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Tuesday, July 30, 2013

Francisco, um aviso direto aos teólogos e sacerdotes da revolução.

Bruno Braga.



O tema da XXVIII Jornada Mundial da Juventude – realizada pela Igreja Católica no Rio de Janeiro – foi: “Ide e fazei discípulos entre as nações”. Escolhido por Bento XVI, quem o promoveu foi o seu sucessor, Francisco. Que fez o apelo da evangelização não apenas aos jovens cristãos, mas aos padres e bispos – uma dedicação, sim, ao trabalho administrativo, mas, sobretudo, ao pastoral e missionário.

Muitos aproveitadores – ressaltando a ênfase do discurso do Sumo Pontífice no problema da pobreza e da desigualdade social – se esforçaram para louvar o Papa como uma espécie de “revolucionário”, apontando-o como um “reformador” da Igreja Católica que possibilitaria o fortalecimento da Teologia da Libertação. Foi o caso, por exemplo, de GENÉZIO – quer dizer, de Leonardo Boff -, que proclamou Francisco como “o Papa da ruptura” (Cf. apenso).

Os que não conhecem as camuflagens da má-fé do Sr. Genézio – e a submissão dele e da teologia que prega ao movimento revolucionário –, se entusiasmaram com o efeito publicitário ardiloso. No entanto, na reunião com os Bispos responsáveis pelo CELAM (Conselho Episcopal Latino Americano), realizada em 28 de Julho de 2013 (Auditório do Centro de Estudos do Sumaré, Rio de Janeiro), Francisco mandou um aviso direto aos teólogos e sacerdotes da revolução. O Papa observou os perigos – as “tentações” – que podem corromper o “discipulado missionário”. Junto com a “ideologização psicológica”, com o gnosticismo, a proposta pelagiana, com o funcionalismo e clericalismo, Francisco considerou:

“A opção pela missionariedade do discípulo sofrerá tentações. É importante saber compreender a estratégia do espírito mau, para nos ajudar no discernimento. Não se trata de sair para expulsar demônios, mas simplesmente de LUCIDEZ e PRUDÊNCIA EVANGÉLICAS. Limito-me a mencionar algumas atitudes que configuram uma Igreja “tentada”. Trata-se de conhecer DETERMINADAS PROPOSTAS ATUAIS que podem mimetizar-se na dinâmica do discipulado missionário e DETER, até fazê-lo FRACASSAR, o processo de Conversão Pastoral.

1. A ideologização da mensagem evangélica. É uma tentação que se verificou na Igreja desde o início: procurar uma HERMENÊUTICA DE INTERPRETAÇÃO evangélica FORA da própria mensagem do Evangelho e FORA da Igreja. Um exemplo: Um exemplo: a dado momento, Aparecida sofreu essa tentação sob a forma de ‘assepsia’. Foi usado, e está bem, o método de ‘ver, julgar, agir’ (cf. n. 19). A tentação se encontraria em optar por um ‘ver’ totalmente asséptico, um ‘ver’ neutro, o que não é viável. O ver é sempre influenciado pelo olhar. Não há uma hermenêutica asséptica. Então a pergunta era: Com que olhar vamos ver a realidade? Aparecida respondeu: Com o olhar de discípulo. Assim se entendem os números 20 a 32. Existem outras maneiras de IDEOLOGIZAÇÃO DA MENSAGEM e, ATUALMENTE, aparecem na América Latina e no Caribe PROPOSTAS DESTA ÍNDOLE. Menciono apenas algumas:

a. O REDUCIONISMO SOCIALIZANTE. É a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma HERMENÊUTICA de acordo com as CIÊNCIAS SOCIAIS. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até as CATEGORIZAÇÕES MARXISTAS” [...]. (os destaques no texto são meus) [1].

Enfim, o recado aos teólogos e sacerdotes que pregam a Teologia “Socialista-Comunista” da Libertação – e que a promovem sob outros disfarces, como Ecologismo, Indigenismo, Feminismo, etc. – não poderia ser mais claro. A fidelidade é à Igreja Católica de dois mil anos, e não ao Movimento revolucionário ou a um anel de tucum.


Notas.



Apenso.

Reproduzo aqui dois comentários publicados na página do blog no Facebook. Eles abordam as declarações do Sr. Genézio – quer dizer, de Leonardo Boff – sobre a visita do Papa Francisco ao Brasil.

I.

Leonardo Boff tem um “DOM”, o da CARA DE PAU. Em uma entrevista concedida à Folha de São Paulo, o teólogo afirma que Francisco é o Papa da “ruptura”. Ele o distingue de seus antecessores, de João Paulo II e Bento XVI. Esta distinção é um artifício utilizado para introduzir – e tentar absolver - o engodo que os Pontífices anteriores veementemente condenaram: a Teologia “Socialista-Comunista” da Libertação - um instrumento criado pela KGB para corromper a Igreja Católica desde dentro, colocando-a a serviço do Movimento Revolucionário.

Com a cara mais deslavada, Boff finge que a Teologia da Libertação foi acusada injustamente de ser Marxista. Ele é verdadeiramente um cara de pau. Porque, se assim fosse, teria que negar o que ele mesmo escreveu. Por exemplo, o seu livro “Igreja: Carisma e Poder”, que é totalmente estruturado sobre conceitos provenientes do Marxismo.

Mas, o teólogo da revolução acaba se traindo. Quando o jornalista pergunta se, no “século 21”, o Cristianismo ainda necessita da figura de um Papa, Boff responde: “Fundamentalmente não precisaria de um papa”. É o objetivo explicitamente declarado. Quebrar a unidade da Igreja, representada na figura do Papa (o que já foi tentado inúmeras vezes com a técnica de difamação, e da “desinformação”, contra os Pontífices) e enfraquecer a religião; para, simultaneamente, fortalecer os grupos aos quais está – com sua Teologia “Socialista-Comunista” da Libertação - vinculado. Porém, agora a estratégia é misturar-se ao discurso do Papa Francisco, tentando fazer passar por fé católica um artifício revolucionário.

II.

O GENÉZIO é realmente um CARA DE PAU. GENÉZIO Darci Boff – o Leonardo Boff – anunciou que Francisco é o Papa que veio para liderar a “Igreja do terceiro milênio” (“El País”, 25 de Julho de 2013). O embusteiro pretende aproveitar a oportunidade, a visita de Francisco ao Brasil, e o discurso do próprio Sumo Pontífice – que enfatiza a pobreza e a desigualdade social – para promover a sua Teologia “Socialista-Comunista” da Libertação – um engodo criado pela KGB para instrumentalizar a religião, sobretudo a Igreja Católica, colocando-a a serviço do Movimento Revolucionário.

Bruno Braga, 25 de Julho de 2013.




Artigos recomendados.

NORRIS, Brian. “Crítica do ‘Christian Peace Conference’”.  Riligion in Communist Lands, Keston Institute, 1979, Vol. 7/3, pp. 178-179. Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/critica-do-christian-peace-conference.html].

PACEPA, Ion Mihai. “A Cruzada religiosa do Kremlin”. Front Page Magazine, 2009. Trad. Bruno Braga. [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].

BRAGA, Bruno. “Christian Peace Conference, a disseminação da Teologia ‘Socialista-Comunista’ da Libertação” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/christian-peace-conference-disseminacao.html].
______. “A promoção efetiva da Teologia ‘Socialista-Comunista’ da Libertação” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/05/a-promocao-efetiva-da-teologia.html].
______. “Não, a guerra não acabou” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/nao-guerra-nao-acabou.html].
______. “Notas sobre a Teologia da Libertação” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/05/notas-sobre-teologia-da-libertacao.html].



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