Bruno Braga.
Cel. Brilhante Ustra, audiência da Comissão da Verdade, Maio de 2013.
Rosa
Cardoso, atual coordenadora da Comissão Nacional da Verdade, prometeu
empenhar-se para a realização de uma nova audiência do grupo com o Coronel Brilhante
Ustra. O compromisso foi assumido nesta segunda-feira – 19 de Agosto - em uma
sessão da comissão de São Paulo sobre os processos judiciais contra o Coronel movidos
pelas famílias Teles e Merlino.
Porém,
no evento a comissária não discursou como autoridade dedicada à investigação
histórica. Mais uma vez, assumiu-se como militante e, em certos momentos, como
“justiceira”. Rosa Cardoso se referiu a Ustra como o “famigerado” Coronel, “agente
robotizado dos objetivos e práticas da doutrina de segurança nacional”, que
abandonou os “princípios básicos da moralidade humana”. “Grande líder” e
“grande símbolo” da ditadura militar. Um “simbolismo” que, para ela, fundamenta
a importância e a necessidade de uma nova audiência com Ustra: para apresentá-lo
como o maior troféu da Comissão – e “divulgar a história”. Objetivo que foi
oportunamente frustrado pelo Coronel na primeira oportunidade (Cf. “Espetáculo
para a promoção da mentira”, item II [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/05/espetaculo-para-promocao-da-mentira.html]).
O
comportamento e o discurso de Rosa Cardoso já não causam espanto ou surpresa. O
propósito da Comissão está escancarado: não é com a VERDADE, e sim com
consagração da Mitologia Revolucionária como história oficial do país. Mas, o
anúncio da comissária - de mais este “espetáculo armado” – permite que o Cel.
Ustra também se “prepare” – que ele aproveite os holofotes para revelar e
denunciar, como na primeira oportunidade, embora com mais veemência, a podridão
revolucionária – inclusive de seus acusadores - que a Comissão da MENTIRA está
disposta a ocultar.
Nota
publicada no dia 19 de Agosto de 2013, no Facebook.
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