Bruno Braga.
Ele
foi condecorado com a medalha Comendador da Ordem do Rio Branco pelo então
Presidente Fernando Henrique Cardoso. Recebeu duas vezes o Prêmio Direitos
Humanos, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República – no
Governo de FHC e no de Lula. Deste recebeu a Medalha de Comendador da Ordem do
Mérito Cultural.
Ele
é “cidadão honorário” de Salvador e foi agraciado pela Assembleia Legislativa
da Bahia com o título de cidadão baiano.
É
professor de Antropologia aposentado da Universidade Federal da Bahia. Além de
o ser no meio acadêmico, é reconhecido como personalidade pública – elogiado
por Jô Soares pela “postura inteligente” [2].
Ele
é Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e um dos expoentes do movimento gay
no Brasil.
A obra-prima
deste “prócer” da cultura nacional é intitulada “Meu moleque ideal”, que contém
passagens de sublime sabedoria:
[...]
“fidelidade poderia ser explicada quando menos por uma motivação bastante
prática e mesmo oportunista: a dificuldade de encontrar um substituto melhor. /
Essa regra, constrangedora de ser constatada e verbalizada, parece ser
universal: no dia em que a gente encontrar alguém que ofereça mais tesão,
amizade e companheirismo do que a transa atual, ninguém é besta de continuar na
mesmice em vez de optar pelo que promete ser muito melhor” [...].
Mas,
que é a descrição do seu “homem ideal”:
Se
nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria
encontrar um moleque maior de idade mas aparentando 15-16 anos, já com os
pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor [...]
Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz
esganiçada de adolescente em formação [...] Que acordasse de manhã com um
sorriso lindo, me chamando de painho [...] Quero um moleque fogoso, que fique
logo com a pica dura e latejando ao menor toque de minha mão. Que se contorça
todo de prazer, de olho fechado, quando lambo seu caralho, devagarinho, da
cabeça até o talo [...] Que fique com o cuzinho piscando, fisgando, se abrindo
e fechando, quando massageio delicadamente seu furico. Cuzinho bem limpo,
piscando na ponta do dedo molhado com um pouquinho de cuspe é das sensações
mais sacanas que um homem pode sentir: o moleque querendo meu cacete, se
abrindo, excitado para engolir a manjuba toda [...].
Idealização
com um desfecho que honra a “grandiosidade” da obra:
Assim
é como imagino meu moleque ideal: pode ser machudinho, parrudo, metido a bofe.
Pode ser levemente efeminado, manhoso, delicado. Traço os dois! Tendo pica é o
que basta: grossa ou fina, grande ou pequena, torta ou reta, tanto faz. Se
tiver catinguinha no sovado, uma delícia! Se for descarado na cama e no começo
da transa quiser chupar meu furico, melhor ainda. Sem pudor, sem tabu.
No entanto, as congratulações e honras públicas, os
títulos e a fama, a reputação, os bons modos do “politicamente correto” – nada
disso apaga a sugestão de que a “idealização” de Luiz Mott é o desejo de um
pedófilo. Algo que o autor parece se esforçar, sem sucesso, para maquiar e
esconder. Expressões atenuantes, como “se nossas leis permitissem”, a
referência da “maior de idade”, não ocultam o que Mott, nas suas próprias
palavras descreve: um “moleque”, um “principezinho” que o chame de “painho”, um
“menino”.
A sugestão da pedofilia de Luiz Mott é reforçada
pela imagem, o modo como ele segura a estátua de um bebê nu em um Museu
Erótico:
Este
é Luiz Mott, que não é apenas parte vanguarda gayzista, mas a contar pelas
honras e títulos, é um ilustre representante da cultura nacional.
Referências.
[1].
Em uma cultura regida pelo “politicamente correto”, para evitar qualquer
mal-entendido não é demais observar a diferença entre homossexualismo e
“ideologia gayzista”. Sobre o assunto Cf. BRAGA, Bruno. Família do “Novo Milênio”? [http://b-braga.blogspot.com.br/2011/08/familia-do-novo-milenio-bruno-braga.html]; Revolução “colorida” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/01/revolucao-colorida.html]; Quem se lembra do velho Clô? [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/01/quem-se-lembra-do-velho-clo-bruno-braga.html].
[2].
Entrevista, “Programa do Jô”, 2010 [http://www.youtube.com/watch?v=Iui5g-f5nBw&feature=relmfu].
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