onde o falso dogma é: “não interessa a crença, o que importa é acreditar em alguma coisa”. Existe ainda o apelo sentimental e a sedução do próprio espiritismo, com suas respostas fáceis e aparentemente consoladoras. Mas é necessário reconhecer certo grau de responsabilidade dos pastores da Santa Igreja. Muitos abandonaram a pregação da Verdade. Não condenam diretamente o erro e têm receio de afirmar as restrições, incompatibilidades e proibições. Já não alertam mais para os riscos e perigos – inclusive espirituais – de se envolver com seitas e certas práticas “religiosas”. Padres fomentam um “respeito” indiferente, outros promovem um imprudente e temerário apostolado “ecumênico”. Tem até mesmo os que traem a Esposa de Cristo para uma relação adúltera com o espiritismo.
É verdade que os padres de Barbacena denunciaram publicamente o falsário, e devem ser reconhecidos com todo o mérito. Mas o episódio talvez seja uma oportunidade para que eles, ou os padres em geral, avaliem o modo como estão conduzindo o seu rebanho neste mundo, não só de falsários, mas também de falsificações.
Com isso, retorno ao centro espírita. Casa do Caminho São Camilo de Lellis. Se foi vítima da conduta criminosa de um falso padre, em que medida não se beneficiaria de um aparente sacerdócio, caso não houvesse a denúncia de furto, estelionato, assédio e extorsão? Os benefícios e vantagens nem sempre são “financeiros”. 
                  
REFERÊNCIAS.

Tuesday, April 14, 2020

O que esse padre tem no coração?


Bruno Braga.

“O que esse padre tem na cabeça?” Não. Não é essa a pergunta que deve ser feita, mas sim “o que ele tem no coração?” Um sacerdote que possa dignamente ser chamado “padre” no mínimo fica sensibilizado com a situação desencadeada pelo vírus chinês. Eu mesmo vi alguns, não só terem a voz embargada, mas verterem lágrimas por celebrarem a Santa Missa com as portas fechadas, sem a presença dos fiéis.
Contudo, José Antônio se regozija. Para ele, “é o momento” de mudar. Não vou comentar em detalhes o texto, que está no site oficial da Arquidiocese de Mariana (!) com o título “É preciso sair com o Santíssimo nas ruas?” [1]. Cito e destaco certos trechos para que o leitor possa constatar a aberração, e depois faço algumas considerações:

“Ante o surto do COVID-19, de todos os lados nos chegam pedidos no sentido de que os padres andem ou façam carreatas com o Santíssimo pelas ruas” [...]
“Em uma das suas catequeses aos discípulos, Jesus afirma: ‘Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali ESTOU EU no meio deles’ (Mt. 18, 20) Seria uma presença menos real? Menos importante? Menos eficaz?” [...]
“Ele está na Palavra que é proclamada e ouvida. Ele é a Palavra”. [...]
“Ele está presente na (o) irmã (o) que encontramos”. [...]
“Será que poderíamos dizer que essa presença dele não é real? Que argumento teológico ou bíblico poderíamos usar para dizer que A PRESENÇA DE JESUS CRISTO, NA HÓSTIA CONSAGRADA, É MAIS IMPORTANTE, MAIS REAL, MAIS PODEROSA DO QUE SUA PRESENÇA NA PESSOA, NA PALAVRA, NUM GRUPO QUE SE REÚNE NA FÉ EM NOME DELE?“ [...]
“É o momento de ABANDONAR O COSTUME DE IDENTIFICAR A EUCARISTIA COM O OBJETO, A HÓSTIA”. [...] “É o momento de DEIXAR DE OLHAR PARA A HÓSTIA COMO ALGO MÁGICO, QUE CURA TUDO” [...] “Em vez de colocar a Hóstia num ostensório dourado, distante de todos, vamos recordar que Jesus escolheu os lugares mais pobres e simples, para nascer, viver e morrer. É HORA DE RESGATAR A SIMPLICIDADE DE JESUS E DA IGREJA PRIMITIVA”.

Uma pessoa com quem conversei a respeito desse texto comentou: “não dá para entender”. Disse a ela que, sim, talvez fosse possível entender, perguntando, “não o que esse padre tem na cabeça”, mas “o que ele tem no coração”.
Eu mesmo denunciei José Antônio inúmeras vezes. O “apostolado” da Teologia da Libertação [2] e suas falsificações [3]. A militância política delinquente [4], chegando inclusive a confessar que é “comunista” [5]. A idolatria ao bandido Lula [6]. As horríveis ofensas proferidas contra a Santíssima Virgem Maria [7].
Porém, o drama que a Santa Igreja Católica nunca viveu em toda a sua história de dois mil anos, o de ter suas portas fechadas por causa de um vírus disseminado pelo mundo – e sob a responsabilidade de um regime tirânico fundado na ideologia que o próprio José Antônio professa - não atenuou em nada a obsessão do padre por “mudanças”. Para ele, o momento de fraqueza e debilidade é o momento oportuno. É uma obsessão perversa. Com uma conduta reiterada e uma obstinação que não se comove nem mesmo com a privação da Sacratíssima Eucaristia, é inevitável perguntar: a quem serve o sacerdócio de José Antônio? À Santa Igreja de Cristo, ou ao seu adversário?
Conto, por fim, uma daquelas “coincidências” da vida. Na Quarta-feira de Cinzas deste ano, poucos dias antes das igrejas serem fechadas, duas mulheres conversavam na minha frente, enquanto aguardávamos na fila para receber a marca da cruz. Uma delas olhou para as pessoas que se dirigiam à Capela do Santíssimo e disse para a outra: “uma vez o padre José Antônio chamou a minha atenção, ‘você já não Comungou?, para quê vai à Capela?, não precisa disso’”. Ali, uma olhou para a outra, e as duas mulheres concordaram. O conselho do padre, do mesmo José Antônio que não vê necessidade de percorrer as ruas com o Santíssimo para enfrentar a peste, tinha enfraquecido a reverência para com a Sacratíssima Eucaristia, para com o próprio Cristo. Fez com que se abandonasse o momento de ação de graças e de oração. Em que medida também não afetou a fé das duas mulheres? Era o dia em que somos chamados: “convertei-vos e crede no Evangelho”. Depois, as portas da igreja foram fechadas.  
REFERÊNCIAS.

Thursday, April 09, 2020

A tensão Bolsonaro-Mandetta e a reação da Maçonaria.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
A tensão entre o Bolsonaro e o seu Ministro da Saúde – Luiz Henrique Mandetta – pode estar criando um novo conflito: entre o Presidente da República e a Maçonaria. É o que informa a página “AGROemDIA” (cf. imagem) [1].
O “AGROemDIA” é – nas palavras de apresentação do portal mesmo – “um site jornalístico especializado no agronegócio, cooperativismo e meio ambiente. É produzido em Brasília por uma equipe de jornalistas com longa experiência na cobertura dessas áreas” [2]. Com o conteúdo focado no “agronegócio”, “cooperativismo” e “meio ambiente”, é “curioso” que, não só publique e coloque na capa uma matéria sobre a “tensão” entre Bolsonaro e Mandetta, mas que o faça em clara ameaça ao Presidente da República: “Maçonaria não abandona os seus ao relento. Mandetta é um deles” (cf. imagem).
O portal dedicado ao agronegócio (será também porta-voz da Maçonaria?) é ainda mais incisivo: “Esse cenário belicoso DESAGRADA À MAÇONARIA” [...] “A Maçonaria REPROVA em silêncio o comportamento de Bolsonaro. Reservadamente, alguns maçons dizem não enxergar com bons olhos a execração pública à qual Bolsonaro está submetendo o IRMÃO Mandetta. Muitos acham que isso PODE ACENTUAR A PERDA DE APOIO DO PRESIDENTE ENTRE A IRMANDADE” [...] “A MAÇONARIA NÃO ABANDONA OS SEUS AO RELENTO. MANDETTA É UM DELES. CERTAMENTE O PRESIDENTE BOLSONARO SABE DISSO. / Que assim seja” [3].
O tom é de “recado dado”. Se nesse estado de tensão, em que o Presidente da República precisa decidir considerando uma série de fatores, entre a saúde da população e a economia, inclusive o agronegócio, a Maçonaria – a contar pelo AGROemDIA – parece acrescentar mais um em forma de coação: os seus “caprichos”, sob o manto da conhecida autoproteção mafiosa da seita, colocando ainda mais em risco o futuro do Brasil.
II.
Luiz Henrique Mandetta. Ministro da Saúde e deputado federal (DEM) é maçom ativo e regular da ARLS [Augusta e Respeitável Loja Simbólica] Raul Sans de Matos, ligada à Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul [GLMS], em Campo Grande (MS).
Mandetta foi membro ativo da Associação de Médicos Maçons (AMEM). Em 2017, a revista da AMEM destacou o protagonismo do então deputado federal, e agora Ministro da Saúde, na formação da Frente Parlamentar de Médicos, e com a participação ativa da própria Associação de Médicos Maçons (cf. imagem).
Uma questão seríssima: como é possível aceitar que uma seita de caráter eminentemente secreto influencie questões públicas, beneficiando-se (mesmo que indiretamente) dos recursos do contribuinte, sem que o próprio contribuinte tenha acesso às suas discussões e decisões internas? A Maçonaria, conhecida por sua autoproteção mafiosa, a instrumentalização de posições de poder com a distribuição de benefícios e privilégios entre os “irmãos”.  
III.
Uma “curiosidade”. Em 2018, já com o anúncio de que seria Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta palestrou no I Congresso Internacional Brasil Paraguai de Médicos Maçons, realizado em São Paulo, para falar da “Frente Parlamentar da Medicina”, criada com o seu protagonismo enquanto deputado federal (cf. imagem) [4].
Mas, no mesmo dia da apresentação de Mandetta, também palestrou o Monsenhor Boanerges Waldemar Bueno, falando sobre “A Igreja e a Maçonaria – Mitos e Verdades”. Desperta a atenção ver o tema em um evento para médicos maçons. Seja como for, o Monsenhor - e “irmão” maçom! – Boanerges não pertence à Santa Igreja Católica, não está em comunhão com Roma, e sim vinculado a uma tal Igreja “Católica” Carismática.
Trata-se de mais uma forma de promover a confusão. Pregar para o público e para os próprios católicos a existência de um “catolicismo” – inventar um! – que seja “compatível” com a Santa Igreja. Semelhante ao evento que aconteceu recentemente, promovido pelo Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente do Distrito Federal e Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), com o padre jesuíta espanhol José A. Ferrer Benimeli [5]. É a traição contra a Esposa de Cristo para servir ao pai da mentira.
Determina a Congregação para a Doutrina da Fé:
"Permanece portanto IMUTÁVEL o parecer NEGATIVO da IGREJA a respeito das ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS, pois os seus PRINCÍPIOS foram SEMPRE considerados INCONCILIÁVEIS COM A DOUTRINA DA IGREJA e por isso permanece PROIBIDA A INSCRIÇÃO NELAS. Os FIÉIS que PERTENCEM às ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS estão em estado de PECADO GRAVE e NÃO PODEM APROXIMAR-SE DA SAGRADA COMUNHÃO" [...] “Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido” [6].
IV.
Presidente do Conselho Federal de Medicina pertence à Maçonaria. Confira a imagem, um registro das atividades da diretoria da Associação de Médicos Maçons (AMEM), em novembro de 2019, com a visita a Mauro Luiz de Britto Ribeiro, presidente do CFM: “Ainda no dia 05 do mês, o IIr. Alfredo Roberto Netto, Ademar Távora Neto e Reginaldo Gama foram recebidos em Brasília pelo novo Presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM, o Dr. Mauro Luiz de Britto Ribeiro que, para a nossa satisfação, APRESENTOU-SE COMO IR. MAÇOM”.  
V.
Grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo (GOSP) reforça proteção da Maçonaria para o Ministro da Saúde e “irmão” Luiz Henrique Mandetta contra o Presidente da República (cf. imagem) [7].
O advogado Raimundo Hermes Barbosa declarou ao colunista do UOL Rubens Valente que Mandetta deveria receber “mais apoio” de Jair Bolsonaro, pois – segundo o maçom! – “o [apoio] da população ele já tem”. O Presidente “não pode conduzir seus admiradores para uma armadilha que coloca em risco a vida deles” e nem os conclamar a sair do isolamento social [8].
A postura do Grão-mestre está alinhada com a do “irmão” Mandetta e com as de João Doria e Bruno Covas, respectivamente governador e prefeito do estado e da cidade de São Paulo. O próprio Ministro da Saúde pediu aos brasileiros para que obedeçam aos governadores e prefeitos, que não só divergem do Presidente da República, mas utilizam o enfrentamento do coronavírus para derrubá-lo, valendo-se até mesmo de ameaças de prisão contra a própria população.
O maçom declarou: “Nosso governador em São Paulo [João Doria] tem enfrentado com muita coragem a situação, até assumindo medidas impopulares, mas necessárias”. Sobre Bolsonaro, a quem não quis confirmar apoio (“apoiar ou não apoiar o presidente Bolsonaro não muda a situação”), disse: “poder convocar para que saiam do isolamento pode, mas não deve”.
VI.
Por conta do combate ao vírus chinês, a Maçonaria se levantou para apoiar o “irmão” Luiz Henrique Mandetta na tensão com Bolsonaro, inclusive ameaçando o Presidente da República [9], e mostrou, no caso do Grande Oriente de São Paulo, estar alinhada com postura do governador do estado e do prefeito da cidade, João Doria e Bruno Covas [10].
É oportuno então recordar uma “nota” que publiquei em 2017, quando a seita da Maçonaria abraçou a candidatura de João Doria para a prefeitura de São Paulo, e o “irmão” Bruno Covas era o seu vice (cf. imagem) [11].
VII.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo que faz aniversário hoje (07), é o aliado de João Doria no combate do vírus chinês em São Paulo, mas também parceiro do governador do estado na instrumentalização do enfrentamento para fazer política contra o Presidente Jair Bolsonaro [12].
Bruno Covas, iniciado na Maçonaria em 2005, membro ativo e regular da Loja Simbólica Lautaro 2642, Vila Gumercindo – Grande Oriente do Brasil [13]. Uma ascensão curiosa, rápida: de 2005 a 2009, em apenas quatro anos, passou de “aprendiz” a “mestre”.
Maçonaria, que em 2017 abraçou a chapa de João Doria e do seu vice e “mestre” maçom Bruno Covas para a Prefeitura de São Paulo [14], e que assumiu a defesa do “irmão” Mandetta e a postura de governadores e prefeitos contra o Presidente da República [15].
(*) Imagem. GLESP. Grande Loja do Estado de São Paulo.
VIII.
A última do “irmão” Mandetta: conversa com o embaixador da China. Yang Wanming, protagonista de um entrevero com Eduardo Bolsonaro e autor de uma ousada e cínica exigência: a de que os brasileiros devem pedir desculpas à China por dizerem a verdade – i.e., que Partido Comunista Chinês é responsável, junto com a OMS (ONU), pela disseminação do coronavírus pelo mundo.
Será que se trata daquele tipo de “provocação” – tanto do embaixador quanto do maçom Mandetta – a que se referiu o Presidente Bolsonaro no último domingo (05)?   
IX.
O “apoio dos médicos de São Paulo” a Luiz Henrique Mandetta: “amor à vida, à Ciência e à Ética” (cf. imagem) [16]. Como fica agora a Associação Paulista de Medicina (APM) após o próprio Ministro da Saúde recuar frente as evidências e uma facção de médicos paulistas – sob a liderança de João Dória – ser desmascarada por ocultar informações sobre a eficácia da cloroquina no tratamento da COVID-19, privando a população infectada de utilizar a substância, enquanto a gangue mesma se beneficiava dela? Subserviência à politicagem rasteira do governador do Estado? Corporativismo? Autoproteção mafiosa da “irmandade” maçônica? [17]

X.
Ronaldo Caiado, “padrinho” do “irmão” Mandetta e o grande defensor do Ministro da Saúde na tensão com o Presidente Jair Bolsonaro. Também aliado dos governadores liderados por Doria na instrumentalização do vírus chinês para a politicagem rasteira contra o Presidente da República.
Em 2016, na sede do Grande Oriente de Goiás, o atual governador do estado pleiteou uma participação maior da Maçonaria na política. Ora, o então senador não sabia que a seita participa discreta e secretamente da política há anos? E que a proposta é no mínimo disparatada, uma vez que vários membros ocultam sua identidade maçônica e a pertença a um grupo imune à fiscalização pública?
“A Maçonaria tem princípios que regem e definem o comportamento do cidadão. Os bons nomes não podem se isentar da política, sob pena de ser repetir o colapso político que assistimos” – disse Caiado [18].
Uma pergunta que já fiz em outras oportunidades: se a Maçonaria tem de fato todo o poder e influência que os seus próprios “iniciados” se vangloriam de ter, como foi possível aquele “colapso político” de 2016 – mencionado por Caiado – sem no mínimo a conivência da própria Maçonaria?

REFERÊNCIAS.
[3]. Idem.
[11]. A “nota” pode ser lida na íntegra neste endereço: [https://bit.ly/2JKlIp2].
[12]. Informações da Assembleia Legislativa de São Paulo.
[15]. Cf. referência [12].