Bruno Braga.
No início do ano, Betto participou do "Congresso Internacional Pedagogia 2015". O "apóstolo" da Teologia da Libertação, ele, que parasita a Igreja Católica disfarçado de "frei", foi um dos principais palestrantes do evento em Cuba, realizado com o patrocínio da UNICEF e da UNESCO [1].
A proposta de Betto é promover uma "educação crítica". Uma educação que "busque a formação da consciência crítica e de cidadãos militantes comprometidos com a transformação social". Em outras palavras, trata-se de adestrar os alunos para que eles trabalhem, não para realizar uma tal "transformação social" - que pode soar para o leitor como algo muito nobre e louvável -, mas para ampliar e fortalecer um projeto de poder.
Betto é esclarecedor. Ele observa que o "princípio" da "educação crítica" é "não formar meros profissionais qualificados, senão cidadãos e cidadãs que sejam protagonistas de transformações sociais. Por isso transcende os limites físicos da escola e VINCULA EDUCADORES e EDUCANDOS a MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICATOS, ONG, PARTIDOS POLÍTICOS; enfim, a todas as instituições que promovem atividades de transformação social" [2].
Para justificar o adestramento de crianças e jovens, e pavimentar o totalitarismo sob o véu da "educação crítica", Betto denuncia o velho "inimigo": o "capitalismo". Ele ressalta que "desde Marx até a Teologia da Libertação, todos sabemos que não existirá emancipação plena sem a superação do sistema capitalista. Uma educação crítica e libertadora não deve perder de vista essa meta". Para o amigo do ditador cubano Fidel Castro, a derrota do "inimigo" e a "emancipação", claro, têm como meta a instauração do comunismo, que implica consequentemente no sacrifício e na privação da liberdade, e na consagração da maior e mais eficiente máquina de produzir cadáveres já vista na face da terra.
Eis a "pedagogia" proposta por Betto. Pelo "apóstolo" da Teologia da Libertação que está entre os fundadores do PT - tendo sido assessor do ex-Presidente Luiz Inácio - e que é um dos principais colaboradores do Foro de São Paulo, da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para erguer na América Latina a "Patria Grande" comunista. A "educação crítica" não é outra coisa senão um instrumento para a promoção e para o fortalecimento desse ambicioso projeto de poder. Ela não é nenhuma novidade ou inovação. Está sendo ministrada há anos no Brasil sob a inspiração de Paulo Freire, o "patrono da educação brasileira", "mestre" e "guru" de "frei" Betto.
REFERÊNCIAS.
[1]. A palestra proferida por Betto pode ser lida neste link: [http://www.cubadebate.cu/opinion/2015/01/29/frei-betto-educacion-critica-y-protagonismo-cooperativo/#.VS5HhCC5fIV] (Cuba Debate, 29 de Janeiro de 2015) - que é a fonte de todas as citações presentes no texto acima.
[2]. Em 2014, em uma conferência intitulada "Papel del educador en la formación política de sus alumnos" - proferida também em Havana - Betto observou: "Ese es el papel del educador: no limitarse a transmitir conocimientos, a facilitar pedagógicamente el acceso al patrimonio cultural de la nación y de la humanidad, sino también, SUSCITAR EN EL EDUCANDO EL ESPÍRITU Y LA MILITANCIA REVOLUCIONARIOS, la búsqueda del hombre y la mujer nuevos inspirados aqui, en el caso de CUBA, en los ejemplos de Martí, CHE GUEVARA Y FIDEL" (Cf. Cuba Debate, 12 de Fevereiro de 2014 [http://www.cubadebate.cu/noticias/2014/02/12/frei-betto-el-principal-enemigo-de-la-revolucion-esta-dentro-de-cuba/#.VS5TxCC5fIW].
ARTIGO RECOMENDADO.
BRAGA, Bruno. "Legado PORCO e Pedagogia REVOLUCIONÁRIA" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/legado-porco-e-pedagogia-revolucionaria.html].
ANEXO.
Paulo Freire: "patrono da educação brasileira" e doutrinação dos sem-terra.
[...] "O Brasil, curiosamente, coloca como novidade interpretativa o que, nos países em que a influência COMUNISTA foi mais importante, como a França, é, hoje, considerado ultrapassado enquanto visão da história ou da educação. Pode-se dizer que a EDUCAÇÃO BRASILEIRA é permeada por um viés de ESQUERDA, particularmente presente entre os PROFESSORES de PEDAGOGIA e HISTÓRIA. Os primeiros, repetidores de PAULO FREIRE e tendo feito com ele uma 'escolha' pelos 'oprimidos', terminaram por produzir um COMPROMETIMENTO DOUTRINÁRIO e PARTIDÁRIO nas escolas brasileiras. Em nome da LIBERTAÇÃO, procuram sufocar a liberdade. Faculdades de pedagogia se desenvolvem pelo país afora segundo um mesmo modelo doutrinário dominante, o que explica em boa medida a simpatia que o PT, o MST e a CPT [Comissão Pastoral da Terra: órgão da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)] encontram no magistério e nos estudantes. Os segundos são responsáveis por livros-textos de conotação MARXISTA, que privilegiam essa abordagem em todos os períodos históricos apresentados. Até a Revolução inglesa, de conotação fundamentalmente político-religiosa, é 'explicada' em termos 'econômicos'. É nítida a postura de posições anticapitalistas que estruturam a maior parte desses textos, o que termina reforçando o caráter doutrinário e não-livre da educação. No caso das ESCOLAS DO MST, a opção pelo MARXISMO vulgar, como veremos, é particularmente presente, oferecendo como educação um mundo maniqueísta dividido entre 'bons' e 'maus', os 'capitalistas' e os 'socialistas', os 'ricos' e os 'pobres', os 'latifundiários' e os 'sem-terra'. Nesse sentido, pode-se dizer que a EDUCAÇÃO BRASILEIRA já se faz enviesada DOUTRINARIAMENTE, o que tem REPERCUSSÕES DECISIVAS na FORMAÇÃO da OPINIÃO PÚBLICA".
NOTAS.
1. Texto extraído de ROSENFIELD, Denis Lerrer. "A Democracia ameaçada": o MST, o teológico-político e a liberdade. Editora Topbooks: Rio de Janeiro, 2006. p. 62. (*) Os destaques e as observações feitas entre colchetes são minhas, Bruno Braga.
2. Foto. Acervo Paulo Freire: "Paulo Freire e Frei Betto em encontro com os trabalhadores sem terra" [década de 90] (Cf. [http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/321]) - ambos adeptos da Teologia da Libertação, um simulacro de teologia forjado para assaltar a Igreja Católica, instrumentalizando-a para promover o projeto de poder comunista.
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