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Monday, May 11, 2020

Embaixada da Venezuela. Corpo diplomático ou corporação de militantes?


Bruno Braga.

I.
Luís Roberto Barroso suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela. O ministro do STF acolheu um pedido do petista Paulo Pimenta. A interferência nas atribuições do Poder Executivo, contrariando a posição do próprio Governo Federal, que não reconhece a legitimidade de Nicolás Maduro e do regime comuno-bolivariano na Venezuela, é escandalosa. Com o absurdo já amplamente evidenciado, passo a um dos “beneficiados” pela decisão do ministro abortista, que antes de integrar a suprema corte, foi advogado do terrorista comunista Cesare Battisti.
Este é Freddy Efraín Meregote Flores. Dado como representante do governo da Venezuela no Brasil, a imagem é da participação de Meregote no 57º Congresso da UNE – braço do movimento comunista e do próprio Foro de São Paulo [1] –, em uma “mesa” com o título “A nova geopolítica global: O papel dos Estados Unidos e os ataques à América Latina”, promovida no dia 11 de julho de 2019, na UNB – Universidade pública de Brasília. 
Meregote Flores registra o que se chama de “intervenção anti-imperialista” da UJC (União da Juventude Comunista) e do MUP (Movimento por uma Universidade Popular) – ambos do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Um ato de agitação de militância.
Mas o “representante” do governo da Venezuela no Brasil estava acompanhado do Embaixador de Cuba em exercício, Alejandro Malmierca Castaño, e de Valter Pomar, o ex-Secretário Executivo do Foro de São Paulo (cf. imagem) [2]. Participou da “mesa” também Ana Maria Prestes, que no mesmo ano de 2019, esteve – exatamente na Venezuela! - no encontro da organização fundada por Lula e Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa “Patria Grande” comunista [3].
Termino recordando a recente mensagem de ordem dada por Valter Pomar nas suas redes sociais: derrubar o Presidente Jair Bolsonaro [4].
II.
O ministro Barroso acolheu um pedido de Paulo Pimenta e suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela determinada pelo Presidente Jair Bolsonaro. O que muitos esqueceram ou nem sabem é que, no final de 2019, o próprio deputado do PT esteve na Embaixada com seus capangas para resguardar os funcionários e o local (cf. imagem. – foto do canto esquerdo: Paulo Pimenta [PT], Sâmia Bonfim [PSOL], Glauber Braga [PSOL]).
Vou reproduzir o que escrevi pouco tempo depois do episódio:
“Basta uma simples intimidade com a literatura a respeito das operações do serviço secreto comunista para constatar que embaixadas são sempre um instrumento valioso para os seus propósitos, e que são utilizadas para fomentar grupos de militantes, agitação e até mesmo facções terroristas. União Soviética, agora a Rússia, Cuba, Tchecoslováquia, Romênia, são alguns exemplos. Sendo assim, não surpreende que a Venezuela, membro do Foro de São Paulo, adote o mesmo expediente para favorecer terroristas islâmicos.
“Uma lembrança de momento: o episódio em que parlamentares do PT e do PSOL afoitos se colocaram a recuperar a EMBAIXADA DA VENEZUELA, em Brasília. O petista PAULO PIMENTA e seus capangas retiraram no braço os opositores do tiranete Nicolás Maduro. Facções comunistas disfarçadas de ‘movimentos populares’ e ‘sociais’ imediatamente cercaram o local. Nunca tiveram tamanha ‘valentia’ pelo Brasil. Era somente ‘afinidade ideológica’ e ‘política’? Enfim... [...] [5].
Leia a “nota” que publiquei mais cedo a respeito de Freddy Efraín Meregote Flores, o “representante do governo da Venezuela no Brasil” que esteve neste episódio da Embaixada com petista Paulo Pimenta [6].
III.
Tem mais sobre Freddy Efraín Meregote Flores, um dos beneficiados pela recente decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que suspendeu a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela no Brasil [7].
Na imagem, Meregote Flores no episódio de novembro do ano passado, em que parlamentares, partidos e facções comunistas disfarçadas de “movimentos populares” e “sociais”, todos ligados ao Foro de São Paulo, prontamente se colocaram na defesa da Embaixada do país refém do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro [8].
“Curioso”, o que mais se vê é o vermelho e não as cores da Venezuela.
IV.
Freddy Efraín Meregote Flores, um dos “agraciados” pelo ministro Barroso ao suspender a decisão do Presidente Jair Bolsonaro de expulsar funcionários da Embaixada da Venezuela [9].
Na imagem, Meregote Flores com o Embaixador chinês Yang Wanming, um dos protagonistas da instrumentalização política do vírus chinês, disseminado pelo mundo sob a responsabilidade do próprio Partido Comunista Chinês e da OMS (ONU). Partido Comunista que participa dos encontros do Foro de São Paulo, e esteve presente no conciliábulo do ano passado, que aconteceu exatamente na Venezuela [10].

V.
Mais um dos “funcionários” da Embaixada venezuelana defendidos pelo ministro Luís Roberto Barroso a pedido do petista Paulo Pimenta. Manuel Antonio Barroso Alberto. Adido militar da Venezuela no Brasil. Designado por Nicolás Maduro a vir para o país durante a presidência de Dilma Rousseff.
Barroso Alberto foi um dos responsáveis pelo desaparecimento de 20 bilhões de dólares das reservas cambiais venezuelanas no governo do tiranete Hugo Chávez [11].
US$ 20 bilhões! Onde foi parar todo esse dinheiro? O Foro de São Paulo e seus aliados no Brasil, entre partidos, parlamentares, movimentos “sociais” e “parlamentares”, facções criminosas, narco-guerrilheiros e terroristas foram beneficiados com essa fortuna? 
VI.
Da série “Os protegidos do ministro Barroso”. Faustino Torella Ambrosini. Cônsul da Venezuela que atua em Boa Vista (RR), e que trabalhou por cinco anos no Amazonas – áreas importantes de fronteira com o Brasil.
Na imagem, Ambrosini concede entrevista para a Causa Operária – TV (2017), do PCO [12] – Partido da Causa Operária, que participou do encontro do Foro de São Paulo do ano passado, 2019, realizado exatamente na Venezuela [13].
VII.
Uma recordação importante. O ministro do STF – Luís Roberto Barroso – que suspendeu a expulsão dos funcionários da embaixada da Venezuela é o mesmo que cobrou do Presidente Jair Bolsonaro explicações sobre críticas feitas ao Foro de São Paulo.
Confira a imagem.
(*) OBS. A ação foi proposta pelo PDT – partido membro do Foro de São Paulo, da Internacional Socialista, e que tem ainda o suporte do Partido Comunista Chinês [14] -, e não pelo “Partido Democrático Brasileiro”, conforme disposto na matéria citada.
VIII.
Todo aquele que acompanha minimamente a chamada “mídia alternativa” sabe há muito tempo que o “Jornalistas livres” é um portal de “esquerda” – para ser mais preciso: comunista – e de militância política. 
O que pouquíssimos sabem é que, entre os apoiadores do “Jornalistas livres” está Frank Alexander Lanz Manrique [15] – membro do corpo diplomático da Venezuela no Brasil, Consulado-Geral em Manaus, beneficiado pela decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu a expulsão dos funcionários da Embaixada comuno-bolivariana do país.
Na imagem, o “Jornalistas livres” entrevista o petista Paulo Pimenta, o proponente do Habeas Corpus acolhido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.
IX.
Dos “beneficiados” pela decisão do ministro Barroso, que suspendeu a expulsão do corpo diplomático do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro.
Patrícia Elena Silva Gil - Cônsul geral da Venezuela no estado do Amazonas. Em 2019, Patrícia celebrou o aniversário da “victoria de Girón” – a conhecida “Invasão da Baía dos Porcos”, que integra a mitologia da revolução cubana comunista.
A celebração foi realizada no Consulado Geral de Cuba, em Manaus. Um dado importante: contou com a participação de “professores universitários em programa de colaboração com a Universidade Estadual do Amazonas” – i.e., o dinheiro público fomentando a fraude histórica e a militância comunista.  
X.
Sonia Jacqueline Alvarado Rossel. Consulado-Geral da Venezuela em Recife (PE). Participação em maio de 2019 no programa “Democracia no Ar”, da rádio “Atitude Popular”. Um canal de militância comuno-esquerdista dos chamados “movimentos sociais” e “populares”. 
Sonia Jacqueline também foi uma das “agraciadas” pelo ministro Barroso.
XI.

Corpo diplomático ou grupo de agitação e militância comunista?
Merli Mercedes Vanegas. Consulado-Geral da Venezuela no Rio de Janeiro.
Uma das “agraciadas” pelo ministro Barroso, na companhia de Lindbergh Farias e do bandido Lula que, na companhia de Fidel Castro e as “bênçãos” da Teologia da Libertação de Frei Betto, fundou o Foro de São Paulo.


XII.
Edgar Alberto González Marín. Cônsul-Geral da Venezuela no Rio de Janeiro. Figura recorrente em eventos de militância comunista. Está associado a partidos e movimentos ditos “sociais” e “populares” que integram e participam do Foro de São Paulo [16].
Em 2009, Edgar Alberto recebeu o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, em projeto de autoria do então deputado estadual Paulo Ramos, do PDT [17] – partido membro do Foro de São Paulo, da Internacional Socialista e apoiado pelo Partido Comunista Chinês [18].
Edgar Alberto González Marín. Mais um dos “agraciados” pelo ministro Barroso, do STF.
XIII.

Na imagem, o apoio ao tiranete Nicolás Maduro de partidos e facções comunistas ligados ao Foro de São Paulo (cf. imagem) [19]. Mônica Valente – apresentada na matéria como secretária de Relações Internacionais do PT – é também a Secretária Executiva do Foro de São Paulo, e comandou o encontro do ano passado, que aconteceu exatamente na Venezuela [20].



XIV.
Mônica Valente. Secretária Executiva do Foro de São Paulo lamenta expulsão dos diplomatas Venezuelanos do Brasil. Porém, logo após a interferência do ministro Barroso, que suspendeu a decisão do Presidente da República, a secretária de Relações Internacionais do PT e mulher do “mensaleiro” Delúbio Soares comemorou: “Grande vitória no STF”!
XV.
Robert Jose Torrealba Torres. Consulado-Geral da Venezuela em São Paulo – “agraciado” pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
Você se lembra do episódio em que o ministro do Poder Popular para Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela esteve por aqui? Elías Jaua visitou o Brasil em 2014 e firmou um acordo de cooperação com o MST para adestramento de militância e treinamento de guerrilha. Movimento Sem Terra, que é uma facção do Foro de São Paulo [21].
O país estava sob o governo de Dilma Rousseff, títere do Foro de São Paulo [22], e o “acordo” Venezuela-MST foi celebrado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) – a “escola” dos sem-terra, batizada pela Teologia da Libertação, localizada no município de Guararema, Região Metropolitana de São Paulo [23].
Na oportunidade, a babá do ministro – Jeanette Anza – chegou a ser presa pela Polícia Federal por carregar uma arma, além de cartilha e documentos sobre “Ley Organica das Comunas”, “Ley Organica del Poder Popular”, “derrota permanente do inimigo”, “marcar e neutralizar o inimigo”, “enfrentar crises e conflitos reais”, “objetivos históricos do plano da Pátria”, “cinco revoluções: econômica, conhecimento, missões socialistas, soberania política e socialismo territorial” [24].
Muito bem. Sabe que estava com Elías Jaua na assinatura do pacto de cooperação com o MST? Ora, exatamente o “cônsul” da Venezuela em São Paulo, o senhor Robert Jose Torrealba Torres (cf. imagem) [25].
No caso sobre a babá, o delegado federal Enio Salgado observou que Torrealba mentiu sobre o motivo da visita de Elías Jaua, que seria o de levar a esposa ao médico: “faltou com a verdade ao afirmar que o objetivo da presença do ministro no Brasil seria acompanhar a sua esposa” [26].
Na imagem à direita, Torrealba participa de uma manifestação em apoio à eleição de Nicolás Maduro. O evento foi realizado em São Paulo, 2013, e teve a participação do então Secretário Executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar (cf. imagem) [27].
XVI.
A atuação do “corpo diplomático” da Venezuela na agitação política [28] e o acordo do regime comuno-bolivariano de Nicolás Maduro com o MST para adestramento de militância e treinamento de guerrilha [29] pode iluminar e esclarecer a estratégia dos sem terra divulgada recentemente: “MST fará jornadas de ocupações de terras de empresas falidas após pandemia” [30].
Mas as “ocupações” - para ser mais preciso: as invasões - serão realizadas somente “após” a pandemia ou já estão sendo feitas? Movimento Sem Terra, facção do Foro de São Paulo [31]
Por que tanta “coragem” e “destemor” para proteger a Embaixada da Venezuela em Brasília? [32] Quanta “generosidade” e “benevolência” na defesa de um “corpo diplomático”... Ou será um grupo de agitadores e militantes? Instrutores?
No final do ano passado, Diosdado Cabello – vice-presidente do PSUV e membro da Assembleia Nacional da Venezuela, chefe dos narco-terroristas do “cartel de los Soles” e protagonista do encontro do Foro de São Paulo – assumiu que era o Foro mesmo que estava incendiando a América Latina para retomar o ideal da “Patria Grande” comunista, e prometeu: “é absolutamente impossível que o Brasil fique como está!” [33] Eis a oportunidade com o país convulsionado pela instrumentalização política do vírus chinês, e com um objetivo escancarado: derrubar o Presidente Jair Bolsonaro.
XVII.
O anúncio de Lula de que “vamos ter que radicalizar” (cf. imagem) [34]. Praticamente simultâneo à declaração do MST de que promoverá invasões de terra no país [35]. O fundador do Foro de São Paulo e um dos seus braços facciosos.
A promessa de Diosdado Cabello: o Foro de São Paulo estava incendiando a América Latina – e o Brasil não escaparia - para retomar o esquema de poder da “Patria Grande” comunista [36]. O dilema sobre a expulsão do “corpo diplomático” da Venezuela não pode ser visto fora desse intento – potencializado agora com a instrumentalização política do vírus chinês -, já que os seus “embaixadores” atuam diretamente na agitação da militância política no Brasil, inclusive com o adestramento e o treinamento de grupos como o MST [37].

REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XVIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[2]. “A ‘prestação de contas’ do ex-Secretário do Foro de São Paulo” [https://b-braga.blogspot.com/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
[3]. Cf. referência [2], nota XVII.
[10]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XIV [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[13]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XXIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[20]. Cf. “Foro de São Paulo: mais um conciliábulo comunista na Venezuela”. Nota XXIII [https://b-braga.blogspot.com/2019/08/foro-de-sao-paulo-mais-um-conciliabulo.html].
[21]. Cf. “MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha” [https://b-braga.blogspot.com/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html].
[22]. Cf. “O Foro de São Paulo governa o Brasil” [https://b-braga.blogspot.com/2015/03/o-foro-de-sao-paulo-governa-o-brasil.html].
[24]. Cf. referência I, Nota II.
[27]. “A ‘prestação de contas’ do ex-Secretário do Foro de São Paulo” [https://b-braga.blogspot.com/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].
[31]. Cf. "O MST e o Foro de São Paulo" [https://b-braga.blogspot.com/2014/12/o-mst-e-o-foro-de-sao-paulo.html]; Cf. "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "O MST e as FARC"  [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-e-as-farc.html]; "O MST, as FARC e o recrutamento de brasileiros: pelo depoimento de Luiz Inácio 'O Barba' da Silva" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-mst-as-farc-e-o-recrutamento-de.html].

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