Bruno
Braga.
O PT
tem uma aparência externa higienizada. Construída não apenas com o vestuário e
com o cuidado do semblante físico - como a barba feita do ex-Presidente e os
seus ternos Armani; mas também com o discurso, elaborado com palavras de ordem,
de defesa dos “pobres e dos excluídos”, com projetos de “verdadeira democratização”
e de construção de um “novo mundo”. A aparência encantadora que maquia a podre
ambição interior: a dominação total do Socialismo-Comunismo.
Porém,
o projeto disfarçado foi exposto, cantado com reverência na celebração dos 32
anos de existência do partido [1]. Depois que as lideranças e estrelas do PT tomaram
o palco do evento – com a Presidente Dilma Rousseff à frente e a presença do ovacionado
quadrilheiro José Dirceu - foi executado o Hino da Internacional Socialista.
A
canção que já foi o hino nacional da União Soviética e do Partido Comunista do
mesmo país fora entoada – e com alguns punhos cerrados para o alto, no gesto
tradicional:
“Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A
Internacional”.
Uma
tradução que não reproduz completamente o sentido dos dois últimos versos
originais:
“L’Internationale
Sera
le genre humain”.
A
solenidade – o hino entoado pelas lideranças, dirigentes e pela militância –
apresenta os princípios e o horizonte do PT. O partido que é uma das
engrenagens de um funesto projeto de poder com dimensões continentais: o
movimento revolucionário latino americano articulado no Foro de São Paulo [2].
Referências.
[1].
Brasília, 10 de Fevereiro de 2012.
[2].
Cf. BRAGA, Bruno. “Sob o efeito do encanto” [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/07/sob-o-efeito-do-encanto.html];
“A delinquência sob o véu do heroísmo” [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/11/a-delinquencia-sob-o-veu-do-heroismo.html];
“Entre peças e engrenagens” [http://dershatten.blogspot.com.br/2012/12/entre-pecas-e-engrenagens.html].
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