Bruno Braga.
O
Luiz Inácio está sempre metido em alguma encrenca. Mas, ele é um autêntico
espertalhão – um cara de pau, às vezes – no esforço de tentar se livrar delas. Quando
estourou o escândalo do “mensalão” – arquitetado pelo seu partido -, o
ex-Presidente deu uma de bobo, disse que não sabia de nada. Chegou a afirmar –
categoricamente – que o esquema de compra de votos de parlamentares nunca
existiu. Porém, depois que o assalto da República - “um dos episódios mais
vergonhosos da história política”, segundo o Ministro Celso de Melo – foi
reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal, e alguns de seus participantes
condenados, Luiz Inácio ficou calado, fingiu-se de morto. Tudo para disfarçar o
seu papel no esquema, o de “Chefe”.
Ele
faz chacota. O Luiz Inácio é de fato um espertalhão, apronta e ainda zomba de
todo mundo. Em certas ocasiões é como se ele arriasse as calças, mostrasse o traseiro
para o público, e soltasse um peido na cara do brasileiro – para depois sair
dando gargalhadas e contando vantagem. Assim ele se comportou em uma entrevista
em 1997, oportunidade em que contou sobre o tratamento que recebeu na prisão
durante o Regime Militar.
Luiz
Inácio foi detido em 1980, sob a acusação de violar a Lei de Segurança
Nacional. Então líder sindical, ele havia participado da articulação de uma
greve maciça de metalúrgicos. Porém, no DOPS – que, no léxico revolucionário
significa “masmorra” - foi acolhido com uma série de privilégios. É ele mesmo
quem conta (Cf. vídeo ao final do texto).
O
ex-presidente podia visitar a mãe, que fora acometida por um câncer. Era
conduzido pela própria polícia até o Hospital. Quando a mãe faleceu, foi
escoltado para se despedir dela.
Luiz
Inácio conta ainda que recebeu um tratamento dentário especial, providenciado
durante a madrugada pelo delegado e diretor geral do DOPS, Romeu Tuma.
Certa
vez os “companheiros” decidiram protestar. Apesar de ser contra, Luiz Inácio
resolveu acatar a opção da maioria: promover uma greve de fome. Porém, longe
dos olhos do público, que via naquele gesto a renúncia e o martírio – e para a
militância o autossacrifício para a restauração da “democracia” e da “liberdade”
-, o pacto era violado. O espertalhão escondia debaixo do travesseiro um monte
de “balas paulistinha” para matar a fome.
Depois
do tratamento especial na prisão – que incluía a leitura dos jornais impressos
na sala do diretor do DOPS – Luiz Inácio foi considerado anistiado político.
Conseguiu uma aposentadoria especial, e hoje recebe um benefício que pode
chegar a R$ 7.000,00 por mês.
Esta
é mais uma do Luiz Inácio. O velhaco que faz chacota e ri da cara do
brasileiro.
Artigos relacionados.
BRAGA,
Bruno. “O Chefe” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe.html];
“O Chefe e as Farc” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/o-chefe-e-as-farc.html];
“Entre peças e engrenagens” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/entre-pecas-e-engrenagens.html].
Revista
Câmbio, “Dossiê brasileiro” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/12/dossie-brasileiro-revista-cambio.html].
No comments:
Post a Comment