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Saturday, July 18, 2020

COVID-19: EPCAR é alvo de imprensa militante.


Bruno Braga.
Notas publicadas no Facebook.

I.
As pessoas que resolveram pensar de cabeça para baixo, e a partir dessa posição fica claro de onde são expelidas suas mais brilhantes e perfumadas ideias, não conseguem diferenciar (a) uma agressão – que evidentemente deve ser tratada na forma da lei – da (b) cobertura supostamente jornalística de uma denúncia. Sim, estou me referindo novamente ao caso que envolve a equipe da TV Integração – afiliada à Rede Globo – em Barbacena (MG).
Disse ontem (21) que a Globo veio à cidade espetacularizar denúncia feita contra a EPCAR. De fato, veio “repercutir” matéria de um portal de notícias criado por militante de esquerda. “Notícias gerais”. Darei mais informações posteriormente.
Daí acontece o incidente. Até aquele momento seria apenas a EPCAR, mas com o episódio é aberta a oportunidade de criar uma nova atração. O homem que aparentemente perdeu a cabeça passa de agressor a “cidadão de bem”, ridicularizado, para ser elevado a expressão maior do “bolsonarismo”. Levantaram inclusive que o “cidadão” é “réu por sonegação de impostos”. Ora, o que isso tem a ver com o fato? É jornalismo? Não, é parte da militância!
Os que trocaram a cabeça pela bunda vão dizer: “violência é inaceitável”, “você está sendo conivente com a agressão”, etc., etc. Para resumir: o registro policial está feito e a questão judicial foi encaminhada. Os envolvidos terão que esclarecer o ocorrido e serão responsabilizados na medida dos seus atos. Mas, e o espetáculo? Criado para expor primeiro a EPCAR, mesmo com toda a assistência dada a seus alunos e funcionários; e depois aproveitar o eventual destempero de um homem, já transtornado, para politizar ainda mais a situação, alardeando o ataque à “liberdade de imprensa”, apontando a “ideologia”, os “sentimentos”, a violência e a política do “bolsonarismo”. Quem criou o espetáculo? É hora de falar um pouco sobre isso.
II.
“Cidadão de bem’ agride jornalista” [...] “Cidadão de bem” é expressão jornalística ou estereótipo para ridicularizar “bolsonaristas”? Foi o portal de jornalismo militante que levou equipe da Globo a Barbacena (MG) para “repercutir” suas “denúncias” contra a EPCAR.
III.
“’Cidadão de bem’ que agrediu cinegrafista é RÉU POR SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS”. Expressão jocosa do portal de esquerda que levou a Globo para espetacularizar “denúncias” contra EPCAR. Aqui, levanta dado alheio ao ocorrido, para desmoralizar acusado e politizar incidente. Jornalismo?
IV.
Najla Passos foi quem criou o “Notícias gerais”. O portal que conduziu a equipe da TV Integração – afiliada da Rede Globo – a Barbacena (MG) para “repercutir” sua matéria “exclusiva” a respeito de “denúncias” que relatam casos de Covid-19 dentro da EPCAR com a manutenção das atividades e trabalhos da escola de cadetes.
A jornalista trabalhou para o “Carta Maior”, que se apresenta como “portal da esquerda” e foi listado entre os beneficiados com verba de publicidade durante os governos do PT [1].
A propósito, Najla Passos – representando o “Carta Maior” – participou do 5º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, em Belo Horizonte. Era o ano de 2016, e o evento – também patrocinado com verba do governo federal – contou com a presença “ilustre” da então Presidente Dilma Rousseff, que buscava se livrar do impeachment, acusando-o – como os seus blogueiros e ativistas – de “golpe”.
Na imagem, Najla Passos tieta Dilma Rousseff.
V.
O Ministério da Defesa informou nesta sexta-feira (22) a testagem positiva de mais 23 integrantes da EPCAR – Barbacena (MG) para Covid-19, e reafirmou a assistência e o cuidado para com eles e todas as medidas necessárias de prevenção e combate ao coronavírus tomadas desde os primeiros anúncios dos primeiros casos pelo Ministério da Saúde – reconhecidas inclusive pelas autoridades competentes [2].
Um dia antes (21), Najla Passos, a criadora do portal de esquerda “Notícias gerais” [3] que alardeou “denúncias” e levou a afiliada da Globo para “repercuti-las” e espetaculariza-las, participou de uma “live” com o deputado do PT Rogério Correia – de quem é velha conhecida dos tempos de Brasília – para o adiamento do ENEM (cf. imagem) [4].
VI.
Para que o episódio da EPCAR não caia no esquecimento. A imprensa militante que trabalhou – com a colaboração de professores da própria escola – para a suspensão das aulas na espetacularização e politização de denúncias sobre alunos infectados com o vírus chinês.
Najla Passos, a criadora do “Notícias gerais”, portal que repercutiu e polemizou o caso EPCAR, inclusive para a Globo (cf. imagem) [5].
VII.
Caso Globo/Barbacena-MG. Investigação e punição. Agora, é horrendo como pessoas, até familiares do envolvido, ainda se curvam à imprensa - com denúncia comunista de covid na EPCAR, que tem até hospital para alunos - simplesmente pela aparência do bom mocismo. Imundice completa.
VIII.
Agressão? Lei! Mas equipe da Globo veio a Barbacena-MG espetacularizar com a EPCAR como tem feito diariamente no controle da população. Os "bonitinhos" entoam falsa "liberdade de imprensa", enquanto a imprensa mesma está em campanha aberta para retirar a liberdade do cidadão.
IX.
Rivelli, Massa Nobre, enfiem suas "notas" na bunda. Lançam um familiar há muito transtornado ainda mais na lama para fazer bonito a uma imprensa comprometida em cercear a liberdade do próprio cidadão e que colabora diuturnamente com a quebra do país e dos seus próprios negócios.
X.
Enquanto “lindos” chutavam parente caído para salvar reputação e negócios, com tantos outros pela vaidade ou jumentice fazendo pose contra "atentado" à “liberdade de imprensa”, jornalismo militante e esquerda conquistam objetivo: paralisação gradativa das atividades da EPCAR.
XI.
Nova do jornalismo militante: relatar EPCAR/Barbacena-MG como espécie de "cativeiro"; desprezar o óbvio, que testagem em massa aumentará registro de infectados, e desses quase todos assintomáticos – desprezar que é instituição militar com todos os recursos. E trouxa ainda cai...
XII.
Jornalismo militante ainda sugere EPCAR como foco de disseminação do vírus chinês em Barbacena (MG). Não! A escola fez testagem em massa. Faça o mesmo com população da cidade, e número de infectados vai aumentar – a quase totalidade de assintomáticos da própria EPCAR é amostra.
XIII.
Portal de militante de esquerda - “Notícias gerais” - publica vídeo de partida de futebol que “comprova que EPCAR descumpriu medidas de isolamento social” [6]. Mas não informa a data precisa da partida, sobretudo o mês, para que se verifique as medidas então vigentes; não faz distinção dos envolvidos, da instituição militar (!), atividades, recursos e assistência; nem mesmo esclarece o contexto da partida realizada.  
Em vez de recorrer a vídeo ainda sem maiores informações que circula nas redes sociais, a equipe do “Notícias gerais” mesma poderia filmar partidas que eventualmente acontecem em bairros e distritos da cidade. Filmar o trabalhador que não pode mais ficar em casa, que precisa ganhar o pão e o leite da sua família, seja na informalidade ou mesmo nos negócios. Por que não o faz? Talvez pegue mal filmar o cidadão comum, o trabalhador, não é mesmo? Além disso, para o jornalismo de militância esquerdista “denunciar” e desmoralizar “militares” tem um “sabor” e um “significado” maior, não é?
A propósito. No dia 17 de abril, a criadora do “Notícias gerais” – Najla Passos – participou de um bate-papo [7]. Tida como “dona da pauta”, a jornalista que trabalhou no “portal da esquerda” - “Carta Maior” [8] -, levantou a bandeira do isolamento social, enaltecendo postura de prefeito que “fechou porteira da cidade, colocou, fechou, trancou, colocou barreira de terra nas entradas secundárias, e fez uma barreira sanitária na entrada principal, para conter o vírus” [9], elogiando prefeito que “fechou entrada da cidade com tratores, com caminhão, ônibus escolar, ninguém consegue passar” [10].
Najla Passos contou ainda um episódio “curioso” sobre Barbacena. Ela mesma foi “à rua fotografar o comércio aberto ilegalmente”, e denunciou: “fui duramente ameaçada por comerciantes, tive que sair correndo com medo, porque... é... principalmente incentivados pelo discurso do Presidente Jair Bolsonaro” [11]. O fato é relatado no “Notícias gerais” [12], embora sem trazer uma ocorrência policial sobre as ameaças, registro de imagem ou vídeo. Certo – para além do propósito declarado de inibir o que pensa ser um “incentivo” do Presidente Jair Bolsonaro - é a confissão de um jornalismo de militância: “fiscalizar” e denunciar. Ora, foi essa a mesma postura no caso da EPCAR?
Mostrei em outras “notas” que foi o portal de Najla Passos – “Notícias gerais” – que “espetacularizou” as tais “denúncias” contra a EPCAR, conduzindo inclusive a Globo – por meio da TV Integração – para lançar sobre elas mais luz e destaque. Muita gente se deixou levar pela bandeira da “liberdade de imprensa”, levantada pelos mesmos promotores da matéria e interessados após um incidente com o cinegrafista da equipe de reportagem, e um homem que perdeu a cabeça, de imediato passou a ser estereotipado, ridicularizado, transformou-se em expressão máxima do “bolsonarismo”, em um “atentado” contra a imprensa [13]. Nada mais conveniente para o jornalismo militante. Aliás, “fruto” do seu próprio trabalho e ativismo.  
Os testes em massa para Covid-19 promovidos pela EPCAR também foram utilizados para distorcer a situação e colocar a escola como uma espécie de “cativeiro” ou foco de disseminação do vírus chinês. Não!   O aumento de casos não foi um “surto”, e sim a consequência da realização dos testes, que obviamente reconhece os infectados por um vírus que circula há tempos. É o que acontece na própria cidade com o aumento expressivo de casos. Não se trata de propagação do vírus, mas da realização de mais testes, a identificação e, por conseguinte, o crescimento do número de infectados [14].
Seja como for, com a quase totalidade de alunos da EPCAR assintomáticos – com a particularidade de ser uma instituição militar e com as várias medidas de combate e prevenção há muito tomadas, com todos os recursos e assistência disponíveis – as aulas da escola foram suspensas e os alunos liberados. Tudo com a colaboração direta e a teatralização do jornalismo militante, e infelizmente com a participação dos que caíram na conversa e repercutiram o “alarde”.
Nas suas redes sociais, Najla Passos escreveu em caixa alta, e aparentemente orgulhosa do trabalho jornalístico do seu portal: “LIÇÃO PARA TODOS NÓS: O ISOLAMENTO SOCIAL É, PELO MENOS POR ENQUANTO, A ÚNICA SAÍDA!” (cf. imagem). Porém, fica a questão: o propósito era mesmo informar (!), ou era esse, o de fechar a EPCAR?
Para concluir, a repercussão e a supervalorização distorcida sobre o caso EPCAR também foi instrumentalizado para tentar adiar mais uma vez o retorno gradual das atividades comerciais na cidade. Criou-se inclusive uma petição eletrônica no site AVAAZ (!) “contra a reabertura do comércio em Barbacena” [15]. Não sei quem está promovendo a campanha nesse site de “tendência” bastante conhecida. Mas pergunto novamente: o objetivo era informar (!), ou também esse, adiar a retomada do comércio, adiar o enfrentamento de um problema que não tem mais como ser adiado? O posicionamento de Najla Passos e do seu “Notícias gerais” – pelo que foi visto acima – parece bastante claro.
XIV.
A EPCAR investigou colaboração de professores comunistas da escola com jornalismo militante na espetacularização de “denúncias” e tentativa de desmoralizar instituição? Seus “colegas de classe” alardearam inclusive que foram “obrigados” a dar aula! Fontes que pediram “sigilo”?
XV.
EPCAR. Escola militar para formar combatentes, que oferecem a vida pelo país. Seus professores civis – tem comunista declarado lá! – assumem a missão? Ou querem bons salários, prestígio, benefícios, e salvar o próprio rabo do vírus chinês, com politicagem e traindo a EPCAR mesma?
XVI.
Que “professor” será este que, colaborando com o jornalismo de militância, tem a “identidade preservada”, mas estrela mais uma peça de “espetacularização” dos testes positivos para Covid-19 na EPCAR? Um dos comunistas da escola? Escola militar e de internato.
(*) G1. 25.05.2020.
XVII.
Movimentação para suspender as aulas na EPCAR [16]. Jornalismo militante e “espetacularização” de “denúncias” [17] – já foi apurada a colaboração de professores civis esquerdistas e comunistas da escola nessa teatralização? Um esforço absurdo para desmoralizar instituição militar que forma e treina em internato homens para servir ao Brasil. Alunos em plena saúde e forma física que dispõem de todos os recursos e assistência médico-hospitalar. Dos que testaram positivo para Covid-19, a quase totalidade foi de assintomáticos, com meia dúzia ro,apresentando sintomas levíssimos. Nenhuma baixa! Mas... Confira a imagem [18].
Os mesmos empenhados, interessados, no fechamento da EPCAR bravatearam para o mundo um falso “atentado” contra a “liberdade de imprensa”. Os oportunistas aproveitaram a briga entre um homem que aparentemente perdeu a cabeça e o cinegrafista da equipe de reportagem da Globo. O “cidadão” foi transformado em símbolo do “bolsonarismo”, tripudiado, reputação assassinada e sua imagem estampada em tudo quanto é jornal. Mas, por acaso, você viu a imagem desta publicação destacada nos mesmos órgãos de imprensa? Pelo jornalismo militante, os “guardiões da vida” ativistas do “isolamento social”? [19]
Tenho certeza que alguém irá se apressar e dizer: “foi uma fatalidade!”. Pode ter sido. Certo, porém, é que o vírus chinês não impôs aos alunos da EPCAR nenhum risco além do que já existe inclusive para a população de Barbacena, com um vírus que circula há tempos – a questão é que os testes estão sendo feitos, e o contágio evidentemente identificado. Certo é que a peste não fez vítima nenhum cadete.
Se a campanha para fechar a EPCAR não foi responsável diretamente pela morte do rapaz que se preparava para a formatura no final do ano, envolvido num acidente de carro, voltando para casa por causa da suspensão das aulas, o contrassenso dessa história é completamente absurdo. EPCAR fechada e, no dia seguinte, Barbacena retoma suas atividades gradualmente. Retoma com um dos seus principais símbolos e força parado, sim, com a colaboração escabrosa de um jornalismo de militância e sua politicagem rasteira.  

REFERÊNCIAS.
[9]. Cf. referência [2] [06:37].
[10]. Idem [07:25].
[11]. Idem [09:28].