Bruno Braga.
Sobre
a exclusão do grupo “Barbacena, quem se importa?”.
Estava
eu inscrito no grupo “Barbacena, quem se importa?” do Facebook [http://www.facebook.com/groups/132634753466501/?fref=ts]. No
entanto, depois de publicar nele um conteúdo que denunciava o ativismo gay [http://www.facebook.com/bruno.braga.75470/posts/4713330799220?notif_t=like], fui
advertido pelo administrador, o Sr. Tulio De Souza.
Reivindicando
a autoridade de sua função, o Sr. Tulio De Souza justificou a advertência
afirmando que o conteúdo da publicação não tinha relação com a cidade de
Barbacena. Orientou-me, ainda, que se quisesse discutir o assunto – o ativismo
gay -, que eu me inscrevesse em um grupo indicado por ele. Solicitei ao Sr.
Tulio De Souza que ele esclarecesse o MOTIVO de sua DECISÃO. Primeiro porque
ela redefinia – sem detalhar - os critérios de publicação do grupo, uma medida que
afetava todos os seus integrantes. Depois, observei que a minha publicação não
era exceção naquele espaço. Havia uma infinidade de outras que não tinham qualquer
relação – pelo menos nominal - com a cidade de Barbacena. Minha publicação -
quanto ao CONTEÚDO – era exceção em um sentido: contrastava com as inúmeras de
protesto contra o deputado federal Marco Feliciano e de publicidade gayzista.
Nenhuma destas, eu destaquei para o Sr. Tulio De Souza, havia sido objeto de
advertência por parte do administrador.
O
Sr. Tulio de Souza se esquivou. Apoiou-se apenas na “autoridade” de
administrador do grupo. Não esclareceu uma decisão que envolvia todos os
integrantes do grupo “Barbacena, quem se importa?”. Eximiu-se da
responsabilidade inerente à sua “posição” e à “autoridade” que reivindicou. Comportamento
no mínimo “estranho”, porque, se não havia nenhuma motivação escusa, então – para
um administrador - não haveria problema nenhum em apresentá-la.
Mas,
não foi só isso. Um dos integrantes do grupo – o Sr. Mauro Acib Siqueira Reis -,
que em várias oportunidades publicou conteúdos de protesto gayzista, postou uma
mensagem cujo propósito era me ofender. Coitado, o que conseguiu foi provocar –
contra ele mesmo - a manifestação de outros integrantes do grupo. Curiosamente
a publicação do Sr. Acib foi removida. Mas, como eu a tenho em arquivo, solicitei
publicamente que o administrador do grupo – o Sr. Tulio De Souza – prestasse esclarecimentos
e tomasse uma posição. O Sr. Tulio, no entanto, retornou uma solicitação formal
com chacota e zombaria.
Aquele
comportamento - observei para o administrador – indicava imiscuir-se da
responsabilidade que assumiu e da autoridade que reivindicou. E se daquela
maneira o fazia, com chacota e zombaria, demonstrava: (a) falta de consideração
pelo menos para com os outros integrantes que também se manifestaram –
inclusive ressaltando a relevância da minha publicação que ele havia advertido;
e (b) um tratamento diferenciado com relação à PESSOA e ao CONTEÚDO das
publicações. Solicitei, pacientemente, mais uma vez, os esclarecimentos
necessários, e que eles fossem apresentados com a seriedade exigida de um
“administrador” de grupo. A resposta que obtive do Sr. Tulio De Souza foi a
exclusão do grupo “Barbacena, quem se importa?”.
Não,
esta nota de esclarecimento não é um suspiro de autovitimização. Não é um
lamento pela exclusão do grupo “Barbacena, quem se importa?”. Nada disso. Eu
apenas faço constar a conduta de pessoas – não a do grupo inteiro - que são incapazes
de enfrentar uma discussão séria e honesta. Os argumentos que têm são estereótipos
bobocas, o deboche, o insulto e o boicote. Fossem apenas perfis de redes sociais não
teriam qualquer importância. O problema é que são pessoas de carne e osso que –
não interessa aqui o partido, a facção ou o seu grupelho – ocupam e reivindicam
posições no espaço público. Entre eles estão educadores e professores que se
comportam como estudante problemático ou militante universitário juvenil. Nenhum
deles se constrange por isso. No instante seguinte, plenos de si, vão apontar o
dedo para um político corrupto – vão se arrogar os guardiões do município e da
nação – afetar bom-mocismo com slogans “politicamente corretos” - reclamar da
educação e, claro, dos seus salários. Este episódio é mais uma amostra de como meia
dúzia de “paladinos” faz para se prevalecer, e como contribuem – para depois se
eximir de toda responsabilidade – para formar uma infecta atmosfera cultural.
Bruno
Braga.
No comments:
Post a Comment