Bruno Braga.
“O
Chefe” Luiz Inácio e as lideranças do seu partido fazem de tudo para maquiar as
relações íntimas – e obscenas – que têm com as Farc [1]. Quando são pegos com
as calças na mão, eles se justificam com a maior cara deslavada. É o caso da –
agora - “Presidenta” Dilma Rousseff.
Ministra-chefe
da Casa Civil do governo Lula – portanto, subordinada ao “Chefe” –, Dilma “a
Gerentona” Rousseff ordenou a requisição de Angela Maria Slongo para ocupar um
cargo de confiança na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Ministério da
Pesca e Aquicultura). Angela era a mulher de Francisco Antonio Cadena Collazos,
conhecido como Oliverio Medina – ou Padre Medina, ou Camilo López, ou El Cura
Camilo.
Oliverio
Medina deixou a Igreja Católica para dedicar-se ao sacerdócio revolucionário dentro
das Farc. Empenhado em atividades “sacrossantas”, tornou-se representante do grupo
narco-terrorista no Brasil. Acabou preso por duas vezes: em 2000, e
definitivamente em 2005. Neste ano o governo colombiano solicitou a extradição
do Padre – quer dizer, do sacerdote da revolução – Medina, acusando-o de
praticar – mas que “blasfêmia”... – de atividades terroristas. Porém, o CONARE
(Comitê Nacional para Refugiados) concedeu o status de refugiado ao “iluminado”
sacerdote em 2006 – decisão que levou o Supremo Tribunal Federal a arquivar o
pedido de extradição de Medina.
Em
2010, Dilma - que ainda não era “Presidenta” - se esforçou para justificar a
requisição da mulher do sacerdote comunista-narco-terrorista para o cargo de
confiança no Ministério da Pesca e Aquicultura. Alegou, com o maior
descaramento: “Faço pedidos de cedência protocolares, mas nomeação eu não
faço”.
Sim,
de fato Dilma não “nomeou” Angela Maria Slongo – o que foi feito pelo então
Ministro Altemir Gregolin. Porém, este ato – a “nomeação” – foi somente a
confirmação protocolar da ordem da “Gerentona”.
O
computador de Raúl Reyes – apreendido durante a operação militar colombiana em que
o narco-terrorista das Farc foi morto – conservou uma mensagem reveladora sobre
o episódio. Nela, Oliverio “Cura Camilo” Medina informa a Reyes:
“Na
segunda-feira 15 a ‘Mona’ – a mulher
Angela Maria Slongo – começou seu novo emprego, e para assegurá-la ou
fechar seu caminho para a direita, se em algum momento quiserem perturbá-la,
então a deixaram na Secretaria da Pesca desempenhando o que aqui – Brasil – chamam um cargo de confiança
ligado à Presidência da República” [2].
Portanto,
não é apenas o ex-Presidente Luiz Inácio que mantém relações – e compromissos
assinados nas instâncias do Foro de São Paulo – com as Farc. A “Gerentona” –
herdeira e criação do “Chefe” - e atual “Presidenta” do país também está
envolvida nesta trama. Luiz Inácio, Dilma, Raúl Reyes, Oliverio Medina, Angela
Maria, PT e Farc. Todos inseridos em um projeto de dimensões continentais:
agentes empenhados no funesto e criminoso projeto revolucionário
latino-americano.
Referências.
[1].
BRAGA, Bruno. “O Chefe” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe.html];
“O Chefe e as Farc” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe-e-as-farc.html];
“’Dossiê brasileiro’, revista Cambio” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/dossie-brasileiro-revista-cambio.html].
[2].
O que aparece com caracteres em itálico são notas explicativas minhas. Para ler
a mensagem original, Cf. BRAGA, Bruno. “’Dossiê brasileiro’, revista Cambio” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/dossie-brasileiro-revista-cambio.html].
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