Bruno Braga.
No
último fim de semana, o contraste entre duas manifestações deixou à mostra as distorções
– e inversões - promovidas pelo Feminismo-Gayzismo [1], por seus patrocinadores
e simpatizantes.
No
domingo, dia 13 de Janeiro, o Papa Bento XVI ocupou a janela de seu apartamento
para proferir a benção dominical aos fiéis da Praça de São Pedro. Porém, no
meio das pessoas que participavam da celebração no Vaticano, quatro ativistas
do grupo “Femen” se levantaram em protesto contra o Sumo Pontífice e contra a
Igreja Católica. Elas se despiram. Exibiam os seios e o corpo pintado com palavras
de ordem - “Cale a boca!” – e uma "exortação": em vez de “In God We Trust” (“Em
Deus nós confiamos”), o “louvor” e a “reverência” esdrúxula, “In Gay We Trust”.
Em
um protesto absolutamente ofensivo e hostil, a expressão do rosto das ativistas,
seus gritos e berros histéricos, expuseram a inversão alimentada pelo Movimento
Feminista-Gayzista, que denuncia a intolerância e o desrespeito, apesar de ser
os seus próprios militantes que os alimentam.
No
mesmo domingo, em Paris, uma multidão protestou contra a pretensão do Presidente
socialista François Hollande: oficializar o casamento gay. A manifestação
reuniu católicos, protestantes, muçulmanos, famílias e até homossexuais – todos
contrários à equiparação da união homoafetiva à família tradicional. A imagem
do “Champ de Mars” dá uma dimensão do manifesto.
O
contraste entre os eventos em Paris e no Vaticano dão uma amostra dos artifícios da propaganda e da militância. Em tom imperativo e com aquela expressão de certeza
e convicção, o ativismo feminista-gayzista se pronuncia como guardião dos
interesses da população, como portador do conhecimento “científico” e de ideias
modernas e progressistas [2]. Sob o pretexto de um “futuro maravilhoso” – e proclamando
o monopólio do “amor” – seus líderes reivindicam a reformulação de toda a
sociedade. O comportamento – o modo de vida – feminista-gayzista é adotado como
critério de “normalidade”; e a conduta e o relacionamento tradicional são
automaticamente denunciados como “ultrapassados” ou até mesmo “doentios”.
Qualquer questionamento deste modelo é imediatamente sentenciado:
“conservador”, “reacionário”, “fundamentalista”, “fanático”.
O
feminismo-gayzismo não conta apenas com a habilidade, a ousadia – e a alienação
– de seus adeptos. Ele tem a simpatia e recebe o apoio da classe jornalística,
da Intelectualidade “chic” e “moderna”, dos acadêmicos – muitos deles filiados a este tipo peculiar de "sindicalismo”. Ele é alimentado por partidos políticos
revolucionários, com verba e financiamento público – e é patrocinado por
organizações particulares. No caso do grupo “Femen”, uma jornalista russa infiltrada rastreou o pagamento de salários e despesas de viagem das ativistas,
embora não tenha conseguido identificar com precisão a fonte do dinheiro [3].
Mas,
a manifestação em Paris surpreendeu muita, mas muita gente. Pessoas que são
bombardeadas diariamente pela propaganda e pela militância feminista-gayzista,
e que, por isso, acreditaram que elas expressavam a opinião média da população.
Pessoas que cederam ao projeto de “mundo novo”, embora com um sentimento de
estranheza e com certo constrangimento, para não serem denunciadas aos gritos e
não serem expostas ao ridículo como “ultrapassadas” ou “doentes”. Mas, foi a
patologia que levou todos aqueles franceses à rua? Ou foi ela que se despiu
diante do Papa? O contraste entre o protesto na Praça de São Pedro e a manifestação
em Paris fornece a dimensão da inversão: o surto histérico de uma minoria, que pretende
reformular – ao gosto de seus desejos, fantasias e autovitimizações – toda a
estrutura da sociedade.
Notas.
[1].
Não confundir o homossexual com o Movimento gayzista. Este último é a
transformação da sexualidade em princípio de organização política e de promoção
de engenharia social.
[2].
Esta série de artigos apresenta o tipo de pesquisa “científica” que é
promovida pelo Movimento feminista-gayzista – fundada no cinismo, na fraude e
no crime. World Net Daily: “Perturbador! Kinsey pagou meu pai para me estuprar”
[http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/perturbador-kinsey-pagou-meu-pai-para.html]; “Vítima
de experimentos sexuais suspeitos revela” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/vitima-de-experimentos-sexuais.html]; “Como
uma vítima de Kinsey vive com o trauma do abuso sexual” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/como-uma-vitima-de-kinsey-vive-com-o.html].
BRAGA, Bruno. “Os herdeiros de Kinsey” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/os-herdeiros-de-kinsey.html];
“Números gayzistas” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/01/numeros-gayzistas.html].
[3].
Cf. 24 heures Actu. “FEMEN: payées pour manifester?” [http://24heuresactu.com/2012/11/21/femen-payees-pour-manifester/].
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