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Friday, March 22, 2013

Advertência para o Conselho de Medicina Abortista: aborto aumenta a mortalidade materna e danifica saúde das mulheres.


Bruno Braga.


O Conselho Federal e conselhos regionais de Medicina abraçaram a “causa” abortista [1]. Instituições que têm por princípio defender a vida agora levantam a bandeira da cultura da MORTE. Para firmarem o posicionamento, os Conselhos observaram que ele está fundamentado em “inúmeros estudos e contribuições”. Certamente eles não incluíram em suas pesquisas os estudos que apontam o aborto como causa de aumento da mortalidade materna e como gerador de danos à saúde da mulher (Cf. artigo reproduzido ao final do texto).

Não. A fonte dos “inúmeros estudos e contribuições” que fundamentam a decisão dos Conselhos de Medicina é a mesa de discussão “Aborto e desigualdade social”, que foi promovida durante I Encontro Nacional de Conselhos de Medicina, realizado entre 06 e 08 de Março de 2013, em Belém (PA). É o que informa o próprio Conselho Federal de Medicina [2]. Acontece que esta “mesa de discussão” foi composta somente por ABORTISTAS, sim, ABORTISTAS [3]: Débora Diniz, Christian de Paul de Barchifontaine e Diaulas da Costa Ribeiro.

Débora Diniz, encarregada de apresentar a “visão feminina”, é representante da ANIS (Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero), organização feminista que integra o CLACAI (Consorcio Latinoamericano Contra el Aborto Inseguro), entidade fundada pelas organizações Rockefeller para fomentar o aborto na América Latina [4].

Christian de Paul de Barchifontaine apresentou – aliás, deveria apresentar - a “visão religiosa”. Mas, ele é um Padre – Padre?! Que tipo de Padre?! – que torce e distorce a doutrina da Igreja Católica para que ela acolha o aborto em determinadas circunstâncias. Em 1996, Barchifontaine – o tal “Padre” – demonstrou que para a realização de sua “causa” era permitido até mesmo difamar a instituição à qual jurou fidelidade: “O que ela [a Igreja] deveria fazer era promover mais a educação, admitir e transmitir as informações sobre os métodos anticoncepcionais. A ciência existe para melhorar a qualidade de vida das pessoas e a Igreja tem que caminha com estas evoluções” [5].

Diaulas da Costa Ribeiro, promotor de justiça, considerou o tema do aborto sob a perspectiva “jurídica”. No Encontro dos Conselhos de Medicina ele endossou a reformulação do Código Penal para ampliar os casos de “aborto legal”. Diaulas é a favor do aborto e também da eutanásia – e ainda defende os “direitos sexuais” de pessoas com paralisia cerebral, que devem ser atendidas por prostitutas [6]

Enfim, a “mesa de discussão” organizada no Encontro dos Conselhos de Medicina não promoveu “discussão” alguma sobre o aborto. Promoveu, sim, a propaganda abortista. Em vez de um fundamento teórico, um pretexto ideológico para assumir um projeto de engenharia social e sua macabra cultura da morte.

       
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Aborto aumenta a mortalidade materna e danifica saúde de mulheres, asseguram peritos ante a ONU.


NOVA IORQUE, 08 Mar. 13 / 11:02 am (ACI/EWTN Noticias).- Peritos em medicina argumentaram em Nova Iorque ante a Comissão Jurídica e Social da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), que o aborto incrementa a taxa de mortalidade materna e danifica a saúde das mulheres.

Os especialistas, provenientes de diversas partes do mundo, afirmaram que o aborto não é necessário para promover a saúde das mulheres já que em realidade a prejudica.

Além disso, rechaçaram as hipóteses dos que apoiam a expansão do aborto como "direito", enfatizando que na gravidez, inclusive aquelas consideradas como de alto risco, não há um conflito entre as necessidades da mãe e das crianças.

A Dra. Donna J. Harrison, Diretora de Investigação da Apólice Pública da Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas Pró-vida, conversou com o grupo ACI após sua intervenção ante a ONU em 6 de março.

Harrison enfatizou que "os verdadeiros cuidados médicos diminuem a taxa de mortalidade materna, o aborto em troca não" e assinalou que as pílulas abortivas "aumentam as complicações depois do aborto. São muito mais perigosas".

A perita recordou que para os que promovem o aborto "é muito mais fácil promover uma pílula que o aborto cirúrgico", pois é mais barato dar à mulher uma pílula "que cuidar dela cirurgicamente ou estar disponível para ela caso apresente alguma complicação".

Assinalou deste modo que como as pílulas não estão necessariamente sob a supervisão de um médico, acabam sendo usadas livremente sem um exame prévio da mulher "e sem nenhum plano de seguimento". Tudo isso é o que em realidade aumenta o risco de mortalidade.

A doutora sublinhou que em países em vias de desenvolvimento, se se apresentam complicações como hemorragia severa e abortos incompletos, "convertem-se em morte" porque a mulher não tem a possibilidade de acessar uma atenção de emergência imediata.

Outro dos especialistas que interveio ante a Comissão foi o Dr. Eoghan De Faoite, membro da Junta da Comissão de Excelência na Saúde Materna da Irlanda.

O médico criticou os ataques internacionais à defesa da vida através da proibição do aborto na Irlanda e precisou que esta prática não é um procedimento medicamente necessário.

De Faoite disse que a Irlanda tem uma das taxas mais baixas de mortalidade materna no primeiro mundo e que não experimentaram o "aumento da mortalidade" que se vê em outros países ocidentais que legalizaram o aborto.

Além disso, citou vários estudos que afirmam que não há dados que sugiram que o aborto diminui a mortalidade materna.

O Dr. Elard Koch do Centro de Medicina Embrionária e Saúde Materna no Chile explicou que os dados demonstram um aumento da mortalidade materna quando o aborto foi legalizado em diversos países ao redor do mundo.

Koch sustentou que a mortalidade materna pode ser reduzida com a educação, tendo mais técnicos especializados na atenção de partos.

Precisou que uma das medidas que deve promover-se é que as mulheres tenham acesso a centros higiênicos de saúde com um pessoal altamente qualificado, em vez do aborto como alternativa que só danifica as mulheres.


Fonte. ACIDigital.

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Notas.

[1]. BRAGA, Bruno. “Conselho de Medicina Abortista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/03/conselho-de-medicina-abortista.html].

[2]. Cf. CFM, “Conselhos de Medicina se posicionam a favor da autonomia da mulher em caso de interrupção da gestação” [http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=23661:conselhos-de-medicina-se-posicionam-a-favor-da-autonomia-da-mulher-em-caso-de-interrupcao-da-gestacao&catid=3].


[4] CLACAI [http://www.clacai.org/integrantes]. BRAGA, Bruno. “O Movimento Abortista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/09/o-movimento-abortista.html]; “A investida abortista” [http://b-braga.blogspot.com.br/2012/07/a-investida-abortista_27.html] – Cf. a documentação em PDF disponível nestes dois artigos.

[5]. VIEIRA, Humberto. “A polêmica questão do aborto” [http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc10444].

[6]. Cf. Revista Época, 2005. “Diaulas Costa Ribeiro – Promotor de polêmica” [http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI50183-15228,00-DIAULAS+COSTA+RIBEIRO+PROMOTOR+DE+POLEMICA.html].




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