Bruno Braga.
O
tratamento dado pelo Jornal Nacional ao comportamento de dois participantes da
Marcha das Vadias é apenas uma amostra de como a imprensa abordou o caso com
brandura e até conivência. Não denunciou o que realmente aconteceu durante a
passeata realizada no Rio de Janeiro, no mesmo local em que católicos se
reuniram para a Jornada Mundial da Juventude: um CRIME. Conduta tipificada no Art.
208 do Código Penal, que reza: “ESCARNECER DE ALGUÉM PUBLICAMENTE, POR MOTIVO
DE CRENÇA ou FUNÇÃO RELIGIOSA; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de
culto religioso; VILIPENDIAR PUBLICAMENTE ATO OU OBJETO DE CULTO RELIGIOSO”.
Os
termos gerais da lei – “escarnecer”, “vilipendiar” - não traduzem diretamente a
conduta dos manifestantes. Somente quando os termos gerais são preenchidos com o
conteúdo efetivo, ou seja, com a descrição do comportamento, com as cenas do
que realmente aconteceu, é que o fato desperta a repugnância que a simples denúncia
de violação da lei ou de “desrespeito” com a crença alheia não são capazes de
expressar. Os manifestantes cobriram a genitália com a imagem de Jesus Cristo;
chutaram, pisotearam e destruíram cruzes e crucifixos; destruíram duas estátuas
de Nossa Senhora. Fizeram mais, o que o noticiário não exibiu: eles simularam
relações sexuais, se masturbaram com as cruzes e imagens, como mostram as
fotos.
O cenário do que é tido como “performance” não permite amenizar a ocorrência como uma “atitude impensada”. De maneira alguma. Nem mesmo os peregrinos, que participavam de um evento religioso, conseguiriam recolher às pressas – de improviso – tantos crucifixos; e para adquirir as DUAS imagens deliberadamente destruídas seria preciso, não apenas planejamento, mas juntar as economias de um bom número de fiéis, porque a maioria presente precisa trabalhar meses para comprar pelo menos UMA.
Não
é possível dizer que o CRIME foi uma atitude isolada de dois manifestantes. Não. As fotos indicam que outras pessoas contribuíram e participaram do ato,
fazendo uma corrente para proteger e estimular a macabra “performance”. CRIME
PREMEDITADO por um grupo, que poderia ser denunciado como BANDO ou QUADRILHA, caracterizado
quando há uma associação de mais de três pessoas com o fim de cometer CRIME
(Código Penal, Art. 288).
Mas,
a “performance” - o CRIME - foi realizada diante de crianças:
A
Marcha das Vadias fomenta este tipo de comportamento. O “escárnio”, o
“vilipendio”, enfim, o CRIME faz parte dos eventos promovidos pelo grupo. O
traje de uma das organizadoras da passeata do Rio de Janeiro – Rogéria Peixinho
– é a prova material disso:
Rogéria
Peixinho não é apenas agitadora de passeatas. É uma “feminista” engajada, e
atua no âmbito da política. Em 2010, ela, com outras feministas, foi recebida por
Marco Maia, Deputado Federal do PT.
No
mesmo ano, Rogéria Peixinho participou de um Seminário LGBT promovido pela
Câmara dos Deputados. No evento – com uma mesa composta por José Genoíno,
Deputado Federal pelo PT, e por Jean Wyllys, que ainda não exercia um mandato
público e se apresentava como “jornalista”, “escritor” e “professor” - Rogéria
Peixinho fez oposição ao “Estatuto do Nascituro”. A “feminista” reivindicava o
“direito” de ABORTAR – quer dizer, de MATAR CRIANÇAS –, sob o pretexto de lutar
pela “liberdade” das mulheres e contra o “fundamentalismo religioso”.
“São
os mesmos religiosos fundamentalistas que atacam as mulheres no Congresso
Nacional. Quero denunciar que amanhã será votado, na Comissão de Seguridade
Social e Família, o ESTATUTO DO NASCITURO” [...] “esses fundamentalistas que
querem controlar nosso corpo, que querem mutilar as mulheres, porque esse
projeto do ESTATUTO DO NASCITURO também controla a sexualidade e a reprodução
das mulheres. Então, viemos trazer nosso apoio e dizer que ESTAMOS LADO A LADO
NA LUTA CONTRA ESSES FUNDAMENTALISTAS” (os destaques são meus) [1].
Rogéria
Peixinho tem uma relação estreita com o PT. Em 2009, ela recebeu das mãos de
Inês Pandaló, Deputada Estadual pelo PT, um diploma por sua atuação como
“educadora”, sim, como “educadora”, em uma cerimônia na Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro [2].
Nas
eleições de 2012, Rogéria Peixinho fez campanha para uma candidata do PT que
pleiteava uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro:
Também
em 2012, Rogéria Peixinho, acompanhada de outras feministas, foi recebida pelo
então líder do governo, Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT-SP). A reunião
contou com a representação da Marcha das Vadias do Distrito Federal [3].
É necessário
recordar que, com a onda de protestos realizados pelo Brasil, a Presidente
Dilma Rousseff promoveu uma série de reuniões com os chamados “movimentos
sociais”. A Marcha das Vadias foi recebida no Palácio do Planalto com status de
“representante do POVO” e das “Mulheres”, em uma reunião realizada no dia 28 de
Junho de 2013.
A
Presidente da República sabia muito bem que grupo estava recebendo. Porque a
Marcha das Vadias é reincidente, o CRIME cometido durante a Jornada Mundial da
Juventude não foi uma exceção. No ano passado, ela foi aplaudida pela Ministra
da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Eleonora Menicucci considerou
“importantíssimo”, disse que a “divulgação” que Marcha das Vadias estava tendo era
“merecida” – ela era “bonita”. Acontece que, no Rio de Janeiro, manifestantes do
grupo - uma QUADRILHA ou BANDO (art. 288, Código Penal) – invadiram uma igreja
aos berros, reivindicando, diante do altar, o direito de MATAR – quer dizer, de
ABORTAR [4].
Mas,
a Ministra que confessou ter participado de treinamento clandestino de aborto
na Colômbia [5] parece ter mais que um apreço “estético” pela Marcha das Vadias.
Com ela tem certa “proximidade”. Porque a representante do grupo em Brasília – que
aparece na foto acima com a Presidente da República - tem contrato temporário
na área de PLANEJAMENTO da Secretaria de Políticas para as Mulheres [6].
Basta.
O material apresentado é suficiente para denunciar o protesto CRIMINOSO
promovido pela Marcha das Vadias. Mais do que isso. Ele mostra a estreita relação
estabelecida entre o grupo e partidos políticos, com o poder público [7]. Uma
relação clara e obscena como a macabra “performance” realizada no Rio de
Janeiro, e que consequentemente afetará o conjunto inteiro da população. É
materializada em projetos de lei, planos educacionais, programas “culturais”,
etc. – enfim, em uma sinistra engenharia social – e que sob o pretexto de ouvir
os manifestantes nas ruas, a Presidente fez passar como reivindicações do
“povo” e das “mulheres” as exigências dos movimentos e grupos ligados ao seu
partido.
Notas.
[1].
Câmara dos Deputados, 2010, p. 54 [http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/documentos/copy_of_notas-taquigraficas/2010/vii-seminario-lgbt-parte2].
[2] Cf. ALERJ. [http://www.alerj.rj.gov.br/escolha_corpo.asp?data=20090309]; [http://www.alerj.rj.gov.br/escolha_foto.asp?codigo=28608].
[3].
Cf. Câmara dos Deputados [http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/416973-FEMINISTAS-QUEREM-QUE-MP-SOBRE-GESTANTES-PERCA-A-VALIDADE.html]; [http://www.cebes.org.br/internaEditoria.asp?idConteudo=2850&idSubCategoria=56].
[4].
BRAGA, Bruno. “O feminismo das ‘vadias’” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/06/o-feminismo-das-vadias.html].
[5].
BRAGA, Bruno. “Teste de sensibilidade” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/03/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_18.html].
[7].
Na manifestação promovida em Capacabana, a sigla do PSTU estava camuflada em
uma bandeira do Movimento LGBT. Cf. [https://www.facebook.com/photo.php?fbid=225617904253496&set=a.190586071090013.1073741828.184797238335563&type=1&theater].
(*)
Obs. As fotos em preto e branco foram extraídas do Blog/Periódico
Vero. Cf. [http://periodicovero.blogspot.com.br/2013/07/encenacao-polemica-na-marcha-das-vadias.html].
Vero. Cf. [http://periodicovero.blogspot.com.br/2013/07/encenacao-polemica-na-marcha-das-vadias.html].
***
DENÚNCIA.
[Texto base – Graça Salgueiro]. Para denunciar a manifestação criminosa
promovida pela Marcha das Vadias acesse:
[http://www.prrj.mpf.mp.br/atendimento_Denuncia.html].
MUNICÍPIO: Rio de Janeiro SEDE: Rio de Janeiro
ASSUNTO: Outros
Denúncia:
"Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa."
A “Marcha das Vadias” ocorreu durante a Jornada Mundial da Juventude e os atos foram realizados em frente aos fiéis que foram para a jornada.
Muitas mulheres estão mascaradas para que possam cometer seus atos criminosos, no entanto, a marcha possui organizadores e a quantidade de imagens e crucifixos utilizados demonstra uma programação do ato, não apenas uma iniciativa de alguns participantes.
Blog da "Marcha das Vadias no Rio de Janeiro” [http://marchadasvadiasrio.blogspot.com.br/].
Contatos segundo este mesmo blog:
Rogéria Peixinho – 21 79022683
Danielle Miranda – 21 80848666
Nataraj Trinta – 21 93350682
Daniela Montper – 21 91379033
(*) Contatos para a Imprensa: Indianara Siqueira 21 6981 18203;
Fotos que
comprovam os crimes:
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889925] – Utilização de imagens de santos católicos e crucifixos para serem profanadas durante a marcha.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889940] - Mulher esfrega crucifixo em seu corpo desnudo.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F890007] – Imagens de santos católicos sendo quebradas.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889925] – Utilização de imagens de santos católicos e crucifixos para serem profanadas durante a marcha.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F889940] - Mulher esfrega crucifixo em seu corpo desnudo.
[http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2013/07/fotos-marcha-das-vadias-no-rio-de-janeiro.html#F890007] – Imagens de santos católicos sendo quebradas.
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