Bruno
Braga.
Em
outra ocasião traduzi o artigo de Henry Makow sobre Bella Dodd, a líder do
Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA) nas décadas de 30 e de 40 [1].
Disponibilizo, desta vez, o livro escrito pela própria Bella Dodd, “School of
Darkness” (“Escola da escuridão”, em uma tradução livre) [Arquivo PDF abaixo].
O
texto é pertinente não apenas para reforçar a exposição de Makow, mas é o
testemunho direto de alguém que promoveu a infiltração Comunista dentro da
Igreja Católica; que se utilizou de sindicatos, associações de professores com
o propósito de corroer desde dentro a cultura americana; que se serviu de grupos
de mulheres e da juventude como reserva de forças para a revolução [2].
Ademais,
o livro de Bella Dodd pode ser um precioso instrumento de comparação para
avaliar – a partir dos projetos e estratégias apresentados pela própria autora -
as ações revolucionárias no Brasil. Por exemplo, Bella Dodd foi professora e
sindicalista: quantos professores não são, em vez de educadores, militantes e
agentes políticos? Quantos se candidataram nas últimas eleições através de
partidos Socialistas-Comunistas e levantaram bandeiras revolucionárias de “transformação
do mundo”?
A
proposta, a princípio, pode causar surpresa. Isto porque, a referência para o comunista
– ainda hoje - é a caricatura: o tipo barbudo, malcuidado, que projeta a
insurreição armada leninista. Por isso, se não há um tipo como “El Chancho”
Guevara empunhando um fuzil, então a maioria das pessoas acredita que o
Socialismo-Comunismo está realmente morto. Acontece que, embora a estratégia
insurrecional tenha sido adotada no Brasil com a Intentona na década de 30, os
soviéticos, já naquela época, advertiram o Partido Comunista para não insistir
nos estereótipos Socialistas-Comunistas, pois assim os agentes estariam
camuflados.
Mas,
Bella Dodd – na década de 50 – chama a atenção para o disfarce e denuncia o “comunista
sofisticado”: os intelectuais, professores, doutores, advogados, e até mesmo os
empresários colaboradores. Hoje os movimentos sociais, ONG’s, grupos de
minorias, o multiculturalismo e o ecologismo reforçam este projeto.
No
Brasil, as estratégias revolucionárias desfilam nuas sob o olhar passivo do
espectador. Nem uma “Comissão da Verdade”, que se propõe, com a maior cara dura,
a reescrever a História de um país sob a forma de uma mentira é capaz de
despertá-lo da indiferença – nem um ambicioso projeto de poder julgado pelo
Supremo Tribunal Federal. Bella Dodd já havia observado o poder dos professores
de influenciar o pensamento político e social - e, como educadora e agente
comunista ela confessou: “Eu sei que provoquei muitos danos” (p. 21). No Brasil,
estes danos são incalculáveis.
Referências.
[1].
MAKOW, Henry. “A exposição do Comunismo de Bella Dodd”. Trad. Bruno Braga [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/06/exposicao-do-comunismo-de-bella-dodd.html].
[2].
Idem.
2 comments:
Não consegui baixar o arquivo pdf, no lugar dele aparece um programa.
Oi, Luciano.
Acabei de verificar o link, e ele está funcionando perfeitamente.
Não sei o que pode estar acontecendo. Provavelmente está tentando fazer o download através de um link disponível na parte inferior da página que é aberta – este sim oferece um programa.
Espero ter ajudado.
Atenciosamente,
Bruno Braga.
http://b-braga.blogspot.com
Barbacena, 02 de Março de 2013.
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