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Thursday, January 31, 2013

Marcas da "tolerância".


Bruno Braga.


No dia 14 de Janeiro, integrantes da TFP – Tradição, Família e Propriedade – foram surpreendidos. Eles levaram a caravana “Cruzada pela Família” – uma manifestação pacífica em favor da família tradicional – até Curitiba. Porém, foram cercados por um grupo contrário às suas bandeiras e princípios. Os “modernos” e “progressistas” – entre eles ativistas e simpatizantes LGBT – investiram na provocação. Insultaram os membros da TFP - contra eles proferiram todo tipo de xingamento e insinuações. Gestos e simulações obscenos. Agressões físicas – cusparada, soco e uma pedrada covarde dada pelas costas em um dos caravanistas, que foi encaminhado até o hospital para estancar a marca da “tolerância”: o sangue (ver os vídeos ao final do texto).  

Não é a primeira vez que os integrantes da TFP enfrentam – pacificamente – a fúria dos que se apresentam como porta-vozes da “democracia” e da “diversidade de opiniões”. Estes que, sob o princípio da inversão, acusam no outro, o ódio que espumam pela boca. Esgoelam histericamente, com o dedo em riste e com os olhos inflamados pela cólera, um sem-número de estereótipos – “fascistas” (!), “nazistas” (!) -, certos, convictos de que realizam o nobre propósito de eliminar e destruir o “retrógrado”, o “atrasado” e o “reacionário”.

Este é o resultado perverso da pedagogia da inversão, que não tem o propósito de “conhecer”, mas “sensibilizar”. Condicionar o comportamento através da construção do imaginário – fixá-lo com uma série de estereótipos, que esvaziados de conteúdo descritivo, são carregados de sentimentos de repulsa e de ódio. Quando um dos tipos associados aparece publicamente, então o acesso é imediato: “fascista” (!) e “reacionário” (!) – enquanto os gayzistas esbravejam “homofobia” (!).

A pedagogia invertida - sob o pretexto da “tolerância” - esconde o totalitarismo macabro do “politicamente correto”. Que não condiciona apenas o comportamento com sentimentos e reações - acolher o que é determinado e repudiar preliminarmente o que é contrário -, mas fixa o monopólio da manifestação e da expressão pública, estabelecendo quem pode ou não expor os seus princípios e ideias. Tudo o que se distancia das linhas traçadas previamente para este exótico conceito de “tolerância” – e se afasta do conceito ardilosamente construído de “democracia” – é automaticamente denunciado. É o caso, por exemplo, dos integrantes da TFP: eles são “fascistas” e “reacionários” simplesmente porque defendem a família tradicional e se opõem a um grupo que recebeu do “politicamente correto” o monopólio – e a imunidade - da expressão pública, o Movimento gayzista.  

Este processo não é acidental, ele é organizado. Organizações multibilionárias o financiam, partidos políticos revolucionários o fomentam – ele recebe verba pública, constituída do dinheiro do contribuinte. Tem o apoio de “Intelectuais”, jornalistas e de professores universitários comprometidos, que estimulam uma vaga expectativa de “futuro maravilhoso” – construída com dados e argumentos ardilosos. Assim o projeto de “Novo mundo” recebe o apoio de simpatizantes e de “idiotas úteis”, que o adotam com um entusiasmo inocente, ou pelo constrangimento gerado pela publicidade escandalosa que aos berros se autoproclama “a modernidade”. Ele esconde, porém, os seus beneficiários, a elite que concentrará nas mãos o poder para projetar, ao seu gosto, o conjunto inteiro da sociedade. O que aconteceu com os integrantes da TFP em Curitiba é o resultado deste processo perverso, que pretende redefinir o conceito de “democracia”, e instituir um novo parâmetro de “tolerância” – através da pedagogia da inversão, pelo totalitarismo “politicamente correto”, ou até mesmo a socos, pontapés, insultos ou pedradas.


Vídeo gravado por alguém entusiasmado com a violência contra os integrantes da TFP.


Vídeo gravado pela TFP. 

Obs. Na leitura do artigo observar a diferença entre o homossexual e o Movimento gayzista. Este último é a transformação da sexualidade em princípio de organização política e de promoção de engenharia social.

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