Bruno
Braga.
“Sinto-me
autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo”,
Joaquim
Barbosa.
Supremo
Tribunal Federal, 27 de Fevereiro de 2014. Os PETISTAS José Dirceu e José
Genoíno – junto com outros réus - foram absolvidos do crime de formação de
QUADRILHA no acolhimento dos embargos infringentes, recurso proposto dentro do
processo do MENSALÃO.
Esta
decisão VERGONHOSA não é surpresa. Ela já estava prefigurada, faltava apenas
formalizá-la. O reexame do crime de formação de quadrilha, consequência da
propositura dos embargos infringentes, foi realizado por uma “nova” composição
do tribunal. Um arranjo feito pelos próprios PETISTAS, que – além de Teori
Zavascki – alocaram Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. Indicados
pela Presidente Dilma Rousseff, eles foram decisivos para derrubar a condenação
anterior.
Em
nenhum momento Luís Roberto Barroso disfarçou o que faria. Nomeado para o STF,
o “novato” aproveitou todas as oportunidades para publicamente diminuir o maior
esquema de corrupção da história do país. Com a afetação que a ele é peculiar, chegou
a render glórias – em plenário – a José Genoino, o “guerrilheiro de festim”.
Mas
a decisão de Barroso – ABSOLVER os PETISTAS do crime de formação de QUADRILHA -
já estava anunciada antes mesmo disso. Transcrevo uma nota – ilustrada com uma
imagem - que publiquei no dia 24 de Setembro de 2013:
O “novato” afetado e o projeto PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA.
Em
2006, Luiz Inácio – o “Chefe” – foi agraciado por juristas com um manifesto de
apoio à sua reeleição. Não. Os ilustres representantes do Direito não faziam
ponderações sobre questões legais ou éticas. Não. Eles defendiam um “projeto”
para o Brasil. Entre os signatários do manifesto estava Luís Roberto Barroso –
o “novato” e afetado ministro do Supremo Tribunal Federal (Cf. FOTO).
Barroso,
enquanto advogado, tem em seu currículo processos importantes para o projeto
petista-revolucionário: células-tronco; aborto de anencéfalos; união
homossexual; e a defesa do terrorista Cesare Battisti. Agora, no STF, terá a
oportunidade de reexaminar – por conta do desastroso voto do ministro Celso de
Mello – um processo do qual não participou: o do assalto do aparelho de Estado
através do mensalão. Barroso julgará José Dirceu, o “chefe da quadrilha” que
atuou em favor de sua indicação para a corte. O “novato” já expressou algumas
de suas concepções sobre o nefasto episódio. Tentou abrandar o maior escândalo
de corrupção do país, afirmando o rigor excessivo do STF ao julgá-lo – rendeu
glórias a um dos quadrilheiros, a José Genoíno, o “guerrilheiro de festim”.
Nestes termos, aquela assinatura de 2006, hoje, adquire um sentido significativo.
Luís Roberto Barroso já não defende mais um “projeto para o Brasil”, ele é um
de seus agentes construtores: o projeto PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA
estabelecido pelo Foro de São Paulo.
Nota
publicada no Facebook em 24 de Setembro de 2013 (Cf. [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/09/o-stf-nao-e-o-limite-notas.html]).
Fica evidente que o voto
de Barroso foi, não técnico, e sim POLÍTICO – como denunciou o Ministro Joaquim
Barbosa. Porque é vazio denunciar - como fez Barroso - o “exagero” das penas pautado
somente em princípios abstratos, e um descaramento desprezar a massa de PROVAS
DOCUMENTAL e TESTEMUNHAL disposta no autos do processo, indicando que todo
aquele complexo esquema de corrupção e de poder era apenas uma obra do acaso. Luís
Roberto Barroso pode vestir a toga de um Ministro do Supremo Tribunal Federal,
mas é sobretudo AGENTE de um projeto de poder.
O desfecho deste episódio
deixa escancarado o domínio da QUADRILHA que estava no banco dos réus: agora
ela tem força para determinar a maior instância do Poder Judiciário brasileiro.
Ela conseguiu a absolvição de seus líderes – o que é uma espécie de AUTO-absolvição.
“Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o
primeiro passo”, advertiu Joaquim Barbosa. Logo virá a revisão criminal – e a
possibilidade de os “marginais do poder” serem transformados definitivamente em
“vítimas”. “Heróis” de um nefasto projeto de poder consolidado: o projeto
PETISTA-SOCIALISTA-COMUNISTA.
ARTIGOS RECOMENDADOS.
BRAGA, Bruno. “O STF não é
o limite” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/09/o-stf-nao-e-o-limite.html].
______. “Indicação para o
STF e o Gayzismo” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/05/indicacao-para-o-stf-e-o-gayzismo.html].
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