Bruno Braga.
Em 2009, a CNBB não estava engajada somente na controversa Campanha da Fraternidade sobre a "cultura da paz" e a "justiça social". O Secretário-geral da Conferência dos Bispos - Dom Dimas Lara Barbosa - fez militância ostensiva para que o ex-Presidente Luiz Inácio indicasse Dias Toffoli para o Supremo Tribunal Federal (STF) [1].
Naquela oportunidade, Dom Dimas justificou a preferência da CNBB, alegando que Toffoli "sempre tem declarado ser uma pessoa católica" [2]. As posições do então advogado-geral da União, contudo, desmentiam escandalosamente o lobby do Bispo. Dias Toffoli era - e é - a favor da descriminalização das drogas e do ABORTO - do ASSASSINATO DE CRIANÇAS indefesas - e um defensor da agenda gayzista.
Para Dom Dimas, a "competência" e o "proceder ético" de Dias Toffoli poderiam ser atestados pelo próprio irmão: José Carlos Toffoli, ex-secretário da CNBB [3]. Porém, bastaria um olhar para a mão esquerda do "padre" Toffoli para colocar em cheque a confiabilidade do seu testemunho: ele ostenta o anel de tucum - o símbolo da Teologia da Libertação, do engodo forjado para perverter a fé e instrumentalizar a Igreja Católica, utilizando-a maliciosamente para promover o projeto de poder comunista.
Para o júbilo da CNBB, Dias Toffoli foi mesmo indicado pelo ex-Presidente Luiz Inácio. E chegou ao STF tendo sido advogado do PT e funcionário de José Dirceu na Casa Civil da Presidência da República. No escândalo do mensalão, Toffoli - com um currículo que o denunciava - não se viu impedido para participar do julgamento. Ele não só participou, mas atuou de forma obscena como defensor da quadrilha petista - e, sem hesitar, tratou de absolver o seu antigo chefe, o terrorista comunista, que Lula dizia ser o "capitão" do seu "time".
Nas últimas eleições, o ministro Dias Toffoli - na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - desempenhou papel fundamental na fraude montada para perpetuar no Brasil o projeto de poder comuno-petista do Foro de São Paulo. Ele comandou a apuração secreta dos votos que definiu a reeleição de Dilma Rousseff.
Em Março deste ano, Toffoli pediu transferência para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, e irá presidir o colegiado responsável por julgar a maior parte dos processos relativos à Operação Lava-jato - a operação que diariamente choca o país com revelações escabrosas sobre o assalto que o Partido dos Trabalhadores promoveu dentro da Petrobrás.
Dias Toffoli. Este é o advogado do PT, ungido pela CNBB para ocupar a Suprema Corte. A Conferência dos Bispos e o seu "escolhido" hoje pregam a "reforma política". Suas propostas - em alguns pontos - são distintas. Porém, nota-se que elas convergem para uma mesma "profissão de fé", quando os seus termos são avaliados e os agentes e porta-vozes que colaboram com o trabalho de "transformar" a política brasileira são identificados: ampliar e fortalecer o projeto de poder comuno-petista [4]. Por isso, certo é que, "católicas", pelo menos, essas propostas definitivamente não podem ser.
Referências.
[1]. "CNBB defende indicação de Toffoli para o STF", Folha de São Paulo, 29 de Setembro de 2009 [http://www1.folha.uol.com.br/poder/2009/09/630895-cnbb-defende-indicacao-de-toffoli-para-o-stf.shtml].
[2]. Idem.
[3]. Idem.
[4]. "Padres pregam proposta de reforma política. Fiéis, não assinem!" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/padres-pregam-proposta-de-reforma.html]; "O porta-voz comunista da reforma política celebrada por padres" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/07/o-porta-voz-comunista-da-reforma.html];. "Se a CNBB realmente quer 'eleições limpas'..." [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/se-cnbb-realmente-quer-eleicoes-limpas.html]; "A reforma política para o Foro de São Paulo continuar governando o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-reforma-politica-para-o-foro-de-sao.html].
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