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Thursday, November 08, 2012

Nota sobre as escolas municipais de Barbacena.



Bruno Braga.


A “conscientização” promovida pela pedagogia da tolice – cujo mestre inspirador é o patrono da educação brasileira – tornou-se uma epidemia. Uma moléstia tão monstruosa para certos professores e pedagogos, que dificulta uma “análise crítica” mais radical que qualquer proposta revolucionária: o exame de consciência, a herança cristã que convoca o indivíduo a reconhecer os males que ele mesmo produziu.

Mas, se parte significativa dos responsáveis pela educação é incapaz de reconhecer os efeitos de suas ideias tortas, de suas propostas destrambelhadas encapadas com o selo de “revolucionárias” e “modernas” – mesmo que se esfregue na cara deles o desempenho dos alunos brasileiros em avaliações de conjunto, ou que apanhem dentro de sala de aula –, não há véu que os impeça de reconhecer os graves problemas administrativos.

Nas escolas municipais de Barbacena estes problemas estão expostos de maneira pornográfica. Não faço referência apenas às pendências financeiras e salariais, mas, sobretudo, à questão moral de manipular o calendário de atividades e desprezar as consequências disso sobre as crianças e jovens que estão sob a sua tutela.

Portanto, o recurso para este problema imediato desfila diante dos olhos de professores e pedagogos – inclusive dos militantes –, e até mesmo do cidadão barbacenense: o recurso à autoridade e à lei.  

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