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Wednesday, May 30, 2012

A vanguarda gayzista [1].


Bruno Braga.


Ele foi condecorado com a medalha Comendador da Ordem do Rio Branco pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso. Recebeu duas vezes o Prêmio Direitos Humanos, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República – no Governo de FHC e no de Lula. Deste recebeu a Medalha de Comendador da Ordem do Mérito Cultural.

Ele é “cidadão honorário” de Salvador e foi agraciado pela Assembleia Legislativa da Bahia com o título de cidadão baiano.

É professor de Antropologia aposentado da Universidade Federal da Bahia. Além de o ser no meio acadêmico, é reconhecido como personalidade pública – elogiado por Jô Soares pela “postura inteligente” [2].

Ele é Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e um dos expoentes do movimento gay no Brasil.

A obra-prima deste “prócer” da cultura nacional é intitulada “Meu moleque ideal”, que contém passagens de sublime sabedoria:  

[...] “fidelidade poderia ser explicada quando menos por uma motivação bastante prática e mesmo oportunista: a dificuldade de encontrar um substituto melhor. / Essa regra, constrangedora de ser constatada e verbalizada, parece ser universal: no dia em que a gente encontrar alguém que ofereça mais tesão, amizade e companheirismo do que a transa atual, ninguém é besta de continuar na mesmice em vez de optar pelo que promete ser muito melhor” [...].

Mas, que é a descrição do seu “homem ideal”:  

Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor [...] Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação [...] Que acordasse de manhã com um sorriso lindo, me chamando de painho [...] Quero um moleque fogoso, que fique logo com a pica dura e latejando ao menor toque de minha mão. Que se contorça todo de prazer, de olho fechado, quando lambo seu caralho, devagarinho, da cabeça até o talo [...] Que fique com o cuzinho piscando, fisgando, se abrindo e fechando, quando massageio delicadamente seu furico. Cuzinho bem limpo, piscando na ponta do dedo molhado com um pouquinho de cuspe é das sensações mais sacanas que um homem pode sentir: o moleque querendo meu cacete, se abrindo, excitado para engolir a manjuba toda [...].

Idealização com um desfecho que honra a “grandiosidade” da obra:  

Assim é como imagino meu moleque ideal: pode ser machudinho, parrudo, metido a bofe. Pode ser levemente efeminado, manhoso, delicado. Traço os dois! Tendo pica é o que basta: grossa ou fina, grande ou pequena, torta ou reta, tanto faz. Se tiver catinguinha no sovado, uma delícia! Se for descarado na cama e no começo da transa quiser chupar meu furico, melhor ainda. Sem pudor, sem tabu.

No entanto, as congratulações e honras públicas, os títulos e a fama, a reputação, os bons modos do “politicamente correto” – nada disso apaga a sugestão de que a “idealização” de Luiz Mott é o desejo de um pedófilo. Algo que o autor parece se esforçar, sem sucesso, para maquiar e esconder. Expressões atenuantes, como “se nossas leis permitissem”, a referência da “maior de idade”, não ocultam o que Mott, nas suas próprias palavras descreve: um “moleque”, um “principezinho” que o chame de “painho”, um “menino”.   

A sugestão da pedofilia de Luiz Mott é reforçada pela imagem, o modo como ele segura a estátua de um bebê nu em um Museu Erótico: 




Este é Luiz Mott, que não é apenas parte vanguarda gayzista, mas a contar pelas honras e títulos, é um ilustre representante da cultura nacional.


Referências.

[1]. Em uma cultura regida pelo “politicamente correto”, para evitar qualquer mal-entendido não é demais observar a diferença entre homossexualismo e “ideologia gayzista”. Sobre o assunto Cf. BRAGA, Bruno. Família do “Novo Milênio”? [http://b-braga.blogspot.com.br/2011/08/familia-do-novo-milenio-bruno-braga.html]; Revolução “colorida” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/01/revolucao-colorida.html]; Quem se lembra do velho Clô? [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/01/quem-se-lembra-do-velho-clo-bruno-braga.html].

[2]. Entrevista, “Programa do Jô”, 2010 [http://www.youtube.com/watch?v=Iui5g-f5nBw&feature=relmfu].  

             

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